domingo, 24 de maio de 2015

Notícia - Rapaz sofre de Bullying na Figueira da Foz


São 13 minutos de estaladas, murros e até alguns pontapés de um grupo de jovens a um rapaz aparentemente da mesma idade. A situação passa-se na Figueira da Foz e terá acontecido no Verão de 2014, mas a explosão de indignação só aconteceu agora, depois de um vídeo ter sido partilhado na terça-feira à noite no Facebook. O caso foi confirmado pelo director da Escola Dr. Joaquim de Carvalho, onde o agredido é aluno. O vídeo, no entanto, foi filmado fora do recinto escolar.

No vídeo, que dura 13 minutos, aparecem duas adolescentes a agredir um rapaz. Há várias pausas, nomeadamente quando se ouvem carros a passar ou quando os próprios jovens alertam que alguém se aproxima. As agressões são levadas a cabo maioritariamente pelas duas jovens, mas no vídeo aparecem ainda pelo menos mais duas raparigas e dois rapazes. Durante todo o tempo, o rapaz que é agredido permanece praticamente quieto e não tenta fugir ou responder às agressões, estando grande parte do vídeo com as mãos atrás das costas e encostado a uma parede.

Quase um ano depois das agressões terem ocorrido, o jovem decidiu nesta quarta-feira apresentar queixa, convencido por algumas pessoas e mesmo por colegas de escola que ficaram indignados com o video, adiantou fonte da PSP. Na manhã desta quarta-feira, acompanhado pelos pais, deslocou-se à esquadra da Figueira da Foz. "Foi hoje formalizado o procedimento criminal por parte da vítima, a qual se deslocou pessoalmente às instalações policiais para o efeito e confirmou o momento e circunstâncias do ocorrido”, diz um comunicado da PSP.

A PSP, porém, face à grande divulgação do vídeo nas redes sociais, já estava a investigar o caso desde terça-feira, depois de alguns agentes terem visionado no Facebook as imagens que terão sido gravadas em Junho de 2014. Até agora, a polícia não encontra motivos para aquilo que os agentes consideram ter sido um castigo organizado pelos restantes jovens. 

Nas poucas horas que se seguiram à divulgação do vídeo, a PSP identificou todos os suspeitos. Entre os intervenientes estão cinco raparigas e três rapazes entre os 15 e os 19 anos. Também a segurança policial nas escolas da Figueira da Foz foi reforçada, como medida preventiva.

Em reacção ao sucedido, o Ministério Público (MP) decidiu investigar o caso em dois inquéritos diferentes. Relativamente aos menores de 16 anos, foi instaurado um “inquérito tutelar educativo no MP da Figueira da Foz”, confirmou a Procuradoria-Geral da República (PGR). Por outro lado, “foi também apresentada no DIAP de Coimbra uma participação, relativamente aos maiores de 16 anos, pelas agressões e pela divulgação das imagens”, segundo a PGR.

Quanto aos agressores maiores de 16 anos estarão em causa crimes de sequestro e ofensa à integridade física, segundo fonte policial. O crime de sequestro é de natureza pública. Não depende, por isso, de queixa, como aconteceria se o crime fosse semipúblico. Nesse caso, o direito de apresentar queixa já teria caducado, uma vez que os factos ocorreram há mais de seis meses. Também por serem vários os autores das agressões, poderá estar em causa o crime de ofensa à integridade física qualificada, que prevê uma moldura penal até aos quatro anos de prisão.

Os restantes jovens, menores de 16 anos, verão os seus processos correr no Tribunal de Família e Menores de Coimbra. Na noite da divulgação do vídeo, dois progenitores de duas das envolvidas decidiram ir à esquadra da PSP para dar conta do sucedido. Jorge Ferreira, pai de uma das agressoras, em declarações à SIC pediu desculpa pelo comportamento da filha e disse que estava longe de imaginar o caso “inconcebível e impensável”. Jorge Ferreira escusou-se a prestar mais declarações, justificando que não quer “inflamar” mais o caso.

Até agora, a polícia não encontra motivos para aquilo que os agentes consideram ter sido um castigo organizado pelos restantes jovens. Os adolescentes foram ouvidos na tarde de ontem na PSP da Figueira da Foz, onde foi também inquirido o jovem agredido. Saiu daquela esquadra pelas 16h50 num carro acompanhado por dois polícias. 

O vídeo que regista a violência terá sido gravado junto à Rua Dr. Calado, no Bairro Novo, Figueira da Foz. O proprietário do Bar Marujo, localizado naquela rua há 25 anos, disse conhecer os jovens envolvidos no caso, com quem, contudo, nunca teve problemas.

As imagens não têm muitos diálogos, ouvindo-se apenas frases soltas como uma das agressoras a dizer ao jovem “isto é força, isto é força. Queres ver com mais força?” e uma outra a sugerir “dá-lhe mais” enquanto a primeira adianta que vai mudar de lado “porque já está a doer a mão”. Depois chama uma colega para trocar de lugar e contam as estaladas, mas a contagem é quase sempre “um, um” e só quando há mais força se passa a “dois” ou “um, dois, três”. Só mais à frente é apontada uma possível razão para a agressão. “É que a mim não me apetece andar à chapada. Apetece-me andar à porrada, sabes porquê? Porque tu meteste-me nojo”, diz uma das agressoras. Neste momento, o jovem diz que não fez nada e ouve-se a voz de outro rapaz a dizer “metes-te com ela, metes-te comigo, basicamente”.

A publicação do vídeo gerou, até ao final do dia de quarta-feira, mais de 70 mil partilhas e dois milhões de visualizações na rede social Facebook. Na maior parte dos casos, os comentários são de indignação com a situação, condenação da violência e apoio ao jovem agredido, com pedidos para intervenção das autoridades. Algumas das pessoas dizem que terão dado conhecimento da situação à PSP da Figueira da Foz e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Figueira da Foz. Outras identificam tanto o agredido como alguns dos agressores e indicam que terão entre 15 e 17 anos, mas a maior parte dos envolvidos já apagou o perfil na rede social.

A CPCJ da Figueira da Foz, disse que não prestava declarações. No entanto, a presidente desta estrutura, Sandra Lopes, confirmou à Lusa que vai averiguar os acontecimentos divulgados no vídeo. “A CPCJ não tinha conhecimento desta situação e só a conheceu depois de divulgado o vídeo. Vamos averiguar o que aconteceu. Recebemos depois da divulgação do vídeo várias participações, mas faríamos uma averiguação mesmo que isso não tivesse acontecido”, acrescentou.

Apesar de a agressão ter ocorrido fora dos estabelecimentos escolares da cidade, o director da Escola Dr. Joaquim de Carvalho confirmou que o jovem agredido é aluno naquela instituição, mas assegurou que os restantes não estudam no mesmo estabelecimento. Carlos Santos diz-se “chocado” com o que viu, mas também com os comentários que leu.

“A situação, ao que já averiguei, ocorreu no Verão de 2014. A situação não ocorreu na nossa escola e, pressupostamente, em nenhuma escola da Figueira, mas sim na zona do picadeiro. Sendo o aluno agredido da nossa escola, já comuniquei à encarregada de educação toda a nossa disponibilidade para todo o apoio que o mesmo venha a necessitar e estiver ao nosso alcance”, disse o professor, acrescentando que “a ocorrência já foi denunciada e está a ser tratada pelas entidades competentes” e que estaria relacionada com questões de namoro.

Carlos Santos adiantou que desde o Verão que o comportamento e rendimento escolar do aluno têm sido normais, pelo que ficou “surpreendido” com esta situação e “preocupado com os efeitos ainda mais nocivos que esta exposição pode trazer”. O director garantiu também que “sempre foi e continuará a ser política da escola desenvolver programas de prevenção deste tipo de situações, nomeadamente na disciplina de Educação para a Cidadania”.

Notícia retirada daqui

Notícia - Bullying leva pais a tirar vítima da escola


Uma menina de dez anos de idade a frequentar o 5.º ano de escolaridade deixou de ir às aulas a 4 de Maio, por decisão dos pais, que acusam a direcção do agrupamento de Escolas de Vale de Milhaços, em Corroios, de “não ter tomado qualquer medida para proteger” a filha de “agressões físicas e psicológicas” praticadas ao longo de meses por um colega. Trata-se de um rapaz três anos mais velho, sinalizado na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Seixal por “comportamentos graves com risco para terceiros”.

De acordo com Teresa Braz, mãe de F., a criança que alegadamente foi vítima de agressões, desde o início do ano lectivo que se registaram problemas entre o aluno mais velho e outros colegas, que deram origem a queixas pontuais de encarregados de educação. Até que, em Janeiro, “a maior parte dos pais das crianças da turma” subscreveu uma carta em que alertava formalmente a direcção da escola para as agressões reiteradas e apelava para que fossem tomadas medidas para evitar que a situação se mantivesse. No mesmo mês, Teresa Braz apresentou queixa na PSP e pediu o envio do processo para o Tribunal do Seixal (onde viria a ser ouvida, em Abril).

Segundo diz, apesar dos apelos “a escola não salvaguardou a segurança da filha e dos restantes alunos e as agressões continuaram”. “O D. deu-lhe bofetadas, pontapés, torceu-lhe um braço, empurrou-a, fazendo-a cair numa estrutura de cimento circular de onde tiveram de ser os colegas a tirá-la…”, enumera.

Conta que foi apenas depois de várias tentativas para resolver o problema – falando pessoalmente com o director de turma, com vários professores, com uma adjunta da direcção e com o próprio rapaz (a quem disse ter pedido que parasse de agredir a filha) – e após a décima agressão física e novas ameaças a F., a 29 de Abril que ela e o marido decidiram tirar a menina da escola.

Foram à CPCJ sinalizar que a criança iria deixar de frequentar as aulas, mas que continuaria a estudar e a deslocar-se ao estabelecimento de ensino para fazer os testes de avaliação, pelo que não se tratava de uma situação de abandono da escolaridade de obrigatória, mas de uma medida de protecção. Na mesma altura apresentaram nova queixa PSP e enviaram cartas para o Ministério da Educação e Ciência, para a directora do agrupamento, para o director de turma e para todos os professores, dando conta da decisão tomada. Terão informado ainda a direcção de que não arranjariam “um atestado médico falso para justificar as faltas, que irão explicar, oficialmente, como resultando da necessidade de protecção”.

Depois disso, Teresa Braz e o marido ainda chegaram a reunir-se, no dia 15 de Maio, com a directora do agrupamento, que, segundo contam, tentou convencê-los a levar a filha à escola, algo que recusaram, “por falta de garantias de que a situação se modificaria”. Afirmam que na altura já  tinham conhecimento informal de que o rapaz teria deixado de frequentar a escola, por iniciativa própria, depois da publicação de uma notícia sobre as agressões publicada no diário Correio da Manhã, a 7 de Maio. Algo que não lhes oferecia qualquer segurança, dizem, na medida em que “ele poderia regressar a qualquer momento”.

“Tenho conhecimento de que aquele menino de 13 anos tem problemas, está a ser acompanhado por uma pedopsiquiatra e causa problemas desde que entrou no 1.º ano. Acho muito bem que o protejam e lhe dêem oportunidades, como disse a directora, mas não podem deixar de proteger igualmente as restantes crianças”, afirma.

A criança de 13 anos esteve sinalizada na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Seixal por “comportamentos graves com risco para terceiros”. O processo que corria foi, no entanto, arquivado por “incumprimento reiterado” por parte da família – do jovem ou dos pais – e remetido ao Tribunal do Seixal em 26 de Junho de 2014. Não foi possível obter informações sobre o processo junto do tribunal, por ser este um processo judicial relativo a um menor.

“O processo de promoção e protecção foi remetido a tribunal por incumprimento reiterado do acordo de promoção, sendo que neste momento a CPCJ desconhece a situação actual do processo”, disse a presidente da CPCJ Carla Silva que informou, por outro lado, que a CPCJ do Seixal não tem situações sinalizadas por bullying.

Segundo Teresa Braz, o MEC remeteu o caso para a Direcção de Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo, que nesta quinta-feira a notificou de que estava a acompanhar o processo e que havia sido dado um prazo de dez dias à directora do agrupamento de escolas para se pronunciar sobre o assunto.

A Inspecção Geral da Educação e Ciência tem em curso um processo de averiguações.

Notícia retirada daqui

Vídeo - Bullying

sábado, 23 de maio de 2015

Notícia - O que é o Ozono Estratosférico?


A medida da espessura da Camada de Ozono é normalmente designada por quantidade total de ozono ou simplesmente ozono total e consiste na quantidade de moléculas de ozono contidas numa coluna vertical de base unitária que se estende desde a superfície até o "topo" da Atmosfera.

Tradicionalmente, o ozono total é habitualmente expresso em unidades Dobson (1 unidade Dobson=2.687 E16 molécula/cm2) em memória do cientista britânico G. M. B. Dobson que nos anos 20 do século passado desenvolveu um espectrofotómetro para a medição operacional da quantidade total de ozono a partir da análise do espectro da radiação solar ultravioleta.  Ao longo do ano e nas latitudes médias, a quantidade total de ozono pode variar entre 200 D e 500 D. Nas regiões polares e em especial no Polo Sul e durante os eventos do Buraco de Ozono, a quantidade total de ozono pode diminuir até valores inferiores a 100 D.

A vigilância da Camada de Ozono em Portugal é levada a cabo pelo IPMA, o qual mantém actualmente em funcionamento um espectrofotómetro Dobson (Lisboa) e 3 espectrofotómetros automáticos Brewer (Lisboa, Funchal e Angra do Heroísmo). Estas estações fazem parte da rede GAW (Global Amosphere Watch) da OMM (Organização Meteorológica Mundial), contribuindo para uma melhor cobertura observacional à escala global e como referência para os sistemas de deteção remota à bordo de satélites (TOVS, EP-TOMS, GOME, SCHIAMACHY, etc.). Os resultados obtidos são periodicamente enviados para vários centros internacionais de dados (WOUDC e NHMP-LAP) onde são disponibilizados para a comunidade cientifica.

As observações da quantidade total de ozono efetuadas em Lisboa desde 1967 até 1998 apresentam uma tendência estatisticamente significativa de 3,3% por cada dez anos. Esta tendência é comparável com as encontradas em outras estações da Europa no mesmo período e com instrumentos do mesmo tipo.

As previsões de ozono total apresentadas são baseadas no modelo de previsão de larga escala disseminado pelo Serviço Meteorológico Alemão (DWD) na sua qualidade de centro meteorológico regional especializado da OMM para a previsão do Índice UV.

1ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Animais


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Vídeo - Egito Antigo

Notícia - Videojogo «Zelda» completa 25 anos


A comunidade dos videojogos está esta semana a celebrar o 25º aniversário de uma das séries mais populares da Nintendo: «Zelda»
As aventuras, protagonizadas pela personagem Link, viram a luz do dia há precisamente 25 anos, quando foi lançado no Japão o primeiro videojogo da série, denominado «The Legend of Zelda», para a consola NES.

Desde então já foram lançados cerca de 15 títulos baseados no universo de «Zelda», tornando a série uma das mais populares de sempre.

Apesar de não serem conhecidos planos para uma edição especial para comemorar a data, como aconteceu em 2010 com Super Mario, outro ícone da Nintendo, os fãs do franchise vão ter direito a uma nova aventura de «Zelda», quando for lançado ainda este ano o videojogo «Ocarina of Time 3D», para a consola 3DS.

Higiene e Segurança no Trabalho - O teu direito a um trabalho seguro e saudável - Conselhos aos jovens


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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Vídeo - EDUCAR - Rubem Alves

Vídeo - Voz activa e passiva e diversos

Vídeo - Operações com Números complexos

Notícia - Predador marinho pré-histórico tinha visão apurada


Fósseis excepcionalmente bem preservados permitiram fazer radiografia dos olhos do animal
Parece um monstro saído de um filme de ficção científica, com mandíbulas gigantes e uns olhos protuberantes que tudo vêem. Mas o Anomalocaris é muito mais do que pura imaginação. Ele foi o maior predador marinho do seu tempo, há 515 milhões de anos, no período Câmbrico. Fósseis deste animal encontrados na Austrália revelaram agora que ele tinha uma super-visão, só comparável à dos artrópodes de hoje, como é o caso das libélulas.

Vídeo - Sócrates e o "só sei que nada sei"

Notícia - O peso da gravidade





Um mistério que continua a intrigar os cientistas
Mais de 300 anos depois da revelação de Newton, ainda não sabemos exactamente por que razão cai a maçã. Einstein foi o primeiro a reabrir um debate que desafia os próprios fundamentos da física.

Numa fria tarde de Janeiro de 1684, depois de almoçarem num pub de Londres, os físicos Edmund Halley e Robert Hooke conversavam sobre uma ideia que andava na cabeça de muitos astrónomos: se seria verdade que a força de gravidade entre o Sol e a Terra diminui com o quadrado da distância a que se encontram. O arquitecto e cientista Christopher Wren decidiu oferecer um livro de 40 xelins a quem conseguisse demonstrar a conjectura, mas não obteve resposta. O assunto foi esquecido até que um dia, no Verão seguinte, Halley viajou até Cambridge para visitar o excêntrico Isaac Newton. “Tem alguma ideia do tipo de curva que um planeta descreveria se a força de gravidade fosse o inverso do quadrado da distância?”, perguntou-lhe. A resposta não se fez esperar: uma elipse. Newton não encontrou a demonstração, mas prometeu escrevê-la e enviar-lha depois.

Quando Halley, passado três meses, recebeu o texto do amigo, incitou-o a redigir um livro. O criador da física moderna fez desse projecto o objectivo da sua vida: mal dormia e esquecia-se de comer. Foi assim que nasceu o livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”). Na obra, Newton expunha o funcionamento da gravidade, uma força de acção instantânea e à distância. Todavia, não sugeria uma causa. De facto, nunca se deu ao trabalho de explicar o que era, limitando-se a fornecer uma explicação matemática para a forma de acção. Semelhante falha suscitou acesas críticas: o matemático Gottfried Wilhelm Leibniz (1646–1716) descreveu-a como “ocultista”. Seria preciso esperar séculos para entendê-la verdadeiramente.

Berna, 1907. Sentado diante da mesa do gabinete de patentes onde trabalha, um tal Albert Einstein tem, subitamente, uma inspiração: se uma pessoa cai livremente, não sente o próprio peso. “Fiquei sobressaltado. Foi o pensamento mais feliz da minha vida”, confessaria, posteriormente, o físico de origem alemã.

O paradoxo do armário
Não era para menos, já que estava a abrir a porta à prodigiosa teoria da relatividade geral. O que Einstein acabava de descobrir era o chamado “princípio da equivalência”: fechados num armário, não temos maneira de distinguir se estamos na presença de um campo gravitacional ou se nos estão a levar pelo espaço em aceleração constante. Por outras palavras: gravidade e aceleração são equivalentes.

Dez anos depois, em Novembro de 1915, o então físico suiço apresentou ao mundo a sua nova teoria. Através dela, conseguimos finalmente entender não só como funciona a força gravitacional como, também, o que é. No decurso das suas três célebres aulas na Academia Prussiana das Ciências, Einstein deu a conhecer uma teoria que relacionava a geometria do espaço com a matéria ali presente. A frase que melhor a resume é, talvez, a que surge no livro Gravitation (1973), dos físicos John Archibald Wheeler, Kip Thorne e Charles W. Misner: “O espaço diz à matéria como deve movimentar-se; a matéria diz ao espaço como deve curvar-se.” É este o conceito fundamental da relatividade geral: o valor da curvatura em determinado ponto, provocada pela densidade do objecto, é uma medida da gravidade existente no referido ponto.

Einstein chegou a estas conclusões através de considerações exclusivamente estéticas. “Qualquer pessoa que tenha compreendido a teoria”, escreveu, “dificilmente poderá resistir a deixar-se seduzir pela sua magia.” Um encantamento que seria confirmado, em 1919, quando o astrofísico inglês Arthur Stanley Eddington (1882–1944) obteve, na então ilha portuguesa de São Tomé, a confirmação definitiva, ao observar o desvio gravitacional dos raios de luz provocado pelo Sol, durante o eclipse total desse ano. Os astros não estavam onde se supunha deverem estar, mas onde Einstein indicara.

Porém, faltava algo. A doutrina einsteiniana e o outro grande ramo da física do século XX, a mecânica quântica, não se dão bem. De facto, ao longo dos últimos 50 anos, os físicos têm lutado para conseguir encaixá-las, isto é, para descobrir equações que possam descrever o funcionamento da gravidade em escalas sub­ató­micas. Ainda não existe uma hipótese consistente, mas muitos pensam que há uma candidata bastante promissora. Nasceu na Primavera de 1985, quando um dos físicos mais jovens e brilhantes da Universidade de Princeton (Estados Unidos), Edward Witten, anunciou que ia proferir uma conferência.

A estrutura íntima da matéria
Como é habitual acontecer nos acontecimentos importantes, os rumores sucederam-se. Durante hora e meia, Witten falou sem parar e de forma muito rápida. O discurso destinava-se a apresentar, como ele próprio disse sem lhe atribuir demasiada importância, uma nova teoria sobre o Universo. Foi também uma lição de virtuosismo matemático. Quando chegou a altura das perguntas, o auditório permaneceu em silêncio. “Ninguém foi suficientemente corajoso para se levantar e revelar até que ponto a nossa ignorância era profunda”, afirmou o físico Freeman Dyson.

Witten formulou uma explicação sobre a estrutura mais íntima da matéria, o que está no nível abaixo dos quarks, dos electrões e das restantes partículas subatómicas: as cordas. Não são pontiformes, mas extensas e sem espessura; possuem apenas uma dimensão. O tamanho é também inconcebível: para termos apenas uma vaga ideia, a Terra é 10^20 vezes mais pequena do que o Universo, e o núcleo atómico é 1020 vezes menor do que o nosso planeta. Pois bem, uma corda é 10^20 vezes mais pequena do que esse núcleo.

De acordo com a teoria das cordas, vivemos num universo com dez dimensões (nove espaciais e uma temporal). O nosso mundo observável é uma espécie de folha ou lâmina (“brana”, no calão físico) de quatro dimensões. As partículas subatómicas que observamos são formas de vibração dessas cordas, como as notas musicais numa guitarra, e a gravidade pode ser entendida como uma interacção entre elas.

Não foi a última hipótese a surgir. De facto, abundam actualmente as tentativas para entender esta fugidia lei da natureza. A derradeira proposta provém do astrónomo holandês Erik Verlinde, o qual resolve o problema pela negação pura e simples. Em Junho passado, declarou ao New York Times: “Para mim, a gravidade não existe.” De acordo com a sua perspectiva, trata-se antes de uma propriedade emergente, como as oscilações da Bolsa, que surgem da acção individual dos investidores. Ou seja, dito de forma mais radical, a gravidade não passaria de uma ilusão.

M.A.S.
SUPER 154 - Fevereiro 2011

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Notícia - Composição da Atmosfera


Nas estações da rede de vigilância de constituintes atmosféricos do IPMA é efetuada a amostragem/monitorização para caracterização da química das deposições, gases e aerossóis atmosféricos. 

O equipamento de amostragem/monitorização compreende:

- coletores automáticos (precipitação semanal e deposição seca mensal) e coletores manuais (precipitação diária/eventual);

- amostradores sequenciais para compostos de enxofre e/ou azoto no ar, com amostragens de 24 horas e funcionamento em contínuo, utilizando o método dos filtros impregnados;

- amostradores de grande volume de ar para partículas em suspensão na atmosfera à superfície, de diâmetro inferior a 10 um (PM10), com amostragens de 24 horas e caudal de ar constante. O método de referência utilizado, método gravimétrico, permite a determinação da massa das partículas depositadas em filtros de fibra de vidro por pesagem em condições ambientais pré-estabelecidas e o cálculo da concentração mássica das partículas recolhidas.

O IPMA, como entidade responsável em Portugal pelo cumprimento da execução dos programas referidos, em curso nas estações GAW/EMEP, tem obtido a participação ativa do Laboratório da CCDR/Alentejo, que tem vindo a explorar 1 estação EMEP em Monte Velho e a executar as análises físico-químicas das deposições atmosféricas para caracterização dos seguintes parâmetros: pH, condutividade elétrica, sulfato, nitrato, azoto amoniacal/amónia, cloreto, sódio, potássio, cálcio, magnésio, e os metais pesados chumbo, cádmio, níquel, cobre, manganês e zinco, e ainda das concentrações de dióxido de enxofre e de sulfato no ar. 

No âmbito do alargamento da atual rede EMEP de três estações para cinco (sendo 4 do IPMA), para melhoria do cumprimento do programa de monitorização de constituintes atmosféricos estabelecido pelo EMEP a todos os países envolvidos, deverão ficar em funcionamento operacional até final do corrente ano 5 analisadores automáticos para monitorização em contínuo de ozono à superfície e 5 novos sequenciais para amostragem em contínuo de compostos de enxofre e /ou azoto no ar . 

A informação relativa aos parâmetros monitorizados é enviada regularmente, em formatos específicos, para os correspondentes Centros Mundiais Coletores de Dados, em cumprimento dos compromissos estabelecidos nos programas internacionais que o IM mantém desde há cerca de três décadas nestas atividades.

2ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Meses


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Questionário - Avaliação da Satisfação de uma Creche


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Vídeo - A Romanização

Notícia - Sony apresenta novos portáteis da família Vaio

A Sony apresentou novos computadores portáteis da família Vaio, disponíveis em duas séries
No total são duas as novas séries de computadores portáteis da Sony.

A série C é a gama de entrada e está disponível em cinco cores diferentes: branco, laranja, preto, cor de rosa e verde.

As principais características destes portáteis são um ecrã LED de 14 polegadas, entrada USB 3.0, webcam HD integrada, processador Core i5 e 4GB de memória.

Já a série S tem como principais destaques um ecrã de 13.3 polegadas, processador Core i7 e 8GB de memória.

O lançamento dos novos portáteis, de acordo com o portal The Register, está previsto para o próximo mês de Março.

Higiene e Segurança no Trabalho - Atenção aos perigos no local de trabalho - Conselhos aos jovens


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