sexta-feira, 27 de junho de 2008

Escolas: Governo anuncia hoje calendário de obras

O Governo anuncia hoje o calendário para os próximos dois anos lectivos do programa de obras e melhoramentos nas escolas secundárias de todo o país, que até 2015 prevê renovar 330 escolas.
Prestes a concluir a fase piloto, em que seis escolas de Lisboa e Porto foram renovadas, o Programa de Modernização do Parque Escolar do ensino secundário vai fazer obras em 26 escolas durante o próximo ano lectivo, apurou a Lusa junto do Ministério da Educação.

O primeiro-ministro, José Sócrates, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, vão hoje de manhã ao Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira, anunciar o calendário das obras, que deverão começar já nestas férias escolares e decorrerão em simultâneo com as aulas.

O valor das intervenções previstas é de 209 milhões de euros, incluindo equipamento, co-financiado em 116 milhões por fundos europeus. Cerca de um terço do trabalho refere-se a construção nova, o restante é requalificação, garantindo capacidade para 32 mil alunos em aulas diurnas.

Em 2009, arrancará uma terceira fase de obras, que abrangerá mais 74 estabelecimentos de ensino e custará 536 milhões de euros, aplicados numa área de construção de quase um milhão de metros quadrados e abrangendo 90 mil alunos.

Lisboa é o distrito que vai ter obras em mais escolas a começar em 2009: doze, incluindo a Padre António Vieira. Segue-se o Porto, com onze estabelecimentos, entre os quais a Escola Fontes Pereira de Melo.

As Escolas Francisco de Holanda, em Guimarães, a José Estevão, de Aveiro, a Emídio Navarro e Professor Ruy Luís Gomes, de Almada, estarão incluídas neste lote.

As obras a realizar vão no sentido de reparar defeitos existentes e melhorar as condições gerais dos edifícios, desde a acústica das salas à segurança e ao desempenho energético.

A ideia do programa de modernização é também colocar nas escolas melhores equipamentos e espaços de convívio para professores e alunos.

A aplicação do programa é supervisionada pela empresa pública Parque Escolar.

Diário Digital / Lusa

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