sábado, 13 de outubro de 2012

Quantos testículos nós temos?

Na aula de biologia, o professor pergunta:
 - Joãozinho! Quantos testículos nós temos?
 - Quatro professor
 - responde o menino sem pestanejar.
 - Quatro? Você ficou doido?
 - Bem... Pelo menos os meus dois eu garanto!

Dividir folha de papel

O professor de Matemática levanta uma folha de papel em uma das mãos e pergunta para Joãozinho:
 - Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que eu fico?
 - Quatro quartos, professor!
 - E se eu dividir em oito pedaços?
 - Oito oitavos, professor!
 - E se eu dividir em cem pedaços?
 - Papel picado, professor!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Alunos e pais em choque com alterações aos exames do 12.º ano


"Total desagrado." É assim que alunos do 12.º ano e pais reagiram quarta-feira à notícia de que, ao contrário do que tem sido norma desde 2007, os exames nacionais para a conclusão do ensino secundário irão incidir sobre os programas dos três anos deste nível de ensino. Os alunos já agendaram uma manifestação para o próximo dia 27, em Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal. 

Nos últimos anos, os exames das chamadas "disciplinas trienais", entre os quais figuram os de Português e Matemática, só têm abrangido os programas do 12.º ano. Entre os alunos, a informação divulgada na terça-feira pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave), o organismo responsável pela elaboração dos exames, assemelhou-se mesmo a uma bomba, com estragos ao retardador. "É-nos imposto mais um obstáculo ao ingresso no ensino superior", desabafa Miguel Moura, da Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico. Miguel está no 12.º ano e sabe do que fala: "Estamos mal preparados para fazer face a esta mudança. Foi isso também que os nossos professores nos disseram hoje [ontem]. 

Que fomos mal preparados porque eles também não sabiam que ia acontecer esta mudança." A alteração às normas dos exames do 12.º ano, que consta de uma portaria publicada em Agosto, não foi anunciada e, por isso, passou praticamente despercebida. Na prática, diz Elsa Barbosa, presidente da Associação de Professores de Matemática, a informação só chegou às escolas quando, na terça-feira, o Gave publicou, na sua página da Internet, uma nota dando conta desta mudança. Mas, frisa esta docente, mesmo que a informação tivesse sido, de facto, recebida em Agosto, não resolveria o problema que agora se põe aos alunos e aos seus professores. 

Esta medida, explica, vai ser aplicada a alunos que fizeram os dois primeiros anos do secundário na convicção de que os exames do 12.º ano só incidiriam sobre os programas deste ano de escolaridade. "Os alunos e professores não estão preparados" para a alteração imposta pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), corrobora. "Uma vergonha" Miguel Moura lembra que, em 2012, as médias de exame já "desceram abruptamente", em parte devido a uma outra alteração das normas, já que os alunos passaram a ser obrigados a realizar todos os exames na 1.ª fase. 

Com esta nova medida, acrescenta, os resultados podem ainda ser piores, para além de resultar numa "nova sobrecarga financeira para as famílias", que terão de comprar "mais livros e pagar mais explicações". Miguel Moura conta que no Facebook já existem vários grupos de alunos a propor a organização de manifestações e até greves contra esta alteração. A primeira está já marcada para dia 27, em Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal. "O aumento da matéria a estudar para os exames de Matemática e Português, após dois anos sem contar com tal, vai obrigar-me a repescar matérias de anos anteriores que foram esquecidas. 

Desconfio que resultará numa baixa tremenda nos resultados dos exames", testemunha Tiago Ferreira, que também está no 12.º ano "É uma vergonha", reage Rui Martins, da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação. A CNIPE não tem dúvidas de que a entrada em vigor desta medida, já este ano lectivo, "prejudicará imenso os [seus] filhos e educandos que frequentam o 12.º ano". 

É uma medida que "revela grande irresponsabilidade", denuncia a confederação. "Não tenho memória de, num espaço tão curto, ter recebido tantos protestos dos pais como agora, com esta situação", conta Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais.

Autor: Clara Viana

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Parque Escolar lança concurso de 98 mil euros para avaliar património


A empresa pública Parque Escolar (PE) vai pagar no mínimo 98 mil euros pela avaliação do seu património, constituído pelas 105 escolas já intervencionadas e por vários edifícios que antes pertenciam ao Ministério da Educação. Este é o preço-base do concurso público que a PE lançou em Agosto para "prestação de serviços de avaliação". A empresa informou que o concurso se encontra agora "em fase de análise de propostas" e que a sua realização visa cumprir os "normativos contabilísticos" fixados pelo Ministério das Finanças. Estes determinam que as empresas devem avaliar, no final de cada ano, "se há qualquer indicação de que um activo possa estar com imparidade". 

Ou seja, devem averiguar se algum dos seus bens está registado acima do valor de mercado, porque, em caso de eventual transacção, isso significará que não conseguirão obter a quantia que se encontra registada. A última avaliação conhecida ao património da PE foi efectuada no final de 2010. No Relatório e Contas relativo a esse ano, a empresa esclarece que não foi "reconhecida qualquer imparidade" nos seus activos patrimoniais e justifica o facto por a maior parte do seu património ser constituído por escolas, "activos que normalmente não são transaccionados", e também por a empresa "não ter como objectivo a obtenção de lucro das propriedades de investimento referentes ao programa de modernização" das escolas do ensino secundário. 

No final de 2010, o património da Parque Escolar foi avaliado em 380 milhões de euros. Foram contabilizadas 27 escolas secundárias, as duas escolas de turismo de Lisboa e do Porto e os edifícios das Direcções Regionais de Educação de Coimbra e Algarve, entretanto adquiridos pela Parque Escolar. Na altura, segundo a informação constante do Relatório e Contas de 2010, já estavam na posse da empresa outras escolas e edifícios que não foram avaliados e cujo valor rondaria os 300 milhões de euros. 

Os estatutos da Parque Escolar prevêem que todas as escolas intervencionadas passem para o património da empresa. Segundo informação da PE, para efeitos do Sistema de Normalização Contabilístico esta transferência ocorre com a conclusão das intervenções. Em 2010 estavam nesta situação 103 escolas. Nesse ano, a empresa comprou também os edifícios da Av. 24 de Julho e Infante Santo, em Lisboa, onde funcionam vários serviços do Ministério da Educação.

Autor: Clara Viana

domingo, 7 de outubro de 2012

Adoção de novos manuais escolares suspensa em 2013/14 em disciplinas do 8.º e 10.º anos

O Governo publicou ontem em Diário da República o despacho que suspende, a partir do ano letivo 2013/2014, a adoção de novos manuais escolares em algumas disciplinas do 8.º e 10.º anos de escolaridade. CONFAP diz que esta suspensão é coerente com novas metas. 

Segundo o Despacho, assinado pelo ministro da Educação, Nuno Crato, ficam suspensos, a partir do próximo ano letivo, os processos de adoção de novos manuais escolares para o 8.º ano do ensino básico nas disciplinas de Ciências Naturais, Educação Física, Físico-Química, Geografia, História, Língua Estrangeira I (Inglês), Língua Estrangeira II (Alemão, Espanhol e Francês) e Tecnologias de Informação e Comunicação. Também para o mesmo ano de escolaridade, fica igualmente suspensa a adoção de novos manuais escolares na disciplina de oferta da escola. 

Quanto ao 10.º ano do ensino secundário, a suspensão restringe-se às disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química A. O diploma indica que, até data a determinar por despacho do ministro, é prorrogado o período de vigência dos manuais escolares atualmente adotados naqueles anos de escolaridade e disciplinas. Ainda de acordo com o despacho, ficam isentos do procedimento prévio de avaliação e certificação os manuais a adotar em 2013/2014, no ensino básico, nas disciplinas de Estudo do Meio e Português (4.º ano), Educação Física, Educação Musical, Educação Tecnológica e Educação Visual (6.º ano) e Português (9.º ano). 

O princípio estende-se a todas as disciplinas do 8.º ano do ensino básico e do 10.º ano do ensino secundário. A isenção de avaliação e certificação prévias dos manuais escolares aplica-se "sem prejuízo de eventuais ajustamentos ao calendário de avaliação e certificação e de posterior abertura de procedimento de avaliação e certificação em termos a regulamentar". O presidente da Confederação das Associações de Pais (CONFAP) disse hoje que suspender a adoção de novos manuais escolares a partir do ano letivo de 2013/2014 é "coerente" com o estabelecimento de novas metas e conteúdos para as disciplinas. 

"A CONFAP considera que esse processo decorre naturalmente do estabelecimento de novas conteúdos e novas metas, e que, de facto, seria uma despesa para as editoras, para as famílias e para o próprio Estado na ação social escolar", disse à Lusa o presidente da CONFAP, Albino Almeida. 

Para este responsável, não faz sentido certificar e editar novos manuais, correndo o risco de ficarem desajustados a curto prazo, uma vez que o Ministério da Educação e Ciência já divulgou, no início de agosto, novas metas curriculares para as disciplinas de Português, Matemática, Tecnologias da Informação e Comunicação, Educação Visual e Educação Tecnológica, do ensino básico, e pretende, durante este ano letivo, estabelecer novas metas para outras disciplinas do ensino básico e do ensino secundário. Albino Almeida deixou ainda críticas às novas determinações para o ensino vocacional, conhecidas na quarta-feira à noite, depois da publicação de uma Portaria em Diário da República. 

Para o presidente da CONFAP não é compreensível que se deixe de fora do ensino vocacional a disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), questionando a que empregos poderão os alunos candidatar-se sem o domínio destas tecnologias e de que forma podem depois estar habilitados ao reingresso na via normal de ensino. Relativamente a este assunto, na inauguração de uma escola no concelho de Cascais, o ministro da Educação informou que o projeto-piloto dos cursos vocacionais é para se prolongar no próximo ano letivo nos mesmos moldes, sublinhando que a experiência está, para já, a ser recebida com "interesse" e "entusiasmo". 

"O que fizemos foi lançar uma experiência-piloto que, muito possivelmente, se prolongará como experiência-piloto para o próximo ano letivo", afirmou Nuno Crato. O ministro adiantou que o projeto-piloto de ensino vocacional, divulgado na quarta-feira em Diário da República, tem obtido reações de "grande interesse e grande entusiasmo" por parte de pais e professores. "Nós já temos ofertas alternativas. O que estamos a fazer com o ensino vocacional é tentar dar algum corpo a essas ofertas alternativas, que seja mais organizado, mais exigente e que dê melhores saídas aos jovens após completarem esse trabalho", frisou. Contudo, Nuno Crato lembrou que o projeto está "em fase experimental" e, por isso, "aberto a sugestões".

Banco Escolar angariou 35 mil euros para crianças carenciadas


Os portugueses contribuíram com mais de 35 mil euros para a compra de material escolar para crianças de instituições particulares de solidariedade social, quase o dobro de valor alcançado em 2011 na iniciativa Banco Escolar, promovida pela associação Entrajuda. “A campanha do Banco Escolar foi um êxito muito grande e é surpreendente a adesão que os portugueses tiveram a este desafio lançado pela Staples”, disse esta quarta-feira a presidente da Entrajuda, empresa gestora do Banco Alimentar contra a Fome e do Banco de bens doados. 

Para Isabel Jonet, o sucesso desta iniciativa deve-se a uma “grande sensibilidade” dos portugueses para o tema da educação e, “sobretudo, a uma manifesta preocupação com o combate à pobreza naquilo que pode desestruturar”. “O facto de se dar mais condições para crianças de famílias carenciadas estudarem, permite que possam ter um futuro diferente daquele que, porventura, as suas famílias tiveram”, adiantou. O Banco Escolar assenta na doação de material escolar a crianças carenciadas, contribuindo para a prevenção de casos de insucesso escolar e abandono. 

O valor angariado este ano vai beneficiar mais de 2700 crianças. “Os portugueses que foram comprar material escolar para os seus filhos foram solidários, porque percebem que só cortando ciclos de pobreza é que se pode, de alguma forma, lutar contra essa situação que atinge muitas famílias no nosso país”, sublinhou Isabel Jonet. A presidente da Entrajuda alertou que as situações de pobreza se agravaram nos últimos tempos, com “muitas mais famílias desempregadas e muito mais famílias em que um dos membros do casal está desempregado e que tinham assumido encargos que agora têm de honrar”. 

Contudo, sublinhou, “há uma enorme solidariedade e um conjunto muito grande de iniciativas, que muitas vezes são informais, que têm vindo a atenuar a situação de muitas famílias”. “Eu penso que se recuperou muito a solidariedade familiar”, mas também “há muita solidariedade informal, que nasceu de forma espontânea na sociedade portuguesa”, frisou. A Entrajuda é uma instituição particular de solidariedade social, que visa apoiar outras instituições ao nível da organização e gestão, com o objectivo de melhorar o seu desempenho e eficiência em benefício de pessoas carenciadas.

Autor: Lusa

sábado, 6 de outubro de 2012

Redacção sobre o fim-de-semana

A professora pede aos alunos para fazerem uma redacção sobre o fim-de-semana, e na 2ª feira eles têm de ler em voz alta. 
Tudo corre bem até que chega a vez do Joãozinho que lê: 
- No Domingo a minha cadelinha teve quatro cãezinhos e os quatro são do Benfica. 
Como a professora era benfiquista ficou muito contente e no dia seguinte pediu ao Joãozinho para ler a sua redacção à directora da escola, que também era benfiquista. 
Então, o Joãozinho, todo contente, leu: 
- No Domingo a minha cadelinha teve quatro cãezinhos, e dois são do Benfica. 
- Dois??!! Mas ontem eram os quatro! 
- Pois! Mas é que dois já abriram os olhos!

Professora: Quem de vocês quer ir para o céu?

Professora: 
- Quem de vocês que quer ir para o céu? 
Todos levantaram o braço menos o Joãozinho. 
- Joãozinho, então não queres ir para o céu?! 
- A mamã disse-me que quando saísse do colégio fosse direitinho para casa...

Na Madeira há alunos que vão a pé para a escola por causa do preço dos passes


Encarregados de educação protestaram esta quarta-feira junto da Secretaria Regional da Educação da Madeira contra as alterações na atribuição do passe escolar que está a obrigar alunos de Câmara de Lobos a deslocarem-se a pé para a escola. “Queremos os nossos direitos”, “queremos os nossos passes” e “a educação é um direito, sem ela nada feito” foram algumas das palavras de ordem que gritaram os cerca de 30 encarregados de educação que se concentraram junto à secretaria, no Funchal, a esmagadora maioria com filhos a frequentar a EB 2,3 do Estreito de Câmara de Lobos. 

Aires dos Santos, de 47 anos, residente no Castelejo, explicou que “o ano passado e no último mês” os filhos, de 11 e 13 anos, a estudar naquela escola, tiveram direito a passe escolar, o que já não sucede agora. “Disseram que não tinham direito a passe escolar, porque a distância de casa à escola era três quilómetros”, declarou o encarregado de educação, manifestando “preocupação” pelo facto dos filhos se deslocarem a pé, independentemente das condições climatéricas. Acresce, segundo Aires dos Santos, a segurança ao longo do trajecto, de orografia difícil. “Saem de casa às 07h00, demoram uma hora a pé até à escola e carregam mochilas pesadas”, destacou, frisando que se trata de uma via com muito trânsito. 

A iniciativa, à qual se juntaram elementos do PCP e BE, ocorreu na sequência de uma audiência de duas encarregadas de educação com o secretário regional da Educação e Recursos Humanos, Jaime Freitas. Elisa Mendonça, do PCP, partido ao qual pais solicitaram apoio para a resolução desta situação, disse que o problema tem origem numa alteração legislativa publicada em Agosto no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira. 

Segundo a responsável, antes desta mudança beneficiavam de apoio no transporte escolar os alunos que residissem fora de um raio de dois quilómetros da escola ou “num raio de um quilómetro”, desde que “em zonas com acesso de dificuldade acentuada”, situação que era avaliada pela escola. Desde Agosto, a excepção de um quilómetro passou para três, situação que “está a afectar dezenas de alunos” da EB 2,3 do Estreito de Câmara de Lobos, mas também da secundária do Carmo, no mesmo concelho. “É uma injustiça que está a prejudicar os alunos que moram nas zonas altas de Câmara de Lobos, obrigando os pais a gastar no passe 30 a 40 euros mensais, quando dantes o valor era de 12 euros”, sustentou, apelando à revogação da alteração legislativa. 

No final da audiência, Elisabete Figueira, de 39 anos, referiu que o secretário prometeu verificar “o trajecto real” e não os três quilómetros, cuja contagem, segundo esclareceu, é feita “em linha recta”. Os encarregados de educação, alguns dos quais se deslocaram para as imediações do Parlamento regional para sensibilizar os deputados, vão esperar até ao fim de semana por uma decisão da tutela, caso contrário admitem outros protestos. A secretaria informou que Jaime Freitas explicaria, através de comunicado, o resultado da audiência.

Autor: Lusa

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Nuno Crato diz que país precisa de engenheiros e técnicos


O país “precisa urgentemente de engenheiros e técnicos” e os institutos politécnicos podem ter um papel fulcral na formação destes profissionais. Quem o diz é o ministro da Educação, Nuno Crato. O governante falava no encerramento da segunda conferência internacional da Rede de Universidades de Ciências Aplicadas, equivalentes aos politécnicos portugueses, em Bragança, esta terça-feira. Crato destacou “o grande papel” dos politécnicos na formação técnica e exortou os responsáveis a desenvolverem uma “interacção com o ensino profissional “, que classificou de “muito vantajosa” tanto para os jovens como para estas instituições. 

O ministro sublinhou “o papel fundamental que os politécnicos têm no país” e adiantou que estão a trabalhar em conjunto na “melhor maneira de fazer” a interacção com o ensino profissional. Confrontado com a redução de entradas nos cursos de engenharias atribuída às novas exigências de acesso, Nuno Crato, afirmou que, apesar das necessidades do país destes profissionais, “não pode ser abandonada a exigência na formação dos jovens”. “Nós queremos ter engenheiros e queremos ter técnicos, mas como é evidente queremos ter engenheiros que tenham uma formação base em Física, em Matemática, numa série de outras matérias que são essenciais e que se adquirem no secundário”, frisou. 

Nuno Crato afirmou que está apostado em aumentar o ingresso no ensino superior e considerou que “o povo também continua a apostar”, apesar das dificuldades impostas pela crise. O ministro classificou como “uma ligeira redução do número de jovens que entraram nas universidades e politécnicos” a quebra registada este ano no acesso ao ensino. “Isso significa que, mesmo em momentos de grandes dificuldades, os pais, as famílias, percebem a importância da educação e, neste caso particular, a importância da educação superior e estão a apostar nela”, declarou.

Autor: Lusa

Nuno Crato diz que país precisa de engenheiros e técnicos


O país “precisa urgentemente de engenheiros e técnicos” e os institutos politécnicos podem ter um papel fulcral na formação destes profissionais. Quem o diz é o ministro da Educação, Nuno Crato. O governante falava no encerramento da segunda conferência internacional da Rede de Universidades de Ciências Aplicadas, equivalentes aos politécnicos portugueses, em Bragança, esta terça-feira. Crato destacou “o grande papel” dos politécnicos na formação técnica e exortou os responsáveis a desenvolverem uma “interacção com o ensino profissional “, que classificou de “muito vantajosa” tanto para os jovens como para estas instituições. 

O ministro sublinhou “o papel fundamental que os politécnicos têm no país” e adiantou que estão a trabalhar em conjunto na “melhor maneira de fazer” a interacção com o ensino profissional. Confrontado com a redução de entradas nos cursos de engenharias atribuída às novas exigências de acesso, Nuno Crato, afirmou que, apesar das necessidades do país destes profissionais, “não pode ser abandonada a exigência na formação dos jovens”. “Nós queremos ter engenheiros e queremos ter técnicos, mas como é evidente queremos ter engenheiros que tenham uma formação base em Física, em Matemática, numa série de outras matérias que são essenciais e que se adquirem no secundário”, frisou. 

Nuno Crato afirmou que está apostado em aumentar o ingresso no ensino superior e considerou que “o povo também continua a apostar”, apesar das dificuldades impostas pela crise. O ministro classificou como “uma ligeira redução do número de jovens que entraram nas universidades e politécnicos” a quebra registada este ano no acesso ao ensino. “Isso significa que, mesmo em momentos de grandes dificuldades, os pais, as famílias, percebem a importância da educação e, neste caso particular, a importância da educação superior e estão a apostar nela”, declarou.

Autor: Lusa

domingo, 30 de setembro de 2012

Os meus amigos dizem que tenho uma cabeça muito grande!

O Joãozinho queixou-se à mãe:

- Mãe, os meus amigos dizem que tenho uma cabeça muito grande!

- Não acredites, meu filho, a tua cabeça é muito bem feita!

- Mas eles gozam-me!

- Olha, vai mas é comprar-me 5 kilos de batatas, sim?

- Onde as trago, mãe?

- Na boina, meu amor...

Joãozinho e os testículos

Na aula de biologia, o professor pergunta:

- Joãozinho! Quantos testículos nós temos?

- Quatro professor - responde o menino sem pestanejar.

 - Quatro? Você ficou doido?

 - Bem... Pelo menos os meus dois eu garanto!

A Valgina

Numa aula, diz a nova professora aos alunos:

- Bom dia, o meu nome é Valgina! Decorem bem este nome porque amanhã eu vou perguntar! 

No dia seguinte pergunta a professora ao Joãozinho: 

- Tu, menino! Qual é o meu nome? 

 O Joãozinho, que estava distraído no dia anterior, responde:

 - Hum, ..., já sei! Colna!

sábado, 29 de setembro de 2012

O papel da música na Pedagogia Waldorf constatado cientificamente


A música foi durante muito tempo considerada uma matéria escolar clássica quase "de luxo", de difícil acesso para crianças vindas de famílias menos abastadas ou menos cultivadas nas expressões artísticas. Uma linha pedagógica exemplar no que concerne à utilização alargada e democrática da música está representada nas escolas Waldorf, onde o ensino de música está integrado permanentemente no seu currículo contínuo, sem chumbos, com 12 anos de duração. 

Nos primeiros 6 a 8 anos a música está presente não só especificamente nas aulas de música, mas também na Aula Principal (período inicial que inaugura cada dia de aprendizagem) e nas aulas de Inglês e Francês, previstas para todos os alunos já desde o 1.º ano de escolaridade. Nos anos seguintes formam-se pequenas orquestras individuais nas classes, bem como conjuntos de música e grupos corais, que mais tarde são integrados no grande coro e orquestra do nível secundário. 

No currículo Waldorf os conteúdos musicais dos dois primeiros anos baseiam-se em instrumentos pentatónicos, seguidos de cânones e exercícios polifónicos das tradições nacionais, para depois alargarem-se a experiências com folclores e ritmos de todo o mundo, mais a descoberta de instrumentos pouco conhecidos e o estudo das biografias de famosos músicos. Nos anos finais, em plena puberdade, os alunos dedicam-se a aprofundar o seu conhecimento das grandes épocas da música clássica europeia, até chegarem à moderna música e aos estilos populares dos séculos XX e XXI. 

Uma série de recentes experiências conduzidas por entidades científicas independentes veio evidenciar que a música é um fator primordial para um saudável desenvolvimento de crianças e jovens durante o período escolar. Em Francoforte, o Prof. Dr. Hans Gunther Bastian realizou por exemplo testes de longa duração, que mostraram que as atividades musicais criativas não só impulsionam a capacidade musical propriamente dita, mas ainda influenciam de maneira marcante aspetos insuspeitados para todo o processo educativo: competência social, motivação para aprender e trabalhar, inteligência, capacidade criativa, equilíbrio emocional, e até habilidade para resolver conflitos. 

A importância que a Pedagogia Waldorf confere, de maneira pioneira e há quase um século em todo o mundo, à música na vida escolar foi ainda confirmada por estudos do novíssimo setor da medicina chamado investigações neurocerebrais. Na Universidade Ludwig Maximilian, em Munique, o famoso investigador Ernst Poeppel verificou que uma formação musical oferece um auxílio ideal para o desenvolvimento de crianças e jovens. Em orquestras ficou evidenciado que a aprendizagem de um instrumento, mais as atividades musicais em grupo, tem a extraordinária capacidade de preparar os jovens para mostrarem-se mais tarde equilibrados psíquica e emocionalmente. 

Em comparação com alunos que não haviam praticado qualquer atividade musical, os alunos com hábitos musicais regulares mostraram resultados escolares acima da média e até um desempenho superior em desporto e atividades profissionais. A deficiente atenção que muitas escolas dedicam hoje ao ensino da música e das artes constitui um verdadeiro problema social com sérias consequências para o futuro. 

Um abandono precoce da música na escola pode promover uma tendência para mobbings e violências, bem como uma dificuldade na integração de jovens de diferentes extratos sociais, e até problemas na interação com crianças de famílias oriundas de outras regiões. Yehudi Menuhin, um dos mais celebrados músicos dos tempos modernos, afirmou uma vez: "A música é a verdadeira língua materna da humanidade."

Texto: Raul Guerreiro