sexta-feira, 16 de março de 2012

Professores portugueses estão cada vez mais horas nas escolas

À medida que os anos foram passando, os professores portugueses foram permanencendo mais horas nas escolas. Os valores ficam acima da média da OCDE.

Segundo o estudo Preparing Teachers and Developing School Leaders for the 21st century – apresentado ontem, em Nova Iorque, EUA, no âmbito do segundo encontro sobre a profissão docente, promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) – os professores viram as horas lectivas aumentar, entre 2000 e 2009.

Em 2000, os professores do 1.º ciclo leccionavam 815 horas anuais e, nove anos depois, esse valor subiu para 875. Quanto aos dos 2.º e 3.º ciclos aumentaram de 595 para 770; e os do secundário de 515 para as mesmas 770 horas.

Estes valores estão todos acima dos da média da OCDE, que, em 2009 é de 779 para os docentes do 1.º ciclo; de 701 para os do 2.º e 3.º; e de 656 para os do secundário.

Em termos de horário de trabalho, os professores portugueses também se situam acima da média da OCDE. Em Portugal, os docentes, do 1.º ciclo ao secundário, trabalham 1289 horas, quando a média da OCDE é de 1182 para os do 1.º ciclo, 1198 para os dos 2.º e 3.º ciclos, e de 1137 para os do secundário, nas escolas públicas.

Contudo, os docentes portugueses trabalham menos uma semana (37) quando comparados com a OCDE (38). Assim como, por cá, os dias de aulas são menos: os professores portugueses têm 175 dias, a média da OCDE é de 186 para o 1.º ciclo; 185 para os 2.º e 3.º ciclos; e 183 para o secundário.

terça-feira, 13 de março de 2012

Diretores de escolas públicas discordam de novo diploma de autonomia

O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e das Escolas Públicas (ANDAEP) disse à Lusa que o novo diploma de autonomia e gestão das escolas "põe toda a gente a mandar no diretor".

"Só o diretor é que não manda em ninguém. O seu papel está mal definido nesta proposta do Ministério da Educação e acaba por fragilizar a escola pública", lamentou Adalmiro Fonseca, no final da Assembleia Geral da ANDAEP, que hoje decorreu em Leiria.

"O facto de, no novo diploma que está em discussão, se prever que os coordenadores dos departamentos nas escolas sejam eleitos e não nomeados fragiliza a liderança dos diretores, que não podem sequer escolher a sua própria equipa", exemplifica.

Por outro lado, sublinha Adalmiro Fonseca, os diretores dos agrupamentos e das escolas públicas "entendem que é incompreensível serem avaliados pelos conselhos coordenadores de avaliação porque isso vai contra o código do procedimento administrativo e cria conflitualidades, uma vez que nesse órgão podem estar elementos que são avaliados pelo próprio diretor".

O responsável da ANDAEP disse que estas são algumas das conclusões dos trabalhos que decorreram hoje em Leiria e que querem transmitir ao Ministério da Educação, no decorrer de uma audiência que vão pedir "de imediato" ao secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida.

Outra das conclusões "importantes", salienta o presidente da ANDAEP, prende-se com a rejeição das agregações das escolas.

"O Ministério justifica que o aluno deve ter um projeto educativo sequencial e por isso as escolas devem juntar-se para proporcionar isso, só que essa ideia não faz sentido enquanto o aluno puder escolher o estabelecimento de ensino e, portanto, mudar de escola se assim entender", explica Adalmiro Fonseca.

O responsável da ANDAEP assegurou que estas conclusões e a discussão "foram feitas sem drama, com muito sossego, mas dão à Associação argumentos para tentar alterar um diploma", mostrando-se esperançado que o Ministério da Educação seja "sensível" às pretensões dos diretores escolares.

segunda-feira, 12 de março de 2012

1,5 milhões para turmas de risco

Cada uma das 212 turmas do Ensino Básico associadas ao Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) custa cerca de 7 mil euros, totalizando 1,5 milhões de euros por ano, segundo Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Destinado a alunos ‘de alto risco’, que já viram esgotadas as tentativas para a manutenção no sistema educativo, o PIEF é, para Albino Almeida, "um programa de enorme relevância para a função do Estado de garantir que qualquer cidadão tem direito a uma educação".
Embora reconheça a urgência do equilíbrio das contas públicas, o presidente da Confap alerta o Governo para "os riscos de se agravar o défice de qualificação dos portugueses com o fim de programas como o PIEF".
O PIEF é composto por equipas multidisciplinares: professores, psicólogos e assistentes sociais. Albino Almeida defende a contratação dos técnicos "por escolas do ensino regular de forma a aproveitar-se o know--how". Por cada um dos 3081 alunos do PIEF são gastos cerca de 300 €, mas a sua reprovação na via de ensino normal custaria 3600 €. O Instituto da Segurança Social garante a "boa execução do programa até ao final do ano lectivo".

domingo, 11 de março de 2012

Mãe, só há uma ...

A professora pediu aos meninos que, no fim-de-semana, fizessem uma composição com a frase "Mãe só há uma!".
Na 2a Feira, quando os meninos apresentaram as suas composições, todos se repetiam em elogios à sua mãe, pois ela era a mais bela, a melhor, enfim, Mãe só há uma! Excepto o menino Carlinhos, cuja composição passo a descrever.
No fim-de-semana, estava eu no meu bairro podre e degradado, na minha nojenta barraca, com a porca da minha mãe, e ela na cama com um javardo qualquer, e de repente diz-me:
- Oh, Carlinhos!!! Vai buscar duas cervejas ao frigorifico, senão levas uma latada!
Eu fui a correr ao frigorifico, e quando o abri gritei:
MÃE,... SÓ HÁ UMA!!!!

sábado, 10 de março de 2012

O Apostador

No primeiro dia de escola do pequenino Arturzinho, o Pai acompanhou-o à escola para o apresentar à professora. O Pai disse à professora que o Arturzinho era muito bom rapaz mas tinha o mau hábito de fazer apostas. Avisou também a professora de que o Arturzinho poderia ganhar nas apostas o dinheiro e o lanche dos outros meninos. A professora não parecia preocupada e assegurou ao Pai que já tinha lidado com muitos problemas desse tipo e era até capaz de poder vir a tirar o hábito de apostar ao Arturzinho. Depois do lanche, o Pai telefonou para a escola e perguntou à professora como estavam a correr as coisas:
- Ò está tudo muito bem - disse a professora. Ele insistiu imenso em apostar comigo 1o euros em como eu tinha uma verruga no rabo. Insistiu tanto que finalmente concordei em aceitar apostar, só para lhe pregar uma lição. Levei-o à sala dos professores e mostrei-lhe que não tinha nenhuma verruga no rabo.
- Ò grande Diabo - disse o Pai - não é que ele apostou comigo 50 euros em como via o rabo da professora antes do final do dia.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ministro critica Novas Oportunidades


O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, afirmou esta terça-feira que quem frequentou o programa Novas Oportunidades teve uma melhoria de qualificação de emprego e salário "muito limitada".
Esta é, para já, uma das conclusões que se pode tirar da avaliação daquele programa, que o governo PSD/CDS-PP quer que seja "mais ambicioso e mais austero", afirmou o ministro numa audição na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.
"A melhoria na qualificação do emprego e a subida na remuneração é muito limitada" para quem frequentou as Novas Oportunidades, afirmou, referindo-se à avaliação em curso.
Nuno Crato disse que pretende fazer dos centros Novas Oportunidades sítios para "adultos e jovens", em que se faça "orientação profissional" dos jovens. O ministro apontou a "formação profissional", associada ao reconhecimento de competências, como um "caminho mais profícuo" para as Novas Oportunidades.

sábado, 3 de março de 2012

Anedotas "Escolares"

- Ó Mãe, ó Mãe! Lá na escola chamam-me peludo...
Ao que a Mãe grita:
- Queriiidooo! O cão está outra vez a falar comigo!



A professora diz ao aluno:
- Mas... O que é que tu estás a comer?
- Os trabalhos de casa, senhora professora.
- Mas porquê?
- A professora é que disse que eles eram canja...


- Ó Mãe, ó Mãe! Lá na escola estão-me sempre a chamar distraído!
- Oh, meu querido, mas eu não sou tua Mãe...



A velhota cruza-se com o rapaz na rua e diz:
- Boa tarde.
O miúdo não diz nada e continua a andar.
A velhota vira-se para trás e diz-lhe:
- Olha lá! Na escola não te ensinaram a dizer boa tarde?
- Não! Só tenho aulas de manhã!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Aluna ataca professora


Uma aluna do 9º ano da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Marrazes, Leiria, está suspensa preventivamente por ter agredido a professora de matemática, que a tinha expulso da aula por mau comportamento.
A agressão ocorreu no final da aula, no corredor de acesso à sala, na segunda-feira. A aluna, de 15 anos, deu um empurrão tão forte à professora que esta caiu desamparada no chão e perdeu os sentidos. Foi assistida no Hospital de Leiria, onde fez exames, nomeadamente à cabeça, e recebeu alta, retomando o trabalho na terça-feira.
A agressora foi de imediato suspensa, enquanto decorre o processo disciplinar instaurado pelo director do Agrupamento de Escolas de Marrazes, José Violante, que considera tratar-se de um "incidente grave".
O Agrupamento de Escolas de Marrazes é o maior da região, com 2200 alunos em 26 escolas, 540 dos quais naquela onde ocorreu a agressão.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fenprof considera absurdo que professores tenham de se recandidatar a três distritos

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou nesta segunda-feira “absurdo” que um professor que queira mudar de escola tenha de se candidatar a três distritos, como afirma que o Governo propõe no novo regulamento de recrutamento.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião no Ministério da Educação, o coordenador da Fenprof, Mário Nogueira, afirmou aos jornalistas que “um professor que esteja colocado em Olhão e queira mudar para Tavira pode acabar por ser colocado em Santiago do Cacém”.

“Tem que se candidatar a três quadros de zona pedagógica (QZP) e isto é mais grave quando é um destacamento por aproximação à residência ou destacamento por doença, todos os candidatos estão obrigados a pôr três QZP”, indicou o sindicalista.

No caso dos contratados, indicou, correm o risco de ser colocados “a trezentos quilómetros de casa para terem um horário de seis horas” - em que ganham abaixo do salário mínimo -, que não podem recusar porque serão excluídos dos concursos.

O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar afirmou que esta regra é para “professores contratados” e que haverá um conjunto de horários entre seis e 21 horas semanais para se candidatarem.

“Em função da distância, os professores concorrerão ao horário que mais lhes convier: podem ter um horário mais reduzido perto de casa e um mais alargado a uma distância superior”, afirmou o governante em declarações aos jornalistas.

Relativamente a outra disposição da proposta de regulamento, João Casanova de Almeida negou que algum professor que estava incluído no escalão de primeira prioridade nos concursos seja “preterido” por passarem também a estar nesta prioridade os docentes que dão aulas em estabelecimentos privados, com contrato de associação com o Estado.

“Ninguém ultrapassa ninguém, a primeira prioridade contempla a maioria dos horários atribuídos”, garantiu o secretário de Estado, que salientou que “estas escolas [privadas] estão a prestar um serviço público”.

Mário Nogueira criticou que, ao mesmo tempo que os professores das privadas passam à primeira prioridade, dela saiam “professores de escolas públicas de outros ministérios”, como os das escolas de português no estrangeiro ou escolas profissionais públicas.

“Isto não tem sentido, a não ser que se esteja a fazer um frete ao ensino privado”, afirmou Mário Nogueira, acrescentando que, no sector privado, “o patrão continua a convidar quem quer e depois despeja para o sistema público os que já não quer”.

A Fenprof reclamou também novamente a realização de um concurso para preenchimento de quadros este ano, apontando os mais de 20 mil lugares que vagaram no quadro do sector público de ensino desde 2006, em contraponto com as cerca de 400 admissões.

“As escolas estão com um quadro docente extremamente instável. Na sua maioria, os professores são contratados”, frisou.

João Casanova de Almeida declarou que “o concurso nacional de abertura de quadros realiza-se de quatro em quatro anos e o próximo é em 2013”.

O secretário de Estado afirmou que, até lá, o método é “grupo a grupo, perceber as necessidades do sistema”.

Imagem - Vulcão em Erupção

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Português

• Parêntesis é o gráu da família que existe entre os pais e filhos, tios e sobrinhos, avós e netos, primos e primas, etc;

• Preposição, conforme diz a palavra pela sua própria entomologia, é aquela que é colocada antes da outra que é mais importante;

• Conjunção é a grafia que se usa quando se quer conjugar um verbo;

• Sujeito é a pessoa com quem a gente fala;

• Concordância é quando nós estamos de acordo com o que o outro disse.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Violência escolar: Empresa ensina professores a defenderem-se

A insegurança e casos de violência em contexto escolar motivaram os responsáveis de uma empresa do Porto a criar um curso de segurança pessoal para professores que se realizou este sábado com a participação de quase duas dezenas de docentes.
A maioria dos participantes são professores em escolas do Ensino Básico e Secundário e alguns já passaram por situações "desagradáveis" na sala de aula.
Professora há 14 anos, de inglês/alemão, Isabel Almeida contou à agência Lusa que os problemas começaram logo no início da carreira. "Eu era novinha e baixinha, eles eram adolescente, revoltados e estavam na escola contrariados. Foi muito difícil", admitiu, referindo que "as asneiras e os insultos" eram e são as situações mais frequentes com que depara na sala de aulas. Nunca foi agredida fisicamente, mas esteve "muito perto".
"Senti que [o aluno] estava prestes a pegar numa cadeira para me atirar. A minha tendência foi afastar-me, mas eu não podia fugir da sala de aula, tinha mais 20 alunos ali. Sabia que tinha de fazer qualquer coisa para tentar acalmá-lo, mas fiquei indecisa, sem saber o que fazer", admitiu.
Assim, quando teve conhecimento de um curso de defesa pessoal para professores, não hesitou. Como ela chegaram à SMD (Sistema Marcial de Defesa) outros colegas, uns já com histórias idênticas para contar, outros apenas para saber como agir perante uma eventual situação de violência, seja na escola ou no dia-a-dia.
A postura corporal, de autoconfiança e de autoridade, frases curtas e sem margem para discussões. São conceitos que os formadores (todos elementos de unidades especiais de forças policiais) não se cansam de repetir, ao longo da formação.
Da teoria passou-se à prática e os professores foram chamados a recriar situações de confronto, uns no papel de alunos indisciplinados, os outros na sua função habitual.
Os formadores Ricardo Lisboa, fundador do SMD, Nuno Horta e Hélder Pinto, vão ensinando os "truques simples, mas eficazes" que os docentes podem usar quando confrontados com situações "menos agradáveis". Os três responsáveis ministraram já acções idênticas para profissionais de saúde e programam para breve uma outra para jornalistas.

Correspondência entre Encarregados de Educação e Professores

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O aluno mais velho a concluir o ensino básico nas Novas Oportunidades recebe hoje diploma

João Vieira é ribatejano, tem 91 anos e uma vida dedicada ao campo e à escrita. Diz que é com os outros que mais se aprende.

João Vieira considera que "nunca é tarde para aprender". A vontade de aprender e o gosto pela conversa levaram-no a inscrever-se no Centro Novas Oportunidades (CNO). Aos 91 anos terminou o 9.º ano e recebe hoje o seu certificado na Escola Profissional de Salvaterra de Magos. É o aluno mais velho no programa Novas Oportunidades a concluir o ensino básico. Em Janeiro, a Câmara de Grândola anunciou que uma senhora com 97 anos, dona Vitalina, ingressou no programa para concluir o 6.º ano.

Foi um neto quem o incentivou a frequentar as aulas. João "Sabino", como é conhecido na vila de Benavente (onde reside há 52 anos), foi, gostou, e por ali ficou. Inscreveu-se há um ano com o objectivo de completar o ensino básico através do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC).

Reconhece que na escola "não se ensina a viver" e que a aprendizagem só acontece "falando com as pessoas". É o contacto com os mais jovens o que mais o cativa nas aulas: "Os conhecimentos têm de ser transmitidos de uns para os outros, de geração para geração".

João "Sabino" Vieira admite que aprendeu muito com o curso, mas que "é preciso vontade" para ir estudar com a sua idade. "Querer é poder, sem esforço não se obtém nada", afirma este ribatejano que gosta do convívio e da leitura. "Leio muito, leio livros onde possa reforçar capacidades", diz.

Recomeçou os estudos tarde - tinha 34 anos quando concluiu o 3.º ano de escolaridade -, mas o gosto pelas letras levou-o a escrever cinco livros, quatro de poemas e uma autobiografia intitulada A minha história: o que eu vivi a partir dos sete anos de idade.

Homem do campo, desde os 14 anos que trabalha a terra - até há cerca de quatro anos, altura em que parou. Durante 38 anos foi director de Serviços Agrícolas no Fomento da Indústria e do Tomate. Conta que, nos anos 1970, inventou uma máquina de semear tomate e chegou a ser um dos maiores produtores europeus de tomate. Apesar de se sentir "feliz" pelo facto de a sua ideia ter tido sucesso além-fronteiras, "Sabino" reclama que a máquina não foi vendida, mas copiada: "Os italianos é que deram por mim, mas copiaram a ideia".

Natural de Muge, freguesia no concelho ribatejano de Salvaterra de Magos, com quase 92 anos de experiência de vida, entre os trabalhos no campo, o contacto com a literatura e com a música - toca trompete e compõe -, João "Sabino" deixa um recado para os mais jovens: "As coisas não vêm ter à nossa mão, não se conseguem sem luta".

O director do CNO de Salvaterra de Magos, Mário Gonçalves, refere que todos os anos o centro recebe cerca de 1000 inscritos, sendo que apenas 300 - entre ensino básico e secundário - chegam a concluir o programa. O responsável sublinha ainda que, entre os alunos que foram certificados pelo CNO, há "vários que estão a acabar um curso no ensino superior e outros que melhoraram as suas competências".