quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ministério da Educação: um paraíso da burocracia…

De facto já nos bastavam as actas, as planificações, a longo, a médio e a curto prazo, os critérios, os regimentos, os regulamentos, os requerimentos, as aulas previstas e dadas, os relatórios, o PEE, o PAA, o PCT, os materiais, os testes lúdicos e os formativos, as aulas de projecto, o estudo acompanhado, o TEL, a leitura orientada, a língua não materna, a tecnologia, o Tic, a Formação Cívica, o PEI, a SE, o Toa, Artes e Ofícios, os Clubes, aulas de substituição, gabinetes de intervenção, planos de acompanhamento e de recuperação com menores e maiores, com o sem estatuto, tudo isto nas célebres "pens" e em papel, tudo regado com muitas reuniões, para além dos exames presenciais e não presenciais e os nacionais, os globais e os de aferição e a "canalha" a estudar cada vez menos e a gozar com os burros, nós professores, que vamos nisto. O professor precisa de dar boas aulas, sim senhor e os alunos de se portar convenientemente e tudo o resto podem meter no lixo. O nosso ensino tem séculos e não é uma mulher, que tem o direito de estragar o ensino público nacional, razoável e com melhores professores que as escolas privadas. Um professor tem de gostar dos seus alunos e quem trata mal os professores não gosta, nem de professores, nem de alunos e talvez de coisa nenhuma.
Dizia a Dr.ª Manuela F. Leite que os burocratas deviam ser presos.

P.S: Também me estava a esquecer que eles agora treinam a letra no Magalhães.

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