sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Links Nacionais



Área de Projecto - Álbum de Fotografias


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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Legislação: Acção Social Escolar


Despacho n.º 13483/2009

9 de Jun de 2009 /// Contrato-programa a celebrar entre o Estado e os municípios aderentes para implementação do título de transporte designado passe 4_18@escola.tp

Despacho n.º 11749/2009

15 de Mai de 2009 /// Passe escolar – municípios

Despacho n.º 10221/2009

17 de Abr de 2009 /// Título de transporte designado por "passe 4_18@escola.tp"

Despacho n.º 10150/2009

16 de Abr de 2009 /// Aprova novas medidas de apoio social e altera o despacho n.º 20 956/2008, de 24 de Julho, que regula as condições de aplicação das medidas de acção social escolar da responsabilidade do Ministério da Educação a partir do ano lectivo de 2008-2009

Decreto-Lei n.º 55/2009

2 de Mar de 2009 /// Estabelece o regime jurídico aplicável à atribuição e ao funcionamento dos apoios no âmbito da acção social escolar

Portaria n.º 138/2009

3 de Fev de 2009 /// Define as condições de atribuição do «passe escolar 4_18@escola.tp»

Despacho n.º 20 956/2008

11 de Ago de 2008 /// Regula as condições de aplicação das medidas de acção social escolar da responsabilidade do Ministério da Educação a partir do ano lectivo de 2008-2009

Despacho n.º 145/2008

3 de Jan de 2008

Despacho n.º 19 165/2007

24 de Ago de 2007 /// Acção Social Escolar Ano Lectivo de 2007-2008

Despacho - Acção Social Escolar Ano Lectivo de 2006-2007

5 de Dez de 2006 /// Acção Social Escolar Ano Lectivo de 2006-2007

Despacho n.º 18 797/2005

30 de Ago de 2005 /// Acção Social Escolar Ano Lectivo de 2005-2006

Estudo Acompanhado - Como Resolver Problemas


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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Governo já entregou quase 1,4 milhões de portáteis

Cerca de um milhão de computadores portáteis, a maioria com ligação móvel à Internet de banda larga, foi já distribuído a alunos do ensino secundário, professores e a participantes do programa Novas Oportunidades. A estes somam-se 370 mil Magalhães entregues nas escolas públicas e privadas de ensino básico. É o balanço da faceta mais mediática do Plano Tecnológico da Educação (PTE), apresentado há exactamente dois anos por José Sócrates.

A 23 de Julho de 2007, o primeiro-ministro anunciava a "escola do futuro" e um investimento de 400 milhões de euros na modernização do ensino, com a meta de colocar Portugal nos cinco países mais avançados da Europa neste campo.

O PTE, oficializado em Setembro daquele ano, traça muitas metas a alcançar em 2010: ter todos os computadores das escolas ligados à Internet de banda larga, com uma velocidade mínima de 48Mb por segundo (mais de dez vezes a velocidade mínima em 2007), alcançar os 90 por cento de professores certificados em tecnologias de informação, fazer com que apenas um quinto dos equipamentos informáticos tenha mais de três anos, atingir o rácio de dois alunos por computador. O gabinete do Plano Tecnológico da Educação escusou-se a precisar qual o estado de concretização dos vários indicadores, adiantando que o Governo fará em breve um balanço da iniciativa.

O PTE prevê ainda a instalação de 25 mil videoprojectores e de nove mil quadros interactivos nas salas de aula. Em Março deste ano, o Ministério da Educação anunciou que começaram a ser instalados seis mil destes dispositivos.

Já para Setembro está agendada a entrada em funcionamento de outra medida do plano: um cartão electrónico para os alunos do 5.º ao 12.º ano, que permitirá controlar as entradas e saídas das escolas e servirá para pagamentos nos bares e cantinas.

Estudo Acompanhado - Brincando com as Palavras


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terça-feira, 4 de agosto de 2009

DREN e PJ assinam protocolo para alertar escolas sobre crimes na Internet

A Direcção Regional de Educação do Norte e a Directoria do Norte da Polícia Judiciária assinaram hoje um protocolo de cooperação que visa alertar a comunidade educativa dos perigos inerentes às novas tecnologias.

"Este protocolo simboliza a vontade de ter cidadãos esclarecidos e protegidos, que terão no Plano Tecnológico Educativo (PTE - a entrar em vigor no próximo ano lectivo) uma ferramenta de trabalho", esclareceu a directora regional de Educação do Norte, durante a assinatura do “Protocolo de prevenção de criminalidade contra crianças e jovens, no âmbito das modernas formas de telecomunicações”.

Com a implementação do PTE este ano - através da introdução de fibra óptica e banda larga nas escolas, entre outras infraestruturas - surge a necessidade de "preparar" pais, alunos e professores a "não olhar com medo" para a Internet e outras novas tecnologias, salientou, Margarida Moreira. A diferença de conhecimentos a este nível é muito acentuada entre as gerações, com os mais jovens a lidar com "muita naturalidade" com as tecnologias e com capacidade de "fazer tudo" na Internet.

Por esse motivo, é preciso divulgar "quais os comportamentos de risco e saudáveis na informática" para evitar, por exemplo, situações de burla ou de pornografia infantil, e para que os pais e professores estejam mais "apetrechados" para proteger melhor os mais jovens "sem os castrar", sublinhou a directora regional da DREN.

O protocolo prevê a realização de encontros, acções de sensibilização e esclarecimento entre especialistas da Polícia Judiciária e elementos das comunidades educativas da região Norte, bem como a concepção e produção de filmes e materiais informativos com vista à prevenção primária no âmbito da segurança informática e utilização da Internet.

Representa ainda uma "sistematização" da procura de informação por parte das escolas, ficando a DREN responsável pela recepção, no início do próximo ano lectivo 2009/2010, dos pedidos de encontros e acções, devendo os mesmos ser transmitidos à directoria do Norte da PJ até 1 de Novembro para agendamento.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Filmes Educativos

A Flamínia tem à sua disposição mais de 100 filmes educativos licenciados para exibição pública nas áreas da:

· Educação para a Saúde (Educação Sexual e Prevenção)

· Formação Cívica

· Educação Ambiental

· Ciências

· Matemática

· Línguas e Comunicação

· História

· Filosofia

· Artes

· Desporto



Alguns títulos estão chancelados pelo Ministério da Educação, do Ambiente, da Saúde, da Cultura, pela Comissão Nacional de Luta Contra a Sida e pela Quercus entre muitos outros.

Em anexo encontra a lista dos nossos filmes, bem como a Tabela de Preços.


No site www.flaminia.pt encontra toda a informação incluindo Guiões de Exploração Pedagógica, faixas etárias aconselhadas, duração do filme, breve descrição dos conteúdos, prémios em festivais internacionais e preços.


Flamínia- Edições Educativas, Lda.

clientes@flaminia.pt

Tel:244 836 473 / 244 835 889

fax: 244 836 460



Novo Endereço:

Rua de Santa Maria, 16 Cortes

2410-515 Leiria


Link: Filmes Educativos

domingo, 2 de agosto de 2009

Sócrates promete bolsas de estudo no Secundário

José Sócrates assumiu, no Porto, dois compromissos eleitorais no âmbito da política social: bolsas de estudo para os alunos do Secundário cujo rendimento per capita do agregado familiar seja inferior ao valor do limiar da pobreza, ou seja, menos de 400 euros.

'Queremos apoiar as famílias que querem ter os filhos a estudar até ao 12º no e não têm possibilidades económicas', disse o líder do PS no Fórum Novas Fronteiras.

Sócrates assumiu ainda o compromisso de aumentar o salário mínimo nacional, reforçar a relação com as instituições particulares de solidariedade social, nomeadamente no alargamento da rede de cuidados continuados para idosos. ' A redução do risco de pobreza resulta de alguém que está no Governo e que quer ajudar os pobres', afirmou José Sócrates.

sábado, 1 de agosto de 2009

“Em Matemática não se pode desistir à primeira”

Pedro Vieira, 18 anos, falou sobre as Olimpíadas Internacionais de Matemática.

CM – Qual a sensação de ser o primeiro português a vencer uma medalha de prata nas Olimpíadas Internacionais de Matemática?

– Muita felicidade. É o reconhecimento de muito trabalho.

– Será um efectivo sinal de que os portugueses estão melhor à disciplina?

– Os que competem em Olimpíadas estão melhor...

– O Plano de Acção para a Matemática não ajudou a melhorar as coisas, como diz o Governo?

– Nunca senti isso. Importante foi o projecto Delfos, que nos prepara para estas competições.

– Sempre gostou da disciplina de Matemática?

– Desde a escola primária.

– Qual o segredo para ter sucesso nesta cadeira?

– Acima de tudo, não se pode ter espírito derrotista e desistir à primeira, é preciso tentar descobrir onde está o erro. O grande problema dos estudantes portugueses é desistirem com facilidade.

– Que carreira quer seguir?

– Vou candidatar-me agora a Matemática Aplicada e Computação, no Técnico. Tive 20 a quase tudo, menos Português e Biologia, e tenho média de 19,7. Talvez opte depois pela área da Investigação.

Bernardo Esteves

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Jurista defende que novo estatuto da carreira docente é inconstitucional

Um estudo elaborado pelo professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) Pedro Barbas Homem conclui que os novos estatutos da carreira docente do Ensino Universitário e Politécnico, já enviados para a Presidência da República para promulgação, contêm artigos "inconstitucionais".

Este trabalho jurídico, que defende que o Governo legislou sobre matérias que são da "competência da Assembleia da República" (PR), faz parte de uma exposição enviada esta semana pelo Sindicato Nacional do Ensino Superior (Snesup) a Cavaco Silva, na qual a estrutura sindical alerta para as "ilegalidades" dos diplomas.

O sindicato já solicitou também uma audiência ao PR, para que Cavaco Silva tome conhecimento de "vários aspectos problemáticos dos novos estatutos" antes de decidir promulgar ou não os decretos-lei. "Queremos que verifique a situação constitucional dos diplomas para que, se se confirmarem as ilegalidades, possam ser rejeitados", afirma Gonçalo Xufre, dirigente do Snesup, estrutura que tem promovido a greve dos docentes do ensino politécnico.

Para Pedro Barbas Homem, que é também coordenador do Centro de Investigação Científica da FDUL, as normas dos estatutos da carreira docente que suscitam mais dúvidas dizem respeito às regras de contratação, vínculos, período experimental e avaliação de desempenho dos docentes. Barbas Homem sustenta que estas normas estão relacionadas com "os direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores" identificados na Constituição, tratando-se de matérias sobre as quais "apenas a Assembleia da República pode legislar" ou o Governo, se para tal for mandatado pela AR.

Aprovado só pelo Governo

Neste caso, a aprovação dos decretos-lei foi feita em Conselho de Ministros, sendo que, afirma Barbas Homem, a AR não participou no processo legislativo. "A AR tinha obrigatoriamente que se pronunciar sobre esta matéria. Ou através do normal processo legislativo ou através de uma autorização legislativa que permitisse ao Governo legislar sobre esta matéria", afirma o docente, que é também presidente da direcção da Associação Portuguesa de Direito da Educação.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior tem recusado prestar esclarecimentos sobre a questão e, de acordo com Gonçalo Xufre, o Governo não deu ainda a conhecer a versão final dos decretos-lei dos novos estatutos da carreira docente do Ensino Politécnico, aprovados em Conselho de Ministros a 1 de Julho. "Neste momento, não sabemos que versão dos diplomas está no Palácio de Belém para promulgação do PR", afirma.

Pedro Barbas Homem também é crítico da forma como o Governo conduziu este processo legislativo, afirmando que não é a primeira vez na actual legislatura que o executivo vai para além das suas competências legislativas. "Na minha opinião, existe da parte deste Governo uma visão estrutural deturpada em relação às suas próprias competências legislativas. O Governo age com um primado sobre a AR no campo legislativo que já foi visível noutras situações", sustenta.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1394065&idCanal=58

Sócrates admite que existem “discrepâncias” nos decretos sobre avaliação dos professores

O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu ao Tribunal Constitucional (TC) que existem “discrepâncias” entre o decreto regulamentar de Janeiro passado que simplificou o modelo de avaliação de desempenho docente e as disposições contidas no Estatuto da Carreira Docente (ECD), aprovado por um decreto-lei em 2007.

Numa exposição ao TC, o primeiro-ministro alega que as “discrepâncias” existentes entre os diplomas “resultam única e exclusivamente do facto de o Decreto regulamentar (que institui a simplificação) definir um regime transitório, cujos efeitos terminam no final do 1º ciclo de avaliação ou seja, no final do ano civil de 2009”. Este mês o Governo decidiu, contudo, prolongar este regime transitório para além do presente ano, sendo este o modelo em vigor para o próximo ciclo avaliativo, que se inicia no próximo ano lectivo e se prolonga por dois anos.

Estas “discrepâncias” estiveram na base de um pedido de inconstitucionalidade apresentado ao TC por um grupo de deputados de todos os partidos, à excepção do PS, por poder estar em causa uma violação do “princípio da legalidade”, já que uma lei superior (o decreto-lei que aprovou o ECD) foi alterada por outra de natureza inferior (decreto regulamentar).

Na quinta-feira, o Tribunal decidiu pela não-aceitação deste pedido por considerar que este “não se situa no âmbito da esfera de actuação do Tribunal Constitucional”. A “eventual contradição entre um regulamento e uma lei é um problema de mera ilegalidade e não de constitucionalidade”, adianta-se no acórdão.


Clara Viana

Rotina escolar causa agressão

As crianças entre os seis e os treze anos são as que sofrem mais maus tratos por parte dos pais, revela um estudo apresentado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto que analisou 60 crianças entre os seis e os 16 anos, provenientes de cinco Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em risco da região Norte do País.

De acordo com o trabalho, as crianças são vítimas de mais agressões nesta faixa etária porque coincide com a entrada na escola e com o período da pré-adolescência. Duas fases de grande adaptação para as crianças e para os pais, segundo Patrícia Rodrigues, psicóloga clínica e autora do estudo.

"O início do período escolar implica uma alteração da rotina familiar, para a qual muitos pais não estão preparados. Na pré-adolescência não conseguem compreender os sinais emocionais das crianças e as suas necessidades", explicou acrescentando que, "nestas situações, muitos pais recorrem à violência para disciplinar os filhos ou reagem com indiferença".

O estudo revelou ainda que os maus tratos ocorrem sobretudo em famílias com rendimento baixo e de meios rurais. Segundo Patrícia Rodrigues, "as famílias mais carenciadas e com menos acesso aos serviços sociais não conseguem gerir os problemas e acabam por descarregar o stress nos filhos através de maus tratos".

Urânia Cardoso

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Novas Oportunidades ainda tem pouco impacto no mercado de trabalho

Demasiado tempo de espera, horários difíceis de compatibilizar com a vida pessoal e pouco impacto a nível profissional são os três maiores problemas identificados na Iniciativa Novas Oportunidades, de acordo com o primeiro estudo externo ao programa que será apresentado amanhã no Centro de Congressos de Lisboa. Contudo, para os autores, os ganhos na auto-estima dos participantes é um dos efeitos que mais compensou e que, a médio prazo, poderá revolucionar o tecido empresarial.

Ainda que os resultados abranjam apenas um ano e faltem dois e meio para as conclusões finais, o coordenador do estudo da Universidade Católica Portuguesa, o investigador e ex-ministro da Educação do Governo de Cavaco Silva, Roberto Carneiro, faz um balanço muito positivo das Novas Oportunidades.

Apesar de 66 por cento das chefias ainda não reconhecerem o esforço de qualificação e certificação que os seus trabalhadores fizeram, Roberto Carneiro acredita que os conhecimentos – em especial ao nível das novas tecnologias da informação e comunicação – serão indispensáveis numa altura em que “estamos a entrar no mundo da economia do conhecimento em que as empresas funcionam em rede” e não em pirâmide.

“As pessoas que estão certificadas sentem que não houve grandes avanços na carreira, na remuneração, nas oportunidades de emprego, como porventura teriam legítima esperança de ter antes de terem feito a certificação”, disse Roberto Carneiro, que acredita que um dos problemas é os gestores e empresários da maioria das empresas portuguesas serem eles próprios pouco qualificados. “Talvez fizesse falta uma Iniciativa Novas Oportunidades para as chefias das nossas micro e pequenas e médias empresas”, defendeu.

Sobre as críticas que têm sido feitas ao alegado “facilitismo” do programa, o coordenador explicou ao PÚBLICO que o grande dado novo é que “aproveitar a experiência pessoal de cada um” e que isto poderá dar “mobilidade profissional” aos que concluírem as Novas Oportunidades. E acrescentou: “Há uma pluralidade de vias para chegar às mesmas coisas”. Os autores do estudo consideram também muito positiva a “boa ligação entre a educação e a formação profissional” que é feita, apesar de defenderem que se deve investir mais na certificação.

No que diz respeito ao que leva as pessoas a voltar a estudar, Carlos Liz, da Universidade Católica Portuguesa, salienta que a “pressão familiar” é a principal impulsionadora e que os “ganhos do eu” são muito gratificantes. “Há várias pessoas que começam por querer apenas o 9º ano e que acabam por querer ir mais longe e completar o 10º ano”, contou, muitas vezes para acompanharem os filhos. Recorde-se que a média de idades dos frequentadores do programa é de cerca de 40 anos. Por outro lado, os autores asseguram que as pessoas ficam muito mais preparadas para exercer a sua cidadania e intervirem em diversas ocasiões de forma mais informada.

Como exemplo de novas competências adquiridas, é referido o acesso à Internet: 67 por cento dos que se inscreveram nas Novas Oportunidades utilizam este meio contra 27 por cento dos que nas mesmas condições de escolaridade optaram por não prosseguir os estudos. O número de pessoas que recorre à Internet para pesquisar informações é também três vezes superior nos que foram certificados pelas Novas Oportunidades. Porém, os autores sublinham que muito do trabalho feito consiste em dar confiança às pessoas em relação aos conhecimentos que reuniram ao longo da vida e sistematizá-los. E o balanço é muito positivo: mais de 80 por cento dos que completarem o programa consideram mesmo que o ensino é igual ou melhor que o regular.

O programa de requalificação Novas Oportunidades, apresentado em Setembro de 2005 pelo primeiro-ministro, é tutelado pelo Ministério do Trabalho e pelo Ministério da Educação. O objectivo é qualificar um milhão de activos até 2010, assim como envolver mais de 650 mil jovens em cursos técnicos e profissionalizantes. Segundo dados do Ministério da Educação, só 20 por cento da população adulta portuguesa completou o ensino secundário. Nos países da OCDE esta percentagem ronda os 70 por cento.

A rede nacional onde o programa se encontra implementado é composta por 453 centros e, recentemente, foi encerrado o concurso público para a criação de mais 44 centros para em 2010 se atingir os 500 pretendidos. O programa já chegou a 900.000 pessoas nas diferentes vertentes, numa altura em que a média mensal de novas inscrições atinge as 20.000. Um número “pioneiro” e “notável” a nível internacional, segundo o coordenador do estudo.

Romana Borja-Santos

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Escola de Darque passou um aluno com nove negativas e garante que foi a melhor solução

Negativa a Língua Portuguesa, a História e a Matemática. Negativa também a Geografia, a Físico-Química, a Educação Visual... Feitas as contas, José, chamemos-lhe assim, teve nove negativas em 14 "cadeiras". Tem 15 anos, está no 8.º ano do ensino básico. E a escola passou-o.

Não é caso inédito, mas não deixa de ser raro, como admite Augusto Sá, director do Agrupamento de Escolas de Monte da Ola, em Darque, Viana do Castelo. No final do 3.º período, o conselho de turma reuniu, cada professor deu a sua nota e, no caso de José, o balanço era negativo. Augusto Sá nota, contudo, que para decidir se um aluno "passa" não basta "somar" as positivas e as negativas. "Há um percurso, há um contexto, há uma família..." E a decisão de passar José "teve em conta" tudo isso.

O professor não adianta detalhes, para preservar a identidade do jovem. Limita-se a explicar que ele é acompanhado pelos Serviços de Psicologia do agrupamento desde o 2.º ciclo, que já tinha chumbado uma vez, que vive uma situação "sócio-familiar grave" que se agravou ainda mais este ano.

A lei, continua, é clara: dá margem de manobra às escolas para avaliarem os benefícios de reter um aluno que, como é o caso, frequenta um ano intermédio (o 3.º ciclo do ensino básico só termina no 9.º ano) da escolaridade obrigatória. Independentemente do número de negativas.

Resultado: o conselho de turma entendeu que o melhor para o aluno seria transitar. E decidiu que o jovem irá frequentar no 9.º ano um curso de Educação e Formação, que o prepara para a vida activa e "que tem características especiais" - "ele tem capacidades, mas o contexto sócio-familiar não tem permitido que evolua e acreditamos que, com acompanhamento, atingirá os objectivos", diz Augusto Sá.

Em casos destes, admite, os conselhos de turma preferem, por vezes, fazer subir administrativamente as notas dos alunos, para que na pauta do final do ano, que é pública, não apareça preto no branco uma decisão que causa estranheza na comunidade. Mas a escola decidiu assumir a decisão.

O caso foi, contudo, lido em alguns blogues de professores como um exemplo de facilitismo. "Sim, viram bem: a criatura teve 9 negativas e, mesmo assim, TRANSITOU", lia-se no Movimento Mobilização e Unidade dos Professores.

João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (Fne), não conhece o caso, mas vai dizendo que não tem especial simpatia por uma lei que permite que um aluno passe com várias negativas. Admite, contudo, que tem de haver excepções. E dá exemplos de casos que já apareceram em conselhos de turma em que participou: "Uma separação familiar, a morte de um irmão, de um pai..."

Certo é o que diz o despacho normativo n.º 50/2005: "A retenção deve constituir uma medida pedagógica de última instância". É essa a regra pela qual devem guiar-se as escolas. O balanço feito no mês passado sobre a forma como estão a decorrer os planos de acompanhamento destinados a alunos que ficaram retidos mostrou que mais de 40 mil foram abrangidos mas 25 por cento chumbaram ainda assim.
Alexandra Campos, Andreia Sanches

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Inscritos em escolas longe de casa

Dezenas de alunos matriculados no Agrupamento Vertical de S. Lourenço, em Valongo, foram colocados em primárias a cinco quilómetros de casa, quando há outras mais perto. Os pais estão indignados e a DREN admite que pode haver alterações.

As listas com a indicação das escolas que os alunos do primeiro ano do Ensino Básico vão frequentar deixaram os pais perplexos. Em vez de ficarem nos estabelecimentos mais próximos da residência (escolas da Costa e do Carvalhal), foram colocados no mais distante (escola das Saibreiras). Os encarregados de educação já enviaram cartas à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) a mostrar o descontentamento e vão reunir hoje, pelas 18 horas, no Parque Urbano de Ermesinde para discutir como resolver o problema.

Contactado pelo JN, a direcção do agrupamento de escolas de S. Lourenço, em Ermesinde recusou-se a prestar declarações, afirmando apenas que está a ser cumprida a legislação (ler caixa ao lado).

A DREN assegurou ao JN que o problema está a ser acompanhado e que as listas poderão vir a ser alteradas. Para a próxima segunda-feira está agendada uma reunião entre a DREN e o Conselho Executivo do agrupamento de escolas para resolver o assunto.

Para além de verem as expectativas goradas sobre a escola que pretendiam para os filhos, os pais de, pelo menos, nove crianças já pagaram a inscrição e o mês de Agosto de 2010 num ATL privado, que assegura o transporte de e para a escola da Costa e do Carvalhal, mas não o faz para as Saibreiras. "O ATL funciona no infantário que eles frequentavam e assgura o transporte de manhã para a escola e, à tarde, de novo para o ATL", explicou Marco Santos, encarregado de educação. A questão do transporte e do ATL como complemento às aulas é determinante porque os horários de trabalhos dos pais não são conciliáveis com os da escola. "Entram às 9 horas e saem às 15.30 horas", afirmou Marco Santos.

Margarida Fidalgo está na mesma situação. Pagou 200 euros pela inscrição e pelo mês de Agosto no ATL e não aceita que o seu filho seja obrigado a sofrer duas adaptações num ano: "Já vai para uma escola nova, se tiver de ir para outro ATL são mudanças a mais", comenta a encarregada de educação e docente. Mais grave, acrescenta, "há casos de crianças que fizeram o pré-escolar na Escola da Costa e tiraram-nos de lá para os pôr na Escola das Saibreiras". "Não entendo os critérios do agrupamento", desabafa.

Segundo as contas desta mãe, serão cerca de 40 as crianças colocadas em escolas diferentes das escolhidas como primeira prioridade.