O PSD acusou o Governo de "desnorte total" no que respeita à avaliação dos professores e exigiu que o primeiro-ministro, José Sócrates, explique se o actual modelo se mantém como previsto ou não.
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse hoje que a avaliação de desempenho não terá efeitos no próximo concurso de professores, mesmo para os que já foram avaliados no ano passado. "Os sindicatos diziam que isso iria criar desigualdades entre os contratados que já tinham sido avaliados e os que ainda não tinham sido. Aí, o Governo cedeu porque entendeu que era justo e correcto o argumento de que todos deveriam estar em igualdade de circunstâncias", justificou o secretário de Estado.
Numa reacção a estas declarações, o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, considerou que "isto é uma contradição que o senhor primeiro-ministro tem de explicar, é preciso um esclarecimento cabal". E acrescentou: "Como pode dizer o primeiro-ministro que os partidos da oposição são oportunistas, que o Governo cumpre a palavra e vai manter a avaliação como está prevista, com efeitos em 2009, e a seguir a primeira coisa que acontece é o secretário de Estado vir dizer que afinal não tem efeitos? Que confiança se pode ter num Governo destes?"
"Isto é a total falta de credibilidade, o desnorte total do Governo", acrescentou o líder parlamentar do PSD. De acordo com Paulo Rangel, as declarações de Valter Lemos constituem "uma forma encapotada de tentar não assumir o fracasso total deste processo de avaliação".
"Se não tem efeitos, para quê persistir com este modelo? Suspenda-se este modelo e comece-se de imediato a trabalhar num novo, um modelo de avaliação externa, simplificado", defendeu, reiterando o pedido feito pela presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, na sexta-feira, véspera da manifestação de professores em Lisboa. "O Governo tem de se decidir. Quer impor o actual modelo em toda a sua extensão ou suspendê-lo?", concluiu o líder parlamentar do PSD. Lusa
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse hoje que a avaliação de desempenho não terá efeitos no próximo concurso de professores, mesmo para os que já foram avaliados no ano passado. "Os sindicatos diziam que isso iria criar desigualdades entre os contratados que já tinham sido avaliados e os que ainda não tinham sido. Aí, o Governo cedeu porque entendeu que era justo e correcto o argumento de que todos deveriam estar em igualdade de circunstâncias", justificou o secretário de Estado.
Numa reacção a estas declarações, o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, considerou que "isto é uma contradição que o senhor primeiro-ministro tem de explicar, é preciso um esclarecimento cabal". E acrescentou: "Como pode dizer o primeiro-ministro que os partidos da oposição são oportunistas, que o Governo cumpre a palavra e vai manter a avaliação como está prevista, com efeitos em 2009, e a seguir a primeira coisa que acontece é o secretário de Estado vir dizer que afinal não tem efeitos? Que confiança se pode ter num Governo destes?"
"Isto é a total falta de credibilidade, o desnorte total do Governo", acrescentou o líder parlamentar do PSD. De acordo com Paulo Rangel, as declarações de Valter Lemos constituem "uma forma encapotada de tentar não assumir o fracasso total deste processo de avaliação".
"Se não tem efeitos, para quê persistir com este modelo? Suspenda-se este modelo e comece-se de imediato a trabalhar num novo, um modelo de avaliação externa, simplificado", defendeu, reiterando o pedido feito pela presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, na sexta-feira, véspera da manifestação de professores em Lisboa. "O Governo tem de se decidir. Quer impor o actual modelo em toda a sua extensão ou suspendê-lo?", concluiu o líder parlamentar do PSD. Lusa
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