Cerca de um milhão de computadores portáteis, a maioria com ligação móvel à Internet de banda larga, foi já distribuído a alunos do ensino secundário, professores e a participantes do programa Novas Oportunidades. A estes somam-se 370 mil Magalhães entregues nas escolas públicas e privadas de ensino básico. É o balanço da faceta mais mediática do Plano Tecnológico da Educação (PTE), apresentado há exactamente dois anos por José Sócrates.
A 23 de Julho de 2007, o primeiro-ministro anunciava a "escola do futuro" e um investimento de 400 milhões de euros na modernização do ensino, com a meta de colocar Portugal nos cinco países mais avançados da Europa neste campo.
O PTE, oficializado em Setembro daquele ano, traça muitas metas a alcançar em 2010: ter todos os computadores das escolas ligados à Internet de banda larga, com uma velocidade mínima de 48Mb por segundo (mais de dez vezes a velocidade mínima em 2007), alcançar os 90 por cento de professores certificados em tecnologias de informação, fazer com que apenas um quinto dos equipamentos informáticos tenha mais de três anos, atingir o rácio de dois alunos por computador. O gabinete do Plano Tecnológico da Educação escusou-se a precisar qual o estado de concretização dos vários indicadores, adiantando que o Governo fará em breve um balanço da iniciativa.
O PTE prevê ainda a instalação de 25 mil videoprojectores e de nove mil quadros interactivos nas salas de aula. Em Março deste ano, o Ministério da Educação anunciou que começaram a ser instalados seis mil destes dispositivos.
Já para Setembro está agendada a entrada em funcionamento de outra medida do plano: um cartão electrónico para os alunos do 5.º ao 12.º ano, que permitirá controlar as entradas e saídas das escolas e servirá para pagamentos nos bares e cantinas.
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