quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fenprof "ameaça" Governo


Em declarações à rádio TSF o líder da Federação Nacional de Professores (Fenprof) deixou claro que se o novo Governo não suspender o actual modelo de avaliação "o futuro próximo será bastante conturbado".

Depois do Governo ter dito que a suspensão do modelo de avaliação está fora de questão, Mário Nogueira respondeu afirmando que 'se assim for vamos ter um futuro próximo muito conturbado'. Ao mesmo tempo o secretário-geral da Fenprof diz que se o Governo não encontrar rapidamente uma solução alternativa, 'a derrota está mais ou menos anunciada'.

CM

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Workshop de Desenvolvimento Profissional Europeu eTwinning


No próximo dia 12 de Dezembro irá ter lugar no Auditório Multimédia do Instituto de Educação da Universidade do Minho o Seminário “Mediação socioeducativa: contextos e actores”, com os seguintes objectivos:

1. Reflectir sobre a identidade profissional e perfil dos mediadores socioeducativos;

2. Partilhar e divulgar experiências de mediação socioeducativa, nomeadamente mediação EFA e intercultural;

3. Promover oportunidades de formação na área da mediação socioeducativa.




Avaliação não irá ser suspensa

Ministro dos Assuntos Parlamentares diz que avaliação dos professores não é para suspender. O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, garante que está fora de questão o Governo suspender a avaliação dos professores. Em declarações à TSF, Jorge Lacão afirma que o Executivo só está disponível para aperfeiçoar o actual modelo e apela ao sentido de responsabilidade da oposiçãoPara o ministro dos Assuntos Parlamentares é possível melhorar o sistema, mas não suspendê-lo uma vez que muitos professores já foram avaliados. Suspender não, mas melhorar o modelo é possível. O principal desígnio da avaliação é premiar o mérito dos professores, lembra o ministro.

Com o objectivo de aperfeiçoar o modelo, o Governo está aberto a negociar com qualquer partido da oposição. Nesse sentido, o ministro dos Assuntos Parlamentares espera que não se forme na Assembleia da República uma coligação negativa, com o objectivo de suspender o processo de avaliação. Se os partidos da oposição se unirem para suspender a avaliação, Jorge Lacão entende que é automaticamente criada uma querela jurídico-constitucional.

Para a oposição, o PS está a agir como se não tivesse perdido a maioria abosoluta. De recordar que o programa do Governo, ontem apresentado, reafirma apenas a necessidade de “acompanhar e avaliar” a aplicação do Estatuto da Carreira Docente, no quadro de processos negociais com os sindicatos, e de “acompanhar e monitorizar” o segundo ciclo avaliativo, de forma a “garantir o futuro de uma avaliação efectiva, que produza consequências”. O Governo tem ainda a intenção de realizar programas de formação dos directores das escolas e dos professores avaliadores.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Internet Segura: Guia para professores


Para melhor orientarmos os nossos alunos quanto ao uso que fazem da Internet, devemos ter em conta, por um lado, as diferentes fases pelas quais os alunos passam, por outro lado, os riscos inerentes à utilização desta ferramenta e, por outro lado ainda, as medidas que nos podem ajudar a minimizar esses riscos. Quer os nossos alunos estejam agora a dar os primeiros passos na Internet, quer estejam já muito habituados a utilizá-la, nós, enquanto professores, podemos ajudá-los a avançar com mais segurança nesse mundo “virtual”.

À medida que vão crescendo e passando por diferentes fases das suas vidas, os alunos têm características e interesses diferentes, o que os torna mais vulneráveis a determinados perigos.

Apresentamos-lhe, nas secções que se seguem, informações e sugestões para que fique a saber mais sobre a segurança na Internet para alunos de diferentes níveis de escolaridade.

Poderá assim preparar melhor as aulas em que utiliza a Internet como recurso pedagógico e ficar mais alerta para os temas de maior importância em cada faixa etária. Ao longo dos textos, irá também encontrar ligações a artigos que abordam determinados problemas de forma mais específica, ou ainda ligações ao glossário de termos da Internet.


No Pré-escolar vamos imaginar, descobrir e explorar em segurança.

A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família. Neste nível de escolaridade temos como grande meta promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, bem como contribuir para a igualdade de oportunidades e para o sucesso das suas aprendizagens.

As novas tecnologias fazem parte do conjunto de recursos que permitem estimular o desenvolvimento global das crianças, e a Internet oferece-nos um conjunto de funcionalidades que, devidamente utilizadas, podem ajudar as crianças a obter uma melhor compreensão do mundo. Ainda que nestas idades as crianças tenham uma capacidade de atenção limitada para as actividades online, as imagens e os sons da Internet podem estimular a sua imaginação e enriquecer as suas experiências.

Nesta fase, os professores, assim como os pais, devem acompanhar as crianças nas suas visitas à Internet, navegando em sítios Web dedicados aos mais pequenos ou jogando online. Enquanto professores, é fundamental que tenhamos sempre a preocupação de ensinar os nossos alunos a fazerem uma utilização segura da Internet, supervisionando rigorosamente as suas reacções perante o que encontram online.

Para que possamos ajudar os nossos alunos a usufruir de todos os benefícicos que a Internet pode trazer, é necessário ter em conta que também existem riscos que devemos minimizar. Deixamos-lhe, por isso, oito sugestões que podem aumentar o grau de segurança de utilização da Internet neste nível de escolaridade.

Soluções de Segurança no Pré-Escolar
Acompanhe sempre os seus alunos nas suas visitas à Internet;
Adicione sítios aceitáveis à lista de Favoritos dos computadores da sua sala /escola, para criar um ambiente online personalizado e seguro para os mais pequenos.
Utilize motores de pesquisa destinados a crianças ou motores de pesquisa com controlos para restrição de acesso.
Informe-se, junto do coordenador TIC da sua escola, sobre ferramentas de filtragem de conteúdos da Internet para usar como complemento, e não como substituto, da supervisão dos professores.
Ajude a proteger os seus alunos de janelas de publicidade ofensivas, com software que bloqueia janelas pop-up. Peça ao coordenador TIC da sua escola que instale esse software nos computadores.
Nesta idade, nunca deixe que os seus alunos usem sozinhos serviços de mensagens instantâneas, correio electrónico, salas de chat ou fóruns de mensagens.
Comece desde cedo a ensinar aos seus alunos a importância da privacidade. Por exemplo, se um sítio Web encorajar as crianças a fornecerem os seus nomes para personalizar o conteúdo Web, sugira-lhes algumas alcunhas para utilização online que não revelem qualquer informação pessoal.
Não se esqueça que os mais velhos são sempre os modelos dos mais pequenos, pelo que deve fomentar comportamentos de segurança por parte dos alunos mais velhos e dos outros professores.
Envolva os pais nesta fase de exploração da Internet. Sugira-lhes actividades adequadas à faixa etária dos seus filhos, sítios dedicados a crianças, bem como sítios que abordem as questões de segurança na Internet.

No 1º Ciclo vamos aprender a ler, a escrever e a navegar em segurança.

No 1.º Ciclo devemos proporcionar aos nossos alunos experiências de aprendizagem activas, significativas e diversificadas. Desde o início do Ensino Básico que devemos garantir aos nossos alunos oportunidades de desenvolvimento dos seus interesses, aptidões e capacidades, assim como promover uma realização individual em harmonia com os outros.

Para o conseguirmos, devemos procurar metodologias e estratégias de ensino, bem como actividades de aprendizagem, que favoreçam o desenvolvimento dos alunos numa perspectiva globalizante. A Internet, enquanto tecnologia de informação e comunicação, fornece-nos um manancial de recursos que, de forma cuidadosa, podemos usar em benefício das aprendizagens dos alunos.

Nestas idades, as crianças já conseguem seguir instruções no computador, utilizar o rato e o teclado, sentindo muitas vezes que já podem navegar e comunicar na Internet sem qualquer problema. Todavia, é de extrema importância acompanhar de perto o uso que fazem dessas ferramentas, uma vez que nesta faixa etária as crianças têm tendência a gostar de comunicar e partilhar, confiando por vezes demasiado nos outros.

Os professores assumem nesta fase da escolaridade um papel decisivo na formação dos comportamentos dos alunos em relação ao mundo que os rodeia, devendo por isso assegurar-se que o uso da Internet seja feito da forma mais segura possível. Para o ajudar, veja algumas sugestões de segurança que deve ter em conta quando estiver online com os seus alunos.

Soluções de Segurança no 1º Ciclo

Crie uma lista de regras para utilização da Internet, com a colaboração de toda a turma.
Adicione sítios aceitáveis à lista de Favoritos dos computadores da sua sala /escola, para criar um ambiente online personalizado e seguro para os mais pequenos, e encoraje-os a visitar apenas sítios aprovados por si.
Utilize motores de pesquisa destinados aos mais pequenos ou motores de pesquisa com controlos para restrição de acesso.
Mantenha-se em locais da sala que lhe permitam visualizar e supervisionar facilmente as actividades dos seus alunos. Caso a disposição da sala não o permita, aborde a questão com o coordenador TIC da sua escola.
Informe-se, junto do coordenador TIC da sua escola, sobre ferramentas de filtragem de conteúdos para usar como complemento, e não como substituto, da supervisão dos professores.
Peça ao coordenador TIC da sua escola que instale nos computadores software bloqueador de janelas pop-up, para proteger os seus alunos contra publicidade ofensiva.
Ensine os seus alunos a não transferir software, música, ou ficheiros sem autorização.
Comece a ensinar aos seus alunos a importância
da privacidade, alertando-os para que nunca revelem informações pessoais quando estiverem online.
Crie uma conta de correio electrónico partilhada pela turma e utilize-a, nas suas aulas em actividades de intercâmbio com outras turmas ou até com as famílias.
Utilize filtros de correio electrónico para bloquear mensagens de determinadas pessoas ou mensagens que contenham palavras ou frases específicas.
Deixe-os utilizar apenas salas de chat e fóruns de mensagens monitorizados, em sítios para crianças .
bem conceituados.
Fale com os seus alunos sobre os seus amigos e as suas actividades online, tal como faria em relação às suas outras actividades no mundo real.
Nas suas aulas, comece a abordar as questões de sexualidade saudável, porque é muito fácil as crianças encontrarem online conteúdos para adultos ou pornográficos.
Encoraje os seus alunos a falarem consigo, ou com os pais, se alguma coisa ou alguém online os fizer sentir pouco à vontade ou ameaçados. Mantenha-se calmo e lembre-lhes que não terão qualquer problema se lhe contarem algo que se tenha passado online. Elogie o seu comportamento e encoraje-os a irem ter consigo caso volte a acontecer o mesmo. Obtenha informações adicionais sobre como lidar com predadores online e cyberbullies.

No 2º Ciclo vamos encontrar e compreender novos saberes em segurança.

O 2.º Ciclo traz um conjunto de novidades e situações novas para os alunos. Deixam de ter um só professor para passar a ter vários e passam a necessitar de conhecimentos em domínios cada vez mais específicos. É, neste momento, que começa o grande trabalho de equipa entre todos professores de uma turma para proporcionar o mais vasto e enriquecedor conjunto de experiências de aprendizagem.

Propõem-se actividades mais complexas, recorre-se mais a trabalhos de grupo e desenvolvem-se mais projectos do que até aqui. As tecnologias de informação e comunicação assumem-se, nesta altura, como um elemento quase indispensável à realização de tarefas escolares, desde a formatação de trabalhos à pesquisa de informação inerente à concretização dos mesmos.

Nestes anos da pré-adolescência ocorrem grandes alterações na vida dos alunos, que começam a ter mais curiosidade pelo mundo que os rodeia e a dar mais importância às relações com os amigos. Com esta idade, grande parte dos nossos alunos já pesquisa na Internet, transfere música, usa o correio electrónico, joga jogos online e adora comunicar com os seus amigos através de mensagens instantâneas (IM).

Enquanto professores devemos orientar a utilização da Internet, assegurando que os procedimentos de segurança são cumpridos e que os nossos alunos sabem quais são os comportamentos e atitudes promotores de segurança. Assim, deixamos-lhe algumas sugestões para aumentar a segurança dos seus alunos quando realizam actividades online.

Soluções de Segurança no 2º Ciclo

Crie uma lista de regras para utilização da Internet, com a colaboração de toda a turma.
Mantenha-se em locais da sala que lhe permitam visualizar e supervisionar facilmente as actividades dos seus alunos. Caso a disposição da sala não o permita, aborde a questão com o coordenador TIC da sua escola.
Informe-se junto do coordenador TIC da sua escola, sobre ferramentas de filtragem de conteúdos para usar como complemento e, não como substituto, da supervisão dos professores.
Peça ao coordenador TIC da sua escola que instale nos computadores software bloqueador de janelas pop-up, para proteger os seus alunos contra publicidade ofensiva.
Converse com os seus alunos sobre os seus amigos e as suas actividades online, tal como faria em relação às suas outras actividades no mundo real.
Deixe os seus alunos utilizar apenas salas de chat monitorizadas, em sites bem conceituados orientados para crianças, deixando bem claro que nunca devem aceitar encontrar-se pessoalmente com alguém que conheceram online.
Avise os seus alunos de que nunca devem revelar informações pessoais quando utilizam correio electrónico, salas de chat, ou serviços de mensagens instantâneas, nem tão pouco quando preenchem formulários de registo ou participam em concursos online.
Ensine os seus alunos que não devem transferir programas sem autorização, pois, inadvertidamente, podem estar a transferir spyware ou um vírus informático.
Explique aos seus alunos que ao retirarem texto ou imagens da Web podem estar a violar a lei dos direitos de autor. Mostre-lhes como citar adequadamente essas fontes.
Para que os seus alunos não participem em determinadas actividades sem o seu conhecimento no espaço da escola, fale com o Coordenador TIC sobre as possíveis restrições das suas contas de utilizador.
Encoraje os seus alunos a falarem consigo, ou com os pais, se alguma coisa ou alguém online os fizer sentir pouco à vontade ou ameaçados. Mantenha-se calmo e lembre-lhes que não terão qualquer problema se lhe contarem algo que se tenha passado online. Elogie o seu comportamento e encoraje-os a irem ter consigo caso volte a acontecer o mesmo. Obtenha informações adicionais sobre como lidar com predadores online e cyberbullies.
Converse com os seus alunos sobre pornografia online e oriente-os para bons sites sobre saúde e sexualidade.
Fale com os seus alunos sobre o que é um comportamento online responsável e ético. Não devem usar a Internet para espalhar boatos e intimidar ou ameaçar outras pessoas.
Certifique-se de que os outros professores das suas turmas estão alertados para importância destas questões. Sugira-lhes sites que falem destes temas e proponha-lhes projectos interdisciplinares que ajudem a educar os alunos para a segurança na Internet.


No 3º Ciclo e Secundário vamos investigar e analisar o mundo em segurança.

Esta última fase da escolaridade básica é, juntamente com o início do prosseguimento de estudos, um momento pautado por escolhas e pela tomada de decisão quanto a opções futuras. É imperativo garantir aos nossos alunos as oportunidades necessárias para que desenvolvam os seus interesses e alarguem os seus horizontes.

A Internet e outras tecnologias de informação e comunicação não constituem novidade para a maioria dos alunos nestes níveis de ensino. O recurso a estas ferramentas proporciona-lhes a aquisição de um conjunto de competências cada vez mais importante na sociedade actual, assim como, novas oportunidades para conhecer realidades diferentes das suas.

Oa alunos já estão habituados a utlizar a Internet. Nestes níveis de ensino os alunos já transferem música, utilizam serviços de mensagens instantâneas (IM), correio electrónico, jogam jogos online e usam activamente motores de pesquisa para encontrar informações. O mais provável é que os rapazes forcem os limites e procurem sites de humor grosseiro, violência, jogos de azar, ou sites explicitamente para adultos, e que as raparigas gostem de conversar online, o que as torna mais susceptíveis a solicitações online de cariz sexual.

Numa fase em que a aprovação por parte dos colegas e a busca da independência guia muitos dos comportamentos que os alunos têm, é essencial que os professores continuem a orientá-los quanto à utilização da Internet. Leia algumas sugestões de segurança a ter em conta quando os seus alunos adolescentes utilizam a Internet.

Soluções de Segurança no 3º Ciclo e Secundário

Com a colaboração dos alunos crie uma lista de regras para utilização da Internet. Deverá incluir os tipos de sites que não são permitidos usar nas aulas e instruções para comunicação online, o que inclui a comunicação em salas de chat.
Mantenha-se em locais da sala que lhe permitam visualizar e supervisionar facilmente as actividades dos seus alunos. Caso a disposição da sala não o permita, aborde a questão com o coordenador TIC da sua escola.
Informe-se junto do coordenador TIC da sua escola sobre ferramentas de filtragem de conteúdos para usar como complemento e, não como substituto, da supervisão dos professores.
Explique aos seus alunos que não podem transferir programas, música, ou ficheiros sem autorização. Se partilharem ficheiros ou retirarem texto ou imagens da Web, podem estar a violar a lei dos direitos de autor.
Converse com os seus alunos sobre pornografia online e oriente-os para bons sites sobre saúde e sexualidade.
Fale com os seus alunos sobre o que é um comportamento online responsável e ético. Não devem usar a Internet para espalhar boatos e intimidar ou ameaçar outras pessoas.
Fale com os seus alunos sobre os jogos de azar online e os seus potenciais riscos, lembrando-lhes que é ilegal jogarem este tipo de jogos.
Certifique-se de que os seus alunos não efectuam transacções financeiras online, o que inclui encomendar, comprar ou vender um artigo.
Converse com os seus alunos sobre os amigos deles e as suas actividades online, tal como faria em relação às suas outras actividades no mundo real.
Ajude-os a protegerem-se contra o spam. Diga aos seus alunos para não revelarem os seus endereços de correio electrónico online, para não responderem a ""junk mail"" e para utilizarem filtros de correio electrónico.
Avise os seus alunos de que nunca devem revelar informações pessoais quando utilizam correio electrónico, salas de chat ou serviços de mensagens instantâneas, nem tão pouco quando preenchem formulários de registo ou participam em concursos online.
Procure saber quais são as salas de chat ou os fóruns de mensagens que os seus alunos visitam e com quem falam online. Insista para que usem salas de chat monitorizadas e para que se mantenham em áreas públicas das salas de chat. Deixe bem claro que nunca devem aceitar encontrar-se pessoalmente com alguém que conheceram online.
Procure estar atento aos Web sites que os seus alunos visitam, de modo a tentar saber se visitam sites com conteúdos ofensivos ou se colocam na Internet informações pessoais ou fotografias deles mesmos.
Encoraje os seus alunos a falarem consigo ou com os pais, se alguma coisa ou alguém online os fizer sentir pouco à vontade ou ameaçados. Mantenha-se calmo e lembre-lhes que não terão qualquer problema se lhe contarem algo que se tenha passado online. Elogie o seu comportamento e encoraje-os a irem ter consigo caso volte a acontecer o mesmo. Obtenha informações adicionais sobre como lidar com predadores online e cyberbullies.
Alerte os seus colegas para a importância destas questões. Sugira-lhes sites que falem destes temas e proponha-lhes projectos interdisciplinares que ajudem a educar os alunos para a segurança na Internet.

“Ministra da Educação está a começar mal”

A definição do calendário para a avaliação do desempenho dos professores ficou ontem concluída, com os sindicatos a considerarem que a ministra Isabel Alçada está a começar mal o seu mandato na Educação. Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), e João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), não aceitam o seu silêncio.

"A ministra da Educação está a começar mal. Revelou uma grande insensibilidade para com as escolas e professores, pois o actual modelo de avaliação será substituído", afirmou Mário Nogueira ao CM, lamentando a ausência de resposta a uma carta enviada a pedir uma reunião urgente para abordar o calendário da avaliação: "Teve uma grande oportunidade de demonstrar aproximação aos professores. Enviámos uma carta e ficámos sem resposta. Já vimos isto durante quatro anos e meio, e não gostámos", garante.

Também João Dias da Silva, da FNE, não aceita o silêncio da ministra, embora até o compreenda: "Não aceito o silêncio, pois era um sinal de que queria aproximar-se dos professores, mas até o compreendo na base em que só agora tem a equipa completa e o programa do Governo só é discutido para a semana."

Quanto ao calendário que as escolas definiram para a avaliação dos professores, ambos são da opinião que é trabalho inútil. "A definição de um calendário que não terá qualquer concretização, porque mais tarde ou mais cedo será substituído, é uma grande inutilidade", afirmou João Dias da Silva, corroborado por Mário Nogueira: "Dentro de pouco tempo o modelo de avaliação será outro."

Apesar de as atenções estarem centradas no modelo de avaliaçãodo desempenho dos professores,a Fenprof é peremptória ao afirmar que não está disposta a aceitar uma avaliação enquanto a carreira dos docentes estiver dividida hierarquicamente. "Tem de haver uma revisão do Estatuto da Carreira Docente para resolver estes assuntos. Enquanto houver uma hierarquia de professores não há modelo de avaliação algum que seja aceite", afirmou Mário Nogueira, constatando que "nas reuniões com os partidos da Oposição ficou bem clara a discordância com a divisão da carreira dos professores".

As escolas que ontem definiram o calendário para a avaliação decidiram prolongar o prazo para a entrega dos objectivos individuais até ao final do primeiro período.

Bloco de Esquerda e PCP já apresentaram diplomas na Assembleia da República para substituir a avaliação. A esperança dos professores passa pela Oposição, em maioria no Parlamento, que já se comprometeu a votar favoravelmente a suspensão.

André Pereira

Agride porteiro de escola


Joaquim, 37 anos, não se recorda do momento da agressão que o deixou com o nariz e o maxilar partidos. O porteiro da escola EB 2+3 de Matosinhos foi esmurrado, com violência, na cara por um encarregado de educação, anteontem às 18h30, quando os alunos saíam da escola.

"Só o vimos no chão", contou ao CM uma aluna. O funcionário ficou estendido junto aos degraus da entrada da escola e o agressor fugiu. Segundo uma testemunha, trata-se do pai de uma aluna.

A mulher e a filha do alegado agressor, que também estavam no local, ficaram na escola. Contudo, não se conhece ainda o motivo da agressão.

Joaquim foi tratado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, estando agora estável e a recuperar em casa. Familiares de alunos são unânimes ao descrevê-lo de "calmo e educado".

Ana Sofia Coelho

domingo, 1 de novembro de 2009

Professor acusado de bater nos alunos


Os encarregados de educação dos alunos de uma turma do 6º ano da escola EB 2,3 Martim de Freitas, em Coimbra, acusam um professor de agredir os alunos, de 10 e 11 anos, e de manter com eles "contactos físicos despropositados". Numa queixa apresentada na direcção do estabelecimento de ensino e na Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), os pais pedem a substituição do docente e garantem que os filhos "não frequentarão as aulas" enquanto o professor de Educação Visual e Tecnológica e Área de Projecto estiver ao serviço.

Segundo o documento, a que o CM teve acesso, os alunos do 6º D queixam-se quase desde o início do ano lectivo, relatando várias situações, sobretudo de violência verbal. Mas a gota-d’água aconteceu na aula de quinta-feira passada, assim considerada pelos pais de um aluno, que avançaram com uma queixa individual, uma "verdadeira jornada de violência verbal e física". Quatro das crianças foram agredidas fisicamente. Uma delas terá sido forçada a enfiar a cabeça dentro do caixote do lixo.

Mas as situações de "agressividade, intimidação e contactos físicos despropositados verificam--se desde o início do ano lectivo, sempre em sentido crescente, criando o receio nas crianças", refere o documento, subscrito pelos 21 encarregados de educação. Os pais questionam, por exemplo, a "importância no âmbito pedagógico do contacto físico reiterado pelo professor com os respectivos alunos". Num dos casos, o docente terá feito festas nas costas, sob a camisola, a um dos alunos.

Por entenderem que o "ensino--aprendizagem [se] encontra totalmente comprometido, assim como a segurança das crianças", os pais pedem a substituição do professor. Na carta enviada à direcção da escola e à DREC, lembram que as crianças ficam "muito nervosas e receosas nos dias em que têm as disciplinas leccionadas pelo professor". Perplexos com os relatos das crianças, alguns encarregados de educação também apresentaram participações individuais. Foi o caso dos pais de um menino de 11 anos, que terá sido agredido na aula de quinta-feira, e que se afirmam chocados com o "grau de violência". A direcção da escola e a DREC escusaram-se a prestar declarações.

Os pais de um dos menores agredidos na aula vão apresentar uma queixa-crime contra o professor, afirmou ontem ao CM a mãe da criança, que pediu para não ser identificada. Horas após a aula, o filho ainda estava "visivelmente perturbado por toda a situação e pela manifesta violência de alguns comportamentos – que chegaram à agressão física – e atitudes do referido professor", descrevem na carta remetida à direcção da escola.

O professor em causa já anteriormente terá suscitado problemas noutros estabelecimentos de ensino por onde passou. As queixas, que em alguns casos terão mesmo originado processos disciplinares, referem-se a "comportamentos incorrectos com os miúdos e até com colegas", refere o pai de uma criança, que pediu para não ser identificado. Na sequência desses processos disciplinares terá sido afastado algum tempo do ensino.

O professor, que terá entre 40 e 50 anos, encontra-se de baixa médica, tendo sido substituído por uma colega.

Os pais de um menino agredido referem na participação feita à direcção da escola e à DREC que a violência verbal e física é fácil de comprovar por se encontrar na sala uma segunda docente.

Todas as crianças da turma, segundo os pais, apresentam a mesma "sensação de receio quando abordadas pelo professor".

Os pais verificaram que os filhos apresentavam relatos idênticos das situações que mais os marcaram.

sábado, 31 de outubro de 2009

A saúde como perspectiva


O objectivo do Media Smart é fornecer às crianças ferramentas que as ajudem a compreender e interpretar a publicidade, preparando-as para fazerem escolhas informadas.

Divulgamos hoje o texto do perito Media Smart da área da saúde, Dr. Pedro Ribeiro da Silva.




A saúde como perspectiva

As crianças que actualmente têm até 12 anos, vivem uma realidade muito diferente da dos seus pais quando tinham a mesma idade, e quase não existem pontos de comparação com o quotidiano dos seus avós quando eram crianças.

Hoje, um jovem é diariamente, exposto a muito mais informação que os seus pais ou avós foram, na sua época.

Em Portugal, uma criança entre 7 e os 10 anos vê em média 16 horas de televisão por semana. Nesse período de tempo assistem a múltiplos programas e centenas de spots publicitários com informação profusa sobre quase todas as áreas da vida e do consumo.

Por ser tão abundante, parte dessa informação é divergente ou pode até opor-se ou ser antagónica.

A informação é benéfica e fundamental para a autonomia e crescimento individual, todos os dias fazemos inúmeras escolhas, para as quais é necessário estar fundamentadamente informado.

No entanto, é frequente ver jovens e adultos fazerem, por exemplo, determinadas escolhas alimentares por pensarem que são as mais adequadas, mas que são exactamente o oposto.

A informação que as baseia é parcelar ou confusa e acaba por resultar no contrário do seu objectivo.

Esta situação torna-se ainda mais complexa por a oferta disponível no mercado se ter expandido enormemente.

Ao comparar a quantidade de produtos alimentares disponíveis, actualmente, com o período de há 20 anos ou de há 40 anos, verifica-se que a oferta aumentou muitíssimo o que complexifica a escolha.

E os factores que condicionam uma simples escolha alimentar também aumentaram imenso.

Há 40 ou mesmo 20 anos, as preocupações com ómega 3, bifidus, licopene, calorias, anti-oxidantes, era praticamente inexistente.

As escolhas eram muito mais simples de fazer.

Devido a existir tanta informação que é difícil de gerir individualmente perante as decisões do quotidiano, verifica-se que este aumento de informação é acompanhado por mecanismos psicológicos de diminuição da ansiedade. Com frequência, acabamos por fazer as nossas escolhas com pouca informação, porque de outra forma qualquer decisão poderia implicar muito stress ou provocar até bloqueio mental com incapacidade de opção.

Esta estrutura, que Abraham Moles descreve como cultura mosaico, significa que temos muita informação disponível, mas essa informação é usada individualmente de forma aleatória, desordenada e fragmentada.

Actualmente, recebemos mais informação através dos meios de comunicação que através das relações interpessoais, as decisões são mais individuais e menos partilhadas, como se passava até há poucos anos, em que grande parte da informação provinha das pessoas próximas, era em menor quantidade e menos contraditória.

Warwick Cairns, num livro publicado em Inglaterra, em 2008, descreve este fenómeno, baseando-se em dados estatísticos do Reino Unido e Estados Unidos da América.

Cairns, explicita que nos anos 70 do século XX, a maioria das crianças podia ir a pé para a escola, andar de bicicleta e brincar na rua. Nos anos 90, tudo tinha mudado. Em vinte anos, a superfície em que uma criança se pode mover livremente diminuiu 9 vezes. Em 1970, oito em dez crianças iam a pé para a escola, já em 2007, apenas uma em cada dez.

Este aumento da sedentariedade, devido em grande parte a questões de segurança, é uma das razões para as crianças verem várias horas de televisão diária e fazerem menos exercício físico. Como explicita Cairns, baseando-se num estudo de 2007, em Inglaterra, verificou-se que aos onze anos só um rapaz em vinte faz a actividade física aconselhável para a sua idade e que, nas raparigas, apenas uma em cada 250. Possivelmente este facto está relacionado com os 25% de jovens dos onze aos quinze anos que são clinicamente obesos, sendo a sua tendência para aumentar.

A percepção do risco passou a estar muito marcada pela informação dos meios de comunicação social, que com frequência, influenciam mais os comportamentos das pessoas que a própria realidade.

Morreram 5 pessoas em Inglaterra devido à BSE e não morreu ninguém devido à gripe das aves, no entanto, essas duas situações provocaram um medo generalizado por toda a Europa, com grande decréscimo do consumo de carne de bovino e de aves, respectivamente.

A informação profusa sobre os diversos produtos e situações do quotidiano tornam difícil uma decisão e são de valorizar todas as estratégias que permitam o enquadramento dessa informação.

Por essa razão, é de saudar o aparecimento de um projecto como o Media Smart, que tem como objectivo principal aumentar a literacia sobre a Publicidade nos seus diversos meios.

O projecto foi testado em outros países e adaptado à realidade portuguesa.

Destina-se a crianças dos 7 aos 11 anos, e consideramos que toda a estratégia pedagógica e os materiais didácticos produzidos podem ser um excelente contributo para que os alunos pensem a publicidade de uma forma crítica, tornando-se num utensílio importante para fazerem escolhas coerentes.

Os responsáveis do Projecto convidaram técnicos de áreas institucionais como a educação, a defesa do consumidor e a saúde, para que em conjunto pensassem o programa Media Smart a sua execução e implementação.

Desse trabalho conjunto, surgiram várias alterações ao programa inicial, de modo a adapta-lo à realidade portuguesa.

Parece-nos que o Media Smart é já um sucesso, pela qualidade dos materiais pedagógicos, pela sua implementação em muitas escolas, assim como pelo testemunho de alunos, professores e pais.

Pedro Ribeiro da Silva
Direcção-Geral da Saúde

Pedófilo confessa crimes na Internet


O chefe da secretaria da Escola EB 2,3 de Alcanede, Santarém, que está em prisão preventiva indiciado de ter abusado sexualmente de, pelo menos, cinco rapazes com idades entre os 12 e os 14 anos, escreveu uma carta a assumir os crimes mas diz ser vítima de uma cabala por "miúdos ávidos de dinheiro". Fernando Vitorino enviou o manuscrito ao portalwww.alcanedefreguesia.com, onde está publicado na integra.

O alegado pedófilo, de 56 anos, foi detido no dia 3 de Outubro quando estava numa boda que se realizou no Castelo de Alcanede, estando indiciado de vários crimes de abuso sexual de crianças, actos sexuais com adolescentes e recurso à prostituição de menores.

Na sua carta, Fernando Vitorino começa por dirigir-se aos dois autores do portal da freguesia de Alcanede, pedindo-lhes que divulguem o seu texto, que classifica como "um pouco saudosista e talvez poético" em virtude da "difícil situação" em que se encontra.

O autor da carta não nega os crimes de que está indiciado mas defende-se dizendo ter sido "nitidamente alvo de uma cabala organizada por miúdos ávidos de dinheiro e outras coisas, para alimento dos seus vícios".

"Embora, em consciência, não me sinta 100% culpado (...) a minha voz não é ouvida e sei que vou passar muitos anos nesta situação", escreve o homem, que a seguir se dirige aos amigos pedindo-lhes "perdão" por ter traído a sua confiança, o que o faz sentir-se "sujo e vazio".

Os seus dias na cadeia da Polícia Judiciária de Lisboa, relata, são passados a conversar com o companheiro de cela e a ler jornais e revistas já desactualizados. "Nem os resultados das eleições sei. Estou completamente afastado do Mundo. Talvez seja isso que mereça", escreve. É através de orações que Fernando Vitorino encontra "coragem para enfrentar o dia-a-dia", contando o tempo através do seu relógio de pulso.

"A minha vida terminou no passado dia 3 de Outubro.

Embora, em consciência, não me sinta 100% culpado, porque fui nitidamente alvo de uma cabala organizada por miúdos ávidos de dinheiro e outras coisas, para alimento dos seus vícios. A minha voz não é ouvida e sei que vou passar muitos anos nesta situação.

De qualquer modo, amigos, sinto-me sujo, vazio. Sinto que nunca mais vou conseguir olhar, olhos nos olhos os meus amigos. Sinto-me um traidor da confiança que tinham em mim e do valor que me atribuíam e que agora concluíram ser inócuo.

Peço-vos perdão e agradeço que transmitam este meu pedido aos meus amigos com quem convivi.

Aqui, tenho como companhia, as minhas orações a pedir coragem para enfrentar o dia-a-dia, o meu companheiro de cela e os jornais e revistas, já desactualizados, que me vão chegando por outros reclusos.

Nem os resultados das eleições sei. Estou completamente afastado do mundo. Talvez seja isso que mereça. Desculpem a letra, estou nervoso e emocionado.

Bem Hajam

Fernando Vitorino

22/10/2009 (Tenho relógio com calendário e horas enquanto duram as pilhas)". n


A investigação da Polícia Judiciária, que se prolongou por várias semanas, foi desencadeada por denúncias de cinco encarregados de educação de alunos da escola onde o alegado pedófilo trabalhava. A detenção ocorreu num sábado.

Segundo fonte policial, Fernando Vitorino atraía as vítimas para a sua residência, no Bairro dos Mortais, nos arredores de Alcanede. Em troca dos actos de cariz sexual oferecia-lhes dinheiro, roupa e outros artigos caros. Todas as vítimas são do sexo masculino.

Fernando Vitorino é solteiro, vivia sozinho e trabalhou 16 anos naquela escola de Alcanede. Antes foi funcionário da junta de freguesia, de onde saiu para se candidatar ao executivo. Quem o conhece diz que tem "uma orientação sexual diferente".

Suspenso por apalpar alunas


O Conselho Executivo da Escola Básica do 2º Ciclo de Figueira de Castelo Rodrigo suspendeu um professor de Música por suspeitar de que tenha apalpado duas alunas e se tenha acariciado à sua frente.

O caso foi denunciado pela mães das duas alunas, de 11 e 12 anos, que apresentaram queixa na GNR. Lina Santos Eiras, de 35 anos, mãe de uma das vítimas, afirmou ao CM que os abusos começaram a 21 de Abril. "A minha filha foi apagar o quadro e, quando regressava ao lugar, o professor apalpou-lhe o rabo", conta a mãe que, na altura, fez queixa ao Conselho Executivo e à Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), mas "ninguém fez nada".

Há duas semanas, o professor, de 41 anos, casado, voltou ao mesmo. "Baixou as calças e mexeu nos órgãos genitais à frente da minha filha, da amiga e de duas auxiliares. Foi uma pouca-vergonha. Na aula seguinte encostou-se à minha menina e apalpou o rabo à amiga", diz Lina Eiras, avançando que a filha "tem medo dele".

Henrique Silva, vice-presidente do Conselho Executivo da escola, confirmou ao Correio da Manhã que o professor "foi suspenso e alvo de um processo disciplinar". Alguns pais pretendem o afastamento definitivo do docente.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Novas Oportunidades ainda só cumpriram 30% da meta

Pouco mais de 300 mil adultos foram certificados com habilitações do básico e secundário no Novas Oportunidades. O ritmo do programa está a crescer, mas a meta de um milhão de certificações em 2010 está distante. Agência de Qualificação diz que é possível

Com cerca de 302 mil adultos certificados, o Programa Novas Oportunidades parece muito distante da meta traçada pelo primeiro-ministro, José Sócrates: um milhão de pessoas habilitadas com diplomas do básico ou secundário até 2010. Mas o presidente da Agência Nacional de Qualificações (ANQ) continua convencido de que será possível chegar lá. E "sem baixar os níveis de exigência".
"Estaria preocupado se não tivéssemos gente inscrita e a inscrever-se nos centros", disse Luís Capucha ao DN. "Mas neste momento, há perto de um milhão de pessoas inscritas, de um potencial de dois milhões e meio . Entre as que lá estão e as que vão aderir podemos e devemos certificar mais 700 mil até ao fim do próximo ano", assumiu.
A verdade é que o ritmo de certificação de adultos nos últimos anos - sobretudo através dos centros Novas Oportunidades, mas também dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) - tem sido sempre inferior às expectativas iniciais.
O próprio Luís Capucha reconheceu, em Dezembro de 2008 , a necessidade de se "multiplicar por sete" o ritmo de certificações mensais, para cerca de 30 mil.
Até Junho deste ano, altura em que foram divulgadas cerca de 710 mil inscrições e 189 500 certificações, essa baliza continuava a não ser cumprida. Mas os mais de 100 mil diplomas entregues nos últimos três meses deixam o presidente da ANQ confiante.
"É preciso compreender que a grande maioria dos centros novas oportunidades só começou a funcionar em pleno no último ano", explica.
O prazo entre a inscrição e a certificação, admite, "é muito variável", dependendo sobretudo das qualificações que o candidato apresenta à entrada. E o tempo de formação para quem pretender um diploma do Básico é também "bastante mais reduzido" do que o exigido para o secundário. Porém, defende, é "perfeitamente viável" que todos os actuais inscritos concluam o processo em 2010.
Hoje, há 500 Centros Novas Oportunidades no País. Quase o dobro dos 270 de 2006. Nos quatro anos que antecederam o lançamento deste programa, entre 2001 e 2005, apenas 59 040 adultos obtiveram qualificações nos centros e cursos de formação. De então para cá, esse número já cresceu mais de cinco vezes.

Está definido por lei (com base em recomendações comunitárias) um Catálogo Nacional de Qualificações que contempla cerca de 230 qualificações profissionais de 37 áreas de educação e formação. Este documento, disponível na Internet, é alvo de frequentes actualizações.
Os cursos profissionais do ensino secundário são também considerados parte integrante do programa Novas oportunidades. Actualmente, estima-se que estejam mais de 150 mil jovens nesta via.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Início das Actividades SeguraNet 2009/10


O Projecto SeguraNet, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Ministério da Educação, vai promover, pelo terceiro ano consecutivo, as Actividades SeguraNet destinadas a professores, alunos e encarregados de educação.

Estas actividades contemplam desafios e concursos que têm por objectivo alertar a comunidade educativa para a relevância das questões relacionadas com a utilização esclarecida, crítica e segura das tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente da Internet.

Este ano lectivo, as Actividades SeguraNet são diferenciadas para as escolas do 1.º Ciclo e restantes ciclos (2.º e 3.º e ensino secundário).


Podem participar equipas de todas as escolas públicas e privadas.

O projecto SeguraNet é parte integrante do projecto onde a Confap é parceira, Internet Segura, do Programa Europeu Safer Internet Plus.

O projecto Internet Segura é da responsabilidade de um consórcio coordenado pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento e que envolve a DGIDC, a Fundação para a Computação Científica Nacional – FCCN e a Microsoft Portugal.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Legislação

ublicado em Diário da República
 
― Portaria n.º 1242/2009. D.R. n.º 197, Série I de 2009-10-12dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, da Saúde e da Educação
Aprova o Regulamento do Regime de Fruta Escolar - RFE.
 
― Decreto-Lei n.º 295/2009. D.R. n.º 198, Série I de 2009-10-13do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 76/2009de 13 de Agosto, altera o Código de Processo do Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 480/99, de 9 de Novembro.
 
― Portaria n.º 1262/2009. D.R. n.º 200, Série I de 2009-10-15, dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Cria os cursos de Português para Falantes de Outras Línguas, assim como as regras a que obedece a sua leccionação e certificação.
 
― Portaria n.º 1266/2009. D.R. n.º 201, Série I de 2009-10-16dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Educação
Primeira alteração à Portaria n.º 551/2009de 26 de Maio, que cria lugares nos quadros de vários estabelecimentos de ensino público do ensino artístico especializados da música e da dança.
 
― Portaria n.º 1270/2009. D.R. n.º 201, Série I de 2009-10-16do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Altera o Regulamento do Concurso Nacional de Acesso e Ingresso no Ensino Superior Público para a Matrícula e Inscrição no Ano Lectivo de 2009-2010, aprovado pela Portaria n.º 743-A/2009de 10 de Julho.
 
 
Para publicação em Diário da República
 
― Portaria dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Educação
Estabelece um regime transitório de avaliação de desempenho dos membros das direcções executivas, dos directores dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário e, bem assim, dos directores dos centros de formação de associações de escolas.
 
― Declaração da Ministra da Educação
Reconhece que o Colégio de Alfragide - Ensinus – Empreendimentos Pedagógicos, Lda, é uma entidade que se enquadra na alínea g) do nº.6 daquele artigo do E.B.F. e que prossegue actividades regulares consideradas de interesse educacional.
 
― Declaração da Ministra da Educação
Reconhece que o APAESC- Associação de Pais e Amigos da Escola de Covas, é uma entidade que se enquadra na alínea g) do nº.6 daquele artigo do E.B.F. e que prossegue actividades regulares consideradas de interesse educacional.
 
― Declaração da Ministra da Educação
Reconhece que o Ensinus - Estabelecimento de Ensino Particular, S.A.,é uma entidade que se enquadra na alínea g) do nº.6 daquele artigo do E.B.F. e que prossegue actividades regulares consideradas de interesse educacional.
 
― Declaração da Ministra da Educação
Reconhece que o Externato Colégio Alemão do Porto, é uma entidade que se enquadra na alínea g) do nº.6 daquele artigo do E.B.F. e que prossegue actividades regulares consideradas de interesse educacional.
 
― Despacho do Secretário de Estado da Educação 
Contratos de patrocínio – Obrigatoriedade de divulgação do regime e regras estabelecidas nos contratos.
 
― Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Nomeia os representantes das associações e sociedades científicas e pedagógicas no conselho consultivo do Gabinete de Avaliação Educacional.
 
― Despacho da Ministra da Educação
Constituição das equipas de zonas de vigilância às Escolas.
 
 
Informações Gerais
 
― Resultados dos exames 2008/09
Os resultados dos exames do ensino básico e secundário do ano lectivo 2008/2009 foram disponibilizados, dia 12 de Outubro, no sítio electrónico do Júri Nacional de Exames.
Para mais informações: http://www.min-edu.pt/np3/4320.html
 
― Bibliotecas Escolares e Fundação do Gil nas montras do ME em Outubro
Durante o mês de Outubro as montras do Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, exibem materiais da Rede de Bibliotecas Escolares e da Fundação do Gil.
Para mais informações: http://www.min-edu.pt/np3/4319.html
 
― I Encontro Internacional de Literacia Familiar
A Escola Superior de Educação de Coimbra está a organizar o I Encontro Internacional de Literacia Familiar – Implicações da Família no Sucesso Escolar que terá lugar nos dias 13 e 14 de Novembro de 2009.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― Seminário Metodologias e Matérias para o Ensino do Português como Língua Não Materna
Irá realizar-se em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, nos dias 29 e 30 de Outubro.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― Início das Actividades SeguraNet 2009/10
O projecto SeguraNet, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) vai promover, pelo terceiro ano consecutivo, as Actividades Segura-Net destinadas a professores, alunos e encarregados de educação.
 
―XV Olimpíadas do Ambiente
As Olimpíadas do Ambiente, actualmente na 15.ª edição, são um dos maiores projectos de educação ambiental em Portugal, tendo envolvido directamente até ao momento 364.100 jovens de todo o país.
Para mais informações: www.drec.min-edu.pt/
 
― Terceira conferência internacional do Plano Nacional de Leitura
A terceira conferência internacional do Plano Nacional de Leitura (PNL) decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, nos dias 22 e 23 de Outubro.
 
― Festival Europeu de Vídeo
A 5.ª edição do Festival Europeu de Vídeo FOOD 4U premiou, no passado dia 23 de Setembro, no Auditorium della Conciliazione, em Roma, a Escola Profissional do Instituto Nun'Álvares.
Para mais informações: www.dren.min-edu.pt/
 
― Prémios eLearning 2009
Pelo nono ano consecutivo, a European Schoolnet organiza o concurso dos Prémios eLearning, para premiar a excelência e a melhor utilização das tecnologias na educação.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― Síndrome Gripal em Contexto Escolar
No âmbito da Gripe H1N1, foi enviada a todos os estabelecimentos de ensino uma circular com os procedimentos a ter em conta, em caso de faltas de alunos por doença.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― Blogue RBE
O Blogue da Rede de Bibliotecas escolares (RBE) já se encontra disponível.
Para mais informações: www.rbe.min-edu.pt/
 
― Concurso “ROCK IN RIO ESCOLA SOLAR”
Criatividade e Desenvolvimento Sustentável
“Ser criativo para, através de projectos sustentáveis, melhorar, de forma directa ou indirecta a qualidade de vida de comunidades locais carenciadas.”
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― Testes Intermédios 2009-2010
A realização de testes intermédios, no presente ano lectivo, envolve as disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática, do ensino básico, de Biologia e Geologia, de Física e Química A, de Matemática A e de Matemática B, do ensino secundário.
Para mais informações: www.gave.min-edu.pt/
 
― Olimpíadas de Química: alunos portugueses premiados em Cuba
A 14.ª edição das Olimpíadas Ibero-Americanas de Química, que teve lugar em La Habana, Cuba, distinguiu quatro alunos que formaram a equipa portuguesa.
Para mais informações: http://w3.dren.min-edu.pt
 
― Ofício Circular N.º 13/2009 - Alteração de posicionamento remuneratório do pessoal não docente: Opção gestionária
Para mais informações: www.gef.min-edu.pt/