quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Manual - JavaScript - Programação


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Notícia - As “aves das cidades” têm um cérebro maior

As aves que se conseguiram adaptar às cidades têm um cérebro maior em relação aos seus corpos do que aquelas que vivem fora dos centros urbanos, revela um estudo de investigadores espanhóis publicado na revista “Biology Letters”.

Segundo o trabalho do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), o cérebro das espécies associadas a meios urbanos – como o chapim-real (Parus major) e a pega-rabuda (Pica pica) – é 20 por cento maior do que aquelas que permanecem longe das cidades como, por exemplo, o papa-figos (Oriolus oriolus).

“As cidades são ambientes novos e complexos para a fauna e por isso representam um desafio”, comentou Alejandro González, um dos autores do estudo e investigador do CSIC na Estação Biológica de Doñana, em Espanha.

A comparação foi feita com dados de 82 espécies do grupo mais numeroso de aves, os passeriformes. As aves deste grupo caracterizam-se pelo seu pequeno tamanho, por fazerem ninhos e por cuidarem das suas crias que nascem com níveis muito baixos de desenvolvimento. “São a maioria das aves que se observam nas cidades e, a maior parte delas podem ser denominadas canoras”, explica ainda o investigador, em comunicado.

As variedades analisadas pertencem ao meio urbano e arredores de 12 cidades representativas de França e Suíça. Destas espécies, apenas 38 são capazes de se reproduzir no núcleo urbano.

“Do mesmo modo que alguns ambientes impedem a vida a diferentes espécies devido a certas características – como a salinidade e temperatura -, os meios urbanos supõem certos desafios que nem todas as aves são capazes de superar”, explica o comunicado. Entre esses desafios estão alterações na disponibilidade e variedade de alimento, nos espaços para nidificação e nos padrões de iluminação e ruído.

“As cidades, as zonas que mais estão a crescer na actualidade, estarão a actuar como um filtro ecológico, já que as suas características impedem o acesso a certas espécies”, acrescentam os investigadores do estudo, que contou ainda com a participação da Universidade de Uppsala, na Suécia.

Já em Abril, um estudo de investigadores do CSIC, publicado na revista “Behavioral Ecology”, tinha concluído que as aves urbanas cantam mais tempo para assim conseguirem compensar os efeitos negativos do ruído das cidades.

Powerpoint - Turismo


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Vídeo - Montesquieu

Notícia - Estudo indica que as estações estão a antecipar-se dois dias

A Primavera começa a 21 de Março segundo as regras da Astronomia, mas quem estudar a variação das temperaturas do último século pode concluir que as estações têm vindo a antecipar-se cerca de dois dias, por isso não é de admirar vermos aves a migrar mais cedo.

Um artigo publicado amanhã na revista “Nature” investigou a variação da temperatura ao longo das estações do ano nas zonas temperadas do globo. Apesar de não se perceber muitos dos mecanismos que decretaram as mudanças nos últimos 50 anos, os investigadores acreditam que a causa é a intervenção humana.

“Temos cem anos onde existe um padrão muito natural da variabilidade [da temperatura], e depois vemos um grande afastamento desse padrão ao mesmo tempo que as temperaturas médias terrestres começam a aumentar, o que nos faz suspeitar que existe aqui uma causa humana”, disse em comunicado Alexandre Stine, primeiro autor do artigo e investigador na Universidade da Califórnia.

Os cientistas utilizaram dados compilados das temperaturas oceânicas e terrestres entre 1850 e 2007. A análise mostrou que nos últimos 50 anos os picos de calor no Verão e de frio no Inverno estão antecipar-se 1,7 dias, as temperaturas médias de Inverno estão a subir 1,8 graus célsius enquanto as do Verão só subiram 1 grau célsius e estas mudanças são menos sentidas nos oceanos do que nos continentes.

Parte disto pode ser explicado pela transferência de massas de ar quente dos oceanos para os continentes. Sabe-se também que a temperatura é um reflexo do aumento ou diminuição da radiação do sol com um atraso de 30 dias em terra e 60 dias no mar. Solos mais secos e o aumento de poluição podem diminuir o atraso e adiantar os picos de frio e calor. Segundo Stine, estas alterações são comparáveis às diferenças entre eras glaciares e eras não glaciares.


Nicolau Ferreira

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

EFA - MV - Manual do Formador - Matemática para a Vida


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3ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho


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Notícia - Cientistas descobrem novo exoplaneta

Cientistas revelaram na terça-feira a descoberta do mais pequeno planeta fora do sistema solar (exoplaneta) que se conhece e localizaram o primeiro exoplaneta que pode estar coberto por um vasto oceano, ambos situados no mesmo sistema estelar.


A equipa do Observatório de Genebra, dirigida por Michael Mayor, descobriu um planeta cuja massa é apenas o dobro da do planeta Terra, o que faz dele o mais pequeno exoplaneta entre os 350 descobertos até hoje, segundo um comunicado da ESO, a organização europeia para a investigação astronómica a partir do Hemisfério Sul.



Este planeta, baptizado de “Gliese 581 e”, foi descoberto devido a investigações realizadas a partir do espectógrafo HARPS, ligado a um telescópio de 3,6 metros de comprimento da ESO instalado em La Silla, no Chile.

Ficha de Avaliação


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Manual - Qualidade e Projetos na Educação Pré-Escolar


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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Manual - Técnicas de Entrevista para Auditorias


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Recrutamento de Professor do Grupo: 520 [Leiria]

Recrutamento de Professor do 3º Ensino Básico e Secundário do grupo: 520 Biologia. 
Documentos obrigatórios para análise: 
-Curriculum Vitae; 
-Certificado de Habilitações; 
-Comprovativo de profissionalização no Grupo; 

Enviar elementos de candidatura para


com a referência Leiria - 520 Biologia 

Powerpoint - Iniciação ao MS Windows XP


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Notícia - Que se passa lá por baixo? A incrível fauna que vive no subsolo

Térmites, formigas, vermes, ácaros, fungos, bactérias, protozoários... É difícil imaginar a trama de relações biológicas que lateja sob o chão que pisamos. Vale a pena descobrir este submundo fascinante e ainda pouco conhecido.

Poderíamos descrevê-los como um grande manto fluido em que as rochas nuas fariam o papel de ilhas; ou, então, como um imenso oceano negro, simultaneamente denso e maleável, que sustenta a maior biodiversidade do planeta. O facto é que, tal como os mares, os solos terrestres possuem uma enorme capacidade para atenuar as variações de temperatura. Neste caso, o bem-estar propício ao desenvolvimento da orbe viva é conseguido através da retenção da água e do ar, dois excelentes amortecedores térmicos. E, para prosseguirmos com a analogia marinha, também encontramos camadas sobrepostas de diferentes composições (os horizontes), habitadas por plâncton, seres pelágicos e criaturas abissais.

Não confundamos os solos com simples acumulações de terra; são meios extraordinariamente estruturados, com uma espessura mínima, determinado teor de matéria orgânica, partículas estabilizadas por diversos tipos de ligações e, sobretudo, uma rede de inter­acções ecológicas de enorme complexidade. De facto, a vida pulsa sob os nossos pés em magnitudes quase inconcebíveis. Estimativas feitas há 20 anos apontavam para a existência de quatro a cinco mil espécies de procariotas (bactérias e arqueobactérias) por grama; isto é, tantas como as contabilizadas no mais completo tratado de taxonomia bacteriana. Cálculos mais recentes elevam aquele número para as dezenas de milhares.

Apesar disso, definir uma espécie a estes níveis torna-se muito difícil, devido à proliferação de subespécies e variedades, assim como ao incessante fluxo genético que se produz entre elas. Por outro lado, não nos podemos esquecer de que a lista de organismos muda quase por completo não só entre duas zonas separadas por algumas dezenas de quilómetros como, também, em função da profundidade (poderá ser de vários metros), da ventilação, da humidade ou da temperatura no subsolo. Nesta viagem pelo interior da terra, encontramos, por exemplo, microambientes específicos como a rizosfera, o conjunto das raízes das plantas, colonizada por uma multidão de seres vivos.

Existem, pois, inúmeros tipos de solos distribuídos por todo o globo, cujo perfil depende de factores como a rocha-mãe (origem da matéria-prima mineral), o clima, a acção do homem, a vegetação ou a antiguidade. Há os vermelhos tropicais, endurecidos e pobres em nutrientes devido à acção impiedosa de aguaceiros torrenciais; os finos e ácidos das taigas e outras florestas de coníferas; a terra rossa mediterrânica, rica em argila que sedimentou após a dissolução do calcário e cuja cor arruivada provém da oxidação do ferro; os acizentados solos aluvionares, formados em zonas pantanosas; as turfeiras, onde se concentra grande quantidade de matéria orgânica devido à lenta decomposição causada pela falta de oxigénio e pelo frio... No entanto, o recordista da fertilidade é o chamado chernozem das estepes ucranianas. Nestas negras extensões em que a erva cresce exuberantemente devido à acção de abundantes chuvas primaveris, a matéria orgânica não tem tempo para se decompor totalmente durante o Verão seco e o frio Inverno.

De quanto tempo necessita um subsolo para poder alojar um ecossistema? A maior parte dos bioterrenos tem milhares ou dezenas de milhares de anos, mas, se juntarmos um clima húmido a uma base de cinzas vulcânicas ou de depósitos aluviais, o processo poderá ver-se reduzido a menos de cem anos. Alguns só conseguem moldar-se a um ritmo exasperantemente lento: é o caso dos que se formam de duro calcário em climas frios, forçados a crescer um centímetro em cada 5000 anos.

Os antepassados dos actuais solos não passavam de películas formadas por bactérias e algas, cujos processos bioquímicos começaram a alterar a rocha-mãe. Durante centenas de milhões de anos, os organismos terrestres dominantes foram os líquenes, associações de algas e fungos que sobreviviam em lugares inóspitos que nunca conseguiriam colonizar isoladamente, e que, pouco a pouco, decompuseram as rochas nos seus componentes minerais. Numa etapa posterior, há 700 milhões de anos, entraram em cena os musgos e, em seguida, as plantas vasculares. Tornaram-se, assim, possíveis outras duas simbioses fundamentais para a dinâmica dos solos.

A primeira das associações reúne determinadas espécies vegetais (em especial, as leguminosas) com bactérias para transformar o azoto da atmosfera noutras substâncias que podem ser aproveitadas pelas plantas. Eric Triplett, microbiólogo da Universidade da Florida, considera que se poderia inserir os genes bacterianos que participam na fixação daquele elemento químico (designados por nif, de nitrogen fixation) noutras variedades de maior interesse agrícola, como os cereais. Evitar-se-ia, deste modo, o recurso aos dispendiosos e anti-ecológicos adubos químicos azotados. Por outro lado, os micorrizos, raízes de plantas e fungos associados em simbiose, também desempenham um papel fundamental: enquanto os segundos captam água e minerais através de fibras viscosas designadas por “mucílagos”, as primeiras fornecem nutrientes.

Precisamente, o reino dos fungos situa-se comodamente debaixo de terra. Muitos alimentam-se de matéria morta, mas também podem parasitar plantas e animais, ou mesmo caçar vermes, que estrangulam com uma espécie de laço ou aprisionam segregando substâncias pegajosas. Entre os organismos procurados pelo Instituto de Biologia e Fertilidade dos Solos Tropicais de Nairobi (Quénia), como bio-indicadores da qualidade de um terreno e para outros fins, encontra-se o Acaulospora. Isabelle Barrois, investigadora do Instituto de Ecologia de Xalapa (México), escreveu na revista Nature que este fungo, muito eficaz a estabelecer simbioses com plantas bolbosas, poderia igualmente ajudar a substituir os adubos azotados.

Embora sejam velhos conhecidos dos micólogos, os inquietantes mixomicetes foram expulsos pelos especialistas da família dos fungos para serem incluídos no âmbito taxonómico dos protistas. Formados por seres unicelulares que se congregam em reacção a estímulos químicos, avançam pelas florestas transformados numa massa amorfa, rastejante e gelatinosa que engole todo o tipo de coisas. Um eficiente serviço de limpeza.

No entanto, os inquilinos predominantes nos ecossistemas que compõem a maior parte das terras à superfície são as bactérias e as arqueobactérias. A par de algumas espécies com vasta distribuição geográfica, há muitas outras raras. Os peritos especulam que estas poderiam constituir uma reserva de emergência para o caso de as características do meio se alterarem drasticamente. Pensam, igualmente, que um número significativo de arqueas é formado por organismos primitivos que foram ultrapassados por micróbios mais eficazes na utilização dos recursos, mas cuja natureza austera lhes permite vencer os pe­río­dos de adversidade. Dado que é impossível cultivar em laboratório a imensa maioria dos microorganismos do solo, não se conhece com exactidão o seu metabolismo.

Há quem pense que subsistem, entre essa vasta população underground, membros que se separaram do tronco principal da árvore evolutiva antes de surgir o antecessor comum de todos os seres vivos. Já se começou a procurar eventuais sinais distintivos, como o uso de um código genético diferente ou uma preferência pelo arsénico (mais abundante na Terra primitiva) para cumprir funções celulares nas quais os actuais seres vivos recorrem ao fósforo. Poderíamos mesmo estar a conviver com microorganismos extraterrestres, provenientes de outros corpos do Sistema Solar.

Designamos todos esses minúsculos seres por “procariotas”, mas os seus metabolismos podem diferir como a noite e o dia: alguns só vivem com oxigénio enquanto, para outros, este gás é um veneno; os heterótrofos alimentam-se de matéria orgânica previamente fabricada, mas os autótrofos podem obter pelos seus próprios meios a energia necessária para subsistir, tanto da luz solar como de múltiplas substâncias minerais. Todavia, há algo em que são todos semelhantes: desempenham papéis insubstituíveis nos ciclos globais de nutrientes, quer para fixar o azoto atmosférico no amoníaco e nos nitratos, quer para produzir azoto molecular (que escapa para a atmosfera) a partir destes últimos, ou ainda para gerar metano como produto de desperdício que é aproveitado, por sua vez, por outros microorganismos.

Embora os animais apresentem, em comparação com bactérias e arqueobactérias, uma escassa diversidade, estima-se mesmo assim em dezenas de milhões o número de espécies de nemátodes, vermes ubíquos que desempenham todos os tipos de funções ecológicas; de tardígrados, invertebrados rechonchudos que conseguem suportar todo o género de privações; de colêmbolos, seres diminutos e saltitantes aparentados com os insectos; e de formigas e térmites, os mais importantes em termos de biomassa. Merecem também destaque lesmas, caracóis, larvas de diversos insectos, ácaros, bichos-de-conta, centopeias e, claro, as minhocas, que desempenham um papel primordial: grande parte da matéria que pisamos é formada pelos seus excrementos. Naturalmente, estes anelídeos são responsáveis pela maior parte das trocas verticais de substâncias no solo, como demonstrou um idoso cheio de paciência que merecia, só por esse estudo, figurar nas páginas da história da biologia: Charles Darwin.

Os solos desempenham um papel fundamental no aquecimento global. De facto, descobriu-se, nos últimos anos, que constituem um escoadouro de carbono muito maior do que se pensava. Na superfície da Terra, existe muita matéria orgânica por decompor, abundante mesmo a maior profundidade. A subida das temperaturas e a erosão contribuem para acelerar a oxidação dos compostos de carbono, processo que lança dióxido de carbono na atmosfera e aumenta o efeito de estufa.

Além disso, a quantidade de carbono armazenada nos solos do Árctico e das zonas adjacentes é o dobro do que se tinha previamente estimado. O degelo poderá levar a que esse excedente acabe por ir parar à atmosfera e aos oceanos, agravando ainda mais o problema.



A.M.J.C.
SUPER 149 - Setembro 2010

Vídeo - "How it feels to have Asperger's"

Powerpoint - Introdução do Turismo em Espaço Rural



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Vídeo - Isaac Newton

Notícia - Alterações climáticas são “irreversíveis”

Uma equipa internacional de investigadores realizou um estudo publicado na edição de hoje da revista norte-americana 'Proceedings of the National Academy of Sciences' que defende que muitos efeitos nocivos das alterações climáticas são já irreversíveis.


O estudo, apoiado pelo Gabinete de Ciência do Departamento da Energia dos Estados Unidos da América, concluiu que, mesmo que as emissões de dióxido de carbono sejam travadas, as temperaturas globais continuarão elevadas até pelo menos ao ano 3000.



“As pessoas imaginavam que se deixássemos de emitir dióxido de carbono (CO2), o clima voltaria à normalidade em 100 ou 200 anos. Isso não é verdade”, assegura a principal autora do estudo, Susan Solomon, da Administração Nacional para os Oceanos e a Atmosfera dos EUA.
C.M

Powerpoint - Conceito de saúde