segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Livros escolares estão em risco

O grupo Leya – que detém várias editoras como a Asa, Texto Editores e Caminho – está a ser alvo de queixas de clientes de todo o País, por não estar a conseguir abastecer as lojas com manuais escolares.


Sérgio Benigno é proprietário de uma papelaria em Tomar e já viu serem-lhe anuladas três encomendas. Como justificação, o grupo editorial disse que estava "sem capacidade de escoamento". "Agora, já nem atendem o telefone", disse o comerciante ao CM.

Num dos armazéns do grupo, no Cacém, Sintra, o director de comunicação, José Menezes, explicou ao CM que as "entregas estão a decorrer normalmente, apesar de existirem queixas, como é normal". O facto de existir apenas mais um armazém de distribuição, em Vila Nova de Gaia, complica a situação.

"Temos encomendas feitas há mais de três meses que ainda não foram entregues", disse Sofia Simões, da papelaria Visão, na Guarda, adiantando que há duas semanas foi a Gaia "buscar alguns dos livros em falta". A comerciante diz que a situação "está a causar muitos problemas e também encargos suplementares". Em Viseu também há atrasos na entrega dos livros, o que está causa "grande descontentamento" nos clientes. "Há alunos a quem apenas faltam livros pertencentes ao grupo Leya", refere uma funcionária da Livraria Pretexto.


Luís Oliveira/ Tiago Esteves

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