terça-feira, 11 de novembro de 2008

Alunos expulsam ministra de Fafe

Dias difíceis para a ministra da Educação. Agora, foi a vez de um grupo de pelo menos 300 alunos expulsá-la literalmente de Fafe, onde pretendia entregar diplomas no âmbito do Programa Novas Oportunidades.

A situação não foi nada bonita de se ver, uma vez que os jovens decidiram receber a comitiva oficial, a meio da tarde, com uma chuva de ovos, que atingiram os automóveis onde seguiam Maria de Lurdes Rodrigues, a directora regional de Educação do Norte (Margarida Moreira), o presidente da Câmara de Fafe e o vereador da Educação, entre outros.

Tudo indica que sejam alunos da Escola Secundária de Fafe e da EB 2/3 Carlos Teixeira, para além de professores. Segundo fonte do ministério «várias pessoas foram identificadas», mas a GNR confirma que «não houve detenções». Em todo o caso, «tiveram de ser destacados elementos de Guimarães e Taipas, para além de Fafe» para controlar a situação.

Depois de ter estado de manhã na Escola EB 2 e 3 de Revelhe, onde inaugurou um Centro Educativo e uma Biblioteca escolar, Maria de Lurdes Rodrigues almoçou com o presidente da Câmara, José Ribeiro, e foi nessa altura que foi informada do protesto que decorria à frente do Estúdio Fénix, onde ia realizar-se a cerimónia da tarde. Ainda assim, fez questão em marcar presença no local, para poder dialogar.

Com a chegada da comitiva ao exterior do teatro, surgiram então os problemas, com palavras de protesto e ovos arremessados, que acabaram por atingir o presidente da Câmara (na mão), Margarida Moreira e o vereador da Educação de Fafe (nas costas).

Em declarações à Rádio Clube de Fafe, José Ribeiro pediu desculpas pelo sucedido, dizendo que «toda a gente tem direito a manifestar-se, mas não desta forma». A mesma postura foi adiantada pelo ministério da Educação, que quis desvalorizar o incidente, uma vez que «já se está no campo do condicionamento da acção de terceiros». Iol

Avaliação de professores: «Efeitos daqui a quatro anos»

O secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, ficou a «falar» sozinho esta terça-feira, já que nenhum sindicato compareceu na reunião que estava marcada, no âmbito da comissão paritária, para debater processo de avaliação dos professores.

O encontro deveria ter começado por volta das 10h30, mas uma hora depois, foram os representantes do executivo de José Sócrates a abandonar o espaço.

À saída o secretário de Estado da Educação, revelou aos jornalistas que a avaliação de desempenho só terá efeitos na colocação de professores daqui a quatro anos e não no próximo concurso.
Segundo Jorge Pedreira a tutela vai apresentar ainda esta terça-feira, aos sindicatos, uma nova proposta sobre as regras dos concursos de professores, na qual a avaliação de desempenho deixa de constar entre os factores determinantes da graduação dos docentes.
«Ainda hoje faremos a entrega de uma nova proposta que representa uma aproximação à posição dos sindicatos. Vão ser incluídas disposições transitórias, em que a bonificação pela avaliação de desempenho apenas terá efeitos no concurso de 2013», afirmou.

A anterior proposta do Governo previa que a graduação dos docentes para efeitos de colocação fosse determinada, não apenas pelo tempo de serviço e pela nota de licenciatura, os elementos que até agora pesavam na sua ordenação, mas também pela avaliação de desempenho, o que os sindicatos contestavam.

A ministra da Educação acusou, entretanto, os sindicatos de terem «rasgado» o memorandum de entendimento assinado para a aplicação do sistema de avaliação do desempenho dos professores, escreve a Lusa.

«O Ministério da Educação tem um entendimento com os sindicatos. E não se pode rasgar um entendimento unilateralmente sem dizer à outra parte de que é que se discorda e sem negociação», afirmou, garantindo que «todas as escolas estão a concretizar o sistema de avalização».

A governante falava aos jornalistas na Escola EB2/3 de Revelhe, Fafe, à margem da inauguração do Centro Educativo do Agrupamento de Escolas do Padre Joaquim Flores, e da Biblioteca Escolar EB2/3 do mesmo agrupamento.

Recorde-se que, ontem, segunda-feira a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou que ia suspender a sua participação na comissão paritária de acompanhamento de aplicação da avaliação de desempenho dos professores, em consonância com as decisões tomadas pelos mais de 120 mil docentes que se manifestaram sábado em Lisboa.


Já esta terça-feira de manhã, o Ministério da Educação divulgou ainda uma nota à comunicação social em que desmentia o teor de sms que afirmam que a avaliação teria sido suspensa.

Também a Fenprf, através de um comunicado enviado aos órgãos de comunicação social veio dizer que «as informações que circulam por sms e em mails são falsas». Todavia, o sindicato lembra que elas «foram postas a circular poucos dias antes da manifestação de dia 8» e que só agora o ministério da Educação as veio desmentir.
Lusa

Movimentos de professores vão protestar

Dois movimentos de professores mantêm a convocatória de uma manifestação para sábado, em Lisboa, contra o processo de avaliação e pela necessidade de pôr fim ao memorando de entendimento assinado pela Plataforma Sindical com o Ministério da Educação.


A Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino diz que a manifestação, que será também organizada pelo Movimento Mobilização e Unidade dos Professores, ganhou uma "legitimidade acrescida" depois da ministra da Educação ter reagido à manifestação de sábado "como se fosse um pormenor irrelevante". As duas estruturas referem que os movimentos independentes de docentes "têm razão quando exigem da Plataforma Sindical a denúncia do memorando de entendimento que assinaram" com a tutela, um documento "que a ministra continua a esgrimir para condicionar os sindicatos e a própria luta dos professores".

Lusa

Ministério desmente suspensão da avaliação

O Ministério da Educação (ME) desmentiu na manhã desta terça-feira que o processo de avaliação de desempenho dos professores tenha sido suspenso, negando o conteúdo de um SMS que está a circular.

Segundo Gabinete de Comunicação do ME, a mensagem que anda a ser enviada por telemóvel citaria uma alegada decisão de um tribunal administrativo relativa a uma providência cautelar. Uma informação falsa, sublinha a tutela, acrescentando que o processo de avaliação continua em curso.

A nota do Ministério surge horas depois de a Plataforma Sindical ter anunciado a suspensão da sua participação na Comissão Paritária de Acompanhamento de Aplicação da Avaliação de Desempenho. Uma decisão tomada em coerência com um apelo feito às escolas para suspenderem a avaliação se a tutela insistir em manter o processo.

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O texto que eu gostaria de ter escrito!

A CULPA É TODA SUA, SRª MINISTRA!

Depois de ouvir hoje o que disse a Srª Ministra, depois de ler os
desabafos de muitos colegas nossos, na minha Escola, na blogosfera,
invadiu-me uma raiva que não consigo mais conter e gostaria de a
gritar ao Mundo.

Dizia a Srª Ministra, com o seu ar sereno, que 'o processo de
avaliação de desempenho dos professores está a avançar de 'forma
normal e com grande sentido de responsabilidade' na maioria das
escolas.' e eu pergunto Srª Ministra:

- Quem tenta enganar? Os Professores? Os Pais dos alunos? A opinião
pública? A Comunicação social? Quem? A si própria? O seu governo?

Na maioria das Escolas, Srª Ministra, a situação é esta:

- Os Professores estão cansados, desmotivados, não aguentam tanto
trabalho para nada. Reuniões, grelhas, objectivos, mais reuniões,
relatório, mais reuniões… e continua assim, semana atrás de semana.
Resultado:

Os Professores não têm tempo para aquilo que gostam de fazer: ENSINAR!!!

A CULPA É TODA SUA, SRª MINISTRA!

Na maioria das escolas, muitos Professores que até agora eram
empenhados na preparação das suas aulas, limitam-se a fazer o mais
fácil, não têm tempo para pesquisa, para partilhar com os alunos. Os
alunos não aprendem!

A CULPA É TODA SUA, SRª MINISTRA!

Na maioria das Escolas muitos Professores que tinham ainda TANTO para
dar à Escola, eram o pilar da Escola, uma referência para os mais
novos, estão a abandonar, vão para a APOSENTAÇÃO, mesmo com
penalizações graves! É fácil perceber: por cada três que saem, entram
apenas dois, com vencimentos muito mais baixos. O factor economicista
sempre à frente!

Não lhe passa pela cabeça, Srª Ministra, o potencial humano que as
Escolas estão a perder e os efeitos de tal fuga!

A CULPA É TODA SUA, SRª MINISTRA!

Na maioria das Escolas, há Professores de baixa médica, Professores
esgotados que não aguentam mais esta loucura, que metem atestados e
então vem outro professor substituir ou não vem… não faz mal! os
alunos terão a farsa das aulas de substituição e, em vez de terem
Português ou Matemática, têm aula com um Professor de Ed. Física ou
Geografia… tanto faz, o que interessa é ter tudo ocupadinho,
Professores e Alunos. Srª Ministra, são muitas aulas em que os alunos
não têm aulas com o SEU professor, porque este está doente, em que a
matéria não é leccionada.

A CULPA É TODA SUA, SRª MINISTRA!

Na maioria das Escolas, os Professores andam às voltas com o novo
Estatuto do Aluno. A Srª Ministra mandou cá para fora um documento em
que obriga os alunos que faltam a fazerem uma prova de recuperação
mesmo que faltem porque não lhes apetece, um documento que não prevê
distinção entre os alunos que faltam porque estão doentes e aqueles
que ficaram a dormir até mais tarde. Os Professores têm que fazer a
prova! Fazer a prova, prepará-la, corrigi-la, plano de
recuperação…quantas horas implica tudo isto, Srª Ministra? Solução
fácil! Esqueçamo-nos de marcar faltas! Se isto é para ser a brincar,
nós fazemos-lhe a vontade.

A CULPA É TODA SUA, SRª MINISTRA!

Os Professores que até ao ano lectivo anterior eram uma classe que
partilhava, onde não se sentia, regra geral, a competição, deixaram de
confiar uns nos outros, vivem em função da avaliação de desempenho,
num verdadeiro egoísmo. Desconfiam do colega que o vai avaliar, querem
apanhar as quotas dos Excelentes ou Muito Bom. O mau estar nas Escolas
é geral, um clima de desconfiança instalou-se!

A CULPA É TODA SUA, SRª MINISTRA!

E dirá a Srª Ministra: 'Os Professores não querem ser avaliados'.
Engana-se Srª Ministra 'Os Professores querem ser avaliados!!!! Sempre
foram, tal como Vossa Excelência é e será avaliada (talvez não precise
de tanta grelha, mas será!!). Os Professores fazem um trabalho
público! São avaliados diariamente. QUEREM UMA AVALIAÇÃO SÉRIA e não
um faz-de-conta.

Mas acha, Srª MINISTRA, que é avaliar seriamente um Professor, quando:

1 – Um colega (que pode ter menos habilitações e não é da área
disciplinar) vai assistir a TRÊS aulas em 150 aulas que um Professor
dá à turma? É tão fácil BRILHAR em três aulas, mesmo que nas outras
147 não se faça nada! Os Professores já tiveram aulas assistidas nos
estágios…. Sabem fazê-lo. Não têm medo disso, Srª Ministra!!! Isto é
avaliação séria, Srª Ministra?

2 – Um colega Coordenador de Departamento é de Francês/Inglês
(excelente profissional na sua área, mas como viveu muitos anos em
França, tem dificuldades na língua Portuguesa) vai avaliar um colega
de Estudos Portugueses que, por não ter tido tantos cargos como o
primeiro, não é TITULAR e por isso vai ser avaliado nas suas aulas de
Português (com 30 anos de serviço) pelo primeiro. Isto é avaliação
séria, Srª Ministra?

3 – Um colega de Educação Tecnológica, com uma licenciatura da
Universidade Aberta obtida há alguns anos, vai avaliar colegas de
MATEMÁTICA do seu Departamento (Ciências Exactas), alguns já com o
Mestrado na área (Repito: os colegas são excelentes profissionais, mas
não PODEM SER avaliadores de quem tem mais ou diferentes habilitações
do que eles. Eles não têm culpa e muitos desejavam não representar tal
papel). Isto é avaliação séria, Srª Ministra?

4 – Um dos elementos da avaliação dos alunos é a progressão dos
resultados escolares dos seus alunos. Srª Ministra, é tão fácil
falsear a progressão dos resultados escolares dos alunos…se NÃO formos
sérios e quisermos contribuir apenas para o sucesso estatístico. Acha
que os Professores, sabendo que estes dados contam para a sua
avaliação, vão dar classificações baixas? Isto é avaliação séria, Srª
Ministra?

5 – E o dito portefólio ou 'dossier pedagógico' ser outro factor na
avaliação?! É tão fácil, hoje em dia, enchê-lo com materiais LINDOS,
pedagógicos….mesmo que os alunos nem os tenham visto, mesmo que estes
materiais não sejam nossos. Isto é avaliação séria, Srª Ministra?

E finalmente, uma das aberrações do 2/2008

6 – O Presidente do Conselho Executivo, e simultaneamente Presidente
do Conselho Pedagógico, não precisa ser TITULAR! Como explica isto Srª
Ministra? A senhora Ministra criou esta distinção entre TITULARES e
PROFESSOR! Então os Professores TITULARES não seriam aqueles que iriam
desempenhar as funções de maior responsabilidade nas Escolas, um grupo
altamente qualificado? Ou será que o Presidente do CE e do CP não é um
cargo de responsabilidade? Como justifica que não seja necessário o
título de TITULAR, se para outros cargos de menor importância, como
Coordenador de Departamento ou de Directores de turma tal cargo é
exigido? EXPLIQUE Srª Ministra! E quando este mesmo Presidente do
Conselho Executivo tem apenas o equivalente ao antigo 7º ano (ou seja,
é bacharel, depois de uma formação à distância de alguns meses)? Há
TANTOS nas nossas escolas! Vai avaliar colegas com mestrados e
licenciaturas? É ele que vai avaliar TODOS os colegas da Escola.
Muitas vezes, para além de ter habilitação muito inferior aos
avaliados, há anos que não lecciona! Isto é avaliação séria, Srª
Ministra?

7 – Claro que há Professores, como há médicos, como há advogados, como
há MINISTROS menos competentes. Mas acha que é assim que a situação
vai melhorar? Quem não é tão bom profissional, vai continuar a não
sê-lo e os bons agora também não têm tempo para o ser. Por que razão
não se ajuda com avaliação formativa aqueles que têm mais
dificuldades, sem o intuito de os penalizar? Acha que é justo um
avaliador faltar às aulas das suas turmas (12avaliadosx3 aulas de
90mn= é só fazer as contas) para ir avaliar colegas? E os alunos ficam
entregues a outros Professores que podem não ser seus? Então primeiro
a avaliação dos Professores e depois a dos alunos?

Isto é avaliação séria, Srª Ministra?

Srª Ministra:

- Sou uma professora que, tal como milhares neste país (a senhora viu
quantos no 8 de Março, mas fez que não viu!), dediquei toda a minha
vida ao Ensino. Dei sempre o meu melhor, trabalhei com gosto para os
meus alunos, férias, fins-de-semana, noites; gosto de ensinar mas
sinto-me REVOLTADA por a srª Ministra nos ter tirado (ou querer tirar)
esse grande prazer: ENSINAR!

- Sou uma Professora que, tal como milhares neste país, poderia ir
agora para a reforma, mesmo com penalizações, mas VOU RESISTIR, não
vou deixar que me obriguem a abandonar com mágoa, os meus alunos, a
minha Escola!

- Sou uma Professora que confio no bom senso e tenho esperança que
ainda vá a horas de não deixar a degradação atingir, ainda mais as
nossas escolas.

- Srª Ministra oiça gente que sabe, (muita gente) dizer que é um crime
o que se está a passar nas escolas portuguesas. Medina Carreira disse
há poucos dias que se os pais tivessem a verdadeira percepção do que
se está a passar na Escola em Portugal, viriam para a rua. Ele sabe do
que fala.

- Srª Ministra OIÇA os Professores. Eles estão nas Escolas, no
terreno. Mais do que ninguém, eles estão a dizer-lhe que assim NÃO
teremos sucesso educativo. Assim, o sucesso será apenas ESTATÍSTICO e
ECONÓMICO!

OS PROFESSORES (na sua maioria) SÃO SÉRIOS! QUEREM ENSINAR E QUEREM
QUE OS SEUS ALUNOS APRENDAM! CONFIE NELES!OIÇA-NOS SRª MINISTRA!

E para terminar, um poema de Alberto Caeiro que encontrei hoje no blog
Terrear e uma frase de JMA.

Des (aprender)

Procuro despir-me do que aprendi
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu…

Alberto Caeiro

P.S. Peço desculpa a quem me ler, pela agressividade de algumas
expressões, mas tenho de soltar este grito de REVOLTA! Aos puristas
linguísticos, também, mas a intenção não foi fazer prosa. Imaginei a
Srª Ministra à minha frente e pus no papel aquilo que gostaria de lhe
dizer.

Peço desculpa também por não me identificar (por enquanto). Não o
costumo fazer, mas as razões são óbvias!

UM ENORME BEM-HAJA A TODOS OS PROFESSORES!'


no blog http://paulocarvalhoeducacao.wordpress.com/2008/10/29/o-texto-que-eu-gostaria-de-ter-escrito/

ESCOLA SEVERIM DE FARIA (Évora) PEDE SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO

Os professores da Escola Secundária de Severim de Faria, em Évora entregaram, em 29/10/2008, ao Conselho Pedagógico da escola, uma moção, assinada pela esmagadora maioria dos docentes (70 assinaturas em cerca de 90 professores) pedindo a suspensão deste modelo de avaliação, que consideram desadequado e criador de enormes injustiças.
Os professores exigem um modelo de avaliação mais adequado à verdade do seu trabalho e, principalmente, que os deixem fazer aquilo para que têm formação e gostam de fazer: ensinar os seus alunos.



domingo, 9 de novembro de 2008

José Sócrates lamenta “oportunismo político” da oposição na avaliação dos professores

O secretário-geral do PS, José Sócrates, lamentou hoje, em Coimbra, o “oportunismo político” dos partidos da oposição, sobretudo do PSD, nas reacções à manifestação de dezenas de milhares de professores sábado em Lisboa, contra o processo de avaliação.

Intervindo no XIII Congresso Distrital do PS de Coimbra, José Sócrates considerou “lamentável o oportunismo dos partidos”, que “devem servir para defender o interesse do geral do país e não para se colarem a reivindicações corporativas na esperança de ganhar uns míseros votos”.

“Os partidos da oposição sem tema e sem discurso andam à procura é de qualquer manifestação ou descontentamento para então poderem liderar. O que ficou visível foi que os partidos fizeram um lamentável aproveitamento político da manifestação”, criticou o dirigente socialista e líder do Governo.

“Já não esperava nada dos partidos à nossa esquerda, que têm a habitual estratégia do protesto. Mas que o principal partido da oposição, que ainda há uns meses atrás aquando da outra manifestação dizia ao PS que se recuasse era um vergonha, venha agora dizer que o Governo deve recuar...”, enfatizou José Sócrates, bastante aplaudido pelos congressistas.
Salientando que o Governo se mantém firme para “defender o interesse nacional”, o secretário-geral do PS afirmou que a “avaliação de professores é essencial para que [se possa] garantir um sistema justo e também uma escola pública de qualidade que se orgulhe dos seus professores”.

“O que é que o maior partido da oposição quer? Que o Governo desista da avaliação, que voltemos à situação da promoção automática, à situação em que os professores são todos iguais, não é possível distingui-los”, interrogou.

“Tenho a certeza que todos compreendem que o pior que existia em Portugal era o sistema que se baseava apenas na promoção automática”, sublinhou, convicto de que “o perfil da situação social dos professores será melhorado quando os portugueses souberem que, tal como outros profissionais, também eles são avaliados”. Para José Sócrates, o modelo de avaliação é “acto de justiça e de reconhecimento”.

Na sua intervenção, o líder socialista não poupou também os sindicatos de professores, a quem acusou de não respeitaram o memorando de entendimento assinado este ano com o Ministério da Educação. “O que eu pergunto é se será pedir demais aos sindicatos que cumpram este acordo, que honrem a palavra que deram, a assinatura que puseram neste memorando”, questionou Sócrates, exibindo o documento perante o congresso.

Insistindo no assunto, questionou ainda se “será possível o Governo fazer um entendimento com os sindicatos e passados uns meses uma das partes pôr em causa aquilo que assinou”.

“Será que é isso que a sociedade portuguesa deseja, isso honra essa parte? Pior ainda é que chegamos à conclusão que alguém assinou com intenção de não cumprir”, acrescentou Sócrates, referindo que o país precisa de “entendimentos, de negociações e de compromissos, que são para ser honrados”.

Durante o seu discurso, várias vezes interrompido com salvas de palmas, o secretário-geral do PS adiantou que existem já 20 mil professores avaliados, tendo 1400 sido considerados “muito bons e excelentes”.
Fonte: Público

Coordenadora da DREN, em Viana do Castelo, intimida executivos e professores

É público que os Professores do País estão em luta contra a irresponsabilidade e o maquiavelismo da actual maioria, empenhada em permanente propaganda enquanto a pobreza do e no país cresce.

São evidentes os tiques pidescos da actual maioria, que tenta matar tudo o que à volta não concorda com o que fazem. Ninguém esconde que se vive em Portugal num ambiente de desconfiança de uns nos outros, de medo em afirmar o que se pensa e de opressão. Tudo isto é possível porque o actual governo encheu toda a administração pública de gente sem carácter, muita da qual roça a acefalia, cobarde, mas que à voz do dono se mostra assanhada e exibe dentes e garras para atacar. São os boys and girls, os empregados pelo poder PS, os beneficiários de favores do PS no poder, as filhas dos autarcas, os sobrinhos dos empresários que negoceiam com esta podridão que esmaga a democracia e oprime o que têm carácter, coluna e jamais vergonha de ser honestos.

Depois dos casos públicos de perseguição, agora, em Viana do Castelo, a Coordenadora da Equipa de Apoio às Escolas, cujo desempenho tem gerado mais troça que seriedade, dirigiu-se ao órgão executivo da escola Frei Bartolomeu dos Mártires para identificar o professor que interveio na Reunião Geral de Professores daquela escola, propondo a aprovação de um manifesto contra o actual estatuto docente e respectivos regulamentos, em particular o sistema de avaliação de professores.

Onde quer esta senhora chegar? Portugal ainda dorme?
Quem é esta gente que, por terem uma maioria parlamentar, se assumem donos do poder, da verdade única, do pensamento e do Estado (vergonhoso, ao que chegou)?

Não conheço esse professor ou professora, mas, pela coragem que revelou, imagino que ele (a) também andará por aí, certamente de cabeça erguida, o que a tal coordenadora não deverá certamente poder fazer, pelo que se vê.

ACORDEM! Portugueses, NÃO TENHAIS MEDO! Só os fracos usam o poder e os tachos do poder para se afirmarem.

Aos Professores peço que continuem, como eu fiz em tempo, a cumprir como sempre fizeram a missão nobre de educar. Pena é que alguns dos que pela escola passaram tenham virado tiranos e ficado mais cegos do que eram com o engano em que vivem no exercício de cargos: pobres espíritos! O futuro é pai e médico atento.

Jamais os professores devem silenciar o que pensam, pois são classe à qual se exige reflexão crítica e intervenção pública, mais ainda em educação.

Só quem não é capaz de pensar por si julga ser possível delito de opinião.
Onde pára a comunicação social? Há medo também neste meio?
O que faz o Provedor de Justiça? E o ministério público? E os deputados da nação?

DENUNCIE-SE!!!!

Tomada de posição de alguns PCE


Link: Tomada de posição de alguns PCE

Sindicatos convocam greve para Janeiro

A Plataforma sindical de professores convocou hoje uma greve nacional para 19 de Janeiro de 2009. Discursando perante milhares de docentes no Terreiro do Paço, em Lisboa, o secretário geral da Fenprof, Mário Nogueira, afirmou que os sindicatos decidiram suspender a participação na comissão paritária de acompanhamento do processo de avaliação de escolas. A plataforma sindical vai também apoiar, a nível jurídico inclusive, as escolas e agrupamentos que decidam suspender a avaliação. Entretanto, a ministro da Educação já comentou o protesto.

Na sua intervenção, o dirigente da Fenprof anunciou a realização de mais protestos de rua, nas capitais de distrito, para o fim do mês: 25 a Norte, 26 no Centro, 27 na Grande Lisboa e 28 no Sul. Está ainda na agenda dos professores a realização de uma “marcha pela educação” ainda neste ano lectivo, que englobe docentes, pais e alunos.

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, assegura que o processo de avaliação de professores é para continuar, e que a manifestação de professores em Lisboa não a vai fazer voltar atrás, uma vez que são os sindicatos que estão a desrespeitar a lei e a não cumprir i memorando de entendimento que assinaram com o Governo.

“Este processo foi amplamente discutido com os sindicatos e é o resultado de uma negociação. O modelo de avaliação que existia nivelava os professores por baixo e este assegura uma descriminação positiva, em que os melhores são distinguidos”, afirmou a ministra numa declaração prestada na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), no Porto, ao mesmo tempo que dezenas d emilhares de professores desfilavam nas rtuas de Lisboa.

“Este não é o meu pior dia. Já tive um dia pior, o da greve aos exames”, afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, que garante que a avaliação que “no ano passado abrangeu 20 mil professores - e onde 7 por cento obteve nota de muito bom ou excelente – é para prosseguir, pois esse é o interesse do País”.

Fonte: Correioda Manhã

sábado, 8 de novembro de 2008

Ministra não vai recuar no modelo de avaliação de professores

A ministra da Educação reafirmou hoje que não vai recuar no sistema de avaliação do desempenho de professores, mesmo com dezenas de milhares de professores a contestar a sua política educativa. Numa reacção à manifestação que decorre em Lisboa, Maria de Lurdes Rodrigues lamentou que os sindicatos do sector venham para a rua criticar o modelo de avaliação que resultou de um entendimento com o ministério.

Numa conferência de imprensa agendada pela própria ministra, Maria de Lurdes Rodrigues afirmou que, apesar da manifestação nacional de hoje reunir mais uma vez dezenas de milhares de professores, o seu ministério tem um objectivo muito claro e uma única preocupação, que “o processo de avaliação continue a processar-se nas escolas”.

Para a ministra, “é essencial garantir a qualidade do sistema de ensino, que permita distinguir aqueles que são os melhores professores”. “É esse o objectivo, que o modelo de avaliação se concretize”, reforçou.

A responsável sublinhou que a manifestação de hoje é de longe o momento mais preocupante do seu mandato no Ministério da Educação, lembrando a greve aos exames nacionais, em 2005, como o período “mais difícil”, mas que “foi ultrapassado”.

Salientando que não se pode “perder a noção do que é o interesse do país”, Maria de Lurdes Rodrigues lamentou que os mesmos sindicatos que hoje estão a manifestar-se contra a política do seu ministério tenham sido os mesmos que no final de várias reuniões com a tutela tenham chegado a um entendimento sobre o modelo de avaliação.

“Estão criadas condições institucionais e legais para que se concretize a avaliação. Não tem sentido para mim falar de outro modelo de avaliação. Este foi negociado durante mais de dois anos. Este modelo não saiu de uma cartola, foi negociado com os sindicatos em mais de 100 reuniões”, insistiu, dizendo esperar que “os sindicatos cumpram o que foi acordado”.

A ministra admite que se trata de um processo “difícil”, mas defende que o anterior modelo de avaliação “era injusto” e “não permitia distinguir”. “Temos que continuar a procurar soluções. A minha disponibilidade é para apoiar as escolas e os professores que querem concretizar a avaliação”, acrescentou.

Maria de Lurdes Rodrigues reconhece que é “exigido muito trabalho e sacrifício” aos professores, mas que essa exigência não está relacionada com o processo de avaliação de desempenho. Nesta questão, a ministra frisa que é apenas pedido aos docentes o preenchimento de uma ficha, afirmando não compreender os argumentos dos sindicatos.

A ministra assegurou que vai continuar a “apoiar as escolas e professores que querem distinguir-se como os melhores”, através de um “modelo que apenas discrimina positivamente”. “Suspender [o processo de avaliação] significa desistir e eu não desisto”, rematou.
Fonte: Público

Posição de José Matias Alves ex-membro do Conselho Científico para a Avaliação de Professores

Envio a posição de José Matias Alves ex-membro do Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Demitiu-se em 20 de Outubro de 2008.

TEXTO DE JOSÉ MATIAS ALVES ( ex elemento da CCAP )

Quinta-feira, Outubro 30, 2008

8 de Novembro

Sempre pensei e escrevi e disse que este modelo de avaliação de desempenho era impossível. Sempre pensei e escrevi e disse que era desejável que este ano lectivo se seguisse a recomendação nº 2 do CCAP. Porque permitia às escolas e aos professores organizarem-se numa outra lógica de acção: mais sensata, mais económica, mais holística. Com, provavelmente, menos danos colaterais. Com menos falsificações. Com menos faz-de-conta. Não que se resolvesse o problema de fundo. Mas, a meu ver, atenuava-se e poderia permitir ambientes mais respiráveis até uma revisão obrigatória para o 2º ciclo avaliativo. Que vai ser inevitável.

Agora, um número indeterminado de escolas e de docentes vivem na asfixia. Na maldição do tempo. Na invenção de realidades. Na fuga. Na revolta mais ou menos latente. A raiar o esgotamento e a desmotivação. Não serão todas. Mas serão, provavelmente, a maioria.

E isto causa dilacerantes problemas éticos. Ameaças identitárias cujos impactos no ser e estar na profissão são muito difíceis de prever. Ninguém está a ganhar nestes ambientes. Todos estão a perder. Os alunos, as famílias, os professores, as escolas. Em última análise, o próprio Ministério. Obviamente.

Salvam-se apenas aquelas (suponho que poucas) escolas que tiveram a inteligência (e alguma ousadia) de colocar os alunos primeiro. De centrarem a acção e o tempo dos professores na tarefa de ensinar e de avaliar o resultado da sua acção profissional. De criarem dispositivos de securização.

Como professor que procura ler e compreender o que (não) se passa, não posso deixar de compreender as razões e os sentimentos que vão levar os professores e educadores a Lisboa no dia 8 de Novembro (no que à avaliação de desempenho diz respeito). E de desejar que um compromisso seja possível em nome do mais importante: as pessoas e as suas aprendizagens.

Docente anuncia desespero no jornal

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mona Vazia...

Sindicatos apelam a professores para ignorarem mensagens a dizer que avaliação foi suspensa

O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira, apelou hoje aos docentes para "ignorem as mensagens de telemóvel e emails" que alegadamente estão a circular desde ontem, onde se afirma que a avaliação dos professores foi suspensa. Para amanhã está marcada uma manifestação em Lisboa.

"É mentira, faz parte de uma estratégia que visa confundir as pessoas", afirmou ao PÚBLICO Mário Nogueira.

Segundo o responsável, as mensagens começaram a circular ontem, algumas dizendo que a avaliação foi suspensa pelo Ministério da Educação e outras que os sindicatos tinham interposto uma providência cautelar para suspender o modelo criticado pelos professores.

Mas Mário Nogueira sublinha que "só é possível recorrer à providência cautelar quando há ilegalidades e aqui o problema é que a lei que está a ser cumprida é má".

O sindicalista considera "importante que as pessoas não se deixem confundir. A força dos professores advirá de quantos estiverem amanhã [na manifestação] em Lisboa".
in http://www.publico.clix.pt/

TODOS NO DIA 8 DE NOVEMBRO

A Federação Nacional dos Professores, FENPROF, representada por alguns elementos do seu Secretariado Nacional, e 3 Movimentos de Professores (APEDE, MUP e Promova), representados por alguns professores mandatados para o efeito, reuniram na noite do dia 29 de Outubro de 2008, em Lisboa, com o objectivo de trocarem impressões sobre a situação que se vive hoje nas escolas portuguesas, as movimentações de professores que resultam da necessidade de enfrentar a ofensiva sobre a escola pública (e os professores em concreto) que este Governo continua a desenvolver e, concretamente - conforme constava da iniciativa que estes 3 Movimentos tomaram ao solicitar este encontro à FENPROF - , serem explicitados os motivos que levaram à convocatória de uma iniciativa pública de professores marcada para o próximo dia 15 de Novembro.

Em relação à análise da situação hoje vivida nas escolas portuguesas, às causas e objectivos dos grandes factores de constrangimento a uma actividade lectiva encarada e desenvolvida com normalidade, e à ideia de ser imprescindível pôr cobro de imediato aos principais eixos da política educativa levada a cabo por este Governo, verificou-se uma grande convergência de opiniões entre todos os presentes, nomeadamente quanto:

· à mensagem que é necessário transmitir, para todos os sectores da sociedade civil, de que a luta actual dos professores não é movida por meros interesses corporativos, já que reflecte antes uma profunda preocupação com o futuro da escola pública e com as condições indispensáveis a uma dignificação da profissão docente enquanto factor indispensável a um ensino de qualidade

· ao repúdio, veemente e inequívoco, deste modelo de avaliação do desempenho docente, à necessidade de incentivar e apoiar todas as movimentações de escola que conduzam à suspensão imediata da sua aplicação e à urgente perspectiva de se abrirem negociações sobre outras soluções alternativas, que traduzam um novo modelo de avaliação, tanto mais que sucessivos incumprimentos do ME do memorando de entendimento que foi forçado a assinar no ano lectivo anterior com a Plataforma de Sindicatos praticamente o esvaziam de conteúdo e a delirante investida na alteração da legislação sobre concursos mais não faz do que confirmar

. à recusa dos princípios fundamentais em que assenta o Estatuto de Carreira Docente imposto pelo ME aos professores, nomeadamente a criação de duas carreiras, a hierarquização aí estabelecida e os constrangimentos ao acesso e à progressão na carreira, apontando-se também a divisão arbitrária e injusta da carreira como um factor que condiciona e desacredita as soluções ao nível de avaliação do desempenho docente e não só, pelo que urge a abertura de processos negociais tendentes à sua profunda revisão;

· à rejeição de um modelo de gestão e administração escolares que visa, essencialmente, o regresso ao poder centralizado de uma figura que foge ao controlo democrático dos estabelecimentos de ensino e se assume unicamente como representante da administração educativa nas escolas.

Por último, os representantes das estruturas, assim reunidos, reafirmam a sua intenção de tudo fazerem no sentido da convergência das lutas, para incrementar e reforçar a unidade entre todos os professores e em defesa da Escola Pública.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

De que adianta o Magalhães e os quadros interactivos, se os alunos não sabem sequer a tabuada?...

Vote-se em políticos destes.
Nada como outra maioria absoluta. Afinal, um mal nunca vem só.

No que toca ao tema, para completar a inépcia, ou idiotismo, para ser mais vernáculo, basta entregarem Magalhães à escola e adicioná-los aos quadros; assim se junta o k pouco faz ao k não funciona.

No final conclui-se k sem tais artefactos o ensino seria diferente, já k ninguém dirá q com papas e bolos se enganam os tolos, ou k o rei vai nu.

De k adianta o Magalhães e os quadros interactivos se os alunos não sabem sequer a tabuada.
Aliás, ninguém lhes pode exigir nada.
Afinal daqui a uns anos eles votarão.

Acham que os filhos dos políticos não são obrigados a saber a tabuada?

6x2, dezoito.
Vi.
Li.
Só depois de realizada a complexa operação numa CASIO gráfica é que deu 12. Ao k outro concluiu k na dele tb dava 12.
Vá lá.
Os japoneses fazem boas máquinas.
É que há uns anos apostaram na educação e obrigaram os alunos a saber ler, escrever, contar e pensar.

Avaliação de Desempenho...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Conteúdo - O que é a Célula; Tipos de Células

A célula é a unidade básica da vida. É constituída por diversas estruturas celulares (organitos celulares), como por exemplo o núcleo, citoplasma e membrana nuclear. Existe uma grande diversidade de células (tamanho, forma, complexidade).
O núcleo é um organito muito importante, ele assegura o bom funcionamento da célula (é o "cérebro"). O citoplasma é constituído por água e contém os restantes organitos celulares (mitocôndrias, complexo de golgi, retículo endoplasmático, etc...), a água é fundamental, pois as reacções químicas nos seres vivos só se dão em meio aquoso (em água). A membrana celular controla a entrada e saída de substâncias da célula e também lhe dá forma.

As células podem-se classificar em Procariotas ou em Eucariotas.

Quando a vida apareceu na Terra, apareceu na sua forma mais simples, seres unicelulares procariontes, como por exemplo a cianobactéria ("alga azul"), que aparece nas águas não tratadas.

As células procariotas são células simples cujo núcleo não está delimitado por uma membrana nuclear.
Os seres procariontes como as bactérias e a cianobactéria, deram origem a seres unicelulares cuja célula era mais complexa, ser procarionte-célula procariota.



Diferença entre célula animal e vegetal
Como sabes, os vegetais realizam a fotossíntese, os animais não. Como tal as células vegetais têm estruturas especializadas para a fotossíntese, são os cloroplastos. A célula vegetal tem parede celular, para além da função de controlar o que sai e entra na célula, dá-lhe também estrutura. As células vegetais têm também vacúolos. Os restantes organitos são comuns aos dois tipos de células, com excepção dos centríolos que fazem parte da constituição das células animais.






Powerpoint - Organização Celular


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