terça-feira, 3 de outubro de 2017

Notícia - Mini-invasão de gaivotas polares na costa portuguesa

Desde o início de Janeiro os amantes da observação de aves têm sido saudados por uma visita rara de gaivotas polares. As espécies avistadas - a gaivota hiperbórea (Larus hyperboreus) e a gaivota polar (Larus glaucoides) – não foram muitas (7 a 8 gaivotas de cada espécie), mas isso bastou para pôr em polvorosa os ornitólogos profissionais e amadores: em cada ano só uma ou duas gaivotas perdidas do bando sobrevoam terras portuguesas.

Ainda não há explicação científica para esta anormal mini-invasão, mas Gonçalo Lobo Elias, um engenheiro electrotécnico apaixonado pela observação de aves, arrisca uma explicação. “A vaga de frio que tem atacado o norte da Europa pode ter obrigado as gaivotas a deslocar-se para sul e as tempestades no mar podem tê-las empurrado para a costa”, supõe.

Até agora, Gonçalo Lobo Elias, que é também um dos coordenadores do site Aves de Portugal (www.avesdeportugal.info), sabe que estas gaivotas vindas da Gronelândia, Islândia e Noruega foram vistas um pouco por toda a costa do país: em Peniche, na linha de Cascais, na zona ribeirinha de Lisboa e no Algarve.

De todos os locais os observadores de aves que estão associados ao site têm enviado fotografias e alertado a presença destas visitantes inesperadas. E também em Espanha estas gaivotas polares foram vistas, o que reforça a ideia de que se trata de um fenómeno anormal. Só de uma terceira espécie, a gaivota – tridáctila (Rissa tridactyla, que só raramente é vista em terra), já foram observadas centenas desde que se instalaram temporais na costa espanhola.

Para quem queira dar uma espreitadela nas praias e arriscar encontrar estas gaivotas, basta observar a coloração das penas. Ao contrário das gaivotas a que estamos habituados (as gaivotas argêntias (Larus michahellis) ou as gaivotas de asa escura (Larus fuscus)), as gaivotas polares são totalmente brancas. E para distinguir as duas espécies o tamanho é a única diferença: as gaivotas – hiperbóreas, para além de totalmente brancas, são também maiores.


Patrícia Silva Alves

Biografia - Jean Thomières

n: 18 de Agosto de 1771, em Sérignan (França)
m: 22 de Julho de 1812, na batalha de Salamanca (Espanha)

Eleito capitão num batalhão de Voluntários, serve no Estado-Maior do Exército dos Pirinéus-Orientais de 1793 a 1795. Transferido para o Exército de Itália como oficial de Estado-Maior, é ajudante-de-campo do futuro marechal Victor em 1797. Participa em todas as batalhas importantes das campanha de Itália, de 1795 a 1797 e de 1799 a 1801. Oficial do Estado-Maior do Grande Exército em 1805 é ajudante-de-campo de Lannes a partir de Janeiro de 1806.
Promovido a general de Brigada em Julho de 1807, é transferido para o 1º Corpo de Observação da Gironda em Outubro, em substituição do general Pierre-Etienne Petitot, que tinha morrido em 7 de Setembro. É ferido na batalha do Vimeiro, regressando a França em 1808. Enviado para Espanha participa na batalha da Corunha em 1809. Em Junho é Barão do Império, continuando a servir em Espanha, sob as ordens do general Kellermann. Transferido para o Exército de Portugal, participa na 3ª Invasão. Em 1812, continua no Exército de Portugal, agora sob as ordens do marechal Marmont, comandando provisoriamente a 7ª divisão, que dirige na batalha de Salamanca.

Fonte:
Jean Tulard e outros,
Histoire et Dictionnaire du Consulat et de l'Empire, 
Paris, Laffont, 1995. 

Powerpoint - Digitalização


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Postal Antigo - Andorra - Canilli, Vista Geral (1967)


Biografia - Eugénia Melo e Castro


Eugénia Melo e Castro (Maria Eugénia Menéres de Melo e Castro) nasceu, na Covilhã, em 6 de Junho de 1958. O seu avô Ernesto era maestro, compositor e violonista por isso não foi de estranhar que aos três anos já tivesse aulas de piano. 

Nos anos de 1977 e 1978, Eugénia fez parte do grupo de teatro "A Barraca". Ainda nesse período, participa no filme "Prá Frentex" de Joaquim Leitão. 

No verão de 1979 grava, com a colaboração de Júlio Pereira e Jaime Queimado, uma maqueta de quatro originais que se destinavam ao seu primeiro álbum (1).  Em 1980 é a apresentadora do programa "Quadrados e Quadradinhos" da RTP. 

Antes de lançar o seu primeiro disco, já tinha participado como cantora em discos de Sérgio Godinho, JúlioPereira, José Afonso e Fausto. Foi também a autora e intérprete da música da conhecida série de animação "Ouriço Cacheiro". E foi uma das fundadoras da cooperativa de música "Era Nova" com nomes como Sérgio Godinho ou Fausto.

Em 1981 desloca-se ao Brasil (2) onde trava conhecimento com o músico Wagner Tiso. O seu primeiro disco, "Terra de Mel", com a participação de músicos portugueses e brasileiros é editado no início de 1982.

O disco "Águas de Todos Ano", gravado no Brasil, foi editado em 1983. O single de apresentação incluía o tema "A Dança da Lua", em dueto com Ney Matogrosso.

Participa como actriz na telenovela "António Maria", da Rede Manchete, com Sinde Filipe. O tema do genérico é "A Dança da Lua". Em 1985 participa ainda no tema "Emissário de um Rei Desconhecido" do disco "Música em Pessoa". Uma música composta por Milton Nascimento sobre um poema de Fernando Pessoa, gravada com a participação especial de Toninho Horta no violão.

O álbum "Eugénia Melo e Castro III", gravado no Rio de Janeiro, em 1986,  inclui temas produzidos por  Wagner Tiso, Guto Graça Mello, Toninho Horta e Tulio Mourão.

A cantora é operada à tiróide. Após a convalescença grava o disco "Coração Imprevisto" no qual é acompanhada pelo piano de Wagner Tiso. No disco, editado em Fevereiro de 1988,  participam também os brasileiros Caetano Veloso e Zeca Assumpção e os portugueses Carlos Zíngaro e Pedro Caldeira Cabral.

Em 1989 é editada a dupla colectânea "Canções e Momentos" com uma selecção de temas dos discos "Terra de Mel", "Águas de Todo o Ano" e "Eugénia Melo e Castro III", dois temas novos ("Todo o Sentimento" e "Canções e Momentos") e uma nova versão de "Terra de Mel" com arranjos de Mário Laginha.

Em Setembro realiza seis espectáculos, com lotação esgotada, no Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro. No Brasil recebe três prémios: o da crítica, o da imprensa brasileira e internacional e o da "mulher do ano" atribuído pela revista "AZ" de São Paulo.

Colabora no disco "Cais" de Ronaldo Bastos onde interpreta, em dueto com Ney Matogrosso, o tema "A Luz do Meu Caminho".

O disco "Amor é Cego e Vê", de 1990, inclui versões de temas portugueses do princípio do século alguns dos quais recolhidos no arquivo da RDP. Participam no disco nomes como Milton Nascimento, Gal Costa, Chico Buarque, Caetano Veloso e Ney Matogrosso. O espectáculo gravado pela TV Cultura no Memorial da América Latina, em S. Paulo, foi considerado um dos dez melhores do ano pela critica brasileira.

É apenas em 1990 que se estreia ao vivo em Portugal sendo um dos concertos no Teatro S. Luiz. Os espectáculos  contaram com a direcção musical de Mário Laginha.

Em 1993 é editado "Lisboa Dentro de Mim - O Sentimento De Um Ocidental". O disco é apresentado ao vivo no Centro Cultural de Belém.

O disco "Eugénia Melo e Castro Canta Vinicíus de Moraes" é editado em 1994. No ano seguinte colabora em "Amarga Vinha" de Carlos Lyra.

No disco "Ao Vivo Em São Paulo", gravado em São Paulo, em Novembro de 1995, interpreta criações de Tom Jobim e Vinicíus de Moraes" e versões de "Fado Tropical", "Argonautas" e "Fado Lisboa".

Participa como actriz no filme "Bocage, o Triunfo do Amor" de Djalma Limonge Batista. No filme interpreta o tema "Liberdade", poema de Bocage musicado por Livio Tragtemberg.

Colabora com o músico Fábio Tagliaferri no tema "Pela Manhã".

Em 1999 produz e apresenta o programa "Atlântico" que teve a participação de Nélson Motta, como convidado especial.

Nos dias 2, 3 e 4 de Junho de 2000, apresenta no Sesc Pompéia, em São Paulo, o espectáculo "Surpresas", com direcção de Wagner Tiso.

Em Novembro de 2000 são editados em Portugal os discos "A Luz do meu Caminho" e "Canta Vinicius de Moraes".

Em 2001, a cantora lança no Brasil a compilação "Eugénia Melo e Castro.com" e reedita os álbuns "Eugénia Melo e Castro canta Vinicius de Moraes", "Vaga Azul" (lançado originalmente como "EMC III") e "Eu Não Sei Dançar" ("Lisboa Dentro de Mim" aquando da 1ª edição em 1993). 

Em 2001 foi editado o disco "Recomeço", título escolhido para o primeiro disco da cantora, com os temas da maqueta que originou o disco "Terra de Mel", numa versão remasterizada. 

"Motor da Luz", gravado ao vivo, em Junho de 2000, é editado em Novembro de 2001. O disco que se esteve para chamar "Surpresas - 20 anos de Brasil" inclui  o tema "Surpresas", um inédito de Gonzaguinha com letra da cantora.

Em 2002  passa a assinar como Eugénia MC e é editado o CD "Paz". A cantora assina todas as letras e co-assina as músicas com o produtor do disco, Eduardo Queiróz. Recupera ainda o tema "Dentro" escrito em parceria com Pilar.

Grava "Paz ao Vivo" com edição prevista para o Natal de 2003. O single "dança_da_lua.2004.doc" (com a "moonshine mix" e "club remix" de "A Dança da Lua") foi lançado em Agosto. Grava em S. Paulo um show especial para a Sony Music Entertainment Television, para exibição nesse canal de televisão e edição em DVD.

O álbum "Des construção" é dedicado a Chico Buarque, o qual colabora nos temas "Olé olá", "Injuriado" e "Bom Conselho".

Em 2007 edita um disco com versões de temas portugueses, como "Amor", "Sonho Azul" ou "Romaria".

(1) "Recomeço" foi editado em 2001. A maqueta incluía os temas "Instrumental" e "Recomeço" (gravados como "Beco do Tiso" e "Começo de Mar") e mais quatro inéditos.

(2) «Eu defino este meu trabalho entre Brasil e Portugal como uma ponte feliz» EMC/JT

DISCOGRAFIA
Terra de Mel (LP, Polygram, 1982)
Águas de Todo O Ano (LP, Polygram, 1983)
Eugénia Melo e Castro III (LP, Polygram, 1986)
Coração Imprevisto (LP, EMI, 1988)
Canções e Momentos (Compilação, Polygram, 1989)
Amor é Cego e Vê (LP, Polygram, 1990)
Lisboa Dentro de Mim (CD, BMG, 1993)
O Melhor de Eugénia Melo e Castro  (Compilação, Polygram, 1993)
Canta Vinicíus de Moraes (CD, Megadiscos/Som Livre, 1994)
Ao Vivo Em São Paulo (CD, Som Livre, 1996)
Canta Vinicíus de Moraes (CD, Sony, 2000)
Ao Vivo Em São Paulo (CD, Som Livre, 2000)
A Luz do Meu Caminho (CD, MVM, 2000)
Eugenio Melo e Castro.com - Duetos (Compilação, Eldorado, 2001) - Brasil
Recomeço (CD, Som Livre, 2001)
Motor da Luz (CD, Som Livre, 2001)
Paz (CD, Som Livre, 2002) (como Eugénia MC)
Des Construção (CD, Megamúsica, 2005) (como Eugénia MC)
POPortugal (CD, Universal, 2007)

SINGLES
Beco do Tiso/Terra de Mel (Single, Polygram, 1981)
Dança da Lua/Meu e Assim (Single, Polygram, 1983)
dança_da_lua.doc.2004 (Single, Som Livre, 2003)


COMPILAÇÕES SE
O Melhor de 2 - Eugénia Melo e Castro/Gardénia Benrós (Compilação, Universal, 2001) 
A Arte e A Música (Universal, 2004)

Colectanêas
António Maria (1985) -
 A Música Em Pessoa (1985) - Emissário De Um Rei Desconhecido
Bocage - O Triunfo do Amor (1998) - Liberdade
Songbook Chico Buarque (1999) - Tanto Mar (c/ Wagner Tiso)

Notícia retirada daqui

Conteúdo - Gottfried Wilhelm Leibniz - Biografia


Gottfried Wilhelm Leibniz era filho de um professor de filosofia moral em Leipzig que morreu em 1652, quando Leibniz tinha apenas seis anos. Em 1663 ingressou na Universidade de Leipzig, como estudante de Direito. Em 1666 obteve o grau de doutor em direito, em Nuremberg, pelo ensaio prenunciando uma das mais importantes doutrinas da posterior filosofia. Nessa época afilia-se à Sociedade Rosacruz, da qual seria secretário durante dois anos.

Foi o primeiro a perceber que a anatomia da lógica - “as leis do pensamento”- é assunto de análise combinatória. Em 1666 escreveu De Arte Combinatória, no qual formulou um modelo científico que é o precursor teórico de computação moderna: todo raciocínio, toda descoberta, verbal ou não, é redutível a uma combinação ordenada de elementos tais como números, palavras, sons ou cores.

Na visão que teve da existência de uma "característica universal", Leibniz encontrava-se dois séculos à frente da época, no que concerne à matemática e à lógica.

Aos 22 anos, foi-lhe recusado o grau de doutor, alegando-se juventude. Tinha vinte e seis anos, quando passou a ter aulas com Christiaan Huygens, cujos melhores trabalhos tratam da teoria ondulatória da luz. A maior parte dos papéis em que rascunhava suas ideias, nunca revisando, muito menos publicando, encontra-se na Biblioteca Real de Hanôver aguardando o paciente trabalho de estudantes. Leibniz criou uma máquina de calcular, superior à que fora criada por Blaise Pascal, fazendo as quatro operações.

Em Londres, compareceu a encontros da Royal Society, em que exibiu a máquina de calcular, sendo eleito membro estrangeiro da Sociedade antes de sua volta a Paris em março de 1673. Em 1676, já tinha desenvolvido algumas fórmulas elementares do cálculo e tinha descoberto o teorema fundamental do cálculo, que só foi publicado em 11 de julho de 1677, onze anos depois da descoberta não publicada de Newton. No período entre 1677 e 1704, o cálculo leibniziano foi desenvolvido como instrumento de real força e fácil aplicabilidade no continente, enquanto na Inglaterra, devido à relutância de Newton em dividir as descobertas matemáticas, o cálculo continuava uma curiosidade relativamente não procurada.

Durante toda a vida, paralelamente à Matemática, Leibniz trabalhou para aristocratas, buscando nas genealogias provas legais do direito ao título, tendo passado os últimos quarenta anos trabalhando exclusivamente para a família Brunswick, chegando a confirmar para os empregadores o direito a metade de todos os tronos da Europa. As pesquisas levaram-no pela Alemanha, Áustria e Itália de 1687 a 1690. Em 1700, Leibniz organizou a Academia de Ciências da Prússia, da qual foi o primeiro presidente. Esta Academia permaneceu como uma das três ou quatro principais do mundo até que os nazistas a eliminaram.

Morreu solitário e esquecido. O funeral foi acompanhado pelo secretário, única testemunha dos últimos dias. Encontra-se sepultado em Neustädter Hof- und Stadtkirche St. Johannis, Hanôver, Baixa Saxônia na Alemanha.

Desenhos para colorir - Primavera


Conteúdo - A tentar perder peso? Erros a evitar - Comer alimentos de "dieta"


Substituir alimentos naturais por alimentos e bebidas de "dieta" pode arruinar o seu plano de perda de peso. Estes alimentos e bebidas podem conter menos calorias, mas os produtos químicos de que são feitos são muito piores.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Conteúdo - Autismo - Relatos de Vida


(Clique na Imagem)


O testemunho dos madeirenses que, necessitando de cuidados de saúde, se deparam com um conjunto de dificuldades e obstáculos. A informação sobre os meios que estão à disposição dos utentes e as histórias de vida dos que dependem destes serviços.

domingo, 1 de outubro de 2017

EFA - STC - Links - Sites de TIC - Sociedade, Tecnologia e Ciência










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    Notícia - A inesperada complexidade do remoinho gigante no pólo Sul de Vénus



    O grande remoinho que existe no pólo Sul de Vénus não tem comparação com nenhum fenómeno meteorológico na Terra. Com cinco vezes o tamanho de Portugal, e uma existência sem fim à vista, é comparável a estruturas semelhantes em Júpiter ou Saturno. Analisado agora a altitudes diferentes, verificou-se que o remoinho tem dois núcleos, revela um estudo na revista Nature Geoscience.

    Cada planeta é único, e Vénus tem o seu número de características inigualáveis no nosso sistema solar. O segundo calhau a contar do Sol é rochoso e de tamanho semelhante ao da Terra, com cerca de 80% da sua massa. Mas, no presente, as parecenças acabam aqui. Vénus é a estufa do sistema solar, com temperaturas à superfície que atingem os 450 graus Celsius, superiores ao calor máximo que se pode sentir em Mercúrio, que está mais perto da nossa estrela.

    Além disso, o planeta tem uma rotação no sentido inverso ao da Terra – e um dia é maior do que um ano em Vénus: o planeta demora 243 dias terrestres a dar uma volta sobre si mesmo, enquanto completa uma volta ao Sol em 224 dias. Tem ainda uma camada de nuvens de dezenas de quilómetros de espessura, que gira em torno do planeta e causa um grande efeito de estufa. A atmosfera do planeta gera uma pressão à superfície equivalente à que existe nos oceanos da Terra a um quilómetro de profundidade.

    “Há muito tempo que sabemos que a atmosfera de Vénus gira 60 vezes mais rápido do que a rotação do planeta. A diferença é enorme; é por isso que se chama super-rotação. E não temos ideia de como começou ou como é que se mantém”, diz Itziar Garate-Lopez, responsável pela equipa que fez o estudo e investigador da Universidade do País Basco, em Bilbau, Espanha.

    É nesta atmosfera que surgem enormes vórtices, um deles situa-se no pólo Sul. “Os cientistas começaram a suspeitar da existência de um vórtice no pólo Sul de Vénus no fim da década de 1970, mal a sonda Mariner 10 tirou fotografias ao planeta”, explicou ao PÚBLICO o espanhol Javier Peralta, que trabalha no Observatório Astronómico de Lisboa e também assinou este trabalho.

    Mas só mais tarde, com a Venus Express – a sonda da Agência Espacial Europeia que chegou ao planeta em Abril de 2006 –, é que se confirmou a existência deste vórtice. Há remoinhos semelhantes em Júpiter e Saturno, mas, ao contrário de Vénus, os dois planetas gigantes têm rotações muito rápidas que geram movimentos intensos na atmosfera.

    A equipa utilizou a sonda Venus Express para analisar o vórtice. Um dos aparelhos da sonda é o VIRTIS-M, uma câmara de infravermelhos que permite analisar ao mesmo tempo camadas de nuvens a altitudes diferentes. O vórtice tem um período de rotação de dois dias e meio e um comprimento máximo de 2700 quilómetros e um mínimo de 900 quilómetros. “Tudo indica que os vórtices são estruturas permanentes na atmosfera”, diz Javier Peralta, mas ninguém sabe como ou quando surgiram.

    Com os novos dados, a equipa conseguiu perceber que o vórtice é composto por movimentos de nuvens a 42 e a 63 quilómetros de altitude, que giram a velocidades de 58 quilómetros por hora. “Sabíamos que era um vórtice de longa duração, sabíamos que se alterava todos os dias. Julgávamos que os centros do vórtice a diferentes altitudes formavam só um tubo. Mas cada centro tem o seu movimento e, apesar disso, a estrutura global do vórtice atmosférico não se desintegra”, explica Itziar Garate-Lopez.

    Com estes novos dados, Javier Peralta coloca duas questões: “O vórtice parece ter movimentos desacoplados a diferentes alturas. Será que é por serem vórtices diferentes? Será que o vórtice tem uma estrutura vertical helicoidal? Temos de medi-lo em alturas intermédias e comparar com simulações de computador feitas com estes dados novos.”

    Na Terra, os efeitos sazonais e as diferenças de temperatura entre os continentes e as massas oceânicas permitem a formação de vórtices polares, mas também os deixam extinguir rapidamente. Em Vénus, não há nem oceanos nem estações, e a atmosfera comporta-se de uma forma muito diferente. O próximo passo, diz Javier Peralta, será tentar elaborar um modelo matemático do vórtice que explique a sua inesperada complexidade.


    http://www.publico.pt

    Notícia - A longa viagem de Darwin para provar que os humanos são todos da mesma espécie

    Foi já no fim da sua viagem marítima de cinco anos à volta do mundo, no navio da Real Marinha Britânica HMS Beagle, que Charles Darwin ouviu um grito que não deixou de ouvir toda a vida. Foi na zona de Pernambuco, no Brasil. "Ouvi os gemidos mais inspiradores de pena, e só posso suspeitar que algum pobre escravo estivesse a ser torturado", relata no seu Journal, o diário de viagem a bordo do Beagle.

    Se Darwin não viu o que se passou dessa vez, tinha já visto muitos exemplos da forma como os escravos eram tratados no Brasil. "Perto do Rio de Janeiro vivi frente a uma velha senhora que tinha um instrumento para esmagar os dedos das suas escravas. E fiquei numa casa onde um jovem mulato era insultado, espancado e perseguido todos os dias e todas as horas. Era o suficiente para quebrar o espírito até do animal mais baixo", escreveu no mesmo livro. "Agradeço a Deus por nunca mais ter de visitar um país esclavagista", concluía.

    Darwin, antiesclavagista? Não é essa a história que costumamos ouvir contar sobre o homem que desenvolveu a teoria da evolução das espécies através da selecção natural. Mas esse é o foco de um novo livro lançado no Reino Unido, poucos dias antes de se comemorar, hoje, o nascimento de Charles Darwin – 12 de Fevereiro de 1809, o mesmo dia em que nasceu Abraham Lincoln, o Presidente dos Estados Unidos ligado à luta pela abolição da escravatura.

    Darwin's Sacred Cause – Race, Slavery and the Quest of Human Origins (em tradução literal, A Causa Sagrada de Darwin – Raça, Escravatura e a Busca das Origens Humanas) foi escrito por Adrian Desmond e James Moore, também autores de uma biografia de Charles Darwin. Desta vez analisam o meio cultural e familiar do homem que se tornou um herói da ciência.

    Quando Darwin publicou o livro que o transformou num ícone da ciência moderna – Sobre a Origem das Espécies através da Selecção Natural (tradução literal da obra publicada em Portugal pela D. Quixote com o título A Origem das Espécies) –, propondo um mecanismo natural como o motor da evolução, em 1858, discutia-se se os seres humanos seriam apenas uma espécie única, em todo o mundo, ou se negros, asiáticos e demais tipos humanos eram espécies separadas. A visão de um mundo em que cada espécie foi criada autonomamente, no local onde se encontra hoje, estava a vingar nos Estados Unidos – e favorecia a política esclavagista, que em breve viria a desencadear a Guerra Civil Americana (1861-1865).

    Se negros e brancos fossem de facto espécies separadas, e não apenas diferentes raças, poder-se-ia justificar a visão do mundo dos supremacistas brancos, como os proprietários de plantações no Sul dos Estados Unidos. O homem branco era visto como o pináculo da criação. E os negros como criaturas inferiores, naturalmente destinados a servirem o homem branco. A ciência em que se baseavam estas ideias partia de coisas como o estudo de crânios – para analisar as suas mossas, que revelariam a dimensão dos vários órgãos do cérebro, como o da justiça ou da consciência – e o tamanho dos cérebros.

    Havia algumas gradações nesta escola antropológica americana. Samuel Morton, que era apenas uma década mais velho que Darwin e tinha passado pela Universidade de Edimburgo, tal como o autor da teoria da evolução, era o expoente da abordagem positivista: não deixava que Deus entrasse nos seus estudos de crânios, cuja capacidade mediu, enchendo-os primeiro com sementes de mostarda e depois com bolinhas de chumbo. Mas introduziu uma série de desvios estatísticos que distorcia as suas obras monumentais, como Crania Americana, relatava o historiador da ciência e biólogo Stephen Jay Gould no livro A Falsa Medida do Homem (Quasi Edições).

    Outros, como o suíço Louis Agassiz, radicado nos Estados Unidos e professor na Universidade de Harvard, introduziam uma dimensão mística no estudo das raças e espécies. Agassiz, que aliás muito irritava Darwin, garantem Desmond e Moore – um dos capítulos do livro chama-se Oh for shame Agassiz, pegando num comentário escrevinhado por Darwin –, acreditava que a vida na Terra tinha sido recriada muitas vezes, depois de cataclismos cíclicos. Mas não tolerava a ideia de que as espécies se fossem transformando, evoluindo e espalhando pelo mundo. "Embora tivesse havido uma sucessão de tipos 'mais elevados', dos peixes aos humanos, explicava-os como a revelação dos pensamentos de Deus – não havia ligações materiais ou evolutivas entre um fóssil e outro, relacionavam-se apenas através da Mente Divina, que criava miraculosamente cada nova espécie", escrevem Desmond e Moore.

    Darwin, entre o seu regresso da viagem do Beagle, em 1836 (tinha apenas 22 anos quando ela começou), e o casamento com a prima Emma Wedgwood, em 1839, encheu muitos caderninhos de notas sobre a sua convicção cada vez maior de que as espécies "se transmutavam" – mudavam, ao longo dos tempos, transformando-se noutras, espalhando-se pelo mundo. Em apontamentos telegráficos reflectia sobre os possíveis mecanismos para explicar que as espécies não eram fixas, imutáveis.

    Esta ideia da "transmutação" das espécies já andava a germinar na cultura europeia há décadas, embora sem que ninguém tivesse proposto um mecanismo convincente. Mas não era propriamente senso comum, e Darwin manteve-se calado, reflectindo, fazendo experiências – construindo a sua reputação, e sofrendo com o fervilhar de ideias que tinha dentro de si. Porque ele, que acreditava na unidade da espécie humana, apesar de todas as suas variações, tinha uma ideia herética: acreditava na unidade de todas as espécies, que foram evoluindo e transformando-se a partir de um antepassado comum.

    Esta crença na unidade da espécie humana era sustentada pela sua vivência familiar, entre as famílias Darwin e Wedgwood, que se casaram várias vezes entre si. Ambas eram activistas na luta pela abolição do comércio de escravos, primeiro, e depois pela abolição da escravatura. Os Wedgwood, fabricantes de louça, criaram um medalhão que se tornou o símbolo dessa luta – um negro de joelhos e com correntes, com a inscrição "Não serei eu um homem e vosso irmão".

    Na sua viagem de cinco anos no Beagle, Darwin contactou muitas vezes com escravos, negros e mulatos. Destes últimos duvidava-se que pudessem até ter filhos, como as mulas, que resultam do cruzamento de espécies diferentes, de cavalos e burros. Mas a ele não lhe faziam confusão nenhuma. "Nunca vi ninguém tão inteligente como os negros, especialmente as crianças negras ou mulatas", escreveu depois de chegar à Praia, em Cabo Verde, a primeira paragem da viagem do Beagle, iniciada a 27 Dezembro de 1831.

    E também viu muitos índios sul-americanos, representantes das tribos de aparência primitiva com que os europeus da época se confrontaram, muitas vezes em encontros inéditos – foi o momento em que os exploradores europeus começaram a chegar mesmo a todos os cantos da Terra.

    O caminho pelo qual chegou à prova de que as espécies podem de facto espalhar-se pelo mundo e mudar, ao longo dessa viagem, acabou por incluir pombos e sementes postas a marinar em água salgada.

    Para estas experiências, durante a década de 1850, conseguiu mobilizar a sua enorme rede de correspondentes em todo o mundo, e também o apoio da estrutura consular e comercial do Império Britânico – aquele onde o Sol nunca se chegava a pôr, de tal forma era grande. Mandavam-lhe sementes e peles de ossos de pombo, de variedades locais, para ele estudar. E foi a irritação que as ideias de Agassiz lhe despertavam que o levou a lançar-se nesta aventura, defendem Desmond e Moore.

    O que lhe interessava era mostrar que as espécies se modificam – e podem ser modificadas pela acção do homem, que pode simplesmente gostar de pombos com a cauda mais larga ou o bico mais curto, sem que crie espécies novas. E provar que as espécies animais e vegetais podiam viajar pelo mundo, adaptando-se localmente. Para tal, demonstrou que a água salgada não matava as sementes, como toda a gente admitia (sem provas experimentais), e que portanto podiam fazer longas viagens por mar e germinar numa nova terra.

    Com estas experiências, Darwin demonstrou os mecanismos da transmutação das espécies – a evolução através da selecção natural. E também de um outro factor, o da selecção sexual: as fêmeas preferem certas características nos machos, que podem não ter valor evolutivo, mas são passadas à geração seguinte. O mesmo mecanismo pode explicar que existam homens negros e brancos, se cada cor preferir ter como parceiro sexual alguém com a mesma tonalidade de pele.

    Da origem e dispersão das espécies Darwin colheu uma farpa que apontou ao coração do racismo, que ganhava expressão durante a década de 1850, nos Estados Unidos mas não só. Só que, em 1858, Darwin tinha pressa de publicar – por causa da carta que recebeu de Alfred Russel Wallace, um jovem naturalista que estava na Indonésia e que lhe enviou as suas reflexões sobre a origem e transformação das espécies que tanto se assemelhavam à sua própria teoria, desenvolvida ao longo de duas décadas. Por isso, acabou por deixar a evolução humana de fora de A Origem das Espécies.

    Entendia-se que nessa obra ele colocava a humanidade em pé de igualdade com os outros animais. Mas Darwin sentia que precisava de mais provas, de ser verdadeiramente esmagador, para falar sobre a evolução humana, num momento em que a campanha dos que viam os negros como uma espécie separada era tão forte, e em que a ameaça de guerra nos EUA estava a agigantar-se.

    Cartas e outros escritos mostram que Darwin tinha esperança que Charles Lyell, o seu mentor científico, o ajudasse, falando da evolução humana no livro que estava a preparar sobre o tema. Mas Lyell tinha dificuldade em aceitar que o homem branco fosse retirado do pináculo da evolução e até algumas simpatias pelos plantadores do Sul dos EUA (embora não propriamente pela escravatura), e não conseguia dar esse passo.

    Só anos mais tarde, em 1871, já depois de ter terminado a guerra nos EUA, Darwin ganhou coragem para publicar o livro em que fala mesmo sobre a evolução humana – A Ascendência do Homem, e Selecção relativamente ao Sexo (não disponível em edição portuguesa). Nele expõe então a sua teoria da selecção sexual, para explicar as diferenças que criam as raças.

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    Postal Antigo - Andorra - Túneis da Estrada de la Massana (1967)


    Biografia - Fernando Marques


    Fernando Marques nasceu no Porto em 1955. Lançou o álbum "Suave" em 1987 que contava com a participação de Vitorino no tema "Anúncio".

    Em 1990 foi editado o disco "Cantigas de Gil Vicente - A Barca da Vida" que foi um dos discos nomeados aos Prémios José Afonso desse ano.

    Em 1997 lançou o álbum "O Encontro das Águas".

    "Águas Que O Rio Leva ao Mar" é editado pela BMG com temas dos 3 discos que editou entre 1979 e 1987. Os temas são "Cais Da Pimenta", "Gin", "Meio Mundo Engana O Outro", "Aos Poetas Moçambicanos", "Onde Me Levas Águas Do Tejo", "No 24", "Rosa", "Desabafo", "Mário De Angola", "As Palavras" e "Desengano".

    DISCOGRAFIA
    Suave (LP, Fotossonoro, 1987)
    Cantigas de Gil Vicente - A Barca da Vida (CD, Ovação, 1990)
    O Encontro das Águas (CD, Ovação, 199*)
    Águas Que O Rio Leva Mar (Compilação, BMG, 1997)

    NO RASTO DE ...
    Fernando Carmino Marques é doutorado pela Universidade de Paris-la Sorbonne, onde lecciona Língua, Cultura e Literatura Portuguesa desde 1992. Na mesma Universidade obteve o grau de mestre em Musicologia. Tem estudos publicados sobre teatro português do século XIX (José Agostinho de Macedo, Camilo Castelo Branco e António Nobre) e musicou Gil Vicente e Bernardim Ribeiro.

    Notícia retirada daqui


    Conteúdo - Gottfried Wilhelm Leibniz


    Gottfried Wilhelm Leibniz (IPA: [ˈɡɔtfʁiːt ˈvɪlhɛlm ˈlaɪbnɪts], Leipzig, 1 de julho de 1646 — Hanôver, 14 de novembro de 1716) foi um filósofo, cientista, matemático, diplomata e bibliotecário alemão.

    O uso de "função" como um termo matemático foi iniciado por Leibniz, numa carta de 1694, para designar uma quantidade relacionada a uma curva, tal como a sua inclinação em um ponto específico. É creditado a Leibniz e a Newton o desenvolvimento do cálculo moderno, em particular o desenvolvimento da integral e da regra do produto. Descreveu o primeiro sistema de numeração binário moderno (1705), tal como o sistema numérico binário utilizado nos dias de hoje. Demonstrou genialidade também nos campos da religião, política, legislativo, história, literatura, lógica, metafísica e filosofia.

    Desenhos para colorir - Primavera


    Conteúdo - A tentar perder peso? Erros a evitar - Consumir suplementos


    Numa tentativa de perder peso mais rápido, as pessoas muitas vezes cometem o erro de consumir suplementos ou comprimidos de perda de peso, que prometem resultados notáveis ​​sem qualquer esforço, mas estes podem ter efeitos secundários graves. Não há atalhos para perder peso e a única forma correta de perder esses quilos extra é exercitar-se e comer de forma saudável.

    Biografia - D.Miguel

    Terceiro filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Regressou à Metrópole com a corte vindos do Brasil no momento em que se ensaiava no País a primeira experiência liberal à qual a rainha e os seus apoiantes reagiram vivamente por manejos anti-revolucionários.

    D. Miguel tomou o partido da mãe e hostilizou o pai assumindo atitudes políticas cada vez mais definidas, tendo encabeçado o Partido tradicionalista. Foi o executor dos movimentos da Vila-Francada e da Abrilada. O primeiro constituiu um espectacular triunfo político que o elevou a comandante-chefe do exército português. Após o segundo o rei demite o filho do alto posto ocupado e ordena o seu exílio.

    Vive quatro anos em Viena de Áustria. D. Pedro IV, após a morte de D. João VI, herdeiro do trono e já imperador do Brasil, outorga a Carta Constitucional e abdica em sua filha D. Maria da Glória que casaria, uma vez chegada à maior idade, com D. Miguel seu tio. O país era governado por uma regência da presidência da infanta D. Isabel Maria. D. Miguel aceitou tudo quanto lhe foi proposto: jurou a Carta, celebrou esponsais com a sobrinha, protestou respeito e obediência a D. Pedro e à regente – e esperou. Malogrado o projecto de deslocar D. Miguel para o Brasil D. Pedro IV nomeia-o seu lugar-tenente em Portugal.

    Chegado a Lisboa jura de novo a Carta, assume a regência e nomeia novo ministério. Dias depois dissolve as Câmaras. Da reunião das Cortes, para isso especialmente convocadas, resulta a aclamação de D. Miguel como rei absoluto. Após a assinatura da Convenção de Évora-Monte, que pós termo à guerra civil derimida a favor de D. Pedro e dos liberais, D. Miguel terminou o breve e contestado reinado regressando ao exílio donde não mais voltou.

    D. Miguel nasceu no Palácio de Queluz, a 26 de Maio de 1802, recebendo o nome de Miguel Maria do Patrocínio João Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alcântara António Rafael Gabriel Joaquim José Gonzaga Evaristo, e faleceu em Carlsruhe, na Alemanha, a 14 de Novembro de 1866. Está sepultado no Convento dos Franciscanos de Engelberg.

    Casou em 1851 com a princesa Adelaide de Loewenstein-Wertheim-Rosenberg, nasceu em Kleinhenbach, a 3 de Abril de 1831; faleceu em Cowes, Inglaterra, a 16 de Dezembro de 1909, filha do príncipe Constantino José e de sua mulher Maria Luísa Henriqueta, princesa de Hohenlohe-Langenburgo.  

    Do casamento nasceram:
    1. D. Maria das Neves. Nasceu no Castelo de Heubach, a 5 de Agosto de 1852; faleceu em Viena de Áustria, a 15 de Fevereiro de 1941. Casou a 26 de Abril de 1871 com o príncipe D. Afonso Carlos de Bourbon, que nasceu em Londres, a 12 de Setembro de 1849, e faleceu em Viena, a 29 de Setembro de 1936, pretendente carlista à coroa de Espanha;

    2. D. Miguel, herdeiro legitimista à coroa de Portugal, com o título de D. Miguel II. Nasceu em Kleinenbach, a 19 de Setembro de 1853; faleceu em Seebenstein, na Áustria, a 11 de Outubro de 1927). Casou em 1877 com a princesa Isabel de Thurn e Taxis (n. em 28 de Maio de 1860; f. a 7 de Fevereiro de 1881), filha do príncipe Maximiliano de Thurn e Taxis e de sua mulher, a princesa Helena, duquesa na Baviera. Casou em segundas núpcias, a 7 de Novembro de 1893, com a princesa Maria Teresa Sofia Pia Ana Melchiora (n. em Roma, a 4 de Janeiro de 1870; f. em Viena, a 16 de Janeiro de 1935), filha do príncipe Carlos de Loewenstein-Wertheim-Roserrberg e da princesa Sofia de Liechstein. Com descendência dos dois casamentos.

    3. A infanta D. Maria Teresa. Nasceu em Kleinheubach, a 24 de Agosto de 1855; faleceu em Viena, a 12 de Fevereiro de 1944). Casou a 23 de Julho de 1873 com Carlos Luís de Habsburgo (n. em Schoenbrunn, a 30 de Julho de 1833; f. em Viena, a 19 de Maio de 1896), arquiduque de Áustria e príncipe real da Hungria, irmão do imperador Francisco José. Com descendência.

    4.  A infanta D. Maria José. Nasceu em Bronnbach, a 19 de Março de 1857; faleceu em Viena, a 11 de Março de 1943). Casou a 29 de Abril de 1874 com Carlos Teodoro, duque da Baviera (n. em Possenhofen, a 9 de Agosto de 1839; £ em Kreuth, a 30 de Novembro de 1909), filho do duque Maximiliano e da duquesa Luísa, princesa real da Baviera. Com descendência.  

    5.  A infanta D. Aldegundes. Nasceu. em Bronnbach, a 10 de Novembro de 1858; faleceu em Gunten, na Suíça, a 15 de Abril de 1946). Casou em 15 de Outubro de 1876 com Henrique de Bourbon-Parma (n. em Parma, a 12 de Fevereiro de 1851; f. em Menthon, a 14 de Abril de 1905 ), conde de Bardi e filho de Carlos III, duque de Parma, e de sua mulher a duquesa Luísa de Bourbon-Artois. Sem descendência.

    6. A infanta D. Maria Ana. Nasceu em Bronnbach, a 13 de julho de 1861; faleceu. em Nova Iorque, a 31 de Julho de 1942). Casou em 21 de Abril de 1893 com Guilherme Alexandre (n. Biebrich, a 22 de Abril de 1852; f. em Berg, a 25 de Fevereiro de 1912), filha do grão-duque Adolfo e de sua mulher Adelaide, grã-duquesa do Luxemburgo. Com descendência.

    7.  A infanta D. Maria Antónia. Nasceu em Bronnbach, a 28 de Novembro de 1862; faleceu em Berg, no Luxemburgo, a 14 de Maio de 1959). Casou em 15 de Outubro de 1884 com Roberto de Bourbon (n. em Florença, a 9 de Julho de 1848; f. em Pianore, a 16 de Novembro de 1907), filho de Carlos III e de Luísa, duques de Parma. Com descendência.


    Fontes: 
    Joel Serrão (dir.) 
    Pequeno Dicionário de História de Portugal, 
    Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1976
    Joaquim Veríssimo Serrão 
    História de Portugal, Volume VII: A Instauração do Liberalismo (1807-1832), 
    História de Portugal, Volume VIII: Do Mindelo à Regeneração (1832-1851) e 
    História de Portugal, Volume IX: O Terceiro Liberalismo (1851-1890) 
    Lisboa, Verbo, 1984, 1986.