quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Conteúdo - Grécia Antiga 3



Aristóteles, discípulo de Platão e preceptor de Alexandre, o Grande, rejeitou a teoria das ideias. Para ele, a hipótese de uma realidade separada e independente, constituída apenas por entidades inteligíveis, era uma duplicação do mundo absolutamente desnecessária. Na visão de Aristóteles, a essência de uma coisa não consiste numa ideia suplementar e separada, mas numa forma que lhe é imanente. Essa forma imanente é o que dá organização e estrutura à matéria, e propicia, no caso dos organismos vivos, o seu desenvolvimento conforme a sua essência. Aristóteles também divergiu de Platão sobre o valor da experiência na aquisição do conhecimento. Enquanto na filosofia platónica, há uma perene desconfiança em relação ao saber derivado dos sentidos, na filosofia aristotélica o conhecimento adquirido pela visão, audição, tacto etc. é considerado como o ponto de partida do empreendimento científico.

Aristóteles foi um pesquisador infatigável, e seus interesses abarcavam praticamente todas as áreas do conhecimento. Foi o fundador da biologia; e o criador da lógica como disciplina. Fez contribuições originais e duradouras em metafísica e teologia, ética e política, psicologia e estética. Além de ter contribuído nas mais diversas disciplinas, Aristóteles realizou a primeira grande sistematização das ciências, organizando-as conforme seus métodos e abrangência. Em cada uma das disciplinas que criou, ou ajudou a criar, Aristóteles cunhou uma terminologia que até hoje está presente no vocabulário científico e filosófico: como exemplos, podem-se mencionar as palavras substância, categoria, energia, princípio e forma.

Na transição do século IV para o século III a.C., durante o período helenístico, formam-se duas escolas filosóficas cujos ensinamentos representam uma clara mudança de ênfase em relação à Academia de Platão e à escola peripatética de Aristóteles. Sua preocupação é principalmente a redenção pessoal. Tanto para Epicuro (ca.341-270 a.C.) e seus seguidores como para Zenão de Cítio e demais estóicos o principal objetivo da filosofia deveria ser a obtenção da serenidade de espírito. As duas escolas também se assemelham na crença de que esse objetivo passa por uma espécie de harmonização entre o indivíduo e a natureza, mas divergem quanto à forma de se realizar essa harmonização. Para Epicuro, a sintonia com a natureza supõe a aceitação das necessidades e desejos naturais e dos prazeres sensoriais. Dessa forma, ele preconiza a fruição moderada dos prazeres e a comedida gratificação dos desejos. Os estoicos, por outro lado, sustentavam a crença de que o cosmos e os seres humanos partilhavam do mesmo logos divino. O ideal filosófico de vida seria, na concepção dos estóicos, a adesão à necessidade racional da natureza e o desenvolvimento de uma absoluta imperturbabilidade (ataraxia) em relação aos fatos e eventos do mundo.

A Antiguidade tardia viu, ainda, o florescimento de uma nova interpretação do platonismo, de acentuada tendência mística – o chamado Neoplatonismo. Seu principal representante, Plotino (205-270), defendeu que o princípio fundamental e divino do universo seria o Uno e que desse princípio fundamental emanavam novas realidades, de diferentes graus de perfeição. O universo material e sensível – o "mundo das sombras" da alegoria platónica – seria uma emanação distante do Uno, e, por isso, apresentaria os traços de imperfeição e inconstância que o caracterizam.

Powerpoint - Controlo e Segurança Alimentar


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Notícia - Ghostnet: Como funciona a espionagem informática

A Symantec, empresa especialista em segurança online, divulgou na internet um vídeo onde explica a forma como é feita a invasão dos computadores pelos ‘hackers’ da rede de espionagem Ghostnet, numa tentativa de alertar as pessoas para a possibilidade de roubos de documentos e palavras-passe de contas bancárias.

Em Portugal, a Ghostnet conseguiu penetrar no programa informático da justiça portuguesa, intitulado Citius, roubando dados pessoais dos serviços de Registo e Notariado (base do Cartão de Cidadão) e processos judiciais do nosso país.

O ataque revelou a vulnerabilidade da rede informática da Justiça, colocando em causa o segredo de justiça.

Este mês foram constituídos dois arguidos, na sequência de uma investigação portuguesa à empresa Trusted Technologies, que terão copiado a informação dos sites chineses da Ghostnet.

De acordo com a Symantec, 43 milhões de pessoas já foram enganadas ao fazerem o download de falsos programas antivírus, desde Julho de 2008.

A técnica, baptizada ‘Scareware’, baseia-se num software que é descarregado pelo utilizador do computador e que, posteriormente, permitirá aos seus criadores aceder aos dados de cartões de crédito das vítimas.

No final do vídeo da empresa, é deixado como conselho ter um antivírus actualizado e não descarregar conteúdos da internet se não se conhecer a sua origem.

A polícia está a investigar um ataque informático por parte de hackers à página de empregos do jornal britânico ‘The Guardian’, o qual poderá ter comprometido os dados de aproximadamente 500 mil utilizadores.

Ainda assim, a direcção do diário garante que conseguiram travar o ataque antes de terminarem de roubar os dados.

Em comunicado, o jornal assegura que já contactou por e-mail os utilizadores lesados, colocando-os a par da situação actual.


http://videos.sapo.pt/qSbrv2hmsb1OLCtVSkUQ

Notícia - Turismo em Portugal - Vilarinho de Negrões


Na margem sul da Albufeira do Alto Rabagão encontra-se Vilarinho de Negrões, uma das aldeias mais pitorescas de toda a região, pelo seu casario ainda relativamente preservado e, acima de tudo, por se encontrar sobre uma estreita e bela península – um pedacinho de terra poupado à subida das águas.

Vilarinho de Negrões é assim uma terra que se vê diariamente ao espelho e se distingue à distância pela sua perfeita simetria, uma espécie de Jardim do Éden português. Perto, situa-se a freguesia de Negrões, alma gémea, que possui um forno todo em granito. É um monumento a contrastar com canastros esguios, onde o milho e o centeio se conservam. Prepare-se, a região do Barroso é diferente de tudo aquilo que alguma vez já viu!

Informação retirada daqui

Vídeo - Se o mundo tivesse 100 pessoas

Resumo - O Retrato da mulher durante o Estado Novo


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Vídeo - Remoção em espaços confinados - Escadas

Higiene e Segurança no Trabalho - Cruzamento e travessia de obstáculos


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Powerpoint sobre Poluição Atmosférica


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Notícia - O meridiano de Greenwich

A data de 11 de Agosto de 1675 corresponde à fundação do Observatório Astronómico de Greenwich, instituição que se tornaria fulcral na consolidação de um método rigoroso para estabelecer a longitude terrestre, coordenada pela qual é possível saber se um determinado lugar (em terra ou no mar) se encontra para Este ou para Oeste de um ponto (ou linha) considerado como referência.

Na verdade, a preocupação já era antiga, julgando-se terem sido Eratóstenes e, posteriormente, Hiparco (cerca de 150 anos antes do início da nossa era) os primeiros a proporem o uso de duas coordenadas para definir um lugar na superfície terrestre. Considerada a Terra como um globo, era relativamente fácil conhecer a latitude pela elevação da estrela polar mas, quanto à longitude, para além de imaginar um conjunto de linhas (meridianos) indo de um ao outro pólo, era indispensável tomar um desses meridianos como referência e possuir um método de, num local a Este ou a Oeste de tal referência, conhecer o deslocamento em relação a esse meridiano. No entanto, demorou algum tempo até se obter concordância acerca de tal "referência", tendo sido ultrapassado um período em que cada país produzia as suas cartas de navegação com base no seu "meridiano zero", razão por que ele foi admitido na ilha do Ferro (a mais ocidental do arquipélago das Canárias), nas ilhas de Cabo Verde, em Londres, Lisboa, Paris e na Madeira, tendo até a ilha do Pico sido sugerida para tal função.

Mais importante do que obter consenso quanto à localização da linha de "origem" da contagem da longitude, era conseguir um método rigoroso de a conhecer, o que gerou alguns esforços, nomeadamente o estabelecimento de prémios. Em 1598, Filipe III de Espanha propõe uma generosa quantia a que Galileu se candidata, oferecendo-se para "trabalhar em Lisboa", e, mais de 100 anos depois, é o governo inglês a tomar iniciativa idêntica, de que viria a surgir o primeiro "cronómetro de marinha", instrumento capaz de manter a hora (com rigor) à custa da sua capacidade de resistir aos balanços dos navios, a grandes diferenças de temperatura e a altos graus de humidade.

Acreditava-se então que bastaria, em alto mar, conhecer a hora de referência e – pela determinação do meio-dia solar (o momento em que o Sol atingia a sua altura máxima) – estabelecer a diferença de "horas" entre o local de referência e o local de "observação". A correspondência entre uma hora e 15 graus daria a diferença de longitude entre os dois lugares e, consequentemente, o valor correspondente ao local onde a avaliação era efectuada.

Na Conferência Internacional do Meridiano, realizada em Washington, em 1884, vinte e seis países concordaram em usar o meridiano que passa por Greenwich como referência, embora alguns, como França e Portugal, continuassem – por mais algum tempo – a usar os seus próprios meridianos, Paris e Lisboa, respectivamente. Só em 1911 se estabeleceu, em Portugal, a subordinação da hora legal ao meridiano de Greenwich.

O mês de Agosto, período de férias para a maioria dos cidadãos é, muito particularmente por isso, ocasião que permite afastar dos grandes centros urbanos (onde a forte poluição luminosas "apaga" a maioria das estrelas) e, simultaneamente, passar algum tempo a contemplar o céu, de modo mais ou menos descontraído.

Para além das "estrelas cadentes" que parecem "cair" da constelação de Perseu (daí a designação de "Perseidas"), bem visível ligeiramente abaixo de Cassiopeia, mas só a partir da meia-noite, este mês de Agosto oferece ainda a visão de um interessante "bailado" de planetas, em particular Vénus, Marte e Saturno. O primeiro (e mais brilhante), por se deslocar mais rapidamente, vai ultrapassar Saturno e Marte, estando também este último a passar pelo lento Saturno que, por mais alguns meses, "permanecerá" na constelação do Leão.

Em locais de pouca iluminação, a Via Láctea é bem visível durante toda a noite, pelo menos até meados do mês, ocasião em que o luar começará a tornar-se mais intenso e, por isso, a diminuir a visibilidade da mancha esbranquiçada que atravessa todo o céu, elevando-se desde a cauda do Escorpião (praticamente a Sul) e descendo depois para Norte, "passando" sobre a Cassiopeia e o Perseu.

A Lua encontrar-se-á com Mercúrio no dia 12 (dois dias depois de Lua Nova), ocasião em que se apresenta como um fino crescente, passando depois por Vénus, Marte e Saturno, enquanto Mercúrio será "apanhado" pelo Sol, deixando de ser observável. Perto da data de Quarto Crescente, a Lua "passear-se-á" pela Balança e pelo Escorpião, sendo então interessante a sua passagem nas "proximidades" da estrela Antares. Na noite de 17 de Agosto ver-se-á a Lua (se o céu estiver limpo) como que a roçar o brilhante ponto avermelhado que – segundo os antigos – marcava o coração do Escorpião. Naturalmente, na noite seguinte a situação ter-se-á alterado, dado que a Lua se apresentará francamente deslocada para a esquerda de Antares.

No lado norte, é bem evidente que a Ursa Maior se encontra bem mais "tombada" para Noroeste do que há um mês (feita a observação a uma mesma hora), enquanto que no outro lado (a Nordeste) a Cassiopeia se apresenta bem elevada, trazendo consigo o Perseu, constelação que se verá bem acima do horizonte a partir da meia-noite.

super interessante 148

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Notícia - Kaizen


Praticamente toda a gente quer evoluir, seja na vida pessoal, social ou profissional. Mas poucos são os que o acabam por alcançar, talvez por só esses perceberem correctamente o processo de crescimento e mudança. Além disso, ao extrapolar-se esta evolução de desempenho próprio para entidades impessoais e complexas (empresas, educação, liderança, gestão do local de trabalho), tornam-se evidentes as dificuldades intrínsecas. Esta evolução de desempenho apresenta-se, graficamente, em escada (tracejado):
     A passagem entre degraus sucessivos representa um salto evolutivo; este poderá ser uma inovação tecnológica, ou um novo método de trabalho, ou uma nova responsabilidade, ou...
     É nas 
plataformas dos degraus que ocorre o demorado processo de assimilação e acumulação de novas aprendizagens, positivas ou negativas, consequentes dos saltos evolutivos.
     Muitos de nós apoiam-se neste tipo de evolução. O salto poderá ser uma prova escrita, um trabalho/artigo da Ciência J a entregar, um novo método de estudo... Ao superarmos este salto, que habitualmente envolve novos conhecimentos, relaxamos, na esperança de nos trazer, finalmente, a vantagem desejada. Na realidade, mais tarde constata-se que se sofreu uma lenta estagnação, ou até regressão. Ao tentar corrigir a situação, repetimos o erro.
 Outros, conscientes da sua condição, esforçam-se por degraus mais inclinados (traço contínuo), para obterem desempenhos mais elevados. Neste caso, vão-se já preparando para o novo desafio que virá mais tarde, Este tipo de evolução, denominado Melhoria Contínua, distingue-se por continuamente reflectir sobre a nova situação, procurando descobrir métodos que façam elevar o desempenho actual - devido a esta preparação antecipada, o próximo salto terá maior sucesso! Infelizmente, tal evolução é encarada como sendo difícil, por obrigar a alterações impertinentes.

Kaizen

     Eis que surge a filosofia Kaizen. Formado por Kai (Mudança) e Zen (Bom, para melhor), este conceito japonês fomenta a Melhoria Contínua.

(Kai)+(Zen)=(Kaizen)
     Porém, conforme Masaaki Imai, o fundador do Kaizen, esta filosofia aposta em soluções simples e "baratas", baseadas no engenho pessoal, no empenho de toda a gente envolvida e na ideia central do combate ao desperdício (acções e itens sem valor). Nota que o Kaizen foi inicialmente desenvolvido e aplicado à indústria. Só mais tarde se reconheceu a sua aplicação funcional a outros campos: empresarial, familiar, pessoal, etc. Por isso, embora o kaizen se apoie em termos técnicos industriais, deves interpretá-los de um modo mais lato.
     É precisamente na eliminação sistemática de Muda (desperdício), Muri (dificuldade) e Mura(irregularidade) que o Kaizen apresenta métodos eficazes. Assim, identificam-se sete tipos diferentes de Muda:
  1. Produção em excesso;
  2. demasiadas Existências em stock;
  3. Transportes excessivamente longos;
  4. Esperas (atrasos);
  5. Movimentação excessiva do pessoal;
  6. Processamento superior ao desejado pelo cliente;
  7. Defeitos.
É importante adquirir o "olho Kaizen", aquele que observa atentamente, descobrindo exemplos de desperdício, seja ele concreto (material sem interesse) ou abstracto (acções sem valor). Terá, então, a tarefa de se indagar, continuamente - perguntando Como, Quando, Onde, Porquê várias vezes - para descobrir a melhor maneira de os eliminar eficaz e eficientemente.
     A gestão Kaizen exige que, numa primeira abordagem, seja feita uma operação especial de limpeza, o 
5s. Esta é composta por:
  • Seiri (Triagem) - selecção dos itens a aproveitar e a eliminar;
  • Seiton (Arrumação) - ordenar e arrumar os itens funcionalmente;
  • Seisou (Limpeza) - Verificar e restaurar as condições da área de trabalho;
  • Seiketsou (Normalização) - Definir normas de manutenção para a área de trabalho;
  • notavailableShitsuke (Disciplina) - Autodisciplina da manutenção das normas.
(Nota: A área de trabalho poderá ser uma área mental, incidindo sobre o nosso método de estudo, o nosso efeito social, etc.)



     Estes cinco sensos são fundamentais para a organização estratégica dos equipamentos, materiais, documentos e ideias no local de trabalho.

Implementação nas organizações

     A gestão Kaizen exige uma forte mudança da cultura interna, desde o topo da hierarquia da organização, até ao nível mais baixo (habitualmente a produção - "chão de fábrica") A direcção terá a responsabilidade de fomentar a cultura e ambiente necessários, encorajando as chefias intermédias e operários da produção naimplementação de Kaizen nas suas responsabilidades.
     Conforme Masaaki Imai, a realidade está no local onde o produto é criado - nagemba (lê-se guemba) - não nas nossas secretárias! Por isso, o conceito central de Gembakaizen, muito popularizado nos EUA pela Toyota nos anos oitenta, é o de dar aos trabalhadores a oportunidade e o poder de resolver problemas. Para isso, a organização tem de reconhecer que todos têm competências para contribuir com sugestões valiosas. Aconselha-se, então, a criação de um bom sistema de recepçãoe análise de ideias e de motivação do pensamento activo naquela.
     Para demonstrar e fomentar o poder do Kaizen, existem grupos de melhoria de acção rápida. Estes 
grupos são formados por elementos de várias hierarquias da organização, que implementam a filosofia Kaizen num curto espaço de tempo, em cinco dias úteis - são os eventos Gembakaizen Blitz. ("Blitz" identifica acções de implementação rápida e eficaz). Como o Kaizen enfatiza a acção real, a equipa tem de estar predisposta a "sujar as mãos" no chão de fábrica, desenvolvendo, testando e refinando soluções simples, apenas com os materiais existentes no local. Os resultados imediatos são deveras fantásticos: em apenas cinco dias, obtêm-se reduções de 30% a 80% (em média) nos vários processos em causa!
Masaaki Imai
Masaaki Imai

E lá em casa? A nível social...

     No teu quarto/escritório/estudo/etc., podes aliar a gestão Kaizen à Lei de Pareto, segundo a qual muitas actividades se regem pelo sistema 80/20. Um bom exemplo desta lei será a tua secretária, onde, em 80% de todas as tarefas executadas, só utilizarás 20% dos recursos (computador, papel, livros, material de escrita...) que possuis. Assim, inclina-te sobre a eliminação de Muda nas diveras áreas, através do método5s, tendo como referência a Lei de Pareto: organiza o local, de modo a que os utensílios usados com maior frequência tenham um acesso mais fácil e rápido, do que os restantes. Além disso, podes reflectir, continuamente (sem exageros), sobre novas e simples ideias aliadas ao teu posto/método de estudo/de trabalho...
     Também podemos aplicar a filosofia Kaizen à nossa vida social! Através de uma análise profunda e cuidada sobre a nossa personalidade (defeitos, qualidades, tipos de relacionamento, etc.), é-nos possívelevoluir, apoiando-nos no Kaizen. Esta área é uma muito importante, porque o nosso desempenho é directamente influenciado pelo próprio comportamento social. Se este comportamento não for positivo, terá de ser eliminado - este é o oitavo tipo de Muda!
Rudolf Appelt – Mar/Abr 2000

Conteúdo - Restauração, absolutismo e liberalismo


Após o golpe de estado que restauraria a independência portuguesa a 1 de dezembro de 1640, seguiu-se uma guerra com Espanha que terminaria apenas em 1668, com a assinatura de um tratado de paz em que Espanha reconhecia em definitivo a restauração de Portugal.

O final do século XVII e a primeira metade do século XVIII assistiram ao florescimento da exploração mineira do Brasil, onde se descobriram ouro e pedras preciosas que fizeram da corte de D. João V uma das mais opulentas da Europa. Estas riquezas serviam frequentemente para pagar produtos importados, maioritariamente de Inglaterra (por exemplo: quase não existia indústria têxtil no reino e todos os tecidos eram importados de Inglaterra).

O comércio externo baseava-se na indústria do vinho e o desenvolvimento económico do reino foi impulsionado, já no reinado de D. José, pelos esforços do Marquês de Pombal, ministro entre 1750 e 1777, para inverter a situação com grandes reformas mercantilistas. Foi neste reinado que um violento sismo devastou Lisboa e o Algarve, a 1 de novembro de 1755.

Por manter a aliança com a Inglaterra e recusar-se a aderir ao Bloqueio Continental, Portugal foi invadido pelos exércitos napoleónicos, por três vezes, a primeira em 1807. A Corte e a família real portuguesa refugiaram-se no Brasil e a capital deslocou-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceriam até 1821, quando D. João VI, desde 1816 rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, regressou a Lisboa para jurar a primeira Constituição. No ano seguinte, o seu filho D. Pedro IV — conhecido no Brasil como D. Pedro I — era proclamado imperador do Brasil.

Portugal viveu, no restante século XIX, períodos de enorme perturbação política e social (a guerra civil e repetidas revoltas e pronunciamentos militares, como a Revolução de Setembro, a Maria da Fonte, a Patuleia, Belenzada) e só com o Acto Adicional à Carta, de 1852, foi possível a acalmia política e o início da política de fomento protagonizada no período da Regeneração, do qual foi figura de proa Fontes Pereira de Melo.

No final do século XIX, as ambições coloniais portuguesas chocam com as inglesas, o que está na origem do Ultimato de 1890.[41] A cedência às exigências britânicas e os cada vez mais comuns problemas e escândalos económicos lançam a monarquia num descrédito crescente, e D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe são assassinados em 1 de fevereiro de 1908. A monarquia ainda esteve no poder durante mais dois anos, chefiada por D. Manuel II, mas viria a ser abolida em 5 de outubro de 1910, implantando-se a República.

Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 19h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 17h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 19h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 16h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 17h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 15h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 12h00 - Praça do Município


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 14h00 - Calçada da Ajuda