Os sismos têm tido um grande impacto ao longo da história da Humanidade, tendo gerado milhões de vítimas, incluindo mortos, feridos e desalojados. As principais causas destes números alarmantes resultam de três grandes grupos de factores.
Em primeiro lugar, a localização de centros urbanos por vezes mesmo grandes cidades, bem como estâncias balneares, ocorre em zonas de grande incidência sísmica. É o que acontece, por exemplo, no Japão e no Sudeste Asiático.
Ainda recentemente pudeste constatar as consequências deste factor no sismo do Sudeste Asiático de Dezembro de 2004 e do enorme e tsunami devastador gerado.
Em segundo lugar, em muitos locais do mundo existe uma fraca qualidade dos edifícios, quer sejam de habitação, de unidades industriais ou de complexos turísticos, à qual se junta uma inadequação a situações de sismo ao nível de construção, sobretudo das suas fundações e estruturas. Estes aspectos provocam um comportamento deficiente destas construções que, por vezes, desmoronam por completo.
Finalmente, um factor de grande influência nas consequências gravosas dos sismos relaciona-se directamente com a população, ou seja, com cada um de nós.
O desconhecimento das medidas de prevenção, assim como a falta de informação sobre o que fazer em termos de atitudes e comportamentos em caso de emergência, são um bom exemplo deste factor.
A protecção das populações que vivem em países localizados em regiões sísmicas passa também pela actuação do Estado a diferentes níveis, nomeadamente:
- na avaliação do risco sísmico por técnicos especializados;
- na criação de regras de construção anti-sísmica e na fiscalização da
sua aplicação;
- na sensibilização da população para realizar a sua autoprotecção,ou seja, para o que cada indivíduo deverá fazer em caso de iminência ou de ocorrência de um sismo;
- na divulgação através de campanhas e folhetos, geralmente dos bombeiros e da Protecção Civil, das condutas e medidas que cada cidadão deverá tomar.
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