Cerca de dois milhões de estudantes, professores e investigadores portugueses vão ficar mais perto das novas tecnologias. O Governo assinou hoje dois protocolos com a Sun Microsystems que visam implementar o programa “Rede de Investigação da Sun Microsystems Portugal” e estender o programa “Investindo na sua carreira – Iniciativa Académica Sun”.
O primeiro programa – que tem um prazo de dois anos – destina-se ao desenvolvimento de novas tecnologias digitais, através de projectos de investigação e formação avançada. Os laboratórios portugueses de investigação vão trabalhar em parceria com o Sun Labs na Califórnia e com outros grupos norte-americanos. Os investigadores vão, por exemplo, poder passar entre dois e quatro meses no Sun Labs ou em Portugal e o objectivo é encontrar projectos com interesse para ambas as partes que se possam desenvolver no futuro.
“A Rede de Investigação Sun Microsystems traduz o interesse de ambas as partes no desenvolvimento de investigação pré-competitiva para alargar a utilização de tecnologias digitais emergentes e aplicações de códigos abertos, assim como o reforço do conhecimento em torno de sistemas operativos Unix e Solaris, de arquitecturas de processadores multi-core e de software relacionado, do desenvolvimento de sistemas de computação distribuída e em rede, incluindo formas de Grid computing e Cloud computing, e de aplicações de redes baseadas em sensores”, explica o ministério de Mariano Gago, em comunicado.
No âmbito do Plano Tecnológico, o Ministério da Educação, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Ministério do Trabalho e da Segurança Social assinaram estes protocolos também para promover “o conceito de ‘open learning’, disponibilizando formação online gratuita de qualidade, que sirva de apoio à formação escolar e profissional” dos envolvidos, lê-se num comunicado enviado ao PÚBLICO pelo gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico.
O segundo programa pretende, assim, “promover a certificação dos estudantes portugueses em tecnologias altamente procuradas no mercado, facilitando assim a sua inserção profissional”. Conta com cerca de 400 cursos online, relacionados com a tecnologia Java, a administração do sistema operativo Solaris, o StarOffice, sistemas de armazenamento e servidores e competências profissionais. No que diz respeito a certificados há apenas três disponíveis e que já implicam o pagamento de 60 euros: Programação e Arquitectura Java, Sistema Operativo Solaris e Gestão de Identidade e Services Oriented Architecture.
“Este protocolo irá posicionar Portugal como o primeiro país da Europa, a trazer para a sua comunidade de estudantes técnicos de TI, uma solução open learning inovadora, em colaboração com as equipas locais, europeias e mundiais da Sun” afirmou Jorge Salamanca, director-geral da Sun Microsystems em Portugal, na assinatura que decorreu no campus da Caparica da Universidade Nova de Lisboa.
Na apresentação dos protocolos estiveram presentes, entre outras pessoas, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, o coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, o director-geral da Sun, Jorge Salamanca, o presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, João Sentieiro, o presidente da Agência para a Sociedade do Conhecimento, Luís Magalhães, o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira e o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina.
A Sun Microsystems foi fundada em 1982 por um grupo de estudantes da Universidade de Stanford, motivo pelo qual incorpora um compromisso permanente com o meio académico, através do desenvolvimento de programas educativos, dos quais beneficiam universidades e instituições educativas de vários países.
Romana Borja-Santos
O primeiro programa – que tem um prazo de dois anos – destina-se ao desenvolvimento de novas tecnologias digitais, através de projectos de investigação e formação avançada. Os laboratórios portugueses de investigação vão trabalhar em parceria com o Sun Labs na Califórnia e com outros grupos norte-americanos. Os investigadores vão, por exemplo, poder passar entre dois e quatro meses no Sun Labs ou em Portugal e o objectivo é encontrar projectos com interesse para ambas as partes que se possam desenvolver no futuro.
“A Rede de Investigação Sun Microsystems traduz o interesse de ambas as partes no desenvolvimento de investigação pré-competitiva para alargar a utilização de tecnologias digitais emergentes e aplicações de códigos abertos, assim como o reforço do conhecimento em torno de sistemas operativos Unix e Solaris, de arquitecturas de processadores multi-core e de software relacionado, do desenvolvimento de sistemas de computação distribuída e em rede, incluindo formas de Grid computing e Cloud computing, e de aplicações de redes baseadas em sensores”, explica o ministério de Mariano Gago, em comunicado.
No âmbito do Plano Tecnológico, o Ministério da Educação, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Ministério do Trabalho e da Segurança Social assinaram estes protocolos também para promover “o conceito de ‘open learning’, disponibilizando formação online gratuita de qualidade, que sirva de apoio à formação escolar e profissional” dos envolvidos, lê-se num comunicado enviado ao PÚBLICO pelo gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico.
O segundo programa pretende, assim, “promover a certificação dos estudantes portugueses em tecnologias altamente procuradas no mercado, facilitando assim a sua inserção profissional”. Conta com cerca de 400 cursos online, relacionados com a tecnologia Java, a administração do sistema operativo Solaris, o StarOffice, sistemas de armazenamento e servidores e competências profissionais. No que diz respeito a certificados há apenas três disponíveis e que já implicam o pagamento de 60 euros: Programação e Arquitectura Java, Sistema Operativo Solaris e Gestão de Identidade e Services Oriented Architecture.
“Este protocolo irá posicionar Portugal como o primeiro país da Europa, a trazer para a sua comunidade de estudantes técnicos de TI, uma solução open learning inovadora, em colaboração com as equipas locais, europeias e mundiais da Sun” afirmou Jorge Salamanca, director-geral da Sun Microsystems em Portugal, na assinatura que decorreu no campus da Caparica da Universidade Nova de Lisboa.
Na apresentação dos protocolos estiveram presentes, entre outras pessoas, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, o coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, o director-geral da Sun, Jorge Salamanca, o presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, João Sentieiro, o presidente da Agência para a Sociedade do Conhecimento, Luís Magalhães, o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira e o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina.
A Sun Microsystems foi fundada em 1982 por um grupo de estudantes da Universidade de Stanford, motivo pelo qual incorpora um compromisso permanente com o meio académico, através do desenvolvimento de programas educativos, dos quais beneficiam universidades e instituições educativas de vários países.
Romana Borja-Santos
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