sábado, 17 de maio de 2008

Nervos em prova fácil


O nervoso miudinho marcou ontem a manhã de 232 876 alunos que fizeram a prova de aferição de Língua Portuguesa. Terça-feira é a vez de porem à prova os conhecimentos de Matemática. Nenhum dos testes conta para nota, mas serve para a avaliação das escolas. No Bairro Padre Cruz, em Lisboa, nas EB 2,3 e EB 1/167, o ambiente era igual ao das outras 6881 escolas do País: minutos antes do toque de chamada os alunos falavam sobre o que poderia sair. Uns temiam possíveis erros ortográficos, outros falavam sobre o tema da composição ou sobre gramática. Para ganharem força para a prova, que começou às 10h00 e que terminou às 12h10, os elementos da associação de pais distribuíram chocolates e desejaram sorte.




Ao intervalo, a maioria das crianças disse que os nervos tinham ficado para trás. Bruno Sousa, do 4º ano, de nove anos, declarou que a primeira parte da prova foi fácil. Ao seu lado, Bernardo Falcão, 11 anos, partilhava da opinião acrescentando que tinham tido aulas de preparação mais difíceis. Também Miriam Oliveira, dez anos, só teve dificuldade na pergunta sobre a invenção da escrita.

Entre os alunos do 6º ano, Maria Teixeira, 13 anos, Tatiana Fonte, 13, e Carlos Mesquita, 14, disseram que "a prova foi fácil".

DECLARAÇÕES

"TIVE MAIS DIFICULDADES NOS PRONOMES" (Henrique Manso 11 anos, Guarda)

Correu bem. Era mais fácil até do que eu estava à espera. A parte onde tive mais dificuldades foi nas perguntas dos determinantese dos pronomes, mas correu tudo bem, não tive grandes dificuldades.

"UMAS COISAS FÁCEIS E OUTRAS MAIS DIFÍCEIS" (Jessica Ferreira 11 anos, Guarda)

Acho que foi fácil. Onde tive mais dificuldades foi na gramática, mas correu bem. Eu acho que algumas coisas são fáceis, outras são mais difíceis. Já sabia mais ou menos o que nos ia ser pedido e também estudei um bocadinho.



CM

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