Estes números são adiantados por Natália Carvalho, responsável pela área da Educação da Federação dos Sindicatos da Função Pública, que se encontra na manifestação.
Segundo a sindicalista, os números obtidos através dos agentes da polícia que se encontram no local, são reveladores dos 60 a 65 por cento de adesão à greve. Natália Carvalho afirmou também que há mais escolas a paralisar ao longo do dia.
Segundo fonte do Ministério da Educação (ME) apenas três por cento das escolas paralisaram e houve cerca de 18 por cento de faltas de trabalhadores que, segundo a mesma fonte, "não serão todas pela greve". O ME garantiu hoje estar a "trabalhar" para resolver a situação dos 1500 trabalhadores não docentes que terminam o seu contrato de trabalho em Agosto, classificando de "inesperada e inexplicável" a greve convocada pelos sindicatos da Função Pública.
A greve e a manifestação da tarde de hoje, em Lisboa, visam protestar contra a precariedade laboral e municipalização dos estabelecimentos de ensino. Natália Carvalho denunciou no Porto a existência de 12 mil trabalhadores não docentes em situação laboral precária e afirmou que cinco mil podem ser despedidos a 31 de Agosto.
A mesma responsável manifestou-se também contra a "municipalização" das escolas por considerar que a transferência para os municípios "irá agravar ainda mais a pouca estabilidade dos trabalhadores não docentes".
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