quarta-feira, 23 de abril de 2008

Agressão a docente no Barreiro é caso isolado, diz ministra

A ministra da Educação considerou hoje que casos como o da agressão de uma aluna de 11 anos a uma professora numa escola do Barreiro são «dramáticos», mas «isolados», não representando o comportamento da generalidade dos alunos.
«Evidentemente que são casos dramáticos, mas temos de ter consciência de que são casos isolados e não representam a generalidade do comportamento dos nossos alunos», disse Maria de Lurdes Rodrigues, que falava aos jornalistas durante uma visita à Escola Básica com 2.º e 3.º Ciclo (EB2,3) do Bocage, em Setúbal, no âmbito das iniciativas do Dia Mundial do Livro.«Todos os dias estão em prática estratégias para combater estes comportamentos, por parte das escolas», acrescentou, instada a comentar o caso da aluna do 5º ano da Escola Padre Abílio Mendes, no Barreiro, que terá dado um pontapé na professora, depois de esta a ter alertado para um comportamento anterior que não era adequado.Questionada sobre a transferência de competências da administração central, na área da Educação, para as autarquias, Maria de Lurdes Rodrigues disse que o processo de negociação com alguns municípios e com a Associação Nacional de Municípios está a fazer «o circuito necessário».
«O diploma está ainda a fazer o circuito necessário, da negociação até à aprovação, de novo, em conselho [de ministros]. Estamos a trabalhar com a Associação nacional de Municípios e com alguns municípios», disse a ministra da Educação.Na passada sexta-feira, a Federação Nacional da Educação (FNE) manifestou e preocupação com o modelo de transferência de competências da administração central para os municípios, que considerou «insuficiente» e «ambíguo».A FNE diz não ter ainda percebido como será feita a transição da gestão do pessoal não docente para as autarquias.

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