Portugal cumpriu já algumas metas, mas ainda está longe de outras, sobretudo na cobertura de estabelecimentos para crianças até aos três anos. A Comissão Europeia quer mais trabalho feito até 2010.
A decisão foi adoptada em 2002, no Conselho Europeu de Barcelona, e enquadra-se no objectivo de remover os obstáculos à participação da mulher no mundo do trabalho. Até 2010, os parceiros da UE comprometeram-se a alargar a oferta de cuidados a pelo menos 90% das crianças entre os três anos e a idade do ensino obrigatório. Para os menores de três anos, o compromisso tem fasquias mais baixas: 33%. Ainda assim, é aqui que cerca de metade dos países falha, Portugal incluído.
Uma das realidades confirmadas pelos números do relatório agora divulgado pela Comissão confere ao nosso país uma situação peculiar: a taxa de emprego das mulheres não é "afectada" entre os 25 e os 49 anos pelo facto de elas serem mães. Ou seja, elas são as que na Europa dos 27 mais acumulam as duas funções, a de trabalhar e a de cuidar. Isto, mesmo tendo menos facilidades ou apenas semelhantes facilidades de colocarem os filhos numa estrutura de apoio à infância por 30 ou mais horas durante a semana.
Os autores do relatório lembram que a procura de infantários e estabelecimentos do pré-escolar pode depender muito de factores como o nível de desemprego de cada país, o recurso a soluções informais no seio das famílias (por exemplo a guarda pelos avós), a duração da licença de maternidade e o aproveitamento desta para cuidar de filhos mais velhos.
A decisão foi adoptada em 2002, no Conselho Europeu de Barcelona, e enquadra-se no objectivo de remover os obstáculos à participação da mulher no mundo do trabalho. Até 2010, os parceiros da UE comprometeram-se a alargar a oferta de cuidados a pelo menos 90% das crianças entre os três anos e a idade do ensino obrigatório. Para os menores de três anos, o compromisso tem fasquias mais baixas: 33%. Ainda assim, é aqui que cerca de metade dos países falha, Portugal incluído.
Uma das realidades confirmadas pelos números do relatório agora divulgado pela Comissão confere ao nosso país uma situação peculiar: a taxa de emprego das mulheres não é "afectada" entre os 25 e os 49 anos pelo facto de elas serem mães. Ou seja, elas são as que na Europa dos 27 mais acumulam as duas funções, a de trabalhar e a de cuidar. Isto, mesmo tendo menos facilidades ou apenas semelhantes facilidades de colocarem os filhos numa estrutura de apoio à infância por 30 ou mais horas durante a semana.
Os autores do relatório lembram que a procura de infantários e estabelecimentos do pré-escolar pode depender muito de factores como o nível de desemprego de cada país, o recurso a soluções informais no seio das famílias (por exemplo a guarda pelos avós), a duração da licença de maternidade e o aproveitamento desta para cuidar de filhos mais velhos.
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