Uma média de doze professores por dia pede a reforma antecipada, o que já levou ao abandono de cerca de quatro mil docentes em 2008, revelou esta segunda-feira a Federação Nacional de Professores (Fenprof).
Em declarações à rádio TSF, os professores queixam-se de excesso de burocracia e de desmotivação.
Isabel Melo, de 60 anos e com 38 de serviço, diz-se cansada da burocracia em que se transformaram as escolas, o que deixa menos tempo para os alunos, e que vai pedir a reforma antecipada em 2009.
A professora de história revela que prefere perder 270 euros por mês, mas acabar a carreira com dignidade.
António Fidalgo, professor de Português-Latim, de 60 anos e 36 de serviço, pediu a reforma antecipada este ano por se sentir desmotivado.
“É melhor gozar estes menos 100 euros do que andar a desgastar-me inutilmente e de uma maneira perfeitamente desnecessária”, diz António Fidalgo, lamentando que, nos últimos anos, tenha exercido a profissão “contrariado, sem vontade, com alunos desinteressados, que sabe perfeitamente que nós somos constantemente pressionados para os passarmos, mesmo que as performances educativas e formativas não sejam por aí além”. CM
Em declarações à rádio TSF, os professores queixam-se de excesso de burocracia e de desmotivação.
Isabel Melo, de 60 anos e com 38 de serviço, diz-se cansada da burocracia em que se transformaram as escolas, o que deixa menos tempo para os alunos, e que vai pedir a reforma antecipada em 2009.
A professora de história revela que prefere perder 270 euros por mês, mas acabar a carreira com dignidade.
António Fidalgo, professor de Português-Latim, de 60 anos e 36 de serviço, pediu a reforma antecipada este ano por se sentir desmotivado.
“É melhor gozar estes menos 100 euros do que andar a desgastar-me inutilmente e de uma maneira perfeitamente desnecessária”, diz António Fidalgo, lamentando que, nos últimos anos, tenha exercido a profissão “contrariado, sem vontade, com alunos desinteressados, que sabe perfeitamente que nós somos constantemente pressionados para os passarmos, mesmo que as performances educativas e formativas não sejam por aí além”. CM
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