Um professor da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, em Espinho, de 51 anos, morreu por falta atempada de assistência médica competente.
Em paragem cardiorrespiratória, os colegas professores tentaram desesperadamente contactar o 112, mas sem sucesso. Alertados, os Bombeiros Voluntários de Espinho, com quartel nas proximidades, acorreram de imediato, não tardando mais do que três minutos. Todavia, a VMER, Viatura Médica de Emergência e Reanimação, que deveria ser imediatamente accionada para uma situação destas, estava, segundo informação dada aos Bombeiros pelo CODU, ocupada noutra situação, pelo que receberam indicações para não esperar pelo INEM e conduzir o professor de imediato para o hospital.
"Seguimos todos os procedimentos protocolares e desde o momento em que chegámos à escola iniciámos as manobras de suporte básico de vida", afirmou ao CM José Laranjeiro, subchefe dos BVE, que chefiava a equipa de socorro.
Apesar de todas as tentativas de salvamento ministradas durante o percurso até Gaia, o professor, José Quental, de Aveiro, entrou no Hospital Santos Silva já sem vida.
Ontem, os técnicos do INEM, pela voz do presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE), Ricardo Rocha, tipificaram esta morte como uma das que seriam evitáveis se os socorristas que assistiram a vítima tivessem formação adequada. Consideram os técnicos que é essa lacuna de competência que obriga ao recurso às VMER e que a situação só pode ser ultrapassada com a criação de técnicos de emergência médica, que noutros países são designados de paramédicos, com formação de 1500 horas em vez das 210 horas actuais. Segundo o responsável dos técnicos, "muitas vidas podem ser poupadas".
O Correio da Manhã contactou o INEM, que se recusou a prestar quaisquer esclarecimentos sobre este assunto.
Luís Lopes com J.C.M. / P.S.D.
Em paragem cardiorrespiratória, os colegas professores tentaram desesperadamente contactar o 112, mas sem sucesso. Alertados, os Bombeiros Voluntários de Espinho, com quartel nas proximidades, acorreram de imediato, não tardando mais do que três minutos. Todavia, a VMER, Viatura Médica de Emergência e Reanimação, que deveria ser imediatamente accionada para uma situação destas, estava, segundo informação dada aos Bombeiros pelo CODU, ocupada noutra situação, pelo que receberam indicações para não esperar pelo INEM e conduzir o professor de imediato para o hospital.
"Seguimos todos os procedimentos protocolares e desde o momento em que chegámos à escola iniciámos as manobras de suporte básico de vida", afirmou ao CM José Laranjeiro, subchefe dos BVE, que chefiava a equipa de socorro.
Apesar de todas as tentativas de salvamento ministradas durante o percurso até Gaia, o professor, José Quental, de Aveiro, entrou no Hospital Santos Silva já sem vida.
Ontem, os técnicos do INEM, pela voz do presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE), Ricardo Rocha, tipificaram esta morte como uma das que seriam evitáveis se os socorristas que assistiram a vítima tivessem formação adequada. Consideram os técnicos que é essa lacuna de competência que obriga ao recurso às VMER e que a situação só pode ser ultrapassada com a criação de técnicos de emergência médica, que noutros países são designados de paramédicos, com formação de 1500 horas em vez das 210 horas actuais. Segundo o responsável dos técnicos, "muitas vidas podem ser poupadas".
O Correio da Manhã contactou o INEM, que se recusou a prestar quaisquer esclarecimentos sobre este assunto.
Luís Lopes com J.C.M. / P.S.D.
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