O Conselho Executivo (CE) da Escola Básica 2, 3 de Santa Maria, em Beja, demitiu-se em bloco, "saturado" com vários casos de violência no estabelecimento de ensino, como agressões entre alunos e a funcionários, professores e pais.
"Apresentámos a demissão, porque estamos cansados e saturados com vários casos de violência na escola, que deixaram de ser pontuais e passaram a ser frequentes", explicou hoje a professora e presidente demissionária do CE da escola, Domingas Velez.
Segundo a responsável, o CE, que apresentou a demissão na passada sexta-feira à presidente da Assembleia de Escola do Agrupamento nº 1 de Beja, "não consegue desenvolver o trabalho normal de gestão da escola, porque constantemente há problemas relacionados com casos de violência para resolver".
Além de agressões entre alunos, que "são resolvidas internamente e através de mecanismos legais", Domingas Velez queixou-se, sobretudo, de "casos de agressões, a maioria verbais, mas também físicas, a funcionários e professores por parte de elementos exteriores à escola", como pais e encarregados de educação.
Domingas Velez referiu ainda casos de agressões de pais e encarregados de educação a alunos e a outros pais e encarregados de educação no interior da escola e devido a conflitos entre os filhos e educandos.
"Já são demasiados problemas para o que deveria ser a normalidade de uma escola", lamentou Domingas Velez, referindo que os casos de agressões "têm vindo a agravar-se nos últimos dois anos" e "desde o início deste ano lectivo têm sido constantes".
Para resolver os casos de agressões, cuja frequência atribui ao facto de a escola acolher "alunos problemáticos provenientes de bairros sociais desfavorecidos", Domingas Velez defendeu o "reforço da vigilância interior e exterior da escola" e "a distribuição de alunos problemáticos por outras escolas".
"Um dia entrei às 08h00 e já estava o pai de um aluno à porta da escola à espera para bater num professor que tinha repreendido o filho", contou Domingas Velez, lembrando outras situações "mais complicadas" que "têm sido comunicadas ao Ministério da Educação".
No início deste mês, a avó e encarregada de educação de uma aluna foi espancada por seis mulheres à porta do CE da escola, quando se preparava para denunciar agressões sofridas pela neta.
Há quase um ano, lembrou a professora, a escola foi "invadida" por 11 indivíduos, que provocaram desacatos e danos materiais no refeitório, onde partiram diversos materiais, criando o pânico entre os alunos.
"Um dos indivíduos, a mãe de um aluno, até agrediu, sem qualquer motivo, uma funcionária da cozinha", precisou a professora.
Contactada a Direcção Regional de Educação do Alentejo, os serviços informaram que o director regional, José Lopes Verdasca, estava ausente.
CM
"Apresentámos a demissão, porque estamos cansados e saturados com vários casos de violência na escola, que deixaram de ser pontuais e passaram a ser frequentes", explicou hoje a professora e presidente demissionária do CE da escola, Domingas Velez.
Segundo a responsável, o CE, que apresentou a demissão na passada sexta-feira à presidente da Assembleia de Escola do Agrupamento nº 1 de Beja, "não consegue desenvolver o trabalho normal de gestão da escola, porque constantemente há problemas relacionados com casos de violência para resolver".
Além de agressões entre alunos, que "são resolvidas internamente e através de mecanismos legais", Domingas Velez queixou-se, sobretudo, de "casos de agressões, a maioria verbais, mas também físicas, a funcionários e professores por parte de elementos exteriores à escola", como pais e encarregados de educação.
Domingas Velez referiu ainda casos de agressões de pais e encarregados de educação a alunos e a outros pais e encarregados de educação no interior da escola e devido a conflitos entre os filhos e educandos.
"Já são demasiados problemas para o que deveria ser a normalidade de uma escola", lamentou Domingas Velez, referindo que os casos de agressões "têm vindo a agravar-se nos últimos dois anos" e "desde o início deste ano lectivo têm sido constantes".
Para resolver os casos de agressões, cuja frequência atribui ao facto de a escola acolher "alunos problemáticos provenientes de bairros sociais desfavorecidos", Domingas Velez defendeu o "reforço da vigilância interior e exterior da escola" e "a distribuição de alunos problemáticos por outras escolas".
"Um dia entrei às 08h00 e já estava o pai de um aluno à porta da escola à espera para bater num professor que tinha repreendido o filho", contou Domingas Velez, lembrando outras situações "mais complicadas" que "têm sido comunicadas ao Ministério da Educação".
No início deste mês, a avó e encarregada de educação de uma aluna foi espancada por seis mulheres à porta do CE da escola, quando se preparava para denunciar agressões sofridas pela neta.
Há quase um ano, lembrou a professora, a escola foi "invadida" por 11 indivíduos, que provocaram desacatos e danos materiais no refeitório, onde partiram diversos materiais, criando o pânico entre os alunos.
"Um dos indivíduos, a mãe de um aluno, até agrediu, sem qualquer motivo, uma funcionária da cozinha", precisou a professora.
Contactada a Direcção Regional de Educação do Alentejo, os serviços informaram que o director regional, José Lopes Verdasca, estava ausente.
CM
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