sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Percentagem de professores colocados ronda 83% mas número de horários zero aumenta


Dos 13011 professores dos quadros que concorreram à mobilidade interna obtiveram colocação nas escolas 83 %, indica esta sexta-feira o Ministério da Educação e Ciência (MEC).

Ainda assim ficaram sem turma atribuída, ou seja, com horário zero, 2185 docentes do quadro, mais 313 do que no ano passado.

Estes terão prioridade em relação dos professores sem vínculo, que só saberão se têm emprego na segunda semana de Setembro.

Na análise que faz ao resultado do concurso nacional para a mobilidade interna, cujos resultados foram conhecidos esta sexta-feira, o MEC congratula-se com um “melhor aproveitamento dos recursos humanos”, na sequência da redução do número de Quadros de Zona Pedagógica (QZP) de 23 para dez e do consequente alargamento da área territorial de cada um.

Aquela alteração tem sido criticada por sindicatos,na medida em que os professores de Quadro de Zona Pedagógica (obrigados a concorrer a um dos quadros e a uma escola de outro) podem, agora, ficar colocados a centenas de quilómetros da área de residência. No comunicado divulgado esta sexta, o MEC, pelo contrário, sublinha que ela proporcionou uma melhor gestão dos recursos e a colocação de 86 por cento dos 9876 professores de QZP que se candidataram à colocação.

Apesar de continuarem a existir professores sem turma atribuída, ficaram por preencher 6437 dos 17 263 horários lançados pelas escolas. Isto está relacionado, indica o MEC, com a persistência de “um grande desequilíbrio entre as necessidades das escolas e os docentes disponíveis nas respectivas zonas pedagógicas”.

“É possível encontrar concentrações de horários em determinados grupos de recrutamento de uma determinada zona pedagógica que ficaram por preencher e um grande número de docentes desses mesmos grupos que não obtiveram colocação noutras zonas”, indica.

O MEC informa que os horários que ficaram por preencher serão reavaliados pelas escolas, que, se for caso disso, os enviarão de novo para a Direcção-Geral da Administração Escolar. Esses horários, e outros que venham a surgir voltarão a ser disponibilizados aos professores que agora ficaram sem componente lectiva.

Só os que não forem preenchidos, os que sobrarem,  poderão ser ocupados pelos professores contratados, como são conhecidos os professores sem vínculo. Quer estes quer os docentes do quadro que ainda estão com horário-zero terão conhecimento dos resultados por ocasião da primeira reserva de recrutamento, que ocorrerá “na segunda semana de Setembro”.

Esta é a primeira vez que os resultados do concurso dos professores sem vínculo não são conhecidos nos últimos dias de Agosto, o que fará com que milhares de docentes que terminam amanhã os contratos tenham de se inscrever segunda e terça-feira nos centros de emprego.

Muitos virão a conseguir colocação, mas César Israel Paulo, dirigente da Associação Nacional dos Professores Contratados (ANVPC), prevê "que desta vez a situação será ainda mais dramática” do que no ano passado, quando ficaram colocados 7600 professores sem vínculo, menos 5147 do que no ano anterior.

Avisa que os docentes irão recorrer individualmente aos tribunais nacionais para reclamar a entrada nos quadros. “Não se aceita que pessoas com 5, 10, 15, 20 ou mais anos de contrato com a mesma entidade empregadora, o Estado português, possam ser atiradas para assim para o desemprego”, sublinhou, em declarações ao PÚBLICO.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) reagiu em comunicado, defendendo que as medidas que têm vindo a ser tomadas pelo MEC “se destinaram a dispensar professores contratados”. “A não serem travadas as políticas do MEC, seguir-se-ão os professores dos quadros”, acrescenta.

Dias da Silva, dirigente da Federação Nacional de Educação (FNE), considerou, em declarações ao PÚBLICO, que o número de professores sem componente lectiva é "reduzido" tendo em conta o dos horários por preencher, mas ressalvou que os "os cálculos não podem ser feitos de forma simples, porque um horário em aberto no Algarve não tem relação directa com um professor disponível no Minho".

"Não tenho dúvidas de que o número dos professores contratados desempregados vai aumentar", disse, voltando a acusar o Governo de estar a fazer "uma política de unhas rentes", "colocando muito menos professores do que os que são necessários ao sistema".

O dirigente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira, comentou a publicação das listas sublinhando que as escolas têm "cada vez menos recursos".

Lembrou, nomeadamente, que para diminuir o número de horários zero o MEC determinou que aos 6000 professores que já tinham pedido a aposentação não fossem atribuídos horários. "São pessoas que agora estão na escola, mas que mais mês menos mês se vão embora", frisou.

Já Filinto Lima, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) considerou que, ao retirar aqueles 6000 professores, “o MEC conseguiu um número simpático de professores sem componente lectiva”.

“Serão todos colocados e precisávamos de muitos mais”, frisou. Lamenta pelos “professores contratados, que têm de se convencer que têm de mudar de vida”. Está convencido de que “cada vez menos chegarão às escolas”.

Notícia retirada daqui

Circular do Concurso Anual com vista ao Suprimento das Necessidades Temporárias de Pessoal Docente

Listas da Colocação de Professores - Mobilidade Interna 2013/2014

Aceitação de Colocação - Concurso de Mobilidade Interna 2013
A aceitação na aplicação do SIGRHE é obrigatória e deve ser efetuada a partir das 10:00 horas do dia 2 de setembro até às 09:59 horas do dia 4 de setembro de 2013 (horas de Portugal Continental)

Publicitação das listas definitivas do concurso da Mobilidade Interna - 2013/2014












Pagamento de Compensação por Caducidade de Contrato


Higiene e Segurança no Trabalho - Manual sobre Conceitos Básicos sobre Segurança e Saúde no Trabalho



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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Manual sobre Gado Bovino

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Ficha de Trabalho - Sismos


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Ministro Nuno Crato provoca dano inqualificável no sistema educativo


O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, acusou hoje o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, de estar "alheado da realidade" e de estar a provocar "um dano inqualificável" no sistema educativo do país.
"Como brilhante matemático que é, Nuno Crato é mais um convertido ao Excel. Vive dos gráficos e está alheado da realidade. Está a provocar um dano inqualificável no nosso sistema educativo", criticou.

Segundo Zorrinho, "podem até os indicadores económicos abrandar a sua queda", mas "o desinvestimento no conhecimento empobrece de forma estrutural" o país.

"Jamais haverá recuperação séria da economia e da sociedade portuguesa sem investimento nas pessoas e nas suas competências", defendeu.

Ao discursar na sessão de abertura da Universidade de Verão do PS, em Évora, o líder do grupo parlamentar socialista dirigiu particular atenção ao ensino superior público, lembrando que, "neste momento, as universidades e os politécnicos lutam desesperadamente contra a sanha do Ministério das Finanças".

Este ministério, continuou, "pretende, imagine-se, limitar a capacidade" de as universidades e os politécnicos "se financiarem com receitas próprias", o que "põe em causa a autonomia universitária" e "mostra sobretudo uma escolha política".

"A escolha de asfixiar o ensino superior público, para deixar o ensino superior também nas mãos do mercado", frisou, questionando por "onde anda o ministro Nuno Crato" e ironizando, a esse propósito: "Eventualmente, no Festival do Crato [festival de música que começou hoje naquela vila alentejana]".

O Ministério da Educação tem demonstrado, "também neste domínio" do ensino superior, a "sua profunda insensibilidade" e, até agora, criticou Zorrinho, "não se ouviu ainda uma palavra do ministro Nuno Crato".

"As universidades, os professores, as famílias e, sobretudo, os alunos, não têm o ministro da Educação do seu lado", argumentou.

Na intervenção que proferiu em Évora, o líder parlamentar socialista lembrou também que a Universidade de Verão do partido marca a 'rentrée' política do PS, ou seja, "um começo" de um novo ano político, que "define uma estratégia".

"Nós acreditamos num novo rumo para Portugal", salientou, defendendo que "é à esquerda da crise", em sentido de projecto político, que o país encontrará "as soluções para a ultrapassar".

Isto porque, sublinhou, todos sabem que "à direita da crise só" se encontra "mais crise".

Zorrinho deixou ainda "recados" aos partidos à esquerda dos socialistas, afirmando que "é preciso ter lata" para os porta-vozes desses partidos insinuarem que "o PS é também responsável pelo desgoverno" do país.

"É preciso ter lata para insinuar isto, quando são porta-vozes das esquerdas de protesto que ajudaram a derrubar a nossa governação e estenderam a passadeira do poder ao Governo PSD/CDS-PP", criticou.

Lusa/SOL

Higiene e Segurança no Trabalho - Manual sobre Trabalho Monótono


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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Powerpoint - Regulação nervosa e hormonal nos animais


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Manual de Estacaria de Pinheiro Bravo


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Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre Primeiros Socorros em Caso de Electrocussão


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Oeiras reutiliza 2000 livros escolares


Dos 2000 livros escolares em segunda mão disponíveis para o novo ano letivo, a Câmara de Oeiras já só tem 603 para dar. A população do concelho aderiu facilmente à iniciativa, e, desde 2009, o projeto “De mão em mão” tem apoiado as famílias no reaproveitamento do material escolar.
“Através deste projeto é realizado um reaproveitamento de recursos, com especial importância na atual situação económica das famílias, e participar é contribuir para uma sociedade mais equilibrada, justa e solidária”, escreveu a Câmara de Oeiras em comunicado.
As bibliotecas municipais de Algés, Carnaxide e Oeiras, que são o ponto de recolha e entrega dos materiais, são importantes parceiras no “De mão em mão”. Para usufruir dos benefícios desta acção, é necessário dirigir-se a um destes locais e apresentar o nome, número de leitor (se aplicável) e um comprovativo de residência ou frequência da escola. O projeto permite que qualquer aluno ou residente do concelho tenha acesso a livros do 1º ao 12º ano de escolaridade.
Até esta segunda-feira já tinham sido entregues 1485 manuais, sendo que os mais procurados são os do 7º e 8º ano.

Noticia retirada daqui

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Reitores proibidos de conseguir mais receitas

As universidades públicas portuguesas estão impedidas, pelo Ministério das Finanças, de aumentarem o valor das receitas próprias no orçamento de 2014. Em causa está, segundo o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), uma diretiva da Direção Geral do Orçamento que estabeleceu um teto igual ao orçamento de 2012.

“Não nos dão dinheiro, nem nos deixam ir buscar dinheiro a outros lados”, comentou António Rendas, presidente do CRUP, deixando um alerta ao Governo: “As universidades não podem ser tratadas como uma qualquer repartição de finanças. Nós competimos internacionalmente, com outras instituições, que não estão paradas. Não somos, nem nunca fomos, responsáveis pelos sucessivos buracos financeiros do país”.

O CRUP esteve reunido esta segunda-feira e decidiu que os orçamentos das universidades para 2014 não serão entregues até existir uma reunião com o ministro da Educação para negociar alternativas à medida. O pedido já foi feito e, acredita o CRUP, será possível reverter a decisão.

Para o CRUP, a possibilidade de aumentar as receitas próprias não é negociável. “Podemos aumentar as receitas próprias pela capacidade de conseguir projetos internacionais, pelos contactos diretos com empresas e por atrair mais alunos estrangeiros. O que o Ministério das Finanças nos está a dizer é que não podemos celebrar mais projetos internacionais, não podemos celebrar contratos com mais empresas, nem podemos receber mais alunos estrangeiros para não superar o valor das receitas próprias de 2012”, criticou Manuel Assunção, reitor da Universidade de Aveiro.

O orçamento das universidades é criado com base no Orçamento do Estado e nas receitas próprias. Em todas as universidades, a rúbrica das receitas próprias é superior a 50 por cento, variando em cada instituição. “A percentagem que resulta do Orçamento do Estado é cada vez menor, devido à capacidade das universidades em gerarem receitas próprias e do aumento da eficiência na aplicação dos seus recursos”, rematou António Rendas.

Noticia retirada daqui

Powerpoint sobre como abater uma árvore em meio urbano


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Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre Ergonomia


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Lançado sistema que acaba com cábulas no telemóvel


Os professores vão começar a ter a vida facilitada quando vigiarem testes e exames. Há uma invenção, criada pela ‘Berkeley Varitronics Systems’, – uma fábrica que produz equipamentos de segurança sem fios nos EUA – que pretende acabar com as cábulas no telemóvel.
Com o nome de ‘PocketHound’, este novo dispositivo vibra e emite luz sempre que há registo de transmissão de rede por parte de um telemóvel. O produto custa 500 dólares (cerca de 375 euros) e tem autonomia de duas horas.
Além do ‘PocketHound’, a empresa norte-americana criou recentemente o ‘Wolfhound Pro’. Este dispositivo portátil é colocado na roupa ou nas mochilas e permite, a pais e agentes da autoridade, controlar telemóveis e até armas.

Notícia retirada daqui