Foram cerca de 20 mil os professores que este sábado se manifestaram, em Lisboa, contra a política de Educação do Governo. Muito aquém dos 120 mil da semana passada, mas com a mesma determinação e objectivos.
Organizada por dois movimentos independentes - a Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE) e o Movimento Mobilização e Unidade dos Professores (MUP) -, com o apoio de algumas estruturas sindicais (ENCOPROF e SPGL), a acção de protesto de ontem realizou-se precisamente uma semana depois da mega-manifestação convocada pelos sindicatos e que reuniu 120 mil professores em Lisboa. Ontem, foram só 20 mil (sete mil, segundo a PSP), mas os professores não desanimaram.
Francisco Trindade, coordenado da APEDE, garantiu "que o número de participantes não é o mais importante". "Não é possível fazer duas mega-manifestações no intervalo de oito dias", diz. Explicou que, apesar de os movimentos terem algumas divergências quanto às posições dos sindicatos, ambos têm o mesmo inimigo: a ministra da Educação.
Ilídio Trindade, coordenador do MUP, preferiu destacar a importância de "não se dar um palmo de terreno à ministra da Educação". "Se ela não muda, nós também não, na nossa determinação nesta luta", sublinhou.
Em causa está mais do que o modelo de avaliação. Os professores exigem a revogação do Estatuto da Carreira Docente, que "criou divisões entre os próprios professores", e a melhoria da qualidade do ensino público.
Os docentes "não querem negociar nada, mas sim, suspender e revogar", sublinhou José Rui Rebelo, professor de Filosofia na Escola Secundária de Barcelos.
À chegada à Assembleia da República, num palco devidamente montado e equipado para o efeito, ouviram-se os discursos de circunstância. No final, uma delegação de professores foi recebida pelo PSD, CDS/PP e Bloco de Esquerda, a quem entregaram um caderno reivindicativo.
Organizada por dois movimentos independentes - a Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE) e o Movimento Mobilização e Unidade dos Professores (MUP) -, com o apoio de algumas estruturas sindicais (ENCOPROF e SPGL), a acção de protesto de ontem realizou-se precisamente uma semana depois da mega-manifestação convocada pelos sindicatos e que reuniu 120 mil professores em Lisboa. Ontem, foram só 20 mil (sete mil, segundo a PSP), mas os professores não desanimaram.
Francisco Trindade, coordenado da APEDE, garantiu "que o número de participantes não é o mais importante". "Não é possível fazer duas mega-manifestações no intervalo de oito dias", diz. Explicou que, apesar de os movimentos terem algumas divergências quanto às posições dos sindicatos, ambos têm o mesmo inimigo: a ministra da Educação.
Ilídio Trindade, coordenador do MUP, preferiu destacar a importância de "não se dar um palmo de terreno à ministra da Educação". "Se ela não muda, nós também não, na nossa determinação nesta luta", sublinhou.
Em causa está mais do que o modelo de avaliação. Os professores exigem a revogação do Estatuto da Carreira Docente, que "criou divisões entre os próprios professores", e a melhoria da qualidade do ensino público.
Os docentes "não querem negociar nada, mas sim, suspender e revogar", sublinhou José Rui Rebelo, professor de Filosofia na Escola Secundária de Barcelos.
À chegada à Assembleia da República, num palco devidamente montado e equipado para o efeito, ouviram-se os discursos de circunstância. No final, uma delegação de professores foi recebida pelo PSD, CDS/PP e Bloco de Esquerda, a quem entregaram um caderno reivindicativo.
FÁTIMA MARIANO
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