quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Colocações nas escolas prioritárias

Concurso de Docentes

O Ministério da Educação promove uma conferência de imprensa hoje, quinta-feira, dia 27 de Agosto, pelas 18:00 horas, nas suas instalações da Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, a propósito do concurso de colocação de professores.
ais informação

Dossier Concurso de Professores, em http://www.min-edu.pt/np3/55.

Conferência Internacional Educação Inclusiva - Impacto dos Referenciais Internacionais nas Políticas, nas Práticas e na Formação - Em Setembro, em Lisboa - ver http://sitio.dgidc.min-edu.pt/PressReleases/Paginas/ConfInternEducInclusiva.aspx .

Projecto Fénix

Um maior apoio aos alunos com mais dificuldades, em cada ano de escolaridade, com reforço do trabalho nas disciplinas essenciais, como Língua Portuguesa e Matemática, é a resposta encontrada pelo Agrupamento de Beiriz, com monitorização da Universidade Católica do Porto, para prevenir e combater o insucesso escolar no ensino básico.


“Agora não desisto!”, exclama Cristiana, de 14 anos, com determinação, enquanto olha para o quadro na aula de Matemática.

“Os professores estão sempre ao nosso lado e dão-nos força”, explica esta aluna do 6.º ano do Agrupamento de Escolas de Beiriz, na Póvoa de Varzim.

“Este ano, até gosto mais da professora…”, confessa Maria João, de 13 anos, ao seu lado, com um sorriso.

Mas então o que marca a diferença para que estas duas alunas tenham uma atitude diferente na sala de aula, do ano passado para este ano?

A integração numa Turma Fénix foi a solução encontrada pela escola para dar resposta ao insucesso escolar, recuperando os estudantes e evitando as retenções no ensino básico.

Em articulação com a Universidade Católica do Porto, a escola concebeu um modelo organizacional que foi posto em prática, pela primeira vez, neste ano lectivo.

De acordo com este modelo organizacional, são criadas duas Turmas Fénix para cada ano de escolaridade dos 2.º e 3.º ciclos, nas quais são incluídos os alunos com maiores dificuldades ao nível da aprendizagem.

Para estas turmas, são definidas três disciplinas a ter intervenção: Língua Portuguesa e Matemática para todas as turmas, e uma terceira disciplina a ser seleccionada de acordo com as necessidades dos alunos, como, por exemplo, Inglês ou Físico-Química.

Os alunos que tenham mais dificuldades nestas disciplinas são apoiados, de acordo com o seu nível de conhecimentos, nos grupos de pequena dimensão Ninho 1 e Ninho 2.

Se progredirem nas aprendizagens, passam a permanecer na Turma Fénix e, se a melhoria for significativa, podem mesmo transitar para outra turma do mesmo ano de escolaridade.

Os alunos com um melhor desempenho a nível escolar também são contemplados no Projecto Fénix, através da criação de um Ninho de Excelência, que será desenvolvido de uma forma mais sistemática no futuro, de acordo com a mesma metodologia utilizada para os outros Ninhos, neste caso destinada a promover uma aprendizagem mais célere nos estudantes que têm condições para avançar além do que seria expectável para o seu ano de escolaridade.


Turma Fénix:
a “batalha” dos professores para que os alunos aprendam

Integrada na Turma Fénix, Cristiana explica que, no ano anterior, desistia de aprender quando “olhava para o quadro e não percebia nada”.

Neste ano, a aluna sente que conta com o apoio dos professores para “continuar a tentar” compreender a matéria.

“Percebo muito melhor, porque damos a matéria mais devagar. Os professores dão-nos mais incentivo e fazemos mais fichas.”

Já Maria João não desarma quando confrontada com o porquê de gostar mais da professora de Matemática se esta, afinal, é a mesma do ano anterior: “No ano passado, não gostava que a professora não tivesse tempo para me ajudar. Neste ano, a professora tem tempo para estar à minha beira, para me esclarecer e não me deixar ir abaixo.”

Elisabete Fonseca, a docente de quem a aluna neste ano gosta mais, sorri perante esta comparação e admite que também está mais satisfeita com o trabalho realizado com esta turma de 12 jovens.

“No ano passado, estes alunos tinham negativa, e eu não conseguia chegar a todos, não tinha capacidade para lhes dar o apoio necessário. Neste ano, sinto que consigo chegar a todos e esclarecer as dúvidas no momento certo”, justifica esta professora, que assegura a coordenação da disciplina de Matemática do Projecto Fénix ao nível do 3.º ciclo.

A trabalhar com os alunos as funções, nomeadamente a interpretação e a análise de gráficos associados a contextos do quotidiano, a professora salienta as vantagens da Turma Fénix: “Permite insistir em conceitos que não tinham sido interiorizados e colmatar as lacunas em tempo útil, para que os alunos possam compreender a matéria a trabalhar neste ano de escolaridade.”

Mas, tal como faz questão de salientar, o facto de o ritmo de trabalho poder ser mais lento não põe em causa a aquisição de competências básicas: “O objectivo é que os alunos, quando chegarem ao exame nacional, tenham atingido as competências essenciais para passarem com sucesso, não transitando cortados a nenhuma disciplina.”

Bruno, de 13 anos, parece disposto a aceitar o desafio: “Neste ano, aprendemos melhor e, se tivermos dificuldades, temos mais atenção. A professora está mais perto de nós, explica-nos melhor a matéria e, se não percebermos de uma maneira, arranja outra para nos fazer entender.”

“Nós antes tirávamos negativa e agora já temos positiva”, faz questão de destacar Tatiana, também com 13 anos.

“No ano passado, éramos 27 na turma, e os professores não tinham tempo. Neste ano, os professores até parecem diferentes, têm mais tempo e nós não saímos daqui sem aprender!”

Se, nas palavras da própria, a aluna não sai da aula sem aprender, a professora também não se conforma se não conseguir ensinar.

“Esta é uma batalha para nós!”, refere Elisabete Fonseca, antes de intimidar com um sorriso que desmente qualquer ameaça: “Ai deles que não me correspondam!”


Ninhos: uma metodologia que permite dar atenção a todos os alunos

Noutras duas salas, à mesma hora, dois grupos de alunos do 8.º ano também estão a ter a disciplina de Matemática.

Nestes dois grupos de alunos, de pequena dimensão, retirados das duas Turmas Fénix existentes neste ano de escolaridade, estão os jovens que necessitam de um apoio reforçado na disciplina.

No grupo denominado Ninho 1, estão os alunos que apresentam maiores dificuldades, enquanto no grupo intitulado Ninho 2 estão os estudantes que, embora com bastantes dificuldades, estão num nível superior aos do grupo anterior, mas inferior aos das Turmas Fénix.

A rotação de alunos entre os Ninhos e a Turma Fénix é dinâmica e flexível, tal como explica Flávio, de 13 anos, neste momento integrado no Ninho 1 de Matemática: “Já estive no Ninho 1, depois fui para a turma e agora voltei para aqui.” Quando questionado sobre o porquê do regresso para o Ninho 1, esclarece, de forma objectiva e clara: “Depende das matérias. Há matérias mais difíceis em que preciso de mais ajuda. Depois, se tiver bons resultados no Ninho, posso passar para a turma.”

Quanto aos benefícios desta nova organização da escola, Flávio não hesita: “Dá para esclarecer melhor as dúvidas, porque há menos alunos. Se não percebermos, a professora insiste sempre até percebermos.”

Mas há outro motivo para a melhoria na aprendizagem, confessa este aluno, com um sorriso maroto: “Aqui a professora não nos deixa brincar. Como somos poucos, está sempre atenta!”

“Não dá para brincar”, concorda Daniel, sentado ao lado de Flávio.

“Se a turma tiver mais gente, tem-se mais possibilidades de estar distraído”, admite, antes de reconhecer outras vantagens aos grupos de reduzida dimensão.

“Como é um grupo pequeno, a professora pode explicar mais tempo a um aluno.”

“A professora explica mais perto e, quando o aluno tem dúvidas, explica de maneira a que compreenda e está mais tempo a fazer exercícios”, salienta Miguel, intervindo na conversa.

“Enquanto não percebermos, a professora não avança. Insiste até entendermos”, reforça Cátia, de 15 anos, que já vê resultados positivos.

“No ano passado não percebia, sentia mais dificuldades, e as notas eram um bocado baixas. Neste ano, as notas estão melhor: tive um médio e depois 47 por cento.”

Sofia Carvalho, professora de Matemática do Ninho 1, refere que o trabalho “está a ser muito compensador”, pois “é sempre bom ver os alunos com dificuldades a conseguir superá-las”.

Como se trabalha com menos alunos, “é mais fácil dar atenção a todos. É um trabalho mais individualizado, que permite perceber as dificuldades de cada aluno e arranjar estratégias diversificadas para ir ao encontro dos problemas”.

Devido a esse trabalho mais individualizado e à diversificação das metodologias, já se estão a ver resultados, tal como salienta a professora: “Têm-se visto melhorias. Os alunos estão a superar as suas dificuldades, e nós sentimo-nos orgulhosos: é bom para os alunos e para os professores também.”


Uma solução para combater o insucesso escolar nos 2.º e 3.º ciclos

A concepção desta metodologia de trabalho coube a Luísa Tavares Moreira (na foto), presidente do conselho executivo do Agrupamento de Beiriz, com o suporte da Universidade Católica do Porto, que tem acompanhado e monitorizado o projecto, desde o início.

Presidente do conselho executivo há 10 anos, sempre se preocupou em proporcionar aos professores as melhores condições de trabalho possíveis para que conseguissem concretizar as aprendizagens dos alunos.

Verificando que, para os docentes, é difícil dar resposta a todos os alunos, ao mesmo tempo, àqueles que aprendem a um ritmo mais lento e àqueles que avançam nas aprendizagens com maior rapidez, Luísa Tavares Moreira andava, desde há dois anos, a ensaiar soluções para lidar com a questão da heterogeneidade numa escola frequentada por todo o tipo de alunos.

Há dois anos, tinha sido ensaiada uma experiência no 1.º ciclo centrada na criação de Ninhos para os alunos com maiores dificuldades, que terminou no fim do ano por falta de recursos humanos.

Da avaliação do trabalho realizado, foi salientado o agrado dos professores pela forma de trabalhar e o facto de constatarem que os alunos transitaram para o 5.º ano mais bem preparados.

No ano lectivo anterior, tinham sido criadas na escola turmas de nível para os alunos com maiores dificuldades, que funcionavam com assessorias, ou seja, com mais um ou dois professores dentro da sala de aula.

No entanto, no final do ano, no momento da avaliação, os professores acharam que através desta metodologia não tinham obtido os resultados pretendidos.

“O objectivo da escola é combater a repetência, o insucesso e o abandono escolares, para que todos os alunos cumpram a escolaridade obrigatória, passando a todas as disciplinas, nomeadamente àquelas que servem de base a todas as outras, como é o caso da Língua Portuguesa e da Matemática”, diz a presidente do conselho executivo.

Mas o fundamental, segundo afirma, é fazer com que “o sucesso seja real, correspondendo a saberes estruturantes adquiridos”.


Apostar na prevenção do insucesso desde o 1.º ciclo

Para os alunos do 1.º ciclo, foi adoptada uma metodologia com os mesmos princípios, mas adaptada às especificidades deste nível de ensino.

Em cada turma, são identificados os alunos que apresentam maiores dificuldades, e estes são apoiados, durante uma parte do dia, em pequenos grupos denominados Ninhos, onde têm um reforço nas áreas da Língua Portuguesa e da Matemática.

Na outra parte do dia, os alunos estão integrados na sua turma, onde realizam as actividades com os colegas e o professor.

“O grande objectivo é apostar, antes de tudo o mais, na prevenção do insucesso, resolvendo o problema da transição do 1.º para o 2.º ciclo. Neste sentido, é essencial assegurar um 1.º ciclo com os saberes consolidados e as competências básicas adquiridas”, justifica Luísa Tavares Moreira.

Armando Costa, coordenador do 1.º ciclo, vê esta metodologia como “uma boa aposta”, que considera a “melhor solução” de entre as que a escola tem encontrado.

“O investimento deve começar neste nível de escolaridade, pois é aqui que principiam os problemas. Se estes forem detectados logo no início, os alunos chegam ao 2.º ciclo em melhores condições.”

Os alunos do 4.º ano que estão a ser apoiados no Ninho demonstram gostar desta forma de trabalhar.

“Gosto, porque há mais silêncio”, diz Fábio, de 10 anos.

“Trabalhamos melhor”, afirma Alexandra, da mesma idade.

“Conseguimos pensar nas coisas e estamos a aprender melhor Matemática e Língua Portuguesa”, refere Fernando.

Para esse facto, Alexandra tem uma explicação pronta: “Temos mais explicações de como se faz.”

Anabela Santos, professora do 1.º ciclo destacada para dar poio aos Ninhos dos 1.º e 4.º anos, revela-se satisfeita com o trabalho que está a realizar: “Como o grupo é pequeno, consigo dar mais atenção a todas as crianças e conhecê-las melhor. Muitas delas têm a auto-estima em baixo e dizem que não são capazes, mas eu repito as vezes que forem necessárias, dou-lhes reforço positivo, e elas verificam que, afinal, conseguem fazer os exercícios.”


Universidade Católica do Porto dá segurança e formação

Para trabalharem de acordo com esta forma de organização pedagógica e estarem a obter estes resultados, os professores necessitaram de apoio, de segurança e de formação.

Para dar a confiança necessária aos docentes, tem sido fundamental o acompanhamento do projecto por parte da Universidade Católica do Porto.

José Matias Alves, coordenador do Serviço de Apoio à Melhoria das Escolas, da Universidade Católica do Porto, explica como se desencadeou o processo: “A partir de uma ideia-base da escola, foi desenvolvido um trabalho em interacção com a universidade para chegar ao modelo organizacional proposto.”

O papel da universidade consistiu, segundo José Matias Alves, na construção, com a escola, de um modelo organizacional que se pensa ser promotor do sucesso escolar, bem como na monitorização e na avaliação do desenvolvimento desse dispositivo.

“A universidade surge como uma entidade externa que tem outro olhar sobre as práticas, que lhe permite lançar outros juízos, dar segurança aos professores e conferir credibilidade ao projecto perante a comunidade educativa.”

Para aferir os resultados desta metodologia, vai ser fundamental a avaliação do trabalho realizado, para a qual a universidade já tem um dispositivo montado, mas, segundo o investigador, “neste momento, através de um estreito acompanhamento no terreno, junto dos professores e dos alunos, já é possível afirmar que existem evidências de que é um bom projecto”.

O papel da Universidade Católica do Porto foi fundamental desde o princípio do projecto, quando foi necessário reunir com os coordenadores de departamento, antes do início do ano lectivo, para apresentar a proposta.

A seguir, realizou-se um conselho pedagógico aberto, extensível a todos os professores e funcionários da escola, no qual o projecto foi apresentado à comunidade educativa.

A apresentação do projecto aos pais foi o passo seguinte, concretizado através de reuniões com os encarregados de educação, convocados por ciclos de escolaridade.

“Os pais reagiram bem, percebendo que os filhos iam ter mais apoio nas aprendizagens e que, se recuperassem, poderiam transitar para outra turma”, refere Luísa Tavares Moreira.

Para José Matias Alves, o facto de os pais saberem que a universidade está presente e que acompanha com regularidade o trabalho desenvolvido no terreno dá segurança e confiança, o que, na sua opinião, “é um dos segredos para que os projectos tenham sucesso”.

Para colocar em prática um projecto que implica quatro turmas a funcionar em simultâneo, foi necessário resolver a questão da gestão dos espaços e dos recursos humanos, o que, como explica a presidente do conselho executivo, foi possível recorrendo às horas do crédito global da escola e negociando com os professores horas da componente não lectiva.

A partir desse momento, a Universidade Católica do Porto colaborou na formação dos docentes envolvidos no projecto, através da realização de seminários, a partir de Setembro, e de reuniões de balanço, ao longo do ano lectivo.


Intervenientes no Projecto Fénix

Conselho executivo – Luísa Tavares Moreira, presidente do conselho executivo há 10 anos, é a grande responsável pela concepção do Projecto Fénix, contando com o apoio da Universidade Católica do Porto.

Coordenação do 1.º ciclo – Armando Costa, coordenador do 1.º ciclo, é responsável pela organização do Projecto Fénix, neste nível de escolaridade.

Serviço de psicologia – Daniela Barbosa, psicóloga, estabelece colaboração com as instituições necessárias, aposta na mediação familiar e promove actividades de orientação vocacional.

Serviço de assistência social – Ana Marques, assistente social, assegura um serviço com duas vertentes: uma de acompanhamento em sala de aula, na realização de projectos de trabalho e na mediação de conflitos; outra de acompanhamento em gabinete, em actividades de apoio ao estudo. Estabelece coordenação com as instituições necessárias e realiza mediação familiar.

Expressão Dramática – Sónia Pereira, professora de Expressão Dramática, lecciona duas aulas de Expressão Dramática (uma de 90 minutos e outra de 45 minutos) por semana aos alunos das Turmas Fénix, durante as quais se trabalha a expressão corporal, a voz, as emoções, as capacidades comunicativas e o texto ao nível da Língua Portuguesa.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Açores 2009/2010

Projecto Escola Móvel

O projecto Escola Móvel, que se assume como uma oferta educativa de ensino a distância, nas modalidades de e-learning e b-learning, destinado primordialmente a filhos e a educandos de profissionais itinerantes, bem como a outras crianças e jovens que se encontrem em risco de insucesso escolar precoce e de exclusão social, foi regulamentado por uma portaria publicada no Diário da República (ver infra “Mais informação”).

Esta iniciativa pretende garantir o acesso à educação e ao desenvolvimento de competências básicas, por todos os jovens, através da conclusão da escolaridade obrigatória.

A Escola Móvel é um estabelecimento público de ensino, de âmbito nacional, que funciona através de uma plataforma de aprendizagem em ambiente virtual, que ministra os ensinos básico e secundário.

Este regime de ensino a distância, baseado num projecto educativo diferenciado, tem como referência os planos curriculares e os programas dos ensinos básico e secundário em vigor no sistema educativo português.

Para além de proporcionar contextos de aprendizagem diferenciados, a Escola Móvel promove o acompanhamento individualizado dos alunos através de tutorias, em articulação com cada domínio de formação.

A metodologia da Escola Móvel está orientada para um trabalho colaborativo em cada domínio de formação, que se concretiza na organização de salas de aula virtuais, por público-alvo e ano de escolaridade, bem como na planificação e na leccionação conjuntas de guiões de aprendizagem nas diversas áreas de formação.




Mais informação
3 - Dossier: Medidas de Combate ao Insucesso Escolar, em http://www.min-edu.pt/np3/78.
Outras iniciativas
Conferência Internacional Educação Inclusiva - Impacto dos Referenciais Internacionais nas Políticas, nas Práticas e na Formação - Em Setembro, em Lisboa - ver http://www.min-edu.pt/np3/3770.html.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Consulta de Candidatura




A publicação ainda não foi efectuada. Aguarde porque vamos responder durante o dia de hoje ao seu pedido. Obrigado.

Os professores a quem for atribuído Excelente devem ficar com as turmas mais difíceis da escola.

Muito Bom. Excelente.
Os professores a quem for atribuído Excelente devem ficar com as
turmas mais difíceis da escola.

Documento apresentado ao Conselho Pedagógico da Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima, em Aveiro, pelo professor Francisco Teixeira Homem (Professor de Educação Física e Doutorado em Ciências do Desporto)


Ao Conselho Pedagógico

Ser-se avaliado em Professor Excelente não é a mesma coisa que ser-se um excelente professor.

E não é fácil, um professor ser avaliado em EXCELENTE!

É difícil, muito difícil mesmo e, numa escala de valores, ser
EXCELENTE é ainda mais do que ser-se MUITO BOM. Eu disse mesmo M-U-I-T-O--B-O-M; não disse BOM.

Ser-se portanto EXCELENTE é o mesmo que ser-se perfeito, distinto, notável, admirável, brilhante, magnífico, óptimo. São sinónimos que o qualificam extraordinariamente, que o qualificam como O MELHOR de entre aqueles que já são MUITO BONS.

Tal como o Ministério preconiza, os professores titulares têm obrigação de ter as maiores responsabilidades nas escolas porque os considera melhores que os outros; então, também deve caber aos professores EXCELENTES serem os mais responsáveis em todo o processo ensino/ aprendizagem e em todas as funções e tarefas do contexto escolar.

E se um professor titular, de acordo com o ministério, já é do melhor que existe numa escola, então, um professor Titular Excelente é muito mais! Além de distinto, perfeito, admirável, notável, brilhante, magnífico e óptimo, ainda tem mais um atributo: ser TITULAR. Este título não é para muitos!

E, mesmo, ser-se apenas EXCELENTE já haverá poucos, muito poucos!

Posto isto, gostaria de propor para análise aos colegas deste Conselho Pedagógico o seguinte: aos professores que, nesta fase, forem avaliados em EXCELENTE, sejam eles titulares ou não, deverão, a partir do próximo ano lectivo, leccionar as turmas mais «difíceis» da escola, bem como direcções de turma e cursos que só eles, pelas suas reconhecidas qualidades evidenciadas neste rigoroso processo que tem sido a avaliação de desempenho docente, serão capazes de resolver ou minimizar problemas da melhor forma, contribuindo, assim, para que a escola seja também melhor.

O rigor desta avaliação deu-lhes esse direito. É por isso que vão ser beneficiados na pontuação para concursos, no concurso para titulares, em prémios pecuniários, ... É por serem EXCELENTES, por serem os MELHORES DOS MELHORES, por serem perfeitos, distintos, notáveis, admiráveis, brilhantes, magníficos e óptimos que devem mostrar aos outros como se deve fazer.

Não é pois justo nem razoável que a escola deixe escapar este capital de conhecimentos mantendo os restantes professores com turmas difíceis e funções e tarefas complicadas, aparentemente bons professores, é verdade, mas incapazes de evidenciar os dotes que, em rigor, os professores EXCELENTES foram capazes de demonstrar nesta avaliação criteriosa dirigida ao desempenho de cada docente.

Certo da melhor atenção dos colegas e consciente da importância desta análise, solicito que, após reflexão devida, esta proposta baixe aos Departamentos e deles seja considerado o conjunto de opiniões formuladas.

Francisco Teixeira Homem, professor titular

Escolas públicas de Música e de Dança vão poder recrutar professores

As escolas do ensino artístico especializado vão poder recrutar professores através de concursos internos e externos, assim como integrar nos quadros os docentes que desempenham funções na escola durante dez anos consecutivos. As regras estão definidas em portaria que aguarda publicação no Diário da República, informa o Ministério da Educação.

Para a tutela é importante ter um corpo docente estável e qualificado. Por isso, foram tomadas medidas que permitem o acesso dos professores do ensino artístico especializado da música e da dança à profissionalização em serviço e, também, a integração nos quadros das escolas de docentes que desempenharam funções em regime de contrato durante dez anos consecutivos.

Com periodicidade quadrienal, os concursos para o recrutamento de pessoal docente do ensino artístico especializado da música e da dança são abertos simultaneamente em todos os estabelecimentos públicos, pelos respectivos directores.

Cabe às escolas determinar os requisitos específicos de admissão. O recrutamento pode ser realizado nas modalidades de concurso interno, externo e para a satisfação de necessidades transitórias.

Podem candidatar-se ao concurso interno os professores que tenham sido integrados ou transferidos para estabelecimentos públicos de ensino especializado da música e da dança. Quanto ao concurso externo, destina-se aos professores que possuam qualificação profissional para a docência, de acordo com o Estatuto da Carreira Docente, e disponham dos requisitos específicos definidos pelas escolas. Já o concurso para a satisfação de necessidades transitórias visa suprir necessidades que não sejam satisfeitas pelos outros dois concursos, bem como aquelas que ao longo do ano resultarem de necessidades pontuais.

Público

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Governo admite anunciar vagas para professor titular no arranque do ano lectivo

O secretário de Estado da Educação garantiu que “vão ser abertos concursos” para professor titular e admitiu que o mapa de vagas possa ser anunciado pelo Governo no início do ano lectivo. “Os concursos de professor titular, no novo Estatuto da Carreira Docente, são abertos escola a escola”, explicou Valter Lemos, referindo que primeiro as escolas têm que saber “as vagas que têm disponíveis”.

O Ministério da Educação (ME) está a “trabalhar” nessa matéria e “talvez no início do ano [lectivo] se venha a anunciar vagas para professor titular”, afiançou, sem precisar em que data será realizado o concurso. “É esse mapa de vagas que esperamos divulgar no início do ano lectivo, para que as escolas saibam quais os concursos que podem abrir e os professores saibam quais as vagas a que se podem candidatar”, revelou.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou o ministério por ter divulgado, na página da Internet da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), o formulário de candidatura e os procedimentos necessários para a prova de acesso a professor titular. “É uma vergonha que o ME torne pública esta informação em pleno período de férias dos professores e educadores”, criticou o sindicato, afirmando que, mesmo que fosse possível aos docentes submeterem-se a tal prova, “ela de nada serviria, pois não abrirá qualquer concurso para acesso à categoria de professor titular”.

“Para os professores será completamente indiferente que se realizem, ou não, provas de acesso a professor titular”, porque, “independentemente do resultado” que obtiverem, realça a Fenprof, só “contará a existência de concurso”. Caso este exista, “deixará de fora a esmagadora maioria dos docentes, pois será o Ministério das Finanças a autorizar a abertura desse concurso que, no mínimo, impedirá dois terços dos professores de chegarem ao topo da carreira”, lê-se no comunicado da federação.

Para o secretário de Estado “não faz muito sentido” a Fenprof “achar que os concursos deviam ser abertos” sem que os docentes realizassem primeiro a prova pública que os habilita a candidatarem-se a professor titular.

“O que a DGRHE divulgou são as condições para que os professores se candidatem à prova pública que têm que fazer previamente ao concurso”, disse. “Vão ser abertos concursos para professor titular, mas antes dessa abertura era necessário garantir o acesso dos professores à prestação dessa prova e foi isso que a DGRHE fez”, esclareceu. Para que, segundo Valter Lemos, “no início do ano escolar, todos os professores saibam quais são as condições e possam, se o quiserem e aqueles que têm as condições legais, candidatar-se à realização dessa prova”.

Público

domingo, 23 de agosto de 2009

Criança de 7 anos dá ‘aulas’ de Ciência

Com apenas quatro anos já lia e escrevia. Um livro que leu sobre o nascimento do Universo suscitou-lhe o interesse pela Astronomia. Hoje, com sete anos, André Roque, natural de Braga, já deu 15 palestras sobre o Universo. A grandeza das estrelas e a sua magnitude fascinam-no. Além da Ciência, a Física, a Química, a Biologia e a Matemática são também áreas que o entusiasmam.



Desde pequeno que troca os brinquedos pelos livros. No dia-a--dia gosta de estudar e aprofundar o que lê nas obras que colecciona. "Gosto de brincar, mas fico melhor a ler livros. Adoro aprender", diz. A mãe, Cíntia Roque, professora de Educação Especial, define o filho como uma "criança perfeccionista e curiosa que está sempre à procura de saber mais". "Para onde quer que vamos, leva sempre um livro atrás", conta.

Ontem, André Roque deu uma palestra sobre a origem do Universo no Museu da Ciência, em Lisboa, perante cerca de meia centena de curiosos. De postura segura e olhar penetrante, descreveu as características dos planetas que compõem o Sistema Solar, que define como "o nosso cantinho no Universo". Os comentários espontâneos de André durante a palestra, característicos de uma criança de sete anos, suscitaram algumas gargalhadas entre a plateia que assistia com admiração às explicações.

André Roque frequenta o 4º ano na Escola de Lamaçães, em Braga, e já tem os seus objectivos profissionais bem definidos. No futuro, quer ser cientista e neurocirurgião para criar nanobotes (pequenos robôs) e levá-los até Marte para explorar a atmosfera do planeta vermelho.

Aprender é a maior paixão de André Roque e é ao estudo que dedica grande parte do seu tempo livre. Consulta diariamente dezenas de livros para relacionar conceitos e contrastar teorias das áreas que mais curiosidade lhe despertam.

O que aprende nos livros tenta colocar na prática com pequenas experiências que organiza. Entre os livros e as experiências, o pequeno André consegue ter ainda tempo para actividades lúdicas como a música, a natação e o atletismo. Gosta também de passear, de ver museus e exposições. Quando brinca, prefere os jogos de lógica ao futebol ou aos jogos de PlayStation.

André Roque participou na 3.ª edição do Campeonato Supermatic, nível I, ficando em 12.º lugar entre 90 mil alunos.

Em casa, tem uma biblioteca com mais de 750 obras, nomeadamente enciclopédias, de aventuras e de ciências.

Como a sua capacidade de aprendizagem é mais rápida do que a das outras crianças, André tem aulas particulares de Matemática e Físico-Química.

Urânia Cardoso

sábado, 22 de agosto de 2009

1500 docentes nas bibliotecas

Mil e quinhentos professores vão ser colocados este ano lectivo nas escolas pelo Ministério da Educação com o objectivo de gerir as bibliotecas, depois de nos últimos anos terem recebido formação. "Há dez anos que ando a lutar por isto. Os professores-bibliotecários são inteiramente gestores e ficam colocados por quatro anos", disse ao CM Teresa Calçada, coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) desde o lançamento, em 1996.

No início, a rede tinha 164 bibliotecas, hoje são 2063. Em 13 anos, foram investidos 40 milhões de euros e a rede, tutelada pelos ministérios da Educação e da Cultura, serve já cerca de um milhão de alunos.

"Todos os agrupamentos escolares do País têm biblioteca", afirmou Calçada. O plano entra agora numa nova fase: "Não basta ter equipamentos. Se não houver quem as governe, as bibliotecas não cumprem a sua função", afirmou Calçada, sublinhando a importância dos professores-bibliotecários.

Consciente do atraso português – "começámos a fazer as coisas décadas depois dos outros", disse –, a responsável deixa um alerta: "Um dos problemas é que em Portugal aprende-se a ler mal. As crianças lêem devagar, a soletrar... As pessoas têm de perceber que ler é como andar de bicicleta, é preciso treinar muito".

Teresa Calçada sublinhou que "hoje já são muitos os miúdos que levam os pais à leitura". E lembrou que há ainda muito trabalho pela frente: "Vamos avançar agora para as escolas profissionais e reforçar a resposta nas Novas Oportunidades. As bibliotecas vão ter de responder a estas solicitações com novos horários e novos materiais".

"MINISTRA FOI PRÓ-ACTIVA": Teresa Calçada, Coordenadora Rede de Bibliotecas Escolares

Correio da Manhã – Em 13 anos no cargo conheceu vários ministros. Foi fácil trabalhar com todos?

– Sim, porque houve sempre muito boa vontade para este programa, nunca houve anticorpos. Há mérito do nosso gabinete mas também houve sempre um desejo de todos, desde Marçal Grilo até à actual ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, de ver o País equipado com bibliotecas porque era de facto uma necessidade.

– Como foi trabalhar com Lurdes Rodrigues?

– Não podia ter sido melhor. Ela teve sempre uma atitude pró-activa e amistosa.

– O conflito professores/Governo afectou o seu trabalho?

– Não. Os professores souberam sempre separar as águas e nunca senti que deixassem de trabalhar bem por causa dos combates em que estiveram envolvidos.


Correio da Manhã

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PROVA PÚBLICA DE ACESSO À CATEGORIA DE PROFESSOR TITULAR

1. Qual o processo de realização da Prova Pública?
O processo inicia-se com a candidatura do docente, mediante apresentação de requerimento dirigido à Direcção Regional da sua área e em aplicação informática disponibilizada pela DGRHE. Em anexo tem que juntar o trabalho nos termos definidos.
Os dados profissionais do docente são validados pela escola.A Direcção Regional de Educação e os Centros de Formação nomeiam júri e marcam a data de realização da prova, de acordo com os prazos previstos na lei.


2. Há algum prazo para a apresentação da candidatura?
A apresentação da candidatura não tem prazo. Reunidas as condições de tempo de serviço e de avaliação, o docente pode elaborar o seu trabalho e solicitar a realização da prova quando entender.


3. Qual o papel das escolas?
A escola valida os dados introduzidos pelo docente, nomeadamente, os referentes à sua situação profissional e tempo de serviço.


4. Quem nomeia o Júri?
O Júri é nomeado pela Direcção Regional da área de abrangência do Centro de Formação da Associação de Escolas a que pertence o docente.


5. Quem constitui o Júri?
O júri da prova é constituído por três ou cinco elementos, em função do número de candidatos, integrando:
· O Director do Centro de formação da associação de escolas, que preside;
· Um ou dois professores titulares do grupo/área de especialização do candidato;
· Uma ou duas personalidades de reconhecido mérito no domínio da educação.


6. Quem se pode candidatar?
Docentes com a categoria de professor, com, pelo menos, 15 anos de serviço docente, com avaliação de desempenho igual ou superior a Bom e que tenham elaborado o trabalho, nos termos previstos no decreto-lei nº 104/2008 e do despacho de 6 de Agosto 2009.


7. Qual o tema do trabalho a apresentar?
O trabalho deverá versar sobre a experiência do quotidiano escolar vivenciada no exercício efectivo de funções docentes, designadamente na área disciplinar do candidato, e tem de incidir sobre dois dos domínios estabelecidos no n.º 1, do art. 8.º, do D.L. 104/2008.


8. Se ainda não tiver o trabalho elaborado, posso candidatar-me?
Não. A candidatura só pode ser formalizada com a entrega do trabalho (upload na aplicação electrónica).


9. Como tenho conhecimento da marcação da prova?
No verbete da aplicação electrónica terá informação actualizada sobre o desenvolvimento do seu processo de candidatura.
· Através de e-mail enviado para o correio electrónico indicado na candidatura.
· Por lista afixada na escola/agrupamento.


10. Qual a duração da discussão da prova?
Tem uma duração máxima de 120 minutos, incluindo os 30 m de apresentação pelo candidato.


11. Como é classificada a prova pública?
A prova pública é apreciada com a menção de Aprovado ─ com os graus de Excelente, Muito Bom ou Bom − ou de Não Aprovado. A menção de Aprovado tem uma classificação expressa numa escala quantitativa entre 14 e 20 valores: Bom entre 14 e 16 valores; Muito Bom entre 17 e 18 valores; Excelente entre 19 e 20 valores.


12. Como se faz a conversão das avaliações efectuadas nos termos do Decreto Regulamentar n.º 11/98, de 15 de Maio?
· Não Satisfaz corresponde a Insuficiente
· Satisfaz e Bom corresponde a Bom


13. O tempo de serviço efectivamente prestado e não contabilizado para efeitos de progressão na carreira, face à aplicação da Lei n.º 43/2005, de 29 de Agosto, releva para a contagem do tempo de serviço para a realização da prova pública?
Sim. Tratando-se de uma condição para se ser opositor ao concurso de acesso à categoria de professor titular, configura uma contagem de tempo de serviço para efeitos de acesso aquela categoria, ou seja, para promoção na carreira.

Prova Pública de acesso à categoria de professor titular

A admissão a concurso para acesso à categoria de professor titular depende de prévia aprovação em prova pública, nos termos do previsto no Decreto-Lei n.º 104/2008, de 24 de Junho, que incide sobre a actividade profissional desenvolvida pelo docente.

1. Desde o dia 17 de Agosto, está disponível a aplicação electrónica para Candidatura, upload do trabalho e Validação de candidaturas à prova pública, na página da DGRHE em www.dgrhe.min-edu.pt.
2. A candidatura destina-se a docentes dos quadros do Ministério da Educação que tenham completado 15 anos de serviço docente, até à inscrição, com avaliação de desempenho igual ou superior a Bom e que preencham os demais requisitos.
3. O processo é realizado integralmente em suporte electrónico, pelo que quer a formalização da candidatura com upload do trabalho, bem como todas a informações e comunicações, são efectuadas com o recurso a aplicações electrónicas.
4. O trabalho ficará acessível para visualização apenas para os membros do Júri.
5. A apresentação do trabalho deverá obedecer aos requisitos formais estipulados no despacho disponibilizado na página da DGRHE, e baseia-se na experiência do quotidiano escolar, do docente, devendo incidir sobre dois dos seguintes domínios:
a. Preparação e organização das actividades lectivas, relação pedagógica com os alunos e avaliação das respectivas aprendizagens.
b. Projectos inovadores desenvolvidos ou a desenvolver que contribuam para a melhoria dos resultados escolares dos alunos.
c. Área de gestão e organização escolar.
6. O processo de candidatura electrónica para realização da prova pública desenvolve-se nas seguintes etapas:


CANDIDATO
· Inscrição obrigatória
· Candidatura e upload do trabalho
· Reclamação para o presidente do júri
· Recurso hierárquico para o director regional

ESCOLA
Validação da candidatura:
a. A validação é efectuada na aplicação electrónica, mediante a documentação apresentada pelo candidato ou a existente no respectivo processo individual, e consiste na confirmação da veracidade dos dados da candidatura.
b. Sempre que a escola tiver candidaturas para validar recebe um alerta através do e-mail da escola.
c. Deve ser dado cumprimento integral aos prazos de validação das candidaturas submetidas pelos candidatos – cinco dias úteis.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Consulta da Colocação por SMS

Agora, com o novo serviço DGRHE sms, já pode andar com a DGRHE no seu telemóvel e aceder a informações sobre as colocações dos professores nas datas a designar, indicadas e anunciadas previamente.

Para tal, apenas será necessário enviar uma mensagem para o nº 4903 e escrever “dgrhe” [espaço] “número de candidatura” . As respostas são todas dadas automaticamente pelo nosso sistema.

ex.: dgrhe 1234567890

Pode também utilizar este serviço para solicitar nova palavra-chave. Siga, por favor, as instruções abaixo.

Este Procedimento Só Funciona Se o N.º de Telemóvel na Inscrição/Candidatura Coincidir com Aquele de Onde está a Enviar a Mensagem.

Para obter nova palavra-chave, deve enviar o SMS para o n.º 4903, onde deve escrever dgrhe psw e indicar o seu n.º de candidatura.

Ex: dgrhe psw1111111111

Atenção: Deve dar um espaço entre a palavra dgrhe e a palavra psw, mas não dê qualquer espaço entre psw e o n.º de candidatura. Se, por alguma razão, a opçao não funcionar, tem ainda as alternativas MAIL (através da aplicação "Teste recomendado" em Docentes > Recrutamento > Concurso 2009) e FAX à disposição.

Horários de funcionamento
O serviço está disponível durante 24 horas pelo que obterá sempre uma resposta.

Preço
Todas as mensagens enviadas para o nº 4903 têm um custo de 0, 50 Euros, com IVA incluído.

Assistência ao Cliente
Se tiver qualquer dúvida sobre o serviço DGRHE sms, deverá contactar serviço CAT.
Linha informativa: 213 943 480

Pedido de esclarecimento sobre a nota informativa do ME intitulada: "PEDIDO DE HORÁRIOS – NECESSIDADES TRANSITÓRIAS: ANO LECTIVO DE 2009/2010

Senhor Director Geral,

Temos sido contactados por vários docentes que tendo tido conhecimento da nota informativa acima indicada (que contém instruções para as escolas requisitarem os horários para a satisfação das necessidades transitórias), manifestam a sua apreensão pelo conteúdo do ponto 4 do citado documento, cujo conteúdo se transcreve: "É fundamental que cada Director tenha presente que após esta colocação das necessidades transitórias apenas devem surgir horários temporários, decorrentes da substituição de docentes que já tinham serviço distribuído." De facto, este ponto parece configurar uma alteração substancial relativamente aos conceitos adquiridos pelos docentes em concursos anteriores de "horários até 31 de Agosto", que eram lidos como horários anuais e "horários temporários".

De facto, no quadro da legislação anterior, no âmbito das várias colocações cíclicas surgiam horários até 31 de Agosto e horários temporários, sendo que, os primeiros eram considerados pelos docentes como horários anuais, correspondendo a necessidades das escolas até 31 de Agosto. Agora, parece que o Ministério da Educação apenas considerará horários anuais os que forem requisitados em Agosto pelas escolas para a colocação que ocorrerá proximamente e cuja duração seja o final do ano, sendo todos os horários que posteriormente forem requisitados para colocação através da bolsa de recrutamento, considerados temporários.

A ser assim e, não tendo havido por parte do Ministério da Educação clarificação idêntica à que agora foi feita às direcções das escolas na fase da manifestação de preferências pelos candidatos, os docentes manifestaram-nas por horários anuais e/ou horários temporários no pressuposto de que se manteria a prática anterior ou a leitura anteriormente feita: anual equivaleria a horário até ao final do ano.

Neste quadro a questão que imediatamente se coloca é a seguinte: transitam ou não para a bolsa de recrutamento os docentes que apenas manifestaram preferências por horários anuais?

Este esclarecimento é urgente pois, a não transitarem para a bolsa de recrutamento os docentes anteriormente citados, estaremos perante uma falha grave dos serviços em termos de clarificação atempada de regras para todos – docentes e órgãos de direcção das escolas. E, a verificar-se este quadro, a FENPROF exige que seja facultado a estes docentes o direito de alterar a sua manifestação de preferências.

Com os melhores cumprimentos.

Secretariado Nacional da FENPROF
11/08/2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Concursos - Contratação de Escola




Cavaco Silva promulga manutenção do regime simplificado da avaliação de professores

O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou o diploma que estabelece a manutenção do regime simplificado da avaliação de desempenho dos professores no próximo ano lectivo, anunciou hoje o Ministério da Educação (ME).

Num curto comunicado, o gabinete da ministra Maria de Lurdes Rodrigues adianta que o diploma aguarda publicação em Diário da República, enquanto fonte do Palácio de Belém acrescentou que a promulgação aconteceu "nos últimos dias".

O Governo anunciou a 16 de Julho a prorrogação do regime simplificado da avaliação docente em moldes idênticos ao aplicado este ano lectivo, pelo que os professores serão avaliados tendo em conta a assiduidade, formação contínua, cumprimento do serviço distribuído e participação nas actividades e projectos da escola.

A observação de aulas (avaliação da componente cientifico-pedagógica) permanecerá facultativa, excepto no caso dos docentes que queiram aceder às classificações mais elevadas - "muito bom" e "excelente" -, que permitem uma progressão mais rápida na carreira. De fora vai continuar o parâmetro dos resultados escolares dos alunos.

O diploma promulgado por Cavaco Silva, aprovado em Conselho de Ministros de 23 de Julho, deverá produzir efeitos a partir de Setembro, estabelecendo o dia 30 de Outubro como a data limite para os directores das escolas estabelecerem o calendário da avaliação de desempenho para o próximo ano.

O modelo original de avaliação de desempenho nunca chegou a ser adoptado, tendo o Governo adiado para a próxima legislatura a aprovação e publicação das alterações a introduzir. "O Governo entende que a solução mais adequada é, neste momento, prorrogar a vigência do actual modelo transitório, sem qualquer modificação precipitada, até que estejam reunidas as condições técnicas necessárias para a introdução das alterações que se revelem mais adequadas", afirmou a ministra da Educação a 16 de Julho.

A manutenção do regime simplificado de avaliação de desempenho mereceu duras críticas dos sindicatos de professores, bem como de toda a oposição parlamentar.

Público