terça-feira, 19 de maio de 2009

Listas Provisórias


EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
100 - Educação Pré-Escolar
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
110 - 1º Ciclo do Ensino Básico
2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
200 - Português e Estudos Sociais-História
210 - Português e Francês
220 - Português e Inglês
230 - Matemática e Ciências da Natureza
240 - Educação Visual Tecnológica
250 - Educação Musical
260 - Educação Física
290 - Educação Moral e Religiosa Católica
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
300 - Português
310 - Latim e Grego
320 - Francês
350 - Espanhol
400 - História
410 - Filosofia
420 - Geografia
430 - Economia e Contabilidade
500 - Matemática
510 - Fisica e Quimica
520 - Biologia e Geologia
530 - Educação Tecnológica
540 - Electrotecnia
550 - Informática
560 - Ciências Agro-Pecuárias
600 - Artes Visuais
620 - Educação Física
EDUCAÇÃO ESPECIAL
910 - Educação Especial 1
920 - Educação Especial 2
930 - Educação Especial 3

Já estão disponíveis as listas de provisórias de ordenação

Para consultar clique aqui

Seminário Educação e Cultura Visual


Objectivos do Seminário: Divulgar teorias sobre educação visual. Promover o debate entre especialistas das Artes, Comunidade e Educação

Público-Alvo: Investigadores, professores de todos os níveis ( educadores(as) , Professores(as) ; artistas, sociólogos, psicólogos, antropólogos,  futuros educadores/professores e futuros artistas.)

Orador Convidado: Paul Duncum : 
Key Concepts for Visual Culture Education

  • 6 de Junho, 10.00h  na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto, Rua do Campo Alegre, nº 1021/1055ou sede da APECV ( A definir) 
  • 9 de Junho , 17.00h  Leiria ou Caldas da Rainha ( A definir)
  • 11 de Junho, em Évora pelas 10.00h  na Fundação Eugénio  de Almeida 
 Preço de Inscrição na conferência : 10 Euros. Por favor contacte a APECV para reservar. Sem tradução.
Esta conferência está integrada no curso  de Formação
Curso  de  Formação B-learning CCPFC/ACC-57066/09:  A EDUCAÇÃO ARTÍSTICA BASEADA NA CULTURA VISUAL 

domingo, 17 de maio de 2009

Ministra quer aumentar a escolaridade

A Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, destacou o aumento da escolaridade e maior tempo de permanência nas escolas como metas a atingir, na abertura da XIX Conferência Ibero-Americana de Educação, que decorre em Lisboa e que serve de preparação para uma cimeira a realizar em Portugal no final do ano. Os objectivos específicos a atingir ficarão definidos hoje, ao final do dia, após concluída a discussão, num documento que para Lurdes Rodrigues representa "uma ambição sem paralelo". Portugal e Espanha já têm metas definidas no âmbito da União Europeia e o mesmo será agora aplicado aos países da comunidade ibero-americana para o ano 2021.


A ministra lembrou que os novos tempos colocam 'três desafios essenciais' aos Governos na área da Educação, nomeadamente, 'a necessidade de lidar com a diversidade', 'a exigência de qualidade' e 'o desafio da globalização'. A governante defendeu que 'a crise veio criar oportunidades de investimento na Educação'. Já ao final da manhã, a ministra revelou que estava em estudo a 'criação de um fundo para dispor de recursos adicionais'.

Participam na conferência, a nível de ministros da Educação ou embaixadores, representantes de Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e Porto Rico, este com estatuto de observador.

Bernardo Esteves

sábado, 16 de maio de 2009

Escolas mudam outra vez mas isso pode não mudar os jovens

Maria de Lurdes Rodrigues admitiu que vai ser difícil, mas confia no trabalho dos professores. Há quem diga que vai ser preciso muito mais


Mais 30 mil alunos no secundário em 2013 e 12 anos de escola obrigatória, um tempo superior ao da maior parte dos países da União Europeia e da OCDE, não significa necessariamente uma maior qualificação para os jovens e poderá até transformar as escolas em "contentores mais explosivos" do que já são hoje, alertam especialistas e professores contactados pelo PÚBLICO. O Conselho de Ministros aprovou ontem a proposta de lei que aumenta a escolaridade obrigatória em três anos, uma medida anunciada na véspera por José Sócrates.
Em conferência de imprensa, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues explicou que os alunos irão frequentar a escola até aos 18 anos, independentemente do ano escolar em que se encontrem. Depois disso, "são maiores de idade e ninguém os pode obrigar" a continuar. "O que é obrigatório é andar 12 anos na escola", e o "que se espera é que, em condições normais, e se o sistema educativo for eficiente, todos os alunos possam concluir o 12.º ano", esclareceu na ocasião o secretário de Estado da Educação Válter Lemos. Em 2007, 36,3 por cento dos jovens entre os 18 e os 24 anos não tinham ido mais longe do que o 9.º ano. Na UE, só Malta está pior.
"Confio no trabalho dos professores", disse ontem Maria de Lurdes Rodrigues. Para a ministra, o aumento do número de alunos não equivale a uma diminuição da qualidade do ensino: "Produzimos Jaguares que são de óptima qualidade e não é por produzirmos mais uns que baixa a qualidade". A governante admitiu, contudo, que "é muito difícil quando se decide a escolaridade obrigatória para todos". "Ter todos os alunos na escola traz o problema da diversidade e de novos desafios à escola", explicou, acrescentando que o alargamento da escolaridade "exige muito da sociedade, das escolas, dos professores em primeiro lugar, mas também das famílias dos alunos".
A ministra garantiu também que há escolas e recursos humanos suficientes para comportar o acréscimo de alunos. A capacidade destes estabelecimentos de ensino é de 330 mil estudantes e actualmente frequentam-nos cerca de 307 mil, referiu.
Ouvir as escolas
"Esta é a parte fácil, fazer o decreto", comenta Joaquim de Azevedo, ex-secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário e membro do Conselho Nacional da Educação. "A questão não é como obrigamos, mas como é que criamos condições para que todos possam ter um percurso educacional de qualidade", frisa. Trata-se de deslocar o foco de partida da "obrigatoriedade" para a "universalidade", o que só se conseguirá através de "formações muito flexíveis e abertas". "Os actuais cursos profissionais [onde estão 35,4 por cento dos mais de 300 mil estudantes do secundário] não chegam. São apenas um ponto de partida. É necessário criarem-se percursos individuais" que possam conduzir ao sucesso. Joaquim Azevedo não tem dúvidas de que este "é um caminho muito exigente", que só será possível com o envolvimento das instituições locais e uma maior autonomia, mas alerta que se não for feito o secundário transformar-se-á, também ele, num "contentor explosivo".
"Vão-se obrigar jovens, entre os 16 e os 18 anos, a estar contra a sua vontade numa escola que é completamente alheia aos seus interesses e motivações", lembra. E quando é feito assim o que se está a fazer também é "descartar a responsabilidade das instituições e colocar a pressão sobre o cidadão, obrigando-o a estar no contentor". É uma "mudança radical", considera a socióloga Maria Madalena Matos, que deveria tornar imperiosa a "necessidade de ouvir as escolas". Vão entrar "novos públicos" no secundário, que consideram que "estar na escola não compensa o que teriam se não estivessem lá" e que vão sobretudo "sobrecarregar" os estabelecimentos que "já estão sobrecarregados", as grandes escolas dos meios urbanos. E acrescentar problemas pedagógicos, organizacionais e relacionais.
Ana Nunes, que é professora de Português numa escola dos arredores de Lisboa, lembra que é a "separação de águas" que hoje acontece à entrada do 10.º ano que continua a garantir "alguma qualidade ao secundário". Descreve o que vê no 3.º ciclo, onde por agora termina a escolaridade obrigatória: "Um grande sofrimento". "Há muitos jovens que não acompanham, uns porque não conseguem, outros porque não querem". Aos 15 anos, os novos cursos de Educação e Formação já os apanham muito tarde, com um historial de insucesso muito marcado, quase pré-marginais, relata. A aposta, segundo ela, deverá passar por uma muito maior diversificação do ensino, em todos os níveis, e também pelo apoio "à formação das famílias. Jorge Ramos do Ó, historiador da Educação, considera que o aumento da escolaridade não responde ao que considera essencial: mudar o paradigma, substituindo um modelo que vem directo do século XIX, e que assenta na repetição e conhecimentos, por outro que aposte na criação e que seja mais deste século. Para motivar, a escola tem de estar organizada em torno de "um modelo credível para quem vive lá dentro".

Clara Viana e Bárbara Wong

sexta-feira, 15 de maio de 2009

programa de apoio ao desenvolvimento de projectos de escola para a melhoria dos resultados escolares


O Ministério da Educação (ME) lança um programa de apoio ao desenvolvimento de projectos de escola para a melhoria dos resultados escolares no ensino básico, com o objectivo de reduzir as taxas de retenção e de elevar a qualidade e o nível de sucesso dos alunos.
Os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas do ensino público que leccionem o ensino básico podem candidatar-se ao regime de acesso ao apoio a conceder pelo ME, até 01 de Junho, através de uma aplicação electrónica a disponibilizar na página da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
Para acederem ao regime de apoios, as escolas têm de apresentar um projecto de recuperação dos resultados dos alunos, o qual inclua, para além dos dados relativos à identificação do estabelecimento, dos docentes envolvidos e dos alunos a abranger, os seguintes itens:
. o diagnóstico dos resultados dos alunos;
. os objectivos a atingir, nas classificações internas e externas dos estudantes, no final de cada ano lectivo;
. as estratégias de intervenção delineadas, nomeadamente a constituição de equipas pedagógicas que acompanhem os alunos ao longo do ciclo de escolaridade; a constituição de assessorias para apoio a alunos com necessidades educativas específicas; a organização de grupos flexíveis de estudantes com necessidades específicas; a utilização da componente lectiva e não lectiva dos professores para o reforço das actividades com os alunos; e a organização de ofertas formativas complementares, entre outras;
. as necessidades de formação decorrentes do projecto;
. os recursos humanos necessários para a aplicação das estratégias, designadamente docentes do agrupamento ou da escola na componente lectiva ou não lectiva; peritos externos, instituições científicas ou do ensino superior que acompanhem e monitorizem o projecto; ou, ainda, técnicos especializados com formação adequada;
. os custos envolvidos;
. a metodologia de acompanhamento e de avaliação interna;
. e a proposta de instituição do ensino superior que acompanhe o projecto.
A apreciação dos projectos é realizada por um grupo de trabalho nomeado para o efeito, que integra representantes de escolas envolvidas na concepção e no desenvolvimento de estratégias diferenciadas no combate ao insucesso e ao abandono escolares, designadamente dois representantes da Escola Secundária com 3.º Ciclo da Rainha Santa Isabel e do Agrupamento de Escolas de Beiriz.
Este grupo de trabalho tem, também, como missão a elaboração dos referenciais de formação de professores dirigida às escolas abrangidas, bem como o acompanhamento dos projectos seleccionados.
Depois da divulgação dos resultados das candidaturas, no Portal da Educação (www.min-edu.pt), os agrupamentos e as escolas seleccionados assinam contratos-programa com o ME, para quatro anos lectivos, nos quais vêm mencionados os apoios e os recursos concedidos, bem como as metas e as obrigações definidas para cada escola.
O Gabinete de Avaliação Educacional assegura a aferição da evolução das competências adquiridas e dos resultados dos alunos, enquanto a Inspecção-Geral da Educação acompanha a execução do projecto.

Mais informações:
1 – Projecto TurmaMais: Uma aposta na conclusão do 3.º ciclo em três anos,
2 – Projecto Fénix: Prevenir e combater o insucesso escolar no ensino básico,
3 – Projectos de investigação sobre factores de sucesso escolar nos ensinos básico e secundário, em http://www.min-edu.pt/np3/3525.html.
4 – Dossier: Medidas de Combate ao Insucesso Escolar,

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Plataforma Sindical anuncia Manifestação Nacional de Professores a 30 de Maio

A Plataforma Sindical dos Professores promoveu a Semana de Consulta dos Professores em que se realizaram cerca de 1.400 reuniões sindicais. Este é um saldo extremamente positivo, uma vez que esta semana decorreu já no 3.º período lectivo, aproximando-se já o final das actividades lectivas.



Nesta ampla consulta realizada, a que se juntaram inúmeros contributos individuais e colectivos que chegaram aos Sindicatos, destacou-se o clima de grande insatisfação e profunda indignação dos professores que continua a sentir-se nas escolas, principalmente pelas seguintes razões:

A recusa do Ministério da Educação de alterar os aspectos mais gravosos do Estatuto de Carreira que impôs aos professores, mantendo-se inflexível em relação à divisão dos professores em categorias, ao modelo de avaliação que insiste em aplicar, incluindo as quotas que impedem o reconhecimento e distinção do verdadeiro mérito, à absurda prova de ingresso (que hoje confirma com o envio de um projecto em que se limita a reafirmar as suas posições), entre outros aspectos. Esta postura do ME está a transformar a prevista revisão do ECD num processo de meros acertos técnicos em que uma ou outra aparente melhoria se destina, apenas, a consolidar as opções políticas que levaram à configuração do actual estatuto;
A obstinação do ME em manter um modelo de avaliação perverso e injusto e que não corresponde às necessidades das escolas e dos professores, agravado pelo conjunto de ameaças que os responsáveis da equipa ministerial têm dirigido aos professores. Acresce o facto de os procedimentos adoptados para este ano serem de constitucionalidade e legalidade duvidosa;
A sobrecarga de trabalho que, decorrente de horários pedagogicamente desadequados, se abate sobre os professores retirando-lhes disponibilidade para o que é mais importante na sua actividade profissional e interfere na própria qualidade do ensino;
A preocupação com que aguardam o resultado de um concurso de que deverá resultar um forte agravamento das situações de desemprego e de instabilidade profissional, e desacordo em relação a perversos critérios de recrutamento de docentes para os TEIP (experiência anunciada para acabar com os concursos de professores), que apresentam uma elevada carga de subjectividade, põem em causa direitos profissionais e levantam dúvidas no plano da legalidade;
Outras razões que, em muitas reuniões, os professores referiram com preocupação, tais como, a alteração da natureza do regime de vínculo laboral, a implementação do novo modelo de gestão, as novas regras da Educação Especial, para considerar apenas alguns dos aspectos mais focados.
Em síntese, os professores e educadores portugueses mantêm um profundo desacordo face às políticas educativas do actual Governo, ao desrespeito que a equipa do ME continua a manifestar pelos professores e pela Escola Pública e desejam uma mudança profunda do rumo dessas políticas, pretendendo deixar, desde já, um forte sinal, nesse sentido, também ao próximo Governo.

Objectivos concretos

Num momento em que o ano lectivo, bem como a Legislatura se aproximam do final, entendem os professores e a sua Plataforma Sindical que é tempo de voltar à rua e de, com grande visibilidade, expressarem:

O seu mais veemente protesto pelas políticas educativas do Governo que, nos últimos 4 anos, desvalorizaram a profissão e a carreira docente e retiraram capacidade às escolas para cumprirem, em pleno, o seu papel;
A sua exigência, junto do actual Governo e do ME em particular, de uma verdadeira revisão do ECD que elimine a divisão dos professores em categorias, imposta por razões de ordem administrativa e financeira, que revogue a absurda prova de ingresso na profissão, que reveja profundamente o modelo de avaliação, acabando, também, com as quotas que o condicionam;
A exigência de suspensão, este ano, do "simplex" avaliativo que, para além da sua natureza negativa, é de constitucionalidade e legalidade duvidosa podendo, por isso, todos os procedimentos desenvolvidos ser revogados pelos tribunais. O início imediato do processo de substituição do actual modelo de avaliação, tendo por base, até pela ausência de qualquer proposta do ME, as propostas sindicais apresentadas;
A negociação, ainda este ano lectivo, de normas pedagogicamente adequadas com vista à organização das escolas e à elaboração dos horários dos professores para o próximo ano lectivo;
A necessidade de o próximo Governo dar a atenção devida à Educação, investindo inequivocamente no sector, tomar medidas que dignifiquem e valorizem, profissional, material e socialmente, os docentes e que contribuam para a valorização da Escola Pública, deixando, desde já, esse sinal aos partidos políticos que agora elaboram os seus programas e assumem os seus compromissos eleitorais.
Maio de luta e determinação

Com os objectivos antes descritos, a Plataforma Sindical dos Professores, depois de ouvidos os professores e educadores e no respeito pelas decisões de cada organização que a integra, decide, ao longo do mês de Maio, levar por diante as seguintes acções e lutas:

12 de Maio:
Divulgação pública de uma Carta Aberta ao Senhor Primeiro-Ministro, dando conta do grande descontentamento que existe no sector e sobre as suas razões;

20 de Maio:
Entrega, no Ministério da Educação, do Abaixo-Assinado "Por uma revisão do ECD que corresponda às exigências dos Professores; Pela substituição do actual modelo de avaliação; por negociações sérias!"

26 de Maio:
Jornada Nacional de Protesto, de Luta e de Luto dos Professores e Educadores. Neste dia, para além da manifestação de luto dos professores e das escolas, os docentes paralisarão dois tempos lectivos (90 minutos), durante os quais aprovarão posições de escola;

30 de Maio:
Manifestação Nacional dos Professores e Educadores Portugueses de protesto e rejeição da política educativa do actual Governo, de exigência de revisão efectiva do ECD, de suspensão e substituição do actual modelo de avaliação do desempenho e de manifestação, junto dos partidos políticos, da necessidade de assumirem compromissos claros no sentido de, na próxima Legislatura, ser profundamente alterado o rumo da política educativa e revistos quadros legais que impõem medidas muito negativas e gravosas, como é o caso do Estatuto da Carreira Docente, entre outros.

A realização de outras acções e lutas comuns dependerá da avaliação que, em cada momento, a Plataforma Sindical dos Professores fizer da situação.

No quadro da sua acção específica, cada organização sindical levará, ainda, por diante outras iniciativas autónomas que pretendem contribuir para que se alcancem estes objectivos que são comuns porque são dos Professores e Educadores Portugueses.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Educação Sexual em Contexto Escolar

O Serviço de Educação Contínua da FPCE.UP informa que se encontram abertas as inscrições para o Curso: A Educação Sexual em Contexto Escolar.O curso tem a duração de 30 horas e decorrerá entre o dia 19/05 a 22/06/2009, tem como Coordenadora Cientifica a Professora DoutoraIsabel Menezes (PROFESSORA ASSOCIADA COM AGREGAÇÃO DA FPCEUP) e como formadores o Dr. Francisco Pintado (Licenciado em Psicologia pela FPCE.UP e Pós-Graduação em Consulta Psicológica, Conjugal e Sexual) e a Dra. Luísa Campos (Licenciada em Inglês; Coordenadora do Projecto de Educação Sexual na EB 2,3 de Custóias; D.E.S.E. em Animação Comunitária e Formação de Adultos). As inscrições estão abertas até ao dia 14/05/2009. Destinatários:Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. Especificamente Professores dos Ensino Básico e Secundário. Objectivos:A Educação Sexual nas escolas reveste-se de extrema importância, pois a sexualidade é uma componente integrante do ser humano. Segundo João Viegas Fernandes (2001) “A Educação Sexual, se adequadamente realizada, permite eliminar preconceitos e superar angústias e ansiedades relativas à sexualidade, contribuindo para a diminuição da agressividade das/os alunas/os e para o seu maior empenhamento e melhor desempenho na aprendizagem, em geral”. Assim, a Educação Sexual nas escolas contribuirá para um relacionamento menos preconceituoso entre géneros e aumentará o respeito entre alunas/os, modificando comportamentos, desenvolvendo o espírito crítico e atitudes cívicas necessárias ao exercício da cidadania, porque existe uma relação entre a sexualidade e a vida pública. Por outro lado, a informação é prevenção e, desta forma, estaremos a contribuir para a diminuição dos comportamentos sexuais de risco (o aumento em Portugal dos infectados com o HIV e outras DST), bem como a diminuição da maternidade na adolescência (Portugal é o segundo país com a taxa mais alta na comunidade Europeia). Para informações mais detalhadas sobre conteúdos programáticos, calendarização, propina e inscrições deste curso, por favor consultem o site em www.fpce.up.pt/gec.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dia da Família - Desporto Escolar - 15 de Maio

Foi feito um desafio a todos os agrupamentos e escolas para desenvolverem neste dia actividades com as famílias de Alunos e Funcionários quer docentes quer discentes.

O tipo de actividades a desenvolver estarão dependentes do projecto educativo de cada escola e das capacidades de organização e oferta da mesma. Poderá ir de uma simples caminhada, até outras actividades mais complexas que promovam o convívio e a actividade física.

Deverá ser uma organização com o envolvimento das respectivas Associações de Pais.

Para além desta proposta a todas as escolas a DGIDC está a desenvolver um Programa de Actividades variadas, com o apoio de várias Federações Desportivas, que terá lugar no Complexo Desportivo do Estádio do Jamor, disponibilizado para o efeito pelo IDP.

Para este grande evento serão convidadas todas as Escolas do Concelho de Oeiras e escolas da Amadora e Lisboa que mostrem interesse na sua participação.

Estão já programadas actividades como Caminhada Gímnica para vários níveis de participantes, Actividades com cordas (saltar à corda), BTT, actividades aquáticas, Canoagem e outras.

Paralelamente e também englobada nas actividades com as escolas de Setúbal no âmbito dos Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar, a DGIDC está a prever uma actividade para as famílias, no Concelho de Setúbal, neste dia.

Powerpoint - O que fazer no caso de ocorrer um sismo...


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segunda-feira, 11 de maio de 2009

“O Papel da Autoridade” abre III Ciclo de Palestras

“Não: O Papel da Autoridade” é o tema de abertura do III Ciclo de Palestras que tem início na próxima sexta-feira, dia 17 de Abril, às 21h00, no auditório do Centro Social e Paroquial S. Pedro, em Cantanhede. Este ano, a iniciativa centra-se na abordagem de questões relacionadas com Limites e Atitudes no contexto do processo educativo, tendo como público alvo toda comunidade escolar, designadamente pais e encarregados de educação, docentes e não-docentes, que terão ainda oportunidade de participar em outra sessão a realizar no dia 29 de Maio, esta sobre o “Bullying/Comportamentos Desviantes”.

Resultando de uma ideia lançada em 2007 pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB 2,3 de Cantanhede, o III Ciclo de Palestras é promovido pelas Associações de Pais do Concelho, em parceria com o Município e Cantanhede, contando ainda com o envolvimento activo dos conselhos executivos das escolas e agrupamentos de escolas e com o apoio de diversas entidades.

O debate do próximo dia 17 de Abril, às 21.00 horas, em torno de “Não: O Papel da Autoridade” – um assunto de grande pertinência e amplamente discutido aos mais variados níveis –, vai ter como intervenientes João Redondo, Psiquiatra Director do Serviço de Violência Familiar e membro do Grupo de Violência, Informação, Investigação e Intervenção do Hospital Sobral Cid, Beatriz Pena, Presidente da Associação Portuguesa de Psiquiatria de Infância e da Adolescência e Administradora do Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar de Coimbra, e Jorge Sampaio, que dará testemunho da sua experiência de vida.

No dia 29 de Maio, também às 21 horas, será a vez de Carlos Carona, Psicólogo da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral, e Sara Pedroso, Pedopsiquiatra do Hospital Pediátrico de Coimbra discutirem o “Bullying/Comportamentos desviantes”, outro tema de grande actualidade face à ocorrência de casos que têm vindo a ser identificados em muitas escolas.

Para facilitar a participação dos pais e encarregados de educação nas sessões programadas, durante o período em que estas estiverem a decorrer, os agentes educativos podem deixar os seus filhos a passar “Um Serão no Museu da Pedra” que inclui diversos ateliers, designadamente Origami (3 a 10 anos); Expressão Plástica (3 a 10 anos); Projecção de Filmes (10 a 12 anos); Peddy Paper (10 a 12 anos) e Oficina de Leitura (7 a 12 anos), sob orientação das monitoras dos serviços pedagógicos da unidade museológica.

A participação nos ateliers está sujeita a inscrição prévia na Divisão de Educação e Acção Social (DEAS), que para mais informações pode ser contactada através do e-mail deas@cm-cantanhede.pt ou pelo telefone 231 410 123.

A iniciativa das Associações de Pais do Concelho e organizarem os Ciclo de Palestras parte do reconhecimento de que «a educação é um processo complexo em que intervêm diversos factores de ordem afectiva, social e cultural”, facto que “deve motivar os agentes educativos para uma discussão aprofundada e consequente em torno dos novos desafios que se colocam às escolas e às famílias, relativamente ao modo como devem cumprir as funções que lhe estão atribuídas neste âmbito.»

Nesse sentido, e assumindo que lhes estão acometidas responsabilidades no incentivo à reflexão destas questões e de outras com elas relacionadas, as Associações de Pais do Concelho e o Município de Cantanhede, propõem-se fomentar o debate “em torno dos processos formais e informais que concorrem para a formação da personalidade das crianças e jovens”.

Pretende-se assim “sensibilizar os pais e encarregados de educação para a necessidade de interpretarem adequadamente os valores e as referências que influenciam o comportamento e as motivações dos seus educandos, com o objectivo de os induzirem a adoptar atitudes que contribuam para o desenvolvimento da autonomia e do espírito crítico, bem como para a aquisição de competências que favoreçam o exercício pleno dos deveres de cidadania”.

Vídeo - Tsunami na Tailândia