O início do ano lectivo 2008/09, esta quarta-feira, está marcado pelas críticas de vários sindicatos dos professores. À TSF, Mário Nogueira, da Fenprof, adiantou que vai lutar pela fiscalização do novo modelo de gestão escolar.Em declarações à TSF, o secretário-geral da Fenprof contou ter recebido um parecer, por parte do constitucionalista Guilherme da Fonseca, que dá razão aos professores na questão da organização das escolas. Guilherme da Fonseca «identifica sete artigos contendo normas de duvidosa legalidade», pelo que «iremos desenvolver uma campanha no plano jurídico» no sentido da alteração do novo modelo de gestão das escolas, disse. Mário Nogueira adiantou que o parecer vai ser enviado para o Presidente da República, grupos parlamentares e Provedor de Justiça, entre «outras entidades que têm poder de requerer essa fiscalização». O representante da Fenprof disse ainda antever um ano lectivo com muitos protestos por parte de professores. Por seu lado, o secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos de Professores (FNE), João Dias da Silva, apontou algumas questões que diz estarem a preocupar os docentes, como «a dimensão das turmas» ou as instalações escolares, entre outras condições de trabalho. Já Albino Almeida, da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) fez saber que vai estar atento às mudanças e lançou um apelo à participação dos pais e dos encarregados de educação na «vida das escolas».
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