sábado, 3 de novembro de 2012

Boas Maneiras


Durante a aula de Boas Maneiras, diz a professora: 
- Rodrigo, se você estivesse namorando uma moça fina e educada e,durante o jantar, precisasse ir ao banheiro, o que diria: 
- Segura as pontas aí que eu vou dar uma mijadinha. 
- Isso seria uma grosseria, uma completa falta de educação. 
Fernandinho, como você diria? 
- Me desculpa, preciso ir ao banheiro, mas já volto. 
- Melhor, mas é desagradável mencionar o banheiro durante as refeições. 
E você, Joãozinho, seria capaz de usar sua inteligência para, ao menos uma vez, mostrar boas maneiras? 

- Eu diria: Minha princesa, peço a licença para ausentar-me por um momento, pois vou estender a mão a um grande amigo que pretendo apresentar-lhe depois do jantar.

domingo, 28 de outubro de 2012

Pergunta a Professora ...


- Joãozinho, sabe a quem é que se deve o pinhal de Leiria?

- F... ó s'tora, então mas também não está pago?!

A Inês pode engravidar?


O Joãozinho pergunta ao pai:
- Oh Pai, a Inês pode engravidar?
Pai: - Quem é a Inês filhinho?
Filho: - É a minha namorada lá da escola.
Pai: - E quantos anos tem ela?
Filho: - Tem 4 anos.
Pai: - Claro que não!
Filho: - Uhh! Grande cabra? Fez-me vender o triciclo para pagar o aborto!!

Escola recebe ministro da educação


A escola vai receber a visita do ministro da educação e a professora está preocupadíssima com o Joãozinho, que é sempre o desbocado.

- Joãozinho, atenção. Não me vais envergonhar na presença do senhor ministro, está bem? É melhor ficares de boca fechada.

- Tá bem, professora! - diz ele.

O ministro chega à sala e conversa com os alunos. Pergunta se já sabem ler, se gostam da professora, etc e tal.

Dirigindo-se ao Joãozinho, diz:

- E tu, já lês bem?

- Leio sim, senhor.

- E qual é a palavra mais bonita que aprendeste até hoje?

A professora gela, mas o Joãozinho responde:

- Cubanos.

Ela respira, aliviada.

O ministro insiste então:

- E por quê?

- Porque começa em CU e acaba em ANUS. E ninguém me tira da cabeça que esse B do meio não é de BROCHE.

Professora divide a turma e faz jogo de perguntas


A professora divide a turma em dois grupos e decide fazer um jogo com perguntas. 

O primeiro grupo a chegar aos 6 ganha um chocolate. 
Para que Joãozinho não lhe 'encha' a paciência, ela coloca-o no grupo dos mais inteligentes. 

Assim nem tem tempo para dar aquelas respostas idiotas. 
Vendo isso, ele diz para o outro grupo: 
-Nós vamos arrasar-vos, cambada de idiotas!!!!!! 

Começa o jogo... 

- Quem descobriu a América? 
O grupo de Joãozinho responde de imediato: 
- CRISTÓVÃO COLOMBO! 
E o Joãozinho grita: 
- Eu não disse? Bando de orelhudos, 1 a 0!!! 
A Professora repreende-o: 
- Está calado Joãozinho!!! 

Segunda pergunta: 
- Que idioma se fala em Espanha? 
O grupo de Joãozinho responde: 
- ESPANHOL!!!! 
E Joãozinho grita de novo: 
- Viram só? Seus atrasados, 2 a 0! 
A Professora repreende-o: 
- Cala-te Joãozinhooo!!! 

Terceira pergunta. 
- Como chegou Cristóvão Colombo à América? 
O grupo de Joãozinho responde: 
- DE CARAVELA. 
Joãozinho, cheio de emoção, logo de seguida: 
- Eu bem avisei, seus sacos de merda, 3 a 0!!! 

A professora, irritada, grita: 
- Joãozinho!!! LEVANTA E SAI FORA!!! 
Joãozinho responde de imediato: 
- O PÉNIS 'stôra'! Que show, 4 a 0 seus bananas!! ! 

A professora indignada volta a gritar: 
- Joãozinho, SAI E NÃO VOLTA MAIS!!!!! 
Joãozinho feliz da vida responde ainda mais rápido: 
- A MERDA, A MERDA, professora! Hahaha, foderam-se! 5 a 0!!! 

A professora, não aguentando mais, grita: 
- Joãozinho, SAI E SÓ VOLTA DENTRO DE UM MÊS!!! 
Joãozinho, excitadíssimo, responde aos saltos: 
- A MENSTRUAÇÃO!!! PUTA QUE OS PARIU, 6 a 0! 
GANHAAAAAMOOOOSSS !!!

sábado, 27 de outubro de 2012

Memórias de professores


E se estas histórias e estes alunos ficaram na memória dos professores, provavelmente muitos professores ficam também na memória dos seus alunos e continuam a ser, para eles, referências positivas ao longo da vida.

fInês, Américo, Dora - três professores de níveis de ensino diferentes, muitos anos de experiência, algumas características em comum: tinham dificuldade em recordar rostos e nomes, mas as histórias de vida, as emoções, os sentimentos ficavam gravados bem fundo na memória e no coração. Histórias inseridas numa relação interpessoal construída ao longo de meses (anos), em que a aprendizagem das matérias de ensino era um dos objetivos e uma das facetas (fundamentais, sem dúvida, mas não os únicos), que implicava outras vertentes, entre as quais a construção de uma relação pedagógica produtiva, na qual os afetos não deixavam de estar presentes, perdurando, às vezes, pela vida fora. São algumas dessas histórias (verdadeiras, mas com nomes fictícios, quer para professores quer para alunos) que aqui ficam.

Inês:
Naquele dia especial, Inês foi convidada por Adelaide para irem à cidade. Adelaide já tinha aprendido a escrever o seu nome nas aulas e ia alterar o bilhete de identidade, que passaria a exibir a sua assinatura. Havia que festejar este acontecimento, antes de dar início à luta por um novo objetivo: aprender a ler e a escrever tudo. Na Conservatória do Registo Civil, Inês presenciou a alegria e a emoção de Adelaide e sentiu-se feliz e realizada.

Américo:
No autocarro, a jovem olhava insistentemente para Américo, que acabou por cumprimentar, explicando-lhe ter sido sua aluna vários anos antes. A cara, já diferente, não despertava memórias; o nome, Anabela, também não; Américo começava a sentir-se embaraçado. Anabela começou então a falar da turma, das atividades e projetos desenvolvidos, de histórias ocorridas com ela própria. A memória de Américo disparou. Continuando, ela perguntou:

"Lembra-se, professor, de quando houve o acidente na fábrica ao pé da escola? O incêndio, o medo de uma explosão, a evacuação apressada, os alunos assustados a chorar? Lembra-se de como nos fez sentir que tudo aquilo era um exagero, contando que o seu filho estava numa casa perto da fábrica e se o perigo fosse assim tão grande já teria ido buscá-lo em vez de estar a cuidar de nós?"

Américo surpreendeu-se. Como é que aquela jovem, já adulta, acreditava ainda naquela história que, com tanto custo (a preocupação com o filho, realmente numa casa perto da fábrica, era grande), tinha contado para acalmar os alunos e garantir que todos tinham familiares com quem ir ter após a evacuação? Sorrindo, comentou com Anabela: "Continuou a acreditar nessa história até aos dias de hoje? Afinal até sou bom ator!". Sentiu-se realizado. O seu esforço nesse dia tinha sido bem sucedido e, pelos vistos, tinha sido marcante para as crianças.

Dora:
No quiosque, Dora foi atendida por um funcionário sorridente, com um amável: "O que deseja, professora?". A cara deixava adivinhar traços de um aluno que há vários anos não via e foi a conversa que se seguiu que lhe recordou Artur, o jovem rebelde, que gostava de dar uns "tiros" às aulas, revoltado, com comportamentos nem sempre muito adequados. As suas patifarias, os atendimentos à sua mãe, as conversas com o aluno, os contratos de comportamento que com ele tinha feito, tudo foi surgindo em catadupa. A verdade é que esse ano letivo chegou ao fim com a passagem de Artur para o ensino secundário.

Dessa revolta, não havia quaisquer traços no rosto bonito. Havia agora um jovem sensato e determinado, que repartia os seus dias entre o trabalho na loja e as aulas da universidade, custeadas por si. Dora sentiu-se feliz e orgulhosa. Tinha valido a pena apertar com ele naquele ano.

Dir-me-ão que este artigo é um pouco (ou muito) "piegas". Talvez o seja. Com ele, no entanto, pretendo mostrar uma faceta do ofício de professor: o relacionamento interpessoal, a preocupação com a formação global do aluno como um ser íntegro e feliz e uma vida feita de histórias significativas, umas vezes muito difíceis, outras vezes muito felizes. De todas as histórias sobressai um elemento comum: o afeto e a empatia como ingredientes fundamentais para o desenvolvimento de uma relação pedagógica saudável e de motivação para a aprendizagem por parte dos alunos. E se estas histórias e estes alunos ficaram na memória dos professores, provavelmente muitos professores ficam também na memória dos seus alunos e continuam a ser, para eles, referências positivas ao longo da vida.

Autor: Armanda Zenha - Educare

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Joãozinho cuspia na mão e passava-a pela testa


Na escola, sempre que a professora explicava uma nova matéria, o Joãozinho cuspia na mão e passava-a pela testa.

Isto sucessivas vezes, até que um dia a professora lhe perguntou:

- Joãozinho, sempre que dou uma matéria nova tu cospes na mão e passas pela testa. Podes explicar-me porquê?

O Joãozinho responde:

- Sabe o que é, Professora, é que a minha irmã quando está a namorar eu ouço ela a dizer para o namorado: - "Cospe na cabecinha, amor, que entra melhor"

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Conteúdo - Biosfera e Biodiversidade

Biosfera: 
subsistema que inclui o conjunto das regiõs da Terra onde existe Vida. Conjunto de todos os ecossitemas existentes no nosso planeta. A presenta uma espessura variável, que oscila entre os 10 000 metro de altitude e os 10 000 metros de profundidade. Assim, no máximo, a biosfera poderá ter uma espessura de 20 000 metros. Apresenta a máxima concentração de seres vivos entre os 3 000 metros de altitude e os 2 000 metros de profundidade. 

Biodiversidade: 
termo que se utiliza para expressa a diversidade de tipos de seres vivos existentes num determinado ambiente. Quanto maior for a biodiversidade, maior é o número de espécies e maior é o número de relações que se estabelecem entre si.

domingo, 21 de outubro de 2012

Professores portugueses são dos mais afectados pela crise na Europa



Os professores portugueses estão entre os docentes europeus cujos salários foram mais afectados pela crise económica, segundo o relatório da rede Eurydice, da Comissão Europeia.

De acordo com o estudo sobre os salários e subsídios dos professores e directores de escolas na Europa, em 2011/2012, 16 dos 32 países analisados reduziram ou congelaram os salários dos professores, como consequência da situação económica.

Os professores de Portugal, Espanha, Grécia, Eslovénia e Irlanda foram os mais afectados pelas restrições orçamentais e as medidas de austeridade. Por cá, os salários dos professores foram reduzidos e o pagamento dos subsídios de férias e de Natal foi suspenso, tal como aconteceu com os restantes funcionários públicos.

A Grécia reduziu o salário de base em 30% e deixou de pagar subsídios de Natal e Páscoa, a Irlanda cortou os salários dos novos professores em 13% em 2011 e os salários dos nomeados após 31 de Janeiro deste ano sofreram uma redução de 20% e, em Espanha, os salários dos professores e funcionários do sector público sofreram cortes de 5% em 2010 e deixaram de ser ajustados à inflacção.

Segundo o relatório, o salário máximo dos professores com maior antiguidade é, em regra geral, duas vezes superior ao salário mínimo dos recém-chegados e são necessários, em média, 15 a 25 anos para atingir o salário máximo.

Em Portugal situa-se acima desta média e, juntamente com Espanha, Itália, Hungria, Áustria e Roménia, pertence ao grupo de países onde "são necessários 34 anos ou mais para alcançar o salário máximo".

Na Bulgária, em Chipre, na Estónia, em França, na Hungria, na Itália, na Letónia, na Lituânia, no Reino Unido, na Croácia e no Liechtenstein os salários dos professores permaneceram ao mesmo nível ou sofreram cortes ligeiros.

Já na Eslováquia, na Islândia, na Polónia e na República Checa foi registado um aumento salarial desde meados de 2010, enquanto na Roménia os salários do pessoal docente estão a voltar ao nível anterior à crise.

"Os salários e as condições de trabalho dos professores devem ser uma prioridade para aliciar os melhores a optar pelo ensino e seguir a carreira docente", defendeu a comissária para a Educação, a Cultura, o Multilinguismo e a Juventude, Androulla Vassiliou, em comunicado, na passada sexta-feira.

Os relatório Eurydice analisa a situação salarial em 32 países (os estados-membros da União Europeia, mais a Croácia, Islândia, Noruega, Turquia e Liechtenstein) e incluiu os professores com horário completo e habilitação própria e os directores de estabelecimentos de ensino do pré-primário, primário e secundário.

A Eurydice é uma rede europeia que compila e difunde informação comparada sobre as políticas e os sistemas educativos europeus.


Autor: Público

sábado, 20 de outubro de 2012

5 passarinhos num ramo quantos sobram?


A professora pergunta aos seus alunos:

Se existem 5 passarinhos num ramo e você atira e mata um,quantos sobram?

Nenhum! - Responde Joãozinho - todos saem voando com o barulho do tiro.

A professora fica surpresa com a resposta:

Não era essa a resposta que eu esperava, mas gosto do seu jeito de pensar.

Eu posso fazer uma pergunta para a senhora? Pediu Joãozinho. Pode Joãozinho.

Existem 3 mulheres sentadas num banco tomando sorvete. Uma está lambendo, outra está chupando e a terceira está mordendo. Qual delas é a casada?

A professora fica vermelha, mas responde, timidamente: A que está chupando.

Não, a casada é a que tem a aliança no dedo, mas eu também gosto do seu jeito de pensar

Redacção na escola


A professora de uma escola primária mandou que os seus brilhantes alunos escrevessem uma redacção, onde fossem tratados os seguintes temas:

1. Monarquia
2. Sexo
3. Religião
4. Mistério

Quem terminasse, estaria dispensado e poderia voltar para casa.

Passados uns míseros segundos, o Joãozinho levanta a mão e diz que já terminou.

A professora, sem acreditar, pede que ele leia a sua redacção.

Ele levanta-se e diz:

Foram ao cu à rainha. Meu Deus! Quem terá sido?

Professora em "Como me chamo?"


1º. dia de aulas, a professora chega e faz questão de se apresentar aos alunos e diz: meninos, em primeiro lugar quero que todos saibam o meu nome pois todos os dias o irei perguntar. O meu nome é Valgina.

No 2º. dia ao chegar pergunta: Menino José como é que eu me chamo?
O menino José responde: A sra. profª. chama-se Valgina.
Professora: Muito bem menino José.

No 3º. dia pergunta ao menino António. Menino António como é que eu me chamo?
O menino António responde: A sra. profª. chama-se Valgina.
Professora: Muito bem.

No 4º. dia chega a vez do menino Joãozinho. Menino Joãozinho como é que eu me chamo?
menino Joãozinho: A srª. profª. chama-se......chama-se...... ai eu sei, chama-se....

Profª.: Não me diga que não sabe o meu nome, eu não acredito.

Menino Joãozinho: Já sei srª.profª, a srª. profª. chama-se Colna.

Lá vai o canguru com uma flor no cu

Lá vai o canguru com 1 flor no cu! 

A prof diz: Joaozinho, isso não se diz! 

Vai já fazer outra rima!

Passado algum tempo a prof pede ao joãozinho pra ler a sua nova rima e ele diz: 

Lá vai o canguru com 1 flor na bochecha, só não leva no cu pk a professora não deixa !

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Conteúdo - Níveis de Organização Biológica

Os seres vivos são caracterizados por possuirem: 
composição química mais complexa; 
organização celular; 
capacidade de nutrição, absorvendo matéria e energia do ambiente, para se desenvolverem e manterem as suas funções vitais; 
reacção a estímulos do ambiente; 
capacidade de manterem o seu meio interno em condições adequadas, independentemente dos factores externos, como o calor e o frio; 
crescimento e reprodução; 
capacidade de se modificarem ao longo do tempo, através do processo da evolução, desenvolvendo adaptações adequadas à sobrevivência. 

Níveis de organização biológica 
A matéria viva é constituída por átomos, que se agrupam para formar moléculas. Estas, por sua vez, combinam-se dando origem a organitos celulares, que, no seu conjunto, constituem a célula, que é a unidade básica da vida. Os seres vivos mais simples são constituídos por uma única célula – organismos unicelulares – enquanto que outros são constituídos por muitas células – organismos pluricelulares ou multicelulares. Nestes, as células semelhantes encontram-se agrupadas em tecidos. Vários tecidos associam-se e formam órgãos, os quais se agregam, actuando em conjunto para a realização de determinadas funções, constituindo os sistemas de órgãos. Os diversos sistemas de órgãos cooperam entre si constituindo um organismo. O conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que habita numa determinada região e num determinado período de tempo constitui uma população. O conjunto de populações diferentes que coexistem numa determinada região e que interactuam ente si constituem uma comunidade biótica ou biocenose. As relações entre a biocenose e o ambiente formam os ecossistemas. Finalmente, o conjunto de todos os ecossitemas da Terra constitui a biosfera.


domingo, 14 de outubro de 2012

Caça ao erro

Se um filho ou um aluno escreve com muitos erros, se ele cresce e o problema persiste, como se sentem os pais? E os professores? A preocupação pelos erros será sempre justificada? O que origina o erro? Como se pode ajudar uma criança ou um jovem a escrever sem erros? Frequentemente ouvimos atribuir os erros ortográficos a reduzidos ou inexistentes hábitos de leitura. Contudo, eles podem ter outras causas e há que fazer uma análise cuidada do tipo de erros dados e das situações em que ocorrem. 

Quando é que a criança erra? Quando copia? Quando escreve o que ouve? Na escrita livre? Que tipo de erros dá? Falta de acentos? Omissão de letras ou sílabas? Repetição de letras? Inversão da ordem das letras ou das sílabas? Confusão de palavras homófonas? Se os erros se situam apenas na escrita livre, é bem provável que a criança pronuncie palavras de forma deficiente e as escreva tal como as diz. Pode haver erros relacionados com pronúncias regionais, pela mesma razão. 

Poderão aparecer trocas de letras e omissão de vogais ou de sílabas. Se os erros se dão só quando a criança copia, poderá ter dificuldade em se concentrar na tarefa ou em discriminar visualmente semelhanças/diferenças entre letras. Pode saltar letras, sílabas, palavras ou linhas. Pode não colocar acentos. Se os erros ocorrem em textos ditados, será que a criança tem dificuldade em reter estímulos sonoros? Será que consegue discriminar bem os sons? Antes de procurar uma dessas causas, há que equacionar a possibilidade de ela ter problemas de audição. 

Há muitos jogos e atividades que podem ser usados pelos pais para ajudarem os filhos a ultrapassar as suas dificuldades, reforçando o trabalho feito na escola. Para desenvolver a competência de discriminar visualmente semelhanças e diferenças, há jogos muitos úteis: descobrir diferenças; encontrar absurdos em desenhos; sopa de letras; etc. Se se trata de dificuldade em discriminar sons, podem ser feitos jogos de reprodução de sons ou sequências de sons, de identificação de sons (palavras, instrumentos ou vozes numa canção, sons do meio ambiente) ou de distinção de sons semelhantes em pares de palavras. 

A língua portuguesa reveste-se de dificuldades ortográficas e de regras que precisam de ser conhecidas e praticadas (diferentes valores para a mesma letra, por exemplo). Há algumas estratégias a que se pode recorrer, tais como a formação de famílias de palavras, a utilização de palavras em frases e contextos diferentes, a elaboração de fichas relacionando palavras com desenhos ou com histórias. 

As crianças, especialmente as mais pequenas, poderão memorizar melhor se envolverem outros sentidos para além da visão. Podem escrever as palavras, com o dedo, em superfícies diferentes (areia, plasticina lisa), envolvendo também o tato. O diálogo entre os pais e os professores é importante para se fazer uma análise correta da situação e para se definirem estratégias de colaboração. Se a situação for grave, poderá ser pedido auxílio ao professor de apoios educativos. Afinal, a união faz a força. 

Autor: Armanda Zenhas