terça-feira, 24 de abril de 2018

Notícia - Nove azeites portugueses entre os melhores do mundo


O 8.º Concurso Internacional de Azeites Virgem Extra - Prémio CA Ovibeja, elegeu 9 azeites portugueses como os melhores do mundo.

Os prémios serão entregues às 17h00, do dia 28 de abril, na Ovibeja, numa cerimónia com o apoio do Crédito Agrícola enquanto patrocinador exclusivo.

No concurso, que é já considerado o melhor do mundo, o júri, composto por 40 elementos de 12 nacionalidades, escrutinou 150 amostras de 13 países.

Portugal arrecadou nove prémios, Espanha onze, Itália três e França um.

Os produtores portugueses destacados na categoria “Frutado Maduro” foram a Elosua Portugal - Produtos Alimentares, S.A. (Sovena) e Filipe José de Albuquerque Roboredo Madeira ambos com menções honrosas.

Na categoria “Frutado Verde Ligeiro” Portugal foi o melhor com a medalha de ouro para a Sovena Portugal - Consumer Goods, S.A., medalha de prata para a Sociedade Agrícola Vale de Ouro, S.A. (Sovena), medalha de bronze para o Trás-os-Montes Prime, Lda. e as três menções honrosas para J. Portugal Ramos Vinhos, S.A., Arvólea, Sociedade Unipessoal, Lda. e Olivais do Sul, S.A.

Na categoria “Frutado Verde Médio” a Vitor Guedes, S.A. foi distinguida com uma menção honrosa.

Todos os azeites premiados vão estar disponíveis na Ovibeja, de 27 de abril a 1 de maio, na Arena do Azeite, localizada no Pavilhão Terra Fértil, para provas comentadas por especialistas que permitirão aos visitantes conhecer aromas, sabores e características dos azeites de diferentes zonas do globo.

«O Crédito Agrícola está, uma vez mais, ao lado dos produtores nacionais, apoiando e valorizando a produção de qualidade num setor que tem vindo a crescer sistematicamente nos últimos anos», refere a instituição bancária, em comunicado.

De salientar que a maioria dos produtores nacionais que submeteram amostras a concurso são clientes do Crédito Agrícola, o que denota a proximidade do único Banco cooperativo nacional a este setor de atividade.

Informação retirada daqui

domingo, 22 de abril de 2018

Conteúdo - Montesquieu - Biografia


Montesquieu nasceu em 18 de janeiro de 1689, em Bordeaux, na França, no Castelo de La Brède, propriedade da família. A mãe, Marie Françoise de Pesnel, tinha origem inglesa e de família com negócios na área de vinhos, e o pai, Jacques Secondat, era de família nobre francesa.

Seu aprendizado inicial foi em casa e somente aos onze anos entrou para o Colégio Juilly. Era um colégio que tinha como alunos os filhos das mais ricas famílias, comandado por padres oratorianos que ensinavam os alunos utilizando a doutrina iluminista da época. Aos 16 anos entrou para a faculdade de Direito da Universidade de Bordeaux, formou-se em direito em 1708 e foi para Paris prosseguir em seus estudos. Com a morte do pai, cinco anos depois, voltou à cidade natal, La Brède. Em 1715 casou-se com a rica Jeanne de Lartigue. Um ano depois, com a morte de um tio, herdou uma fortuna, assumiu a presidência do parlamento de Bordeaux e foi nomeado Barão de Montesquieu.

Iniciou, na Academia de Bordeaux, estudos na área do direito romano, biologia, física e geologia.

Com estes estudos, Montesquieu pode se aprofundar no estudo iluminista que tinha iniciado no Colégio Juilly, aliando as ciências naturais e as questões humanas. Em pouco tempo o autor publicou textos sobre o assunto, como Les causes de l'écho, Les glandes rénales e La cause de la pesanteur des corps.

Sua primeira obra de maior repercussão foi publicada em 1721, intitulada de "Cartas Persas", que é uma sátira aos costumes e filosofia francesa. O autor imprimiu uma alta dose de sarcasmo colocando dois viajantes persas em Paris, trocando correspondências sobre a França com amigos na Pérsia. Nesta obra a crítica às autoridades políticas e religiosas, bastante comum entre os iluministas, é constante em todo o livro. Por meio dos dois personagens Montesquieu aproveita para criticar tudo o que o incomodava na sociedade francesa da época.

Depois do êxito alcançado com "Cartas Persas", foi admitido nos grandes círculos intelectuais de Paris. Aos 39 anos foi estudar na Academia Francesa e como parte dos estudos iniciou uma maratona de viagens pela Europa que lhe proporcionaram a oportunidade de conhecer obras importantes para sua formação como as do historiador Pietro Giannone (1676-1748) e do filósofo Vico (1668-1744). Depois de passar pela Itália, Holanda e Alemanha, terminou sua peregrinação na Inglaterra, onde concluiu sua formação intelectual. Na ilha britânica relacionou-se com os círculos políticos, entrou para a maçonaria e para a Academia Real. Neste período teve grande contato com a doutrina iluminista e liberal. Com a conclusão das viagens, Montesquieu ficou recluso por dois anos, dedicando-se exclusivamente a escrever.

Montesquieu, fascinado pelo progresso das Ciências Físicas/Naturais e de suas descobertas a respeito das leis que regiam o mundo físico, tratadas diversas vezes em seus ensaios, propôs a partir daí que a realidade social, semelhantemente, também devia reger-se por leis. Por conseguinte, trocou sua Magistratura pelo estudo para desvendar as leis sociais. Tomou conhecimento dos vários problemas sociais da Europa, além de ter sido um grande leitor e conhecedor dos impérios antigos, tais como Roma, Grécia, Cartago, Egito, Pérsia, China, Macedônia, Japão e os povos Hebreu, Árabe, Turco, dentre outras etnias e países.

Nesse período escreveu sua principal obra, "Do Espírito das Leis", que se tornou referência mundial para advogados, legisladores e outros cientistas sociais. A obra faz um vasto estudo nas áreas de direito, história, economia, geografia e teoria política que percorreu mais de dez anos até sua publicação em 1748.

Montesquieu sofreu ao mesmo tempo uma avalanche de elogios e de represálias de todos os lados, e chegou a publicar posteriormente um livro resposta chamado "Defesa do Espírito das Leis". Faleceu em fevereiro de 1755, e encontra-se sepultado na L'eglise Saint-Sulpice, Paris na França.

Conteúdo - Era pombalina e absolutismo


A primeira metade do século XVIII foi marcada pelo florescimento da mineração no Brasil, após serem aí descobertos ouro e pedras preciosas. O rei D. João V tornou-se então um dos mais ricos monarcas da Europa.

A 1 de novembro de 1755, no reinado do seu sucessor D. José I, ocorreu o grande terramoto de Lisboa que destruiu quase toda a cidade e que foi um golpe no coração do império. O primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, dirigiu uma rápida reconstrução. Na baixa de Lisboa aplicou os conceitos urbanos e estéticos do Iluminismo e iniciou um período de modernização e europeização, com reformas profundas na administração, economia e educação, rumo a uma monarquia absoluta impondo o despotismo esclarecido à nobreza.

As Cortes nunca reuniram. Em 1757, os jesuítas, defensores do pacto de sujeição do rei à República, que viriam a ser expulso do paço e, depois, expulsos de Portugal com a aquiescência do Vaticano, com impacto em toda a Europa. Um ano depois, a tentativa de assassinato do rei foi aproveitada pelo Marquês de Pombal para iniciar uma campanha de punição das famílias reticentes no processo dos Távora. Relativamente ao Brasil, o Marquês considerava-o uma colónia estritamente dependente de Lisboa e ao serviço do enriquecimento do Reino de Portugal; o povo brasileiro sentiu-se desprezado, o que gerou a instabilidade local suficiente para que a colónia se revoltasse.

O rei morreu em 1777, ascendendo ao trono D. Maria I de Portugal e seu marido D. Pedro III, que derrubaram o Marquês de Pombal e o forçaram a refugiar-se fora da capital. O império decaiu e o declínio acentuou-se com as guerras napoleónicas.

UFCD - 0125 - Técnicas de fotografia de estúdio

0125 - Técnicas de fotografia de estúdio
(*) Em Vigor
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Técnicas de fotografia de estúdio
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0125
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  • Descrever técnicas da fotografia de estúdio.
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Conteúdos

  • Manipulação da luz artificial em estúdio
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Vídeo - Exame Informática TV - Série 8 - Ep.02 - 3 de Março 2012

Vídeo - O Universo - A Lua



Ela está tão próxima e no entanto tão longe. Durante milénios a sua presença trouxe conforto aos homens. Foi um farol para os viajantes nocturnos, um marco temporal para os lavradores e uma referência para os marinheiros. Em algumas culturas chegou a ser um Deus. É o único corpo celeste já visitado por seres humanos e hoje a NASA planeia instalar uma base permanente lá. Mas como ela surgiu ? Como foi o nascimento da lua ? A resposta é mais espantosa e espectacular do que a maioria dos terráqueos imagina. O Universo apresenta: A Lua.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Conteúdo - Montesquieu


Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de Janeiro de 1689 — Paris, 10 de Fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes, atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais.

Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista decadente, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.

Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D'Alembert.

Conteúdo - Invasões francesas


Em 1807 Portugal recusou participar no Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte, respeitando a tradicional aliança Luso-Britânica. A França Imperial exigia que todos os estados europeus aderissem, como parte da estratégia para eliminar a Grã-Bretanha como principal potência da época e garantir a hegemonia na Europa. Aqueles que se recusassem seriam invadidos.

Em 1801, Napoleão assinara um tratado com Espanha, pelo qual esta declararia guerra a Portugal caso o reino mantivesse o apoio aos britânicos, o que desencadeou a Guerra das Laranjas, uma campanha de dezoito dias em que o exército espanhol tomou uma dúzia de populações fronteiriças no alto Alentejo. A resistência foi mínima e a paz foi assinada pouco depois, devolvendo as conquistas, excepto Olivença e Vilareal, antigas disputas fronteiriças. Em outubro de 1807, Napoleão selou o Tratado de Fontainebleau com a Espanha, prevendo a conquista e partilha de Portugal. Ao mesmo tempo planeava apoderar-se do Brasil e das colónias espanholas.

A invasão de Portugal foi iniciada ainda nesse ano, pelas tropas do general Junot, reforçadas por três corpos do exército espanhol. Atravessando a Beira Baixa, tomaram Lisboa a 1 de dezembro de 1807. Porém, os planos de Napoleão fracassaram: antes da chegada a Lisboa, toda a corte portuguesa partira para o Brasil, num total de cerca de 15 mil pessoas, ao abrigo de uma convenção secreta com a Inglaterra. Deixaram o território europeu de Portugal nas mãos de uma regência, com instruções para não "resistir" aos invasores. Ficava vazio de conteúdo o decreto de Napoleão banindo a Casa de Bragança do trono de Portugal. A partir do Rio de Janeiro a corte prosseguiu a política internacional portuguesa e D. João VI mandou invadir a Guiana Francesa e a Cisplatina (Uruguai), como retaliação.

Com a rebelião popular espanhola, as tropas espanholas abandonam Portugal, deixando margem para uma revolta no Porto a 7 de junho de 1808 e para a constituição da Junta Provisional. Ao mesmo tempo em todo o território alastra um movimento de resistência popular que nem a feroz repressão das forças francesas, em que se destacou o general Loison (o famigerado «maneta»), conseguiu debelar. O desembarque de uma força britânica comandada por Arthur Wellesley, Duque de Wellington perto da Figueira da Foz a 1 de agosto deitou por terra os planos de ocupação de Portugal. Derrotado em Roliça e no Vimeiro, Junot assina um armistício, a Convenção de Sintra, que em agosto de 1808 lhe permite abandonar Portugal em navios britânicos, com as tropas e o saque. A guerra alastrava a toda a Península, acabando por comprometer a política imperial da França.

A ajuda britânica foi crucial para expulsar os invasores. Em duas invasões subsequentes, a de Soult (1809) e a de Massena (1810), a resistência luso-britânica, que culminou nas batalha do Buçaco em 1810 e das Linhas de Torres Vedras, quebrou as asas à política imperial sobre a Península Ibérica.

UFCD - 0124 - Equipamentos essenciais à fotografia de estúdio

0124 - Equipamentos essenciais à fotografia de estúdio
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Equipamentos essenciais à fotografia de estúdio
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Vídeo - Exame Informática TV - Série 8 - Ep.01 - 29 Fevereiro 2012

Vídeo - A Última Fronteira do Hubble


Hubble, o icónico telescópio que nos abriu os olhos para os segredos do universo… expandindo nosso entendimento sobre o destino das galáxias e nos apresentando a forças extraordinárias que nós nem sabíamos que existiam. Mas agora o telescópio corre o risco de ser perdido para sempre. Esse é o universo maravilhoso do Hubble.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Conteúdo - Revolução liberal de 1820


No início do século XIX Portugal vivia uma crise motivada pelas consequências destrutivas das invasões napoleónicas, pela ausência da família real no Brasil, pelo fim do pacto colonial e abertura do Brasil ao comércio mundial, que tinha provocado uma quebra de 75% do comércio externo e a ruína de muitos comerciantes. A condição sui generis de serem governados pela regência militar britânica de Beresford, enquanto D. João VI reinava desde 1816 como rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves no Rio de Janeiro, que se tornara a capital do reino desde 1808, desconcertava ainda mais os portugueses.

Ao mesmo tempo, a ideologia liberal implantava-se em pequenos grupos da burguesia. No dia 24 de agosto de 1820 eclodiu no Porto uma revolução cujo objectivo imediato era convocar cortes que dotassem Portugal de uma constituição. Esta revolução não encontrou oposição. Tendo a cidade de Lisboa aderido ao movimento, formou-se uma Junta Provisória cujo objectivo era organizar as eleições para eleger as cortes. Os deputados eleitos, oriundos de todo os territórios controlados por Portugal (Brasil, Madeira, Açores, dependências da África e Ásia) formaram as Cortes Constituintes.

D. João VI foi intimado pelas cortes constituintes a regressar a Portugal. Antes de voltar nomeou o seu filho D. Pedro como regente do reino do Brasil, o que desagradou às Cortes que entendiam que a soberania só poderia residir em Portugal continental. Após o retorno do rei, em 26 de abril de 1821, Lisboa recuperou o seu estatuto de capital e iniciou-se uma intensa movimentação política no sentido de restringir os privilégios do Brasil. As cortes ordenaram então que D. Pedro deixasse o Brasil para se educar na Europa. Esta atitude gerou o descontentamento dos 65 deputados brasileiros presentes, que retornaram ao Brasil. D. Pedro não acatou as determinações feitas pelas Cortes que exigiam seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil. No dia 7 de setembro de 1822 o príncipe D. Pedro recebe nova mensagem de Lisboa, que rasga diante dos companheiros, exclamando: "Independência ou morte!". Este acto, conhecido como o grito de Ipiranga, inicia a independência do Brasil. Com o reconhecimento por Portugal da declaração de independência do Brasil, em 1825, a nova nação independente negociou com a Grã-Bretanha e aceitou pagar indenizações de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal num acordo conhecido como Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal. Com a independência do Brasil Portugal fica obrigado a acentuar a sua expansão territorial no interior da África a fim de manter-se a par com as outras potências.

Nesse ano as Cortes aprovaram a Constituição portuguesa de 1822, que o rei aceitou, iniciando a monarquia constitucional. Inspirada na Constituição francesa de 1791 e na Constituição Espanhola de 1812, consagrava a divisão tripartida dos poderes (legislativo, executivo e judicial), limitava o papel do rei a uma mera função simbólica, colocando o poder no governo e num parlamento unicameral eleito por sufrágio directo. Isso mostrava a forte influência iluminista.

Vídeo - Génios da Ciência: Galileu


Era um período de discórdia no mundo cristão. Ameaçada pela reforma protestante, a igreja católica exigia adesão total ao seu dogma e tinha o reforço da violenta ameaça da inquisição. O medo da heresia estava no ar. Nessa era conturbada Galileu Galilei se tornaria o cientista mais renomado da Europa.