terça-feira, 25 de maio de 2010

Professora acusada de agredir

Uma professora da EB1 das Arroteias (Moita) é acusada pelos pais de uma aluna do 2º ano de agressões físicas e verbais à filha de sete anos. A queixa deu origem a um processo instaurado pelo agrupamento escolar Fragata do Tejo, que ilibou a docente.

Mas os pais da aluna afirmam que o agrupamento quis proteger a professora e ameaçam recorrer aos tribunaisA professora chegou à escola este ano lectivo e a partir de Outubro, garante António Godinho, pai da menina, começaram as agressões. "A minha filha queixava-se de que a professora lhe batia na cabeça, lhe puxava as orelhas e a chamava de burra, inútil, idiota, estúpida e badalhoca", revela, sublinhando que havia mais alunos vítimas de agressão. "Hou-ve mais crianças a contar que a professora lhes batia mas na hora da verdade os pais encolheram-se."


Os pais foram falar com a professora, mas afirmam que as agressões continuaram: "A minha filha foi-se muito abaixo, não queria ir à escola, perguntava quando é que a professora se ia embora. Era uma sensação de impotência vê-la em desespero", conta a mãe. Os pais apresentaram queixa na DRELVT a 20 de Janeiro, mas afirmam que o inquérito instaurado pelo agrupamento foi "conduzido de forma tendenciosa para proteger a professora". "Um elemento do agrupamento perguntou na aula, com a professora ao lado, se alguém tinha visto a professora bater na minha filha. Os miúdos sentiram-se pressionados e mentiram. A partir daí tudo mudou. Viraram todos os miúdos contra a minha filha, que passou a ser a queixinhas."


No inquérito, foram ouvidos sete alunos. A 17 de Maio, o inquérito foi arquivado por não se ter provado as agressões. Os pais afirmam que vão recorrer à Justiça.


CM

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