terça-feira, 9 de junho de 2009

Pérolas do 1º. Ciclo...

Algumas tiradas dos trabalhos escolares

- A Bíblia dos Muçulmanos chama-se Kodak (e Fuji em Japonês)

- O Papa vive no Vácuo

- Antigamente na França os criminosos eram executados com a Gelatina

- Em Portugal os homens e as Mulheres podem casar. A isto chama-se monotonia.

- Em nossa casa cada um tem o seu quarto. Só o papá é que tem de dormir sempre com a mamã.

- Os homens não podem casar com homens porque então ninguém podia usar
o vestido de noiva.

- Um seguro de vida é o dinheiro que se recebe depois de ter sobrevivido a um acidente grave.

- Adoptar uma criança é melhor! Assim os pais podem escolher os filhos e não têm de ficar com os que lhe saem.

- Adão e Eva viviam em Paris

-O hemisfério Norte gira no sentido contrário do hemisfério Sul

- As vacas não podem correr para não verterem o leite.

- Um pêssego é como uma maçã só que com um tapete por cima

- Os douradinhos já estão mortos há muito tempo. Já não conseguem nadar !

- Eu não sou baptizado, mas estou vacinado.

- Depois do homem deixar de ser macaco passou a ser Egípcio.

- A Primavera é a primeira estação do ano. É na primavera que as galinhas põem os ovos e os agricultores põem as batatas.

- O meu tio levou o porco para a casota e lá foi morto juntamente com o meu avô.

-Quando o nosso cão ladrou de noite a minha mãe foi lá fora amamentá-lo. Se não os vizinhos ficavam chateados.

- A minha tia tem tantas dores nos braços que mal consegue erguê-los por cima da cabeça e com as pernas é a mesma coisa.

- Um círculo é um quadrado redondo

- A terra gira 365 dias todos os anos, mas a cada 4 anos precisa de mais um dia e é sempre em Fevereiro. Não sei porquê. Talvez por estar muito frio.

- A minha irmã está muito doente. Todos os dias toma uma pílula, mas às escondidas para os meus pais não ficarem preocupados.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Condenados por ‘cunha’ a professora

O Tribunal de Viseu condenou António Figueiredo, ex-director adjunto da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), a dois anos e três meses de prisão – suspensa por igual período –, e a 4400 euros de multa pelos crimes de falsificação de documento e abuso de poder, por ter favorecido uma professora na transferência de escola. 

Foram ainda condenados com pena suspensa por falsificação de documentos a professora beneficiada, Susana Boloto (um ano e oito meses), Diogo Pinto, ex-coordenador da área educativa da Guarda (um ano e quatro meses) e Fernando Figueiral, presidente do Conselho Executivo da Escola Azeredo Perdigão (um ano e três meses). Adelino Pinto, ex-coordenador do CAE de Viseu, foi absolvido.

O tribunal deu como provado que António Figueiredo, a pedido da mãe da docente, se valeu da sua posição na DREC para 'facilitar a transferência de escola' da docente Susana Boloto – estava em Vila Nova de Foz Côa e foi colocada na Escola Azeredo Perdigão, em Viseu. Quando o caso foi denunciado pelo Sindicato de Professores da Região Centro, em Novembro de 2003, o arguido apressou-se a 'planear e a preencher uma proposta de mobilidade falsa'.

A presidente do colectivo de juízes foi dura a avaliar o comportamento do ex--director da DREC. 'A colocação de professores não se trata em mesas de café. Abusou dos poderes que tinha e pôs em causa a isenção, lealdade, transparência e imparcialidade. Houve intensa energia criminal', referiu a juíza na leitura do acórdão, justificando a suspensão das penas por os arguidos serem 'pessoas respeitadas' e sem antecedentes criminais. Na altura em que ocorreram os factos, o Governo era liderado por Durão Barroso e o ministro da Educação era David Justino, hoje conselheiro de Cavaco Silva para a área da Educação. O caso foi investigado pela Inspecção Geral da Educação e resultou no afastamento do director adjunto da DREC.

A professora Susana Boloto é familiar de Pedro Alves, na altura deputado do PSD, que negou qualquer intervenção no caso. António Figueiredo foi suspenso e em Fevereiro último reformado compulsivamente.

Luís Oliveira

sábado, 6 de junho de 2009

Pais querem uniforme nas escolas públicas

A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) defende que as escolas públicas adoptem um uniforme para os alunos, com o objectivo de esbater as desigualdades sociais. António Amaral, vice-presidente da confederação e presidente da Federação Regional de Setúbal, afirma ao CM que "a adopção de um uniforme é um assunto muitas vezes discutido nas escolas, numa altura em que se ultimam os pormenores dos regulamentos internos".
A questão surge na sequência da notícia publicada o CM: a EB 2,3 José Maria dos Santos, no Pinhal Novo (Palmela), aconselha a não utilização de decotes exagerados e saias muito curtas. "A utilização de um emblema para cada escola ou agrupamento permitiria aos alunos criar uma identificação com a escola", explica António Amaral.
Quanto à possibilidade de as escolas adoptarem o uniforme à escala nacional, António Amaral refere que "na generalidade dos casos seria difícil, pois existe muita resistência por parte de alguns pais e, principalmente, dos alunos". No entanto, o vice--presidente da Confap assegura que há muitas escolas com condições para isso acontecer. "A escola pública pretende-se igual para todos, mas há situações de alunos que aparecem com roupa de marca e outras crianças que nem a higiene básica fazem. A existência de um uniforme iria esbater as desigualdades sociais."
Mário Grazina, da Associação de Pais da EB 2,3 José Maria dos Santos, no Pinhal Novo, reconhece que há pais que não concordam com o regulamento interno que proíbe a utilização de roupa inapropriada. "No início de cada ano lectivo, todos os alunos e pais são informados do regulamento. Sabemos que nem todos estão de acordo, mas nunca fomos abordados por pais ou encarregados de educação a manifestarem-se contra a medida", explicou Mário Grazina ao CM, mostrando total apoio à alínea introduzida em 2005 e que proíbe decotes e minissaias.
Compete a cada escola definir o regulamento interno, podendo definir a utilização de um uniforme caso exista consenso na comunidade escolar. Há inúmeras instituições privadas que obrigam os alunos à utilização de um uniforme.

André Pereira

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro indefere pedido de providência cautelar

O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Aveiro indeferiu um pedido de providência cautelar apresentado por quatro docentes que pretendiam a suspensão da abertura dos concursos de colocação de professores de Espanhol para o ano lectivo de 2009-10.

Estas professoras contestavam a concessão da habilitação para o grupo de recrutamento Espanhol aos docentes com uma qualificação profissional numa Língua Estrangeira e/ou Português e que possuam na componente científica da sua formação a variante Espanhol ou o Diploma Espanhol de Língua Estrangeira, nível C, do Instituto Cervantes.



Na sentença assinala-se que as docentes limitaram-se a alegar "meros juízos conclusivos e opinativos", pelo que não conseguiram cumprir o ónus que sobre elas impendia da alegação especificada de factos concretos bastantes susceptíveis de provar que os concursos lhes causaria prejuízos de impossível ou difícil reparação.



Deste modo, o concurso para professores de Espanhol mantém-se como definido.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Curriculum Vitae de Maria de Lurdes Rodrigues‏



"CURRICULUM VITAE" DE MARIA DE LOURDES RODRIGUES

Interessante é ver como, em Portugal, um Professor que NUNCA FOI AVALIADO chega ao topo da Carreira Docente (Ministra da Educação!) e se põe a disparar em todos os sentidos contra os Professores-não-avaliados.


Vejamos, a Dr.ª Maria de Lurdes tirou o antigo 5.º ano (actual 9.º ano) e ingressou no Magistério Primário (naquele tempo eram dois anos de curso). Deu aulas na Primária até se inscrever no ISCTE (com o 5ºano + 2 anos de Magistério Primário!).

No ISCTE, ao fim de 5 (CINCO) anos de estudos em curso nocturno (ou seja...tinha o 9º ano, mais 3 anos corresponde ao 12º e com mais 2 anos...), saiu com um DOUTORAMENTO que lhe permitiu dar aulas (?!) nesse ISCTE, por acaso onde o Sr. Engenheiro fez uma pós-graduação (mestrado?) a seguir à "licenciatura" da Universidade Independente.
Digam lá que não lhe deu um certo jeito nunca ser PROFESSORA AVALIADA!

Mais recentemente, indo ao site do governo:

(http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Composicao/Perfil/MariaLurdesRodrigues.htm),

podemos comprovar a extensa "obra" desta senhora....

... A menos que eu esteja ceguinho, não vi nenhuma publicação relacionada com a Educação!!! No entanto, esta senhora é "perita" em matéria de educação. Além disso, dá para verificar que a senhora é um ver-se-te-avias a escrever ou co-escrever coisas (de engenharia, tecnologia, industria e afins...), mas fico a pensar, que tempo dedicava aos alunos do ISCTE... se é que realmente chegou a dar aulas a sério...

ATT. SENHORES PROFESSORES DOUTORES UNIVERSITÁRIOS:


NO SITE DO GOVERNO É CLARAMENTE DEMONSTRADA UMA ILEGALIDADE NO PERCURSO ACADÉMICO DA SENHORA MINISTRA.



Além do facto de se desconhecer o título da Tese de Doutoramento, não existem evidências de ter realizado nenhuma dissertação de Mestrado. Refere-se uma passagem directa da Licenciatura para o Doutoramento.

Partindo do pressuposto que o curriculum estará cronologicamente bem elaborado, como é possível

"Coordenou projectos de investigação e grandes operações de inquérito e orientou teses de mestrado e doutoramento" antes do seu próprio Doutoramento???



AFINAL QUEM É QUE DEVIA SER AVALIADO!?

...e já agora qual é o modelo de avaliação dos nossos Governantes??????






quarta-feira, 3 de junho de 2009

Professora de Espinho suspensa está sujeita a pena de demissão

A professora da Escola EB 2,3 Sá Couto, em Espinho, que foi suspensa e alvo de um inquérito disciplinar por abordar questões sexuais de forma imprópria numa sala de aula arrisca-se a uma pena que pode ir da repreensão à demissão, passando pelo pagamento de uma multa ou pela suspensão do cargo.

"Na minha opinião, a docente começa por violar o dever de urbanidade e de respeito na forma como se dirige aos alunos e se reporta a uma cidadã que é a mãe de uma aluna", afirmou o especialista em Direito Administrativo da Função Pública, Paulo Veiga Moura. Além disso, a docente das disciplinas de História e de Cidadania do Mundo Actual, Joaquina Rocha, "violou o dever de prossecução do interesse público, de lealdade e de respeito e de urbanidade no trato com os alunos, por causa da linguagem totalmente desapropriada", acrescentou. 

Depois de ter assistido à gravação feita por uma aluna, Paulo Veiga Moura considera que o caso não justificaria mais do que uma repreensão. "Quando muito, poderíamos considerar a aplicação de uma multa", admite, ressalvando, porém, que tudo depende "do contexto e do passado da docente". De todo o modo, a suspensão preventiva determinada pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) prenuncia uma pena mais pesada. "Só se justifica uma suspensão preventiva quando se adivinha uma pena de alguma gravidade. Atendendo ao que ouvi, parece-me um bocadinho exagerado, mas o mais certo é que a docente seja suspensa ou pior", opinou. 

Efectivamente, de acordo com a informação facultada por juristas da FNE (Federação Nacional de Educação), o caso da professora de Espinho insere-se na lei n.º 58/2008, de 9 de Setembro, mais concretamente no artigo 45.º do Estatuto Disciplinar da Função Pública, que diz respeito à suspensão preventiva. No artigo lê-se que "o arguido pode ser (...) preventivamente suspenso do exercício das suas funções, sem perda da remuneração base, até decisão do procedimento, mas por prazo não superior a 90 dias, sempre que a sua presença se revele inconveniente para o serviço ou para o apuramento da verdade". No caso dos docentes, a suspensão pode ser prolongada até ao final do ano lectivo se daí for retirado benefício para os alunos. Contudo, esta suspensão só pode ser aplicada "em caso de infracção punível com pena de suspensão ou superior".

A presidente do conselho executivo da escola, Noémia Brogueira, garantiu  que já foi nomeado o instrutor do inquérito disciplinar e que a escola está "a tomar todas as providências para a substituição da professora". Mas recusou comentar a decisão de suspender a docente, limitando-se a afirmar que "é a DREN que tem poder para suspender um docente". 

Na gravação feita por uma aluna, ouve-se Joaquina Rocha a desafiar os alunos para que contem como perderam a virgindade. A professora tivera conhecimento da queixa de duas mães à direcção da escola por causa do seu comportamento e, nessa mesma aula, afirma-se superior aos encarregados de educação, por ter mais anos de escolaridade.

Mais à frente, depois de se referir de forma grosseira às mudanças físicas que ocorrem na adolescência, lembra aos alunos que a tentam confrontar que é ela a responsável pela correcção dos testes. "Tu tens a ficha feita!", ameaça, dirigindo-se a um deles. 

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considerou que o comportamento da docente "não é corrente, nem normal, nem de regra" e adiantou que o ministério está a averiguar se a escola agiu "prontamente" face às denúncias.

É que, segundo a SIC, os relatos sobre o comportamento da professora já corriam pela escola há três anos. Apesar disso, Lurdes Rodrigues sublinhou que episódios de "mau funcionamento" ocorrem em todas as organizações e que, em regra, as escolas têm sabido estar "atentas". Os alunos ouvidos pela Lusa dizem que a professora em causa "é a mais espectacular da escola" e a Fenprof defendeu, por seu turno, que o caso deve ser investigado "sem precipitações". 

Natália Faria, com Romana Borja-Santos

terça-feira, 2 de junho de 2009

Albino Almeida certo de que o ano lectivo vai arrancar sem professores de Espanhol

O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Albino Almeida, responsabilizou hoje a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) “pela mais que certa falta de professores de Espanhol em todas as escolas do país, no início do próximo ano lectivo”.

“Com toda a ironia que me é possível utilizar, quero agradecer à associação sindical o lindo serviço que prestou aos pais, aos alunos, à educação e ao país em geral”, afirmou Albino Almeida, referindo-se ao facto de o concurso para colocação de professores daquela disciplina ter sido suspenso na sequência de uma providência cautelar apresentada pela ASPL. 

Apesar de ser conhecida a apresentação da providência cautelar, no início de Abril, a notícia da suspensão do concurso de professores e o modo como ela foi divulgada apanhou de surpresa pais e docentes. 

A meio da tarde, quando abriram o sítio da internet onde acabavam de ser publicadas as listas provisórias de colocação de professores, os docentes que se candidataram a leccionar espanhol encontraram um aviso. Informava a Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE) que não podia divulgar as listas relativas àquele grupo de recrutamento, por o concurso estar suspenso, na sequência da providência cautelar. Adiantava ainda que vai aguardar "a sentença" para saber "se dará ou não continuidade ao concurso".

“É absolutamente inqualificável a falta de respeito do Ministério da Educação pelos professores”, reagiu a dirigente da Associação Portuguesa de Professores de Espanhol/Língua Estrangeira (APPELE), Sónia Duarte. Indignou-a especialmente o facto de o Ministério “ignorar sistematicamente os pedidos de esclarecimento da associação e ter optado por dar conta de que o concurso estava suspenso "daquela forma”. 

“Desde sexta-feira, dia em que a DGRHE informou que ia divulgar a lista de colocações, que todos os professores estão, ansiosamente, a tentar aceder àqueles dados, na internet. Imagine-se o que sentiram os candidatos ao grupo de Espanhol, hoje”, enfatizou Sónia Duarte. 

A situação não afecta apenas os professores profissionalizados naquela disciplina, mas também docentes de Português, Francês e Alemão que este ano, excepcionalmente, puderam candidatar-se, em igualdade de circunstâncias com os primeiros, às cerca de 220 vagas para colocação definitiva abertas pelo Ministério da Educação.

É precisamente aquela excepção, permitida por uma portaria de Março e justificada com a carência de professores de Espanhol, que está na origem do recurso aos tribunais por parte da direcção da ASPL.

Hoje, tanto Sónia Duarte como a dirigente da associação sindical, Fátima Ferreira, disseram lamentar que o Ministério da Educação não tenha resolvido a situação como as organizações que representam sugeriam: anulando este concurso e lançando outro, com definição de prioridades, de maneira a tornar impossível que professores profissionalizados em Espanhol fossem ultrapassados por colegas menos qualificados mas com mais anos de serviço. 

Fátima Ferreira afirma que o ME “não deixou outra opção que não o recurso à providência cautelar”. Sónia Duarte diz que a associação que representa não teria escolhido aquela figura jurídica, mas admite que “alguma coisa tinha de ser feita para travar a ilegalidade”. Já Albino Almeida considera “lamentável que os interesses dos sindicatos de professores nunca correspondam aos dos alunos”. “E com a lentidão da Justiça que é conhecida, sabe-se lá quando é que este assunto estará resolvido…”, comentou o dirigente da Confap.

O assessor de imprensa do Ministério da Educação, Rui Nunes, disse que nada havia a acrescentar ao aviso da DGRHE. Assim, escusou-se a revelar se o ministério não entregou uma resolução fundamentada para travar o efeito suspensivo da providência cautelar ou se aquela foi indeferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu.

A questão coloca-se porque, ao tomar conhecimento de que a ASPL tencionava apresentar a providência cautelar, nos primeiros dias de Abril, o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse estar “inclinado” a deixar suspender o concurso. “É capaz de estar na altura de os sindicatos assumirem as suas responsabilidades: querem suspender o concurso? Pois talvez isso aconteça e nenhum professor ocupe qualquer das 220 vagas que criámos para efectivação, pelo menos até à decisão final do tribunal”, afirmou.

Nessa altura, Valter Lemos disse também que, nesse caso, o ministério poderia “pôr horários a concurso no início do ano lectivo” se, até lá, o tribunal não tivesse “julgado a acção”.

Graça Barbosa Ribeiro

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Auxiliares obrigados a listar tarefas

"Acção: limpeza. Tarefa: janelas da sala do 3º andar. Período de execução: 2 de Abril." Este foi um dos exemplos utilizados pelo Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Vieira de Carvalho, na Maia, quando implementou, em Abril, uma nova metodologia de avaliação aos funcionários não-docentes. 



Os auxiliares de educação têm agora que escrutinar, ao pormenor, as tarefas diárias, de modo a conseguirem uma melhor classificação final.

O sistema, que tem causado mal-estar em grande parte dos funcionários visados, foi aplicado em seis escolas do Agrupamento, excluindo apenas o edifício-sede.

"É uma vergonha termos de descrever o que fazemos a cada minuto. Não faz qualquer sentido, até porque já somos avaliadas através do SIADAP [Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública]", disse ao Correio da Manhã uma funcionária da escola, que preferiu manter o anonimato.

As reacções de desagrado são recebidas pelo presidente do Conselho Executivo com espanto. "A nossa porta está sempre aberta e, para já, ninguém reclamou. Assim que isso aconteça, não terei problemas em cessar a metodologia", afirmou José Mesquita, que garante as boas intenções do modelo de avaliação: "É facultativo e apenas queríamos ser mais justos com os auxiliares que estão fora da escola-sede, já que é mais fácil avaliar os funcionários que trabalham no mesmo local que nós."

A funcionária contactada pelo Correio da Manhã assegura que as instruções dadas foram bem diferentes. "Ninguém nos disse que não era obrigatório. E, aliás, José Mesquita deixou ficar bem assente, numa reunião com dezenas de funcionários, que ele era como o Hitler e que ou respeitavam as suas ordens ou saberiam onde era a porta de saída", conta.

Os funcionários escolares não-docentes são remunerados pela Câmara Municipal da Maia, apesar de serem superintendidos pelo Agrupamento de Escolas.

ALGUNS EXEMPLOS (Acção: Tarefas)

Limpeza: Janelas da sala do 3.º ano

Jardim: Regar

Sala de Aula: Recorte de cartolina para o Natal

Recreio: Alunos que acabaram de almoçar

Prolongamento de horário: Reunião de associação de pais



Sérgio Pereira Cardoso

sábado, 30 de maio de 2009

Ferramenta que descobre os trabalhos copiados da net

O Approbo é uma nova aplicação gratuita que permite detectar plágios em trabalhos académicos. Se alguma frase ou parágrafo de um documento entregue por um aluno constar de alguma página web, este software denuncia imediatamente o plagiador.

O funcionamento da aplicação é simples: basta descarregar o Approbo da net, submete-se o documento que se pretende escrutinar e, com um click, em poucos segundos, fica a saber-se se o conteúdo do documento está online – seja em formato Microsoft Office, Adobe Reader ou OpenOffice – e onde é que está.

A aplicação disponibiliza ambos os textos – o original e a cópia – no ecrã, para que seja possível perceber a extensão do plágio. A ferramenta utiliza motores de busca para encontrar os pontos de coincidência com o texto original. A partir desse ponto, o Approbo verifica – palavra por palavra – todo o arquivo e mostra-o de forma gráfica, simplificando o trabalho ao utilizador. Quando se trabalha com documentos de grandes dimensões – teses de doutoramento, por exemplo – o processo poderá demorar um pouco mais a apresentar resultados, nunca passando, porém, dos dois minutos, garantem os seus criadores.

“Tentámos desenvolver uma ferramenta simples, intuitiva e que possa ser usada por qualquer pessoa”, assinalou o director-geral da empresa que desenvolveu o software, a Symmetric, de Barcelona, citado pelo elmundo.es

O Approbo é totalmente gratuito, tendo sido financiado pelo Citilab, um portal de educação online que, por sua vez, recebe financiamento de várias administrações públicas.

Esta ferramenta foi idealizada a pensar na comunidade docente, que frequentemente lida com casos de plágio descarado. O Approbo poderá agora ajudar a combater este problema de forma mais consistente. “Desenvolvemos este software sobretudo para o contexto educativo”, explica o responsável da Symmetric, Josep Lluís Manso, citado pelo elmundo.es, acrescentando que “com a Internet, lidamos diariamente com fenómenos de copy-paste e, para isso, precisamos de ferramentas”. “Estamos a favor de que os documentos, quando são bons, se copiem... A única coisa que dizemos é que se citem as fontes”, sublinhou.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Proibidos decotes e saias curtas

Alunos, professores e funcionários da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos José Maria dos Santos, no Pinhal Novo (Palmela), estão proibidos de vestir tops com decotes pronunciados, minissaias muito curtas e calças descaídas. Natividade de Azeredo, presidente do Conselho Executivo (CE), confirmou as regras, explicando tratar-se de uma emenda ao regulamento interno da escola, resultado de situações verificadas na sala de aula.

'Um professor sentiu-se incomodado por conseguir ver as cuequinhas de uma menina, devido à minissaia muito curta que ela trazia vestida', explicou Natividade de Azeredo, revelando outra situação: 'Foi um rapaz, por volta do Euro’2004, que entrou na sala pintado da cabeça aos pés. No primeiro caso falámos com a aluna e nunca mais se repetiu. No segundo, o pai veio cá, explicámos o que se passava e resolveu-se o problema'. Após estas situações foi acrescentada a alínea b) ao artigo 19º do Regulamento Interno, referente aos deveres do aluno. 'Apresentar um aspecto asseado e limpo, vestindo-se de forma adequada ao espaço sala de aula', pode ler-se no documento.

Posteriormente à alteração do regulamento, esclarece Natividade de Azeredo, 'houve a necessidade de entregar a uma ‘t-shirt' a uma aluna porque trazia um top de alças extremamente decotado o que não era próprio'. 'Essa menina, no 9º ano, chamou a mãe à escola e esta não se mostrou muito receptiva, mas depois de apresentarmos os nossos argumentos lá acabou por dizer que a filha não trazia mais aquele top vestido', disse.

Fonte denunciou o caso de uma professora que fora obrigada a regressar a casa para mudar de roupa, tudo porque trazia vestidos uns calções compridos do tipo corsários. Natividade de Azeredo, confrontada com a situação, nega de forma peremptória, mas sempre adiantou que 'quando for necessário intervir com um professor também o farei'. 'Os meus colegas professores sabem o que está no regulamento e têm uma imagem a passar aos alunos. Temos de dar o exemplo. O que vestem fora da escola, não me diz respeito', acrescentou.

Mais recentemente, no refeitório, a própria presidente do CE presenciou outra situação: 'Olhei e vi os boxers laranja de um rapaz, porque as calças estavam muito descaídas. Falei com ele e a situação resolveu-se. Enquanto cá estiver irei transmitir aos meus alunos valores e princípios'. n


O CM noticiou a 10 de Abril que a Loja do Cidadão de Faro estabeleceu uma série de normas sobre a indumentária das suas funcionárias. Ficou assim estipulada a proibição do uso de saias curtas, blusas decotadas, gangas, saltos altos, sapatilhas, roupa interior escura e também de perfumes com cheiro agressivo.

A lista de proibições foi comunicada às trabalhadoras durante uma acção de formação promovida pela Agência de Modernização Administrativa. Maria Pulquéria Lúcia, vogal do Conselho Directivo da Agência de Modernização Administrativa, confirmou na altura que 'esses aspectos de postura pessoal foram abordados por serem importantes para uma imagem cuidada que se privilegia e que tornará o contacto com o cidadão mais agradável'. A minissaia foi inventada pela estilista britânica Mary Quant nos anos 60 do século XX. O sucesso foi tal que em poucos anos Quant abriu 150 filiais da sua boutique Bazaar em Inglaterra. Em 1966, a estilista recebeu a Ordem do Império Britânico. O número do artigo do regulamento interno da escola José Maria dos Santos, no Pinhal Novo, que regula os direitos e deveres dos alunos. Ano em que as alterações ao regulamento foram aprovadas em assembleia de escola, para o ano lectivo 2004/2005. No estado do Arizona, nos EUA, uma escola proibiu abraços e beijos com mais de dois segundos de duração.

André Pereira / B.E

quarta-feira, 27 de maio de 2009

JS não abdica de distribuição de preservativos nas escolas secundárias

A distribuição de contraceptivos nas escolas secundárias é o ponto mais polémico do projecto de lei sobre educação sexual em discussão no Parlamento: a direita quer eliminá-lo ou condicioná-lo, uma boa parte dos deputados do PS, partido autor da proposta, também. Quem não abdica dele é, pelo menos, a Juventude Socialista (JS), mas admite rever a sua redacção.

“Com o número de gravidezes na adolescência que temos, não disponibilizar preservativos nas escolas, que é onde estão os jovens, é fugir ao problema”, invoca Duarte Cordeiro, líder da JS e um dos principais autores do diploma.

Em causa está o artigo do projecto que prevê a existência de um gabinete de informação e apoio no âmbito da educação para a saúde e a educação sexual, que deve funcionar três horas por semana e onde, no ensino secundário, se prevê a distribuição gratuita de métodos contraceptivos não sujeitos a receita médica. Uma formulação que abrange preservativos, pílulas anticoncepcionais e pílulas do dia seguinte, embora estas tenham sido já excluídas pelos autores da lei, por não se considerar que seja propriamente um contraceptivo. 

“A nossa principal preocupação é o preservativo, masculino e feminino, porque é o que responde a um maior tipo de problemas”, explica Duarte Cordeiro, referindo-se à prevenção da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis. “Gasta-se tanto dinheiro em campanhas para utilização de preservativos, distribuem-se à entrada dos festivais de Verão, porque não se há-de disponibilizá-los nas escolas, que é onde estão os jovens?”, questiona. Não o fazer, sublinha, “é uma grande ingenuidade, porque os jovens dificilmente se deslocam a um centro de saúde para ir buscá-los”. 

Apesar de não abdicar deste ponto da lei “para não a tornar coxa”, Duarte Cordeiro admite que seja revista a redacção de forma a que, “no limite”, a distribuição de preservativos seja feita apenas por profissionais de saúde na sequência de uma consulta feita no gabinete de apoio. É a cedência possível face às críticas que tanto se têm feito ouvir no interior do grupo parlamentar do PS, onde o assunto foi discutido largamente, primeiro na reunião semanal, depois numa reunião específica, que durou várias horas e acabou inconclusiva.

Pedro Nuno Santos, o membro da direcção da bancada “rosa” que coordenou o grupo de trabalho autor da lei e agora tenta encontrar uma solução interna o mais consensual possível, preferiu ontem remeter-se ao silêncio, deixando apenas perceber que está confiante num final feliz. Mas o assunto é tudo menos pacífico entre os deputados socialistas. 

“Uma coisa é a educação sexual enquanto matéria a ser leccionada nas escolas, outra muito diferente é a distribuição de contraceptivos”, defende Maria de Belém Roseira, considerando que tal pode promover relacionamentos não desejados. Para a presidente da comissão de Saúde, a disponibilização de preservativos pode acabar por “induzir as jovens a comportamentos que não querem nem pretendem”, considerando que “não é a escola que deve tratar disso, mas os centros de saúde”. 

Duarte Cordeiro acaba por ir ao encontro desta preocupação, mas não deixa de lamentar a polémica que o assunto está a levantar dentro da bancada do seu partido: “Há uma grande dimensão de conservadorismo que não se coaduna com a realidade dos jovens.”

Ontem, após uma reunião da bancada parlamentar socialista, o líder Alberto Martins disse que este é um tema "muito sensível" que está ainda a ser discutido, salientando que o PS não quer "enveredar por soluções de facilitismo, mas por soluções de responsabilidade". A controvérsia continua quarta-feira, quando o diploma voltar a ser discutido na especialidade.



CDS-PP quer impedir distribuição de preservativos

Já o líder parlamentar do CDS-PP apelou hoje aos deputados para que aprovem uma proposta dos democratas-cristãos que visa impedir a distribuição de preservativos nas escolas ao abrigo da lei da educação sexual. 

Em declarações à agência Lusa, Diogo Feyo afirmou que "é muito pouco acertado, é um grande equívoco, que na lei da educação sexual se tratem de matérias que não têm nada a ver". Para o CDS-PP, "misturar uma questão de saúde pública com uma questão de educação e distribuir preservativos nas escolas" é um erro: "À escola o que é da escola, aos centros de saúde o que é dos centros de saúde e aos hospitais o que é dos hospitais", disse o líder parlamentar. 

"Os alunos estão na escola para aprender e isso não passa pela distribuição de preservativos", argumentou Feyo, acrescentando que optar por aí é "uma lógica ideológica pré-eleitoral do PS".

O CDS apresentou na Comissão Parlamentar de Educação uma proposta para retirar a questão da distribuição de preservativos nas escolas do projecto de lei que estabelece a aplicação da educação sexual nas escolas que está a ser debatido no Parlamento. Diogo Feyo apela "a todos os partidos, especialmente à maioria do PS, em que existem diferentes opiniões", para aprovarem a proposta do CDS.

Lusa

terça-feira, 26 de maio de 2009

OFF-TOPIC - ALEXANDRA, UMA ONDA DE SOLIDARIEDADE

TV russa mostra Alexandra a levar umas palmadas
Imagens de um programa do canal de televisão russo NTV mostram Natália, a mãe da menina russa que conseguiu reaver a filha através dos tribunais portugueses, a criticar a "educação mimada portuguesa". As últimas cenas da reportagem mostram Alexandra a apanhar umas palmadas e a fazer uma birra.


Veja o Vídeo aqui:



Assine a petição aqui:

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pais querem aluno expulso

Os pais dos alunos da Escola Básica Nº 1 das Paivas, no Seixal, preparam um abaixo-assinado contra a violência levada a cabo por um aluno, de dez anos, que está suspenso. Perante as sucessivas ameaças e agressões a professores, colegas e funcionários, os encarregados de educação pretendem que ‘Miguel’ seja retirado da escola, de forma a atenuar o clima de pânico que se vive.

"Ele agarrou-se ao pescoço do meu filho, começou a abaná-lo e a dizer que ele [Ricardo] tinha de lutar com ele. O Ricardo, apesar de só ter nove anos, é grande, mas começou a chorar. O outro bateu-lhe e mandou-o ir ter com a mamã", relatou Débora Maria, considerando que ‘Miguel’ devia ser retirado da escola.

Além deste episódio, "já ameaçou levar uma pistola para as instalações, agarrou o pescoço a uma professora e bate constantemente nos outros alunos", conforme confidenciou a mãe de outra criança, mantendo o anonimato com medo de represálias: "Ele vive no bairro da Jamaica onde há alguns problemas".

‘Miguel’ não é caso único na escola: "No início do ano lectivo houve outro aluno, de sete anos, que andava a bater nos colegas", conta outra mãe.

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Seixal identificou o caso em 2003 e arquivou-o em 2005, tendo encaminhado o processo para o Ministério Público. Em breve serão aplicadas medidas de protecção à criança.

André Pereira

sábado, 23 de maio de 2009

Mais de dois crimes de violência escolar por semana

A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa registou 31 casos de violência em meio escolar nos primeiros três meses do ano (mais de dois por semana) e 2506 casos de violência doméstica, revela um documento divulgado hoje onde se faz a análise da actividade investigatória do Ministério Público neste distrito judicial.

Desde o início do seu mandato que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, defendeu como prioridades o combate à violência em meio escolar e hospitalar e à violência contra as populações mais frágeis, como as crianças e os idosos, tendo mesmo dado instruções às procuradorias distritais para pedir às escolas e às autarquias para denunciar situações susceptíveis de ser crime de natureza pública.

A Lei de Política Criminal determina, aliás, que entre os crimes de investigação prioritária estão o homicídio ou ofensa à integridade física de professores e médicos e os crimes de violência doméstica. 

Um balanço divulgado em Agosto do ano passado revelava que o Ministério Público tinha registado só nos primeiros seis meses de 2008 um total de 57 casos de violência escolar, à média de dois por semana. Este ano, com 31 casos contabilizados em apenas três meses, a média não melhorou. Pelo contrário. 

São ainda referidos seis casos de violência contra profissionais de saúde (tantos quantos no primeiro semestre do ano passado), 18 casos de violência contra idosos e 75 casos de violência contra crianças (25 em Lisboa).

O distrito judicial de Lisboa abrange os Círculos e Comarcas de Almada, Angra do Heroísmo, Barreiro, Caldas da Rainha, Cascais, Funchal, Lisboa, Loures, Oeiras, Ponta Delgada, Sintra, Torres Vedras e Vila França de Xira. E foi neste distrito judicial que se registaram também, em três meses, 987 crimes de droga (455 atribuídos a Lisboa), 88 crimes de corrupção e afins, 205 crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual de menores, 127 crimes de coacção e resistência sobre funcionário e 2248 de condução sem habilitação legal, sob efeito de álcool ou outras infracções rodoviárias.

Em termos de violência em comunidade escolar, Barreiro e Lisboa, ambos com sete casos, figuram na dianteira, seguidos de Almada e Angra do Heroísmo, ambos com três casos. Funchal (dois casos) e Vila Franca de Xira (1) completam o quadro.

O documento assinado pela procuradora-geral distrital Francisca Van Dunem, e divulgado no site www.pgdlisboa.pt, revela que foram iniciados no distrito 54.055 novos inquéritos no total – mais 4881 do que no mesmo período do ano passado. A maioria são relacionados com crimes contra o património: 31.072 (57 por cento do total). Nos primeiros três meses de 2008 tinham sido iniciados 27.284 inquéritos do mesmo tipo. 

Por outro lado, nota a procuradora-geral, o número total de processos que chegaram ao fim aumentou em relação ao período homólogo.

Lusa

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Modernização do parque escolar envolverá 200 escolas secundárias até ao final do ano

A ministra da Educação disse hoje que espera entrar em 2010 com cerca de 200 escolas secundárias, de um total de 350 em projecto, a serem intervencionadas no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar.

Maria de Lurdes Rodrigues falava em Lisboa na cerimónia de assinatura dos contratos referentes aos primeiros dois concursos da Fase 2 daquele programa, cujos objectivos foram revistos para permitir a antecipação do início das obras das 75 escolas envolvidas e o lançamento imediato da Fase 3, com a selecção de mais 100 escolas a ser alvo de intervenção. 

Os contratos hoje assinados dizem respeito a seis dessas 75 escolas, um total que se junta às quatro escolas já concluídas, às 26 em obra e às 100 que já iniciaram a fase de elaboração do projecto, para perfazer as cerca de duas centenas referidas pela ministra como estando em intervenção até ao final de 2009. 

A responsável pela pasta da Educação sublinhou que estas obras são “muito exigentes” tanto para os professores, como para os órgãos de gestão das escolas, alunos e pais, mas, na sua perspectiva, “a primeira exigência é que toda a intervenção se realize não apenas com o envolvimento da escola, mas com esta em funcionamento”. 

A ministra assinalou, igualmente, que a antecipação do programa visa também responder à crise económica e combater o desemprego, na medida em que “junta o objectivo de preparar melhor as escolas ao de sustentar as dinâmicas locais económicas e de emprego para que o país possa enfrentar o problema da crise de uma outra forma”. 

A cerimónia de assinatura dos contratos, em que participou também o primeiro-ministro, José Sócrates, decorreu na Escola D. Filipa de Lencastre, que está a ser alvo de uma intervenção arquitectónica de fundo, da autoria de João Paulo Revez Conceição. A comitiva tinha visitado antes a Escola Pedro Nunes, igualmente em obras ao abrigo da Fase 1 do Programa de Modernização do Parque Escolar. 

A Fase 1, envolvendo 26 escolas, tem um investimento associado de 330 milhões de euros, a Fase 2, que abrange 75 escolas, orça em 860 milhões de euros, e a Fase 3, com 100 escolas, situa-se em 1,2 milhões de euros. 

Lusa

quinta-feira, 21 de maio de 2009

9º Encontro Nacional De Química Física e 1st Iberian Meeting on Ionic Liquids

Está, desde o início do mês, disponível o registo e a submissão de resumos para o 9º ENQF e 1st IMIL que terão lugar em Aveiro nos dias 15 e 16 de Junho de 2009. Podem para o efeito aceder à página do 9º ENQF
http://path.web.ua.pt/9ENQF/index.asp?page=abstracts
A data limite de recepção de resumos é o dia 28 de Fevereiro.

As comunicações apresentadas no 9º ENQF poderão ser publicadas em números especiais do:
Journal of Chemical and Engineering Data
Journal of Molecular Structure: THEOCHEM 

O 9º ENQF vai este ano estruturar-se em torno de duas grandes áreas temáticas multidisciplinares: Química Computacional e Líquidos Iónicos. Contamos com a presença de alguns investigadores nacionais e internacionais de renome nestas áreas como:
Química Computacional
Francesc Illas Riera (Barcelona, Espanha)
Benedito Costa Cabral (Lisboa)
Pedro Alexandrino Fernandes (Porto)
João Prates Ramalho (Évora)
Pedro caridade (Coimbra)
Líquidos Iónicos
Robin Rogers (Quill, Belfast, UK)
Andrew P. Abbott (Leicester, UK)
J. Troncoso (Vigo)
J.N. Canongia Lopes (ITQB)
Carlos M. Afonso (IST)
José O. Valderrama (La Serena, Chile)

Espero que toda a comunidade da Química-Física portuguesa se possa juntar a nós em Aveiro para o que promete ser um excitante encontro científico.

J. Coutinho
Presidente da Divisão de Química-Física


outras informações: http://path.web.ua.pt/9enqf

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Para rir um pouco ...

*José Sócrates visita a Inglaterra e vai jantar com a rainha.* 
Às tantas, pergunta: 
- Vossa majestade, a senhora impressiona-me. Como pode estar sempre  cercada de gente inteligente? Como é que a senhora faz? 
Ela responde: 
- É muito simples. Eu deixo-os sempre em alerta. Faço um teste de QI  regularmente, só para ver se a inteligência deles ainda está bem viva. 
Sócrates, surpreendido: 
- E como é que a senhora faz isso? 
A rainha concorda em mostrar um exemplo. Pega no telefone e liga ao Tony  Blair: 
- Bom dia, Tony. Tenho um pequeno teste para ti... 
Tony, todo educado: 
- Bom dia, Majestade. Tudo bem. Estou pronto para o teste. Pode perguntar. 
- Muito bem, Tony. O teste é o seguinte: 
'É filho do teu pai e da tua mãe, mas não é teu irmão nem tua irmã. Quem é?' 
- Muito simples, Majestade. Sou eu mesmo... 
- Bravo, Tony. Como sempre, inteligente. Até à próxima. 
Sócrates fica impressionadíssimo. De volta a Portugal, decide pôr em  prática a técnica que aprendeu com a rainha. 
Telefona à ministra da educação Maria de Lurdes Rodrigues e pergunta: 
- Maria, é o Sócrates, companheira. Tenho aqui um pequeno teste de  inteligência para ti. 
- Tudo bem, pergunta. 
- É o seguinte: é filho da tua mãe e do teu pai, mas não é teu irmão nem  tua irmã. Quem é? 
- Ah, Sócrates, eu não esperava um teste assim, de repente. Tenho que  pensar alguns minutos. Telefono-te depois, ok? 
- Sem problemas. Até logo. 
Ela de seguida liga para o Cavaco Silva, já que ele tem fama de inteligente. 
Faz a mesma pergunta que lhe foi feita, ao que o Cavaco responde: 
- Ora bolas Maria, sou eu mesmo, como é óbvio!... 
- Muito bem, perfeito, Cavaco! Obrigado. 
E volta a ligar ao Sócrates: 
- Sócrates, podes repetir a tua pergunta, por favor? Creio que tenho a  resposta. 
- Muito bem: é filho da tua mãe e do teu pai, mas não é teu irmão nem  tua irmã. Quem é? 
E a ministra da educação, vitoriosa: 
- Simples!!! Ora bolas, é o Cavaco Silva!!! 
- Não, estúpida!!! Tens que treinar mais!!! É o Tony Blair!!! *

ESCOLA DE VERÃO DE MATEMÁTICA 2009

Universidade dos Açores

Sociedade Portuguesa de Matemática

Ponta Delgada - 7 a 12 de Setembro



Esta Escola tem por objectivo divulgar novos meios de descoberta da cultura e do conhecimento matemáticos, assim como dar formação específica em certas áreas da Matemática.



Destina-se a professores do 1º ciclo do Ensino Básico, a professores de Matemática do 2º e 3º ciclos do ensino básico e do secundário, professores e assistentes universitários, estudantes e a todos os que gostam de Matemática e com ela trabalham.



Este evento está organizado em conferência plenárias, cursos de formação, mesa redonda, exposições e lançamento de livros.

As conferências decorrem nos dias 7 e 8 e os cursos nos dias 9, 10, 11 e na manhã de 12 de Setembro, na Universidade dos Açores.



As conferências são de âmbito geral, promovendo a divulgação do conhecimento matemático, estando cada uma delas associada a um curso de formação, creditado pelo Conselho Científico - Pedagógico da Formação Continua.



Existem duas modalidades de participação no evento:

Conferências - 7, 8 de Setembro.

Conferências e Curso - 7 a 12 de Setembro.

Alunos consideram professora suspensa de escola de Espinho como "a mais espectacular"

Dezenas de alunos da Escola EB 2/3 Sá Couto de Espinho descrevem a docente, que foi suspensa devido à acusação de manter conversas impróprias nas aulas, como "a professora mais espectacular na escola".

Estudantes do 7.º ao 9.º ano - aos quais a referida docente Joaquina Rocha lecciona as disciplinas de História ou Cidadania do Mundo Actual - afirmam que ela sempre se revelou preocupada com os problemas pessoais dos seus alunos. "Mas sem deixar de dar a matéria das aulas", asseguram.

Samir Nica, 19 anos, diz que ela "é uma professora espectacular. Dá as aulas, mas também se preocupa com o que a gente anda a fazer lá fora. É a nossa segunda mãe aqui na escola". "Quando eu tinha algum problema, era com ela que ia falar e ela ajudou-me sempre", acrescenta o jovem. 

"Sempre foi muito correcta. Não tenho nada que lhe possa apontar", disse. Samir dá um exemplo da atitude pela qual diz "admirar" a docente: "Eu mudo muito de namorada e a professora Joaquina sempre me disse que isso não estava bem e que eu devia ter cuidado". 

Ricardo Joel Familiar, do 8.º ano, é outro aluno que garante que "ela é a professora mais espectacular da escola". 

Carlos Santos, 18 anos, também defende Joaquina Rocha: "Ela é muito boa professora e sempre a ouvi dar bons conselhos ao pessoal". 

Sobre a gravação da conversa em que a docente se terá referido à alegada actividade sexual de duas alunas, em termos que os pais das mesmas consideram impróprios, tanto Samir, como Carlos e outros jovens dizem que "aquilo foi tudo arranjado". 

Ricardo Joel Familiar assegura que "as alunas já fizeram aquilo de propósito e provocaram a conversa toda porque sabiam que estavam a gravar". Daniel Ferreira considera, aliás, que "a professora não disse nada de mais. Foi é muito provocada para chegar àquele ponto". 

Outro aluno, que preferiu não ser identificado, tem a mesma opinião, mas acrescenta: "Isto só chegou ao ponto em que está porque a nossa directora de turma nunca gostou dessa professora e, como também é directora dessa turma [em que se deram os incidentes], aproveitou para fazer disto um grande caso". 

"Se tivesse sido com outra professora qualquer", continua o mesmo estudante, "não tinha havido nada disto". 

Rui Silva realça ainda que "ninguém tem razões de queixa da professora a não ser esse 7.º ano. E nem é a turma toda! São só as duas alunas que arranjaram este barulho todo". Essas estudantes, dizem, já teriam reclamado de Joaquina Rocha à directora de turma. Lusa