domingo, 22 de março de 2020

Livros sobre Arquitectura

A Arquitectura

ArqA Arquitectura
José Manuel Fernandes | PDF
Imprensa Nacional-Casa da Moeda - Comissariado para a Europália 91
Sínteses da Cultura Portuguesa
1991

A reconstrução de Lisboa e a arquitectura pombalina

A Recontrução de Lisboa e a arquitectura pombalinaJosé Augusto França | PDF ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 12
1989

Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura - Pavilhão de Portugal

capa-alvaro-siza.jpgPavilhão de PortugalSimonetta Luz Afonso, Álvaro Siza (citações e desenhos) e Eduardo de Souto Moura (citações e desenhos) | PDF
Parque das Nações

António Barreiros Ferreira e Alberto França Dória - Feira Internacional de Lisboa-AIP

antonioferreira-capa.jpgFeira Internacional de Lisboa-AIPLuís Barbosa, António Barreiros Ferreira (citações e desenhos) e Alberto França Dória (citações e desenhos) | PDF
Parque das Nações

Architecture

ArcArchitecture
José Manuel Fernandes | PDF
Imprensa Nacional-Casa da Moeda - Comissariado para a Europália 91
Synthesis of Portuguese Culture
1991

Arquitectura Barroca em Portugal

BB103Arquitectura Barroca em PortugalJosé Fernandes Pereira | PDF
ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 103
1986

Arquitectura Vernácula da Região Saloia - Enquadramento na Área Atlântica

ArquitecturaVernáculaArquitectura Vernácula da Região Saloia - Enquadramento na Área Atlântica
José Manuel Fernandes / Maria de Lurdes Janeiro | PDF
ICALP - Colecção Identidade: Cultura Portuguesa
1991

Caminho do Oriente

Caminho-do-Oriente-.jpgCaminho do OrienteComissariado da Exposição Mundial de Lisboa de 1998
Câmara Municipal de Lisboa (co-autor) e Ambelis (co-autor)| PDF
Parque Expo'98
1998

Caminho do Oriente: Guia do Património Industrial

Caminho-do-Oriente_pInd.jpgCaminho do Oriente: Guia do Património IndustrialDeolinda Folgado e Jorge Custódio| PDF
Livros Horizonte
1999

Caminho do Oriente: Guia Histórico, vol.I

Caminho-do-Oriente_GH2jpg.jpgCaminho do Oriente: Guia Histórico, vol. IJosé Sarmento de Matos e Jorge Ferreira Paulo| PDF
Livros Horizonte
1999

Caminho do Oriente: Guia Histórico, vol.II

Caminho-do-Oriente_Guia-His.jpgCaminho do Oriente: Guia Histórico, vol. IIJosé Sarmento de Matos e Jorge Ferreira Paulo| PDF
Livros Horizonte
1999

Documentos para a história da Expo'98: 1989-1992

capa-documentoshistoria1.jpgDocumentos para a história da Expo'98: 1989-1992Parque Expo'98 (ed. lit.), João Paulo Velez (dir.) | PDF
Parque das Nações
1999

Estação do Oriente

capa-estacaooriente1.jpgEstação do OrientePhilip Jodidio (co-autor) | PDF
Livros e Livros
1998

Expo'98: História de Um Território Reinventado

Expo98_capa.jpgExpo'98: História de Um Território Reinventado
João Paulo Velez | PDF
Parque Expo'98
2008

Exposições Universais: Barcelona 1929

Barcelona_capa.jpgBarcelona 1929Cristina Ferreira de Almeida | PDF
Expo'98
1995

Exposições Universais: Bruxelas 1958

Bruxelas_capa.jpgBruxelas 1958Rui Cardoso | PDF
Expo'98
1997

Exposições Universais: Londres 1851

Londres_capa.jpgLondres 1851Nicolau Andresen Leitão | PDF
Expo'98
1994

Exposições Universais: Nova Iorque 1939

NovaIorque_capa.jpgNova Iorque 1939Rui Cardoso Martins | PDF
Expo'98
1996

Exposições Universais: Osaka 1970

Osaka_capa.jpgOsaka 1970Miguel Fontoura | PDF
Expo'98
1997


Exposições Universais: Paris 1889

Paris1889_capa.jpgParis 1889Patrícia Reis | PDF
Expo'98
1994

segunda-feira, 16 de março de 2020

Devem os pais estudar com os filhos?


Nem com os filhos, nem pelos filhos, alertam os especialistas. É aconselhável que haja supervisão e acompanhamento por parte dos adultos, sobretudo nas mudanças de ciclo. Mas o objetivo deve ser sempre fomentar a autonomia, a responsabilidade e a independência.

Não é raro encontrar pais que estudam com os filhos: leem textos, ajudam na interpretação e nas contas, sugerem correções, fazem os resumos. Apesar de as intenções serem as melhores, esta é uma prática que tem consequências a vários níveis do desenvolvimento das crianças e adolescentes. “A melhor ajuda é a não ajuda. Se estudam com ou pelos filhos, começam a pôr em causa a construção de autonomia que os miúdos têm que ter”, diz o psicopedagogo Renato Paiva.

Ler um texto, interpretá-lo, produzir respostas e uma reflexão são tarefas que dão trabalho. “Quando os pais estudam pelos filhos, passamos a ter miúdos que têm pouco traquejo em pensar sobre o que estão a aprender e a ter pensamento crítico, porque a maior parte desse trabalho é feito pelos pais”, explica o diretor da Clínica da Educação, onde costuma receber “muitos casos” relacionados com esta questão. “Não são excecionais. São frequentes”, garante.

Por vezes, adianta Renato Paiva, esse apoio coloca as crianças numa posição “mais passiva” e há mesmo uma invasão da relação pai-filho ou mãe-filho. “Os pais sentem que os filhos deviam fazer e não fazem, e há chatices porque os filhos estão dependentes dos pais, que nem sempre podem porque não se lembram da matéria ou não têm tempo. E caem mesmo no erro de estudar a matéria para poder ajudar os filhos”, indica.

Fazer os resumos para os testes ou ajudar nos trabalhos de casa é como mastigar a comida antes de a dar a uma criança. A comparação é feita por Jorge Rio Cardoso, professor universitário, que se tem dedicado a combater o insucesso escolar. “É preciso fomentar a criação de hábitos de trabalho, a autonomia e a organização, que levem a uma aprendizagem de forma autónoma. No primeiro ciclo e na passagem para o segundo, pode haver alguma ajuda, mas ao nível dos métodos de estudo”, afirma o autor de livros como o “Guia para seres o melhor aluno”.

Para Rio Cardoso, os pais não devem estudar Ciências ou Matemática com os filhos, mas podem dar-lhes dicas sobre a melhor maneira de fazer apontamentos, como se organiza o tempo, como se estrutura uma resposta, como podem melhorar a letra. Não mais do que isso. “Um dos problemas é que os pais lembram-se como a matéria foi dada há 20 anos ou mais, mas agora é trabalhada de outra forma. Isso pode criar confusões”.

Para diminuir a insegurança, o docente universitário sugere “cidadania familiar”, ou seja, “os pais podem estar ao pé da criança, a fazer uma atividade que não seja muito atrativa, para que não haja distrações”. E, aos poucos, “ir retirando esses apoios”. Defende a “gradualidade”. E, se tiverem de ajudar uma vez, “não há grande mal”. “Não somos super pais”, refere Jorge Rio Cardoso, apelando ao “bom senso”.

Já Renato Paiva, diz que o melhor é sempre “delegar para quem de direito”. Na sua opinião, é melhor os adultos “fingirem que não se lembram e encaminharem para o professor”. Até porque, alerta, “nem sempre as explicações dos pais são as melhores e mais corretas”. Mas o assunto não deve ficar esquecido. No dia seguinte, sugere, devem perguntar à criança se esclareceu a dúvida com o professor.

A dependência agrava-se
Segundo os especialistas, a dependência dos estudantes tende a perdurar no tempo e até a agravar-se. “A complexidade das matérias vai aumentando e os meninos do 7.º, 8.º e 9.º que estavam habituados a que os pais estudassem com eles, vão ter mais dificuldade em estudar de forma autónoma numa fase mais tardia do que se a autonomia for promovida numa fase mais precoce”, declara Renato Paiva.

Os pedidos de ajuda costumam chegar ao psicopedagogo por volta do 7.º ou 8.º ano. Como a complexidade dos conteúdos aumenta, os pais deixam de conseguir acompanhar com “o nível de profundidade e exigência” que é pedido. “Sentem-se maus pais por retirarem uma ajuda da qual os filhos necessitam, mas foram eles que a promoveram e protelaram”, lembra. Para os educadores, tende a ser muito “angustiante tirar-lhes uma coisa que os vai deixar desamparados e inquietos”. Mas isto, frisa, “é consequência de um erro”.

Afinal, o que leva alguns pais a empenharem-se tanto no estudo dos filhos, ao ponto de lhes fazerem os trabalhos de casa e os resumos para os testes? “É com a melhor das intenções”, diz Rio Cardoso, acrescentando que, no secundário, por exemplo, “é porque querem muito que os filhos entrem em Medicina ou no Técnico”. Não raras vezes, “querem obsessivamente que eles estudem e tenham boas notas, mas depois eles não são felizes”.

Para Renato Paiva, existem três explicações: facilidade, exigência e proteção. “Numa fase mais precoce, os filhos pedem ajuda porque é mais fácil e mais rápido, e os pais têm tendência para aliviar a tarefa”, explica. Outra justificação prende-se com a exigência que colocam nos resultados académicos. “Sentem que, se não ajudarem, os miúdos não conseguem atingir os resultados que eles esperam”. E, por fim, há crianças com mais dificuldades, pelo que os pais assumem esse papel como uma medida de proteção. Mas “isso é uma minoria”, porque os alunos com mais dificuldades são aqueles que “têm hábitos de trabalho mais enraizados”.

A regra é não estudar “com e pelos filhos”, mas é muito importante que haja supervisão e acompanhamento, destaca Jorge Rio Cardoso. “Deve haver um grande envolvimento em termos afetivos, dizer ‘eu estou aqui’, valorizar a escola. Só vão investir tempo e atenção numa coisa se sentirem que os pais acreditam nela”. Como diz o velho ditado, lembra: “Em vez de dar o peixe, ensina-o a pescar”.

https://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=163578&langid=1

sábado, 14 de março de 2020

Greve de dia 20 de Março convocada para toda a administração pública foi suspensa


De acordo com nota chegada à FENPROF, a greve convocada para toda a administração pública (exceto setor da saúde) foi suspensa, situação que não é alheia à “fase de contenção da infeção pelo novo coronavírus, tendo a OMS declarado situação de pandemia, e dado o momento que se vive em Portugal, com o encerramento de um conjunto muito alargado de serviços públicos”. É, assim, assegurado que “os serviços funcionarão com a normalidade possível perante o quadro que se vive”. 

No comunicado enviado pela Frente Comum, é referido que se mantêm todas as razões que levaram à convocação de formas de luta, como esta greve, “por melhores salários, pela valorização das carreiras, por uma efetiva negociação e em na defesa dos Serviços Públicos”.

Neste quadro, é exigido que sejam salvaguardados os direitos dos trabalhadores da Administração Pública, “cujo papel será absolutamente central no combate ao quadro de propagação do Covid-19, assim como é defendido que “sejam garantidas aos trabalhadores todas as condições de proteção individual e tomadas as necessárias medidas de contenção da propagação em todos os Serviços Públicos. (…) Acresce a esta necessidade a de garantir todos os direitos dos trabalhadores, independentemente do vínculo, nomeadamente o direito a 100% da retribuição em caso de ausência ao trabalho, por motivos direta ou indiretamente ligados ao encerramento de Serviços, isolamento profilático, quarentena, ou assistência a familiar nessas condições”. 

Na sequência da decisão tomada, a Frente Comum solicitará reunião urgente à Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, no sentido de ver esclarecidas as medidas tomadas em relação aos trabalhadores da Administração Pública e de expor as suas principais preocupações perante a situação que se vive.

Medidas tomadas para a Educação não podem deixar de fora os professores. Professores não estão de férias, mas presença nas escolas agravaria riscos de contágio


Na Conferência de Imprensa promovida pelo Governo, esta madrugada, após a reunião do Conselho de Ministros, o Ministro da Educação referiu-se às medidas aprovadas para o setor, destinadas a conter a propagação do novo coronavírus COVID-19, anunciando o encerramento das escolas sem, contudo, esclarecer se os docentes teriam ou não de continuar a comparecer nelas.

Segundo o Ministro, as escolas “encerram”, mas, como os professores não estão de férias, terão de desenvolver atividade, de acordo com orientações que serão divulgadas. Sendo verdade que não se encontram de férias, todavia, não pode ser ignorado o quadro de medidas extraordinárias (2) aprovadas pelo Conselho de Ministros, que refere, no capítulo relativo a serviços públicos, o seguinte: “O Conselho de Ministros decidiu igualmente tomar medidas de organização e funcionamento dos serviços públicos e de outros estabelecimentos, de que se destaca a suspensão de todas as atividades letivas e não letivas presenciais nas escolas de todos os níveis de ensino a partir de segunda-feira, dia 16 de março.” (retirado de Portal do Governo, com sublinhado nosso). Assim sendo, e não se referindo expressamente a um dos corpos da comunidade escolar, os professores não poderão ser excluídos desta medida e obrigados a realizar reuniões e outro trabalho colaborativo presencial, lembrando-se que há agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas que têm um corpo docente com uma ou mais centenas de elementos.

A FENPROF não contesta que os docentes devam assegurar o apoio aos alunos e outras tarefas, designadamente de avaliação, mas entende que são atividades que não terão de ser desenvolvidas em regime presencial, cabendo a cada docente tomar a decisão sobre o local em que irá trabalhar, tendo em conta a necessidade de reduzir ao máximo os riscos de contágio.

Com as plataformas eletrónicas das escolas e os meios informáticos de que os professores dispõem, o trabalho a desenvolver, incluindo trabalho de articulação e cooperação ao nível dos vários departamentos curriculares, pode facilmente ser coordenado e desenvolvido à distância em condições de maior segurança, numa classe profissional particularmente vulnerável a riscos de contágio e doença viral, por se encontrar envelhecida e apresentar níveis elevados de desgaste. Competirá às escolas garantir que nenhum aluno será excluído da atividade que vier a ser desenvolvida.

Como as autoridades de saúde têm vindo a sublinhar, atrasar o surgimento de novos casos, conseguindo que se estendam no tempo durante mais meses, é imprescindível para que os serviços de saúde tenham capacidade de resposta. Conseguir esse objetivo implica as pessoas isolarem-se o mais possível, devendo ser aberta a possibilidade de os docentes trabalharem a partir de casa, sempre que essa solução for viável.

Os professores são profissionais responsáveis. Na situação de emergência que o país vive, justificando medidas como o encerramento de todas as escolas, não deixarão de assumir integralmente as suas obrigações, contribuindo com o seu trabalho e esforço, para minorar o impacto negativo das medidas tomadas, no melhor interesse dos seus alunos e do país.

A FENPROF recorda que já manifestou publicamente disponibilidade para analisar com o ME e outros membros da comunidade educativa as implicações do novo coronavírus na Educação e, pela via do diálogo, encontrar soluções que possam envolver os docentes, num combate que deverá ser de todos os portugueses. Espera-se que, desta vez, Tiago Brandão Rodrigues não ignore as organizações representativas dos docentes, atitude que não poderia deixar de ser condenada.

https://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=95&doc=12511

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Declaração de João Dias da Silva no final da reunião no Ministério da Educação | 22-01-2020

4.ª Conferência Nacional do Ensino Superior e Investigação: "Valorizar as carreiras, combater a precariedade e democratizar as instituições"


A FENPROF realiza nos próximos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro a 4.ª Conferência Nacional do Ensino Superior e da Investigação, sob o lema “Valorizar as carreiras, combater a precariedade e democratizar as instituições”. Esta iniciativa que terá a participação de uma centena de docentes e investigadores de todo o país, delegados das suas instituições de ensino superior público e privado, e de diversos convidados portugueses e estrangeiros visa:

• Aprovar orientações e propostas destinadas a reforçar a ação e a configurar a organização da FENPROF no âmbito do Ensino Superior e da Investigação;

• Assegurar que as conclusões desse trabalho sejam representativas da opinião dos sócios do Ensino Superior e da Investigação e garantir ainda uma participação alargada de docentes e investigadores;

 • Reforçar a afirmação e a influência da FENPROF no âmbito do Ensino Superior e da Investigação, em especial junto dos docentes do ensino superior e dos investigadores, mas também junto da sociedade em geral e das instituições de ensino e de investigação em particular;

• Melhorar a ação da FENPROF, integradora de todos os setores de ensino, em particular apresentando propostas que visem aumentar o contributo do Ensino Superior e da Investigação para esse fim.

Dos dois dias de trabalho, que culminam um largo período de debate e de reuniões sindicais nas instituições de ensino superior e em outras iniciativas dos diversos sindicatos da FENPROF, salientem-se, para além dos diversos momentos de discussão, os seguintes momentos:

Em 31 de janeiro de 2020 – sexta-feira

- 14h30: Abertura dos trabalhos

- 15h00: Apresentação dos primeiros resultados do Questionário sobre a Precariedade no Ensino Superior e na Ciência

- 15h45: o trabalho em secções temáticas relativas a “Carreiras docentes e de investigação científica; Ensino Superior Particular e Cooperativo; Precariedade”, as “Questões da revisão do RJIES, designadamente financiamento, regime fundacional e gestão das instituições” e “Os desafios da Ciência e a necessidade de um financiamento adequado e contínuo”

1 de fevereiro de 2020 – sábado

- 9h30: Debate sobre a situação no plano internacional, com a participação de representantes da FMTC (Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos), FLC-CGIL (Itália), SNE SUP (França);

- 10h30: Apresentação e debate dos relatos das secções temáticas e do Projeto de Resolução da Conferência;

- 17h00: Sessão de Encerramento, com a presença do Secretário-Geral da FENPROF.



Trata-se, pois, de uma importante iniciativa que criará condições para o estabelecimento da estratégia de intervenção da FENPROF para o ensino superior e a investigação, pelo que, desde já, convidamos os senhores jornalistas e os seus órgãos de comunicação social para que acompanhem os trabalhos, podendo estar presentes em todos os momentos de discussão. Consulte o documento base da 4.ª Conferência Nacional.



O Secretariado Nacional

31 Janeiro - Manifestação Nacional


Na próxima sexta-feira, dia 31, professores, educadores e investigadores estarão em luta. Motivos não faltam para esta e para outras lutas que se seguirão, tais como: a defesa das suas carreiras profissionais; uma aposentação justa, no momento e no valor da pensão; horários de trabalho que respeitem a lei; o fim da precariedade e de todos os abusos que se mantêm; melhores condições de trabalho; a gestão democrática de escolas e instituições; contra a municipalização; por medidas que ponham cobro à violência; pela remoção do amianto em todas as escolas e instituições; um financiamento adequado da Educação, do Ensino e da Ciência e políticas que defendam, valorizem e promovam o serviço público.

De manhã, pelas 10 horas de dia 31 de janeiro, a FENPROF promoverá uma Conferência de Imprensa, que terá lugar junto à Escola Secundária Passos Manuel (Travessa Convento de Jesus, Lisboa) na qual fará um primeiro balanço da greve e dirá das suas expectativas para a Manifestação desse mesmo dia.

sábado, 25 de janeiro de 2020

UFCD - 0233 - Execução de tapeçaria artesanal - acabamentos e decoração

0233 - Execução de tapeçaria artesanal - acabamentos e decoração
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçaria artesanal - acabamentos e decoração
Código:
0233
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Executar acabamentos e decorações em tapeçaria artesanal.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Proceder ao seu acabamento de acordo com o projecto
    • Acabamentos da tapeçaria tradicional
    • Acabamentos da tapeçaria contemporânea
  • Decoração de uma exposição de tapeçaria
    • Necessidades materiais
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

sábado, 18 de janeiro de 2020

UFCD - 0232 - Execução de tapeçaria artesanal - projeto

0232 - Execução de tapeçaria artesanal - projeto
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçaria artesanal - projeto
Código:
0232
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Desenvolver um projeto para tapeçaria artesanal.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Desenvolvimento do projeto/tapeçaria
    • Tapeçaria tradicional
    • Tapeçaria contemporânea
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

UFCD - 0231 - Execução de tapeçaria artesanal contemporânea

0231 - Execução de tapeçaria artesanal contemporânea
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçaria artesanal contemporânea
Código:
0231
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Executar tapeçaria contemporânea de acordo com o projeto desenvolvido.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Pontos de tapeçaria – revisão
  • Elementos
    • Bainhas
    • Remates
    • Nós
    • Franjas
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

domingo, 12 de janeiro de 2020

Greve ao sobretrabalho prossegue a 13 de janeiro!


As organizações sindicais de docentes têm desenvolvido diversas iniciativas, incluindo de contacto com responsáveis do Ministério da Educação para resolver o problema do sobretrabalho, isto é, dos abusos e ilegalidades que continuam a afetar os horários de trabalho dos professores e educadores. Não tendo existido qualquer novidade ou resposta do Ministério da Educação às diligências feitas pelas organizações sindicais, informa-se que a Greve ao Sobretrabalho será retomada em 13 de janeiro.

Entretanto, estão previstas para 22 de janeiro reuniões no Ministério da Educação com as organizações sindicais, sendo este um dos temas, entre outros, que estará presente. A partir daí, a continuação desta greve dependerá das respostas e compromissos que forem assumidos pelo Ministro.

https://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=95&doc=12410

FENPROF convoca os professores para Cordão Humano, Manifestação e Greve nacionais



domingo, 29 de dezembro de 2019

O que querem as crianças do pré-escolar?


Deixaram de pedir colo a toda a hora, começaram a gatinhar, atreveram-se a caminhar, a saltar, a correr, e agora fazem perguntas atrás de perguntas porque querem saber e descobrir, querem perceber como funciona tudo o que existe à volta. Estão a crescer e as brincadeiras fazem parte da compreensão do mundo, do desenvolvimento, da curiosidade e da imaginação, das competências emocionais e sociais. As crianças em idade pré-escolar, dos três aos cinco anos, querem brincar, jogar, aprender, mexer, perguntar, explorar. E voltar a brincar. Com os pais sempre por perto.

“As crianças precisam de ter muito tempo para brincar. Brincar é a atividade mais importante para elas nestas idades”, explica Teresa Sarmento, doutorada em Estudos da Criança, professora do Instituto de Educação da Universidade do Minho, em Braga, com vários projetos e publicações na área da educação de infância. Tudo é importante nesta etapa da vida em que aprendem uns com os outros e com os adultos, com curiosidade, desenvolvendo a linguagem e os aspetos cognitivos e emocionais.

Brincar livremente deve ser uma ideia feliz e arejada. Teresa Sarmento refere que “há uma grande intromissão dos pais nas brincadeiras, na perspetiva de superproteção”. “As crianças precisam de se confrontar com desafios para serem capazes de experimentar formas de resolverem conflitos”, sublinha. Essa superproteção não ajuda na aprendizagem, no crescimento, no desenvolvimento. Incentivar a curiosidade e a imaginação é essencial, naturalmente em contextos seguros e protegidos de condições adversas.

Brincar é um mundo de infinitas possibilidades. Brincar com objetos, com materiais não estruturados, flexíveis, que permitam dar asas à imaginação. Saltar, correr, mexer o corpo. Ouvir uma história, abrir livros, ser a personagem de que mais se gosta. Fazer de conta, imaginar, sonhar. Assimilar o que existe à volta. Saltar à corda e ao elástico. Jogar à bola. Usar as novas tecnologias para brincar e aprender. Jogar em tabuleiros, jogar no computador, explorar conhecimentos no mundo digital com vídeos e mil e uma coisas sobre o próprio mundo. Sair de casa para passeios ao ar livre, assistir a um filme de animação. Conversar, perguntar, esclarecer.

“Entre os três e os cinco anos, as brincadeiras devem ter algumas componentes-base: conexão, diversão e exploração”, adianta Joana Laranjeiro (Mãe Catita), autora e coach parental. Há tanta coisa que pode ser feita. “Criar exercícios curtos onde a criança se sente desafiada a ampliar a sua curiosidade e capacidades, e em que se sente vista pelo olhar presente dos pais. Brincadeiras em que os objetivos são claros e a tarefa adequada à idade. Apostar na concretização e não na frustração. Misturar música, a utilização do corpo e, sempre que possível, contacto com a natureza. Deixar a criança liderar e inventar algumas brincadeiras”, aconselha.

Brincar nunca deve ser um assunto menor. “Deixar a criança ensinar aos pais algo que aprendeu é extremamente poderoso para a autoestima.” “Nesta idade, já é possível trabalhar as emoções com a criança, perguntando como se sentiu quando ganhou o jogo, ou quando perdeu. E em que parte do corpo sente a emoção com mais intensidade”, adianta Joana Laranjeiro.

A idade pré-escolar é também um precioso momento para trabalhar competências em várias áreas. Joana Laranjeiro lembra as palavras de Stuart Brown, fundador do National Institute for Play, que reforça a importância do brincar como um minilaboratório de aprendizagem. “E é uma excelente oportunidade para fortalecer a nossa relação com os nossos filhos. A relação é a base de uma infância feliz”.

https://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=158906&langid=1