quinta-feira, 20 de outubro de 2016
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Notícia - Mulheres que comem mais peixe sofrem menos do coração
Os riscos de desenvolvimento de problemas cardíacos são mais raros entre as mulheres em idade fértil que consomem regularmente peixes ricos em ómega 3, revela um estudo dinamarquês.
Trata-se da primeira investigação que se debruça sobre mulheres entre os 15 e os 49 anos e os benefícios do consumo de peixe na sua saúde cardíaca.
Segundo o estudo, publicado na segunda-feira na revista da Associação Norte-Americana do Coração, as mulheres que consomem pouco ou raramente peixe têm mais de 50 por cento de problemas cardiovasculares face às que consomem peixe regularmente.
De uma maneira geral, as mulheres que consomem pouco ou nada de peixe têm um risco de problemas cardíacos superior a 90 por cento comparativamente com as que comem peixe semanalmente.
O estudo, citado pela agência AFP, abrangeu, durante oito anos, perto de 49 mil mulheres com uma idade média de 30 anos.
A maior parte das inquiridas que consumiam peixe regularmente disse que comia salmão, bacalhau fresco, arenque e cavala, ricos em ómega 3, um ácido gordo polinsaturado ao qual são atribuídas propriedades benéficas para o coração.
Biografia - Glenn Miller
Compositor e trombonista americano, uma das mais notáveis figuras da música popular, devido à intensidade da sua reputação póstuma.
Nasceu em Clarinda, Iowa, EUA, em 1 de Março de 1904 ;
morreu no Mar, entre Londres e Paris, em 16 de Dezembro de 1944.
Após ter estudado na Universidade de Colorado, em 1926 Miller transformara-se num trombetista profissional na banda de Ben Pollack. Por volta de 1930, já era um reconhecido músico independente de Nova Iorque. Mais tarde transformou-se num organizador de orquestras ligeira masculinas, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935. Depois de ter tentado infrutiferamente formar a sua própria orquestra em 1937, acabou por o conseguir no ano seguinte e em finais de 1939 era já um famoso director de orquestra ligeira. Ingressou no exército americano durante a 2.ª Guerra Mundial, tendo-lhe sido dado o posto de capitão, sendo promovido mais tarde a major e a director da banda da força aérea dos Estados Unidos na Europa. Ao voar de Inglaterra para Paris, desapareceu; não tendo os corpos nem os destroços dos ocupantes do avião em que viajava sido avistados ou recuperados.
Os triunfos de Miller nos salões de dança basearam-se em orquestrações doces executados meticulosamente. O som do saxofone de Miller, imediatamente reconhecível e muito copiado, baseava-se em princípios musicais muito simples, como foram todos os seus grandes sucessos, incluindo a sua própria composição, «Moonlight Serenade» que nasceu de um exercício que tinha escrito para Joseph Schillinger. Os seus dois filmes realizados em Hollywood, «Sun Valley Serenade», de 1941, e «Orchestra Wives», no ano seguinte, não deixaram de contribuir para aumentar a sua reputação, mas o factor mais importante para a continuação do seu reconhecimento foi a saída, em 1953, do filme biográfico, um pouco aligeirado «The Glenn Miller Story».
Alguns críticos afirmam que o contributo do jazz para a música da sua orquestra foi insignificante, mas outros consideram que o seu som representa o paradigma d a música popular do seu tempo. Após a sua morte, e devido à sua grande popularidade, a orquestra foi mantida durante algum tempo pelo saxofonista Tex Beneke, tendo sido criada uma banda, conhecida como a «Orquestra de Glenn Miller», que continuou a tocar a música do seu primeiro director até aos anos oitenta do século XX.
Fonte:
Encicloédia Britannica
terça-feira, 18 de outubro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Professores mais velhos são os que mais se queixam da indisciplina
Quanto mais velhos os docentes, mais são as queixas de indisciplina em sala de aula que relatam. Esta é uma das particularidades de Portugal em relação a outros países europeus revelada por um novo estudo do projecto aQeduto, uma parceria entre o Conselho Nacional de Educação e a Fundação Francisco Manuel dos Santos, que é apresentado hoje em Lisboa.
O estudo foi realizado com base num inquérito internacional aos professores e directores, realizado em 2012 no âmbito do projecto TALIS (Teaching and Learning International Survey).
Apenas a Irlanda acompanha Portugal nesta particularidade, mas os docentes portugueses com mais de 50 anos conseguem ultrapassar os irlandeses.
“Esta questão deve ser encarada com muita atenção, dado o envelhecimento do corpo docente em Portugal”, frisa-se no estudo em que se lembra que, em 2015, 39% dos docentes do ensino básico e secundário tinham 50 anos ou mais.
Isabel Flores, uma das investigadoras do aQeduto, chama a atenção para outro dos campos em que Portugal se destaca, pela negativa, neste domínio: os níveis de indisciplina de que dão conta os docentes, independentemente da idade, são sempre mais elevados do que nos outros países estudados.
A investigadora não avança razões que o justifiquem, nem o facto de os professores portugueses serem os que mais relatam situações de indisciplina, nem que esta situação aumente com a idade, ao contrário do que se passa, por exemplo, em Espanha, na Dinamarca ou na Polónia.
Mas deixa esta questão que pode ajudar a uma reflexão: “Serão os alunos portugueses mais malcomportados ou haverá uma maior intolerância dos professores em relação a determinados comportamentos dos alunos?” O fenómeno poderá ter que ver também com as suas práticas pedagógicas, como se verá adiante.
Alexandre Henrique, autor do blogue ComRegras, que tem dedicado particular atenção aos assuntos relacionados com a indisciplina, considera, pelo seu lado, que, sendo este fenómeno transversal, “restringir a questão à idade mais avançada dos professores é centrarmo-nos num aspecto muito parcelar”.
“No próprio estudo é possível verificar que os professores em início de carreira também revelam algumas dificuldades quanto às questões disciplinares”, destaca, para acrescentar que “a falta de preparação específica na sua formação inicial, somada à sua inexperiência em lidar com situações novas e imprevisíveis, podem causar algumas dificuldades em lidar com certas situações de indisciplina”.
Quanto aos professores mais velhos, refere que se está perante um sector em que “muitos sofrem de burnout [exaustão] educativo, em que a falta de reconhecimento e estagnação profissional, o aumento da idade da reforma, o desgaste em lidar com alunos cada vez mais problemáticos, o distanciamento geracional, o choque cultural e tecnológico entre estes, podem originar fortes conflitos em sala de aula”.
Isabel Flores adianta que a questão de como se percepciona a indisciplina terá também muito a ver com as práticas pedagógicas dominantes seguidas pelos docentes e, segundo este estudo revela, a dos professores portugueses, independentemente da idade, continuam a privilegiar as aulas expositivas em detrimento de sessões práticas, com base em projectos apresentados pelos alunos
Mais uma vez Portugal só é acompanhado pela Irlanda no domínio das aulas expositivas.
“Quando as aulas são mais expositivas, os professores têm a expectativa de que haja mais silêncio do que quando se avança para sessões práticas. Portanto, a percepção da indisciplina pode também ter que ver com o tipo de expectativas que o professor tem à partida em função das aulas que vai dar”, diz a investigadora.
Para Isabel Flores, este domínio de práticas pedagógicas em que o professor fala e o aluno absorve conteúdos tem em Portugal um forte alimento: a extensão dos currículos escolares.
Informação retirada daqui
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