A Fenprof revelou que cerca de 50 por cento dos professores não entregaram os objectivos individuais (OI), primeiro passo do processo de avaliação, e estima que quando os prazos estiverem concluídos em todas as escolas entre 50 e 60 mil professores não farão a entrega. Da parte do Ministério da Educação, o secretário de estado Valter Lemos já afirmou que a grande maioria dos docentes entregou os OI.
Os prazos de entrega só terminaram em cerca de um terço das escolas, de acordo com Mário Nogueira, que promete novas lutas para o terceiro período. 'Vamos ter um 3.º período em que os professores vão voltar às grandes lutas de rua. Vamos propor à Plataforma Sindical que no final do 2.º período haja uma semana para consulta dos professores sobre as acções de luta que se vão desenvolver. São os professores que vão decidir; se for greve de meia hora todos os dias será, se for greve de muitos dias será', afirmou, apelando mais uma vez à intervenção do Presidente da República, a quem será pedida nova audiência, e anunciando a realização do maior cordão humano de professores que vai unir o ME, à Assembleia da República e à residência oficial do primeiro-ministro
Nogueira considera que os professores que entregaram os OI o fizeram devido ao clima de 'medo' criado pelo Ministério da Educação. A Fenprof defende, no entanto, que de acordo com a legislação existente a entrega dos OI não é uma das fases do processo de avaliação, pelo que promete 'accionar todos os meios jurídicos' contra os conselhos executivos que recusarem avaliar os docentes por estes não terem apresentados os OI.
Mário Nogueira anunciou ainda que na quarta-feira irá decorrer a reunião decisiva com o ME no âmbito da revisão do estatuto da carreira Docente, em que será discutida a estrutura da carreira. Caso o Governo não aceite acabar com a divisão da carreira em titulares e não titulares, a negociação pode abortar.
Bernardo Esteves
Os prazos de entrega só terminaram em cerca de um terço das escolas, de acordo com Mário Nogueira, que promete novas lutas para o terceiro período. 'Vamos ter um 3.º período em que os professores vão voltar às grandes lutas de rua. Vamos propor à Plataforma Sindical que no final do 2.º período haja uma semana para consulta dos professores sobre as acções de luta que se vão desenvolver. São os professores que vão decidir; se for greve de meia hora todos os dias será, se for greve de muitos dias será', afirmou, apelando mais uma vez à intervenção do Presidente da República, a quem será pedida nova audiência, e anunciando a realização do maior cordão humano de professores que vai unir o ME, à Assembleia da República e à residência oficial do primeiro-ministro
Nogueira considera que os professores que entregaram os OI o fizeram devido ao clima de 'medo' criado pelo Ministério da Educação. A Fenprof defende, no entanto, que de acordo com a legislação existente a entrega dos OI não é uma das fases do processo de avaliação, pelo que promete 'accionar todos os meios jurídicos' contra os conselhos executivos que recusarem avaliar os docentes por estes não terem apresentados os OI.
Mário Nogueira anunciou ainda que na quarta-feira irá decorrer a reunião decisiva com o ME no âmbito da revisão do estatuto da carreira Docente, em que será discutida a estrutura da carreira. Caso o Governo não aceite acabar com a divisão da carreira em titulares e não titulares, a negociação pode abortar.
Bernardo Esteves
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