As autoridades policiais não encontraram até ontem motivo que justifique um alerta lançado pela Escola Secundária de Canas de Senhorim, segundo o qual duas carrinhas suspeitas andavam a circular nas proximidades com ocupantes que ameaçavam a integridade física das alunas.A escola divulgou um alerta interno e enviou aos encarregados de educação uma carta onde lhes pedia que acompanhassem os alunos, adiantando que militares da GNR, incluindo à civil, estavam a vigiar a zona e já tinham identificado os suspeitos. O estabelecimento também comunicou as suspeitas à GNR, por escrito.
"As pessoas das carrinhas são de bem", explicou ontem uma fonte policial, adiantando que as declarações das alunas, entre 13 e 16 anos, que diziam ser abordadas e molestadas, "são contraditórias e extemporâneas". Os boatos evoluíram depois de um grupo de operários da construção civil ter lançado uns piropos às alunas. Mas, dado o alarme criado, a GNR poderá comunicar o caso a tribunal. O mesmo poderão fazer os donos das viaturas, cujas matrículas e outros dados circulam agora na internet, ligadas às suspeitas.
Apesar de tudo, e de "não haver nada de anormal", Rogério Oliveira, pai de uma aluna, considera que a escola "fez bem" em avisar os pais. A direcção da escola não esteve ontem contactável.
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