Uma equipa de biólogos da Conservation International descobriu nove espécies de sapos e uma de salamandra nas montanhas da Colômbia. A notícia foi divulgada hoje, Dia Mundial das Zonas Húmidas.
As novas espécies, incluindo três sapos venenosos, foram descobertas na zona montanhosa de Tacarcuna, perto da fronteira da Colômbia com o Panamá. Esta região servia de passagem entre espécies de plantas e de animais entre a América do Norte e a América do Sul.
“Sem dúvida alguma podemos dizer que esta zona é uma verdadeira Arca de Noé”, comentou José Vicente Rodriguez-Mahecha, director científico da Conservation International na Colômbia, citado pela agência Reuters.
Actualmente, Tacarcuna é uma zona que sofre com o abate florestal, exploração de gado, caça, exploração mineira e fragmentação dos habitats. Estima-se que 30 por cento da sua vegetação natural já desapareceu.
“O elevado número de novas espécies de anfíbios é um sinal de esperança, mesmo com a grave ameaça de extinção que enfrentam estes animais em muitas outras regiões do mundo”, acrescentou.
Robin Moore, especialista em anfíbios na Conservation International, sublinhou que actualmente um terço de todas as espécies de anfíbios do planeta está ameaçada de extinção. “Os anfíbios são muito sensíveis às mudanças no ambiente (…). São uma espécie de barómetro e são os primeiros a responder a essas mudanças, como por exemplo as alterações climáticas”, explicou.
Os anfíbios ajudam a controlar a progressão de doenças como a malária e o dengue porque se alimentam dos insectos que transmitem essas doenças às pessoas.
A equipa quer trabalhar com as populações locais de Tacarcuna para que “encontrem formas mais sustentáveis para proteger os seus recursos naturais, também para seu benefício”, considerou Moore.
Hoje comemora-se o Dia Mundial das Zonas Húmidas, habitat de muitas espécies de anfíbios, para relembrar a assinatura da Convenção de Ramsar, a 2 de Fevereiro de 1971.
As novas espécies, incluindo três sapos venenosos, foram descobertas na zona montanhosa de Tacarcuna, perto da fronteira da Colômbia com o Panamá. Esta região servia de passagem entre espécies de plantas e de animais entre a América do Norte e a América do Sul.
“Sem dúvida alguma podemos dizer que esta zona é uma verdadeira Arca de Noé”, comentou José Vicente Rodriguez-Mahecha, director científico da Conservation International na Colômbia, citado pela agência Reuters.
Actualmente, Tacarcuna é uma zona que sofre com o abate florestal, exploração de gado, caça, exploração mineira e fragmentação dos habitats. Estima-se que 30 por cento da sua vegetação natural já desapareceu.
“O elevado número de novas espécies de anfíbios é um sinal de esperança, mesmo com a grave ameaça de extinção que enfrentam estes animais em muitas outras regiões do mundo”, acrescentou.
Robin Moore, especialista em anfíbios na Conservation International, sublinhou que actualmente um terço de todas as espécies de anfíbios do planeta está ameaçada de extinção. “Os anfíbios são muito sensíveis às mudanças no ambiente (…). São uma espécie de barómetro e são os primeiros a responder a essas mudanças, como por exemplo as alterações climáticas”, explicou.
Os anfíbios ajudam a controlar a progressão de doenças como a malária e o dengue porque se alimentam dos insectos que transmitem essas doenças às pessoas.
A equipa quer trabalhar com as populações locais de Tacarcuna para que “encontrem formas mais sustentáveis para proteger os seus recursos naturais, também para seu benefício”, considerou Moore.
Hoje comemora-se o Dia Mundial das Zonas Húmidas, habitat de muitas espécies de anfíbios, para relembrar a assinatura da Convenção de Ramsar, a 2 de Fevereiro de 1971.
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