Alexandre, o Grande (354-323 a.C.) foi rei da Macedónia. Conquistou a Ásia Menor, a Pérsia, e chegou até as margens do rio Indo, na Índia. Fundou a cidade de Alexandria, no Egito.
Alexandre, o Grande (356-323 a.C.) nasceu na Macedônia, norte da Grécia, em 356 a.C. Filho de Filipe II, rei da Macedônia, e Olímpia, descendente de família nobre do reino de Épiro. O herdeiro Alexandre, estudou com os melhores mestres. Aos 13 anos de idade, passou a ter como preceptor o filósofo grego Aristóteles, que transmitiu-lhe o gosto pela mitologia e poesia grega.
A Macedônia era uma nação pobre, cujos domínios estendiam-se desde a parte norte da atual Grécia, até a região que hoje forma o sul da Albânia. Na região viviam camponeses rudes, que falavam um dialeto derivado do grego. O poder dos soberanos era limitado. Havia uma assembléia popular, da qual participavam todos os guerreiros. O papel decisivo era desempenhado pelo conselho dos representantes da aristocracia territorial e militar. Para os gregos, a Macedônia era um país de bárbaros.
Filipe conhecia e admirava a riqueza da cultura grega, e se impressionava com a vastidão territorial e a opulência econômica do império persa. Acreditava na união dos dois povos. Em 336 a.C., quando Filipe II foi assassinado, Alexandre tornou-se rei da Macedônia. Assumiu o posto de chefe da Liga de Corinto (união de várias comunidades gregas), e comandante do mais bem preparado exército da época. Alexandre herdou do pai a arte da guerra, e compreendeu que a expansão da Macedônia seria seu principal objetivo.
Alexandre subiu ao trono com vinte anos e não hesitou em liquidar todos os que tramavam contra sua coroa. Algumas cidades gregas tinham se rebelado e tentavam desfazer a Liga de Corinto. Tebas era o centro da revolta, chegara mesmo a proclamar a independência da Grécia. A guerra foi declarada e Tebas foi arrasada. Só foi poupada a casa do dramaturgo Píndaro, como prova do respeito de Alexandre pelas artes.
A Liga de Corinto, atemorizada, concedeu a Alexandre plenos poderes para comandar a guerra contra os persas. Contribuiu apenas com pequeno contingente para a formação do exército grego-macedônico. Em 334 a.C, Alexandre iniciou uma campanha que propagaria o helenismo por toda a Ásia.
Quando Alexandre chegou na Ásia Menor, encontrou um enorme e desorganizado exército persa. Contando com menos soldados, os nove mil lanceiros, estavam distribuídos em seis batalhões, formando as falanges, que eram a espinha dorsal do exército macedônico. Unidades de cavalaria, arqueiros, artilheiros e especialistas em escaramuças, completavam o poderio de conquistador.
A batalha de Granico foi a primeira grande vitória do seu exército, que prosseguiu sua marcha rumando em direção à costa do Mediterrâneo. Por toda parte o Imperador ganhava confiança e o respeito dos povos vencidos. Avançou pela Cilícia, para confronto com o exército de Dário III, que logo foi vencido. Alexandre já tinha sob seu controle considerável parte do Mediterrâneo. Chipre, Tiro, Damasco e Jerusalém também ampliaram o império Macedônico.
O Egito foi ocupado pelo incrível exército. Alexandre visitou o Oásis de Amon, onde se fez tratar pelos sacerdotes como filho de deus. Fundou a cidade de Alexandria, que tornou-se o centro administrativo do império macedônico. Seguindo para o Oriente, foi aclamado "soberano da Ásia". O Gigantesco trabalho de integração realizado por Alexandre resultou, no intercâmbio comercial com os povos conquistados.
Rumores sobre insatisfação das tropas, que cruzou o deserto de Gedrósia, enfrentado escassez de suprimentos, tempestades e hostilidade das tribos conquistadas, chegaram ao conhecimento de Alexandre. Culpados e inocentes foram punidos. Dispunha de grande poder mas quase não tinha amigos. Só confiava em sua mulher e no amigo Eféstio.
Alexandre chega ao vale do rio Indo em 327 a.C., onde funda as colônias de Nicéia e Bucéfala. No caminho de volta, em 324 a. C., chega a Susa, onde toma duas novas esposas, Statira, filha de Dario III e Parisatis, uma jovem persa de nobreza local. Em 323 a.C., chega à Babilônia, onde contrai uma febre que, em dez dias lhe tira a vida.
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